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Blocos Econômicos - Nafta

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
ANA CAROLINA REIS SILVA (RGM Nº 11171100154)
BLOCO ECONÔMICO: NAFTA (TRATADO NORTE-AMERICANO DE LIVRE COMÉRCIO)
Mogi das Cruzes
2018
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES 
ANA CAROLINA REIS SILVA (RGM Nº 11171100154)
BLOCO ECONÔMICO: NAFTA (TRATADO NORTE-AMERICANO DE LIVRE COMÉRCIO)
Pesquisa apresentada ao Programa do curso de Direito na disciplina de Economia e Geopolítica, da Universidade de Mogi das Cruzes.
Orientadora: Professora Joana Darc Dias da Costa
Mogi das Cruzes
2018
Organização Mundial do Comércio (OMC)
A Organização Mundial do Comércio (OMC) é um órgão internacional que define as regras para o comércio multilateral e plurilateral entre os países.
Em funcionamento desde 1995 substituindo o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), a OMC é uma instituição com personalidade jurídica que surgiu com o objetivo de proporcionar e regulamentar o livre comércio entre as nações participantes.
Durante os anos 30 (e principalmente durante o período da “Grande Depressão”) os EUA iniciaram a imposição de barreiras comerciais absurdas na tentativa de deter a crescente inflação que afetava o país. Essa atitude por parte dos norte-americanos levou outros países a fazer o mesmo em retaliação a política protecionista, dificultando o comércio entre os países e desestabilizando a economia mundial. Entretanto, as barreiras agravaram ainda mais a crise, fazendo com que, após a Segunda Guerra e através do Conselho Econômico e Social da ONU, EUA e Inglaterra convocassem uma Conferência sobre Comércio e Emprego onde apresentaram o GATT. A princípio o objetivo não era regulamentar o “livre comércio”, mas sim garantir o acesso equitativo dos países membros aos mercados através de um documento que seria provisório, até a criação da OIC (Organização Internacional de Comércio, em inglês, Internacional Trading Organization – ITO) que acabou não saindo do papel.
Contudo, o surgimento de uma nova onda protecionista devido ao relativo fracasso da Rodada de Tóquio fez com que se realizasse a mais ambiciosa rodada de negociações, a Rodada do Uruguai, que culminou com a criação da OMC e grandes avanços na liberalização do comércio internacional.
A OMC surgiu com as atribuições de gerenciar os acordos multilaterais e plurilaterais de comércio sobre serviços, bens e direitos de propriedade intelectual comercial, além de servir de fórum para a resolução das diferenças comerciais e para as negociações sobre novas questões. Ficou estabelecido, também, que a OMC supervisionaria as políticas comerciais dos países e trabalharia junto ao Banco Mundial e ao FMI (Fundo Monetário Internacional) na adoção de políticas econômicas em nível mundial.
A OMC é regida por cinco princípios que devem ser seguidos pelos seus membros: o princípio da “não discriminação” garante tratamento igual a todos os membros no que se refere aos privilégios comerciais e aos produtos importados e nacionais, os quais não podem ter privilégios em detrimento dos importados; o segundo princípio é o da “previsibilidade” de normas e do acesso aos mercados através da consolidação dos compromissos tarifários para bens e das listas de ofertas em serviços; o princípio da “concorrência leal” que visa coibir práticas desleais de comércio (exemplo, dumping e anti-dumping); o princípio da “proibição de restrições quantitativas” como proibições e quotas permitindo apenas as quotas tarifárias desde que previstas nas listas de compromissos dos países; e o princípio do “tratamento especial e diferenciado para países em desenvolvimento”.
Concluindo, a OMC garante o acesso eqüitativo entre os países através de quatro mecanismos: o processo de adesão, os princípios, as rodadas de negociações comerciais e as soluções de controvérsias. Bem mais ampla que o GATT (atualmente a terminologia é aplicada apenas ao acordo comercial sobre mercadorias), a OMC oferece uma base institucional semelhante ao FMI e ao Banco Mundial para as negociações em torno do comércio internacional e a cada nova rodada de negociações (a última foi a Rodada de Doha) consegue ampliar ainda mais a abertura dos mercados nacionais.
NAFTA 
O NAFTA (North American Free Trade Agreement - Acordo de livre-comércio da América do Norte) é um acordo entre Estados Unidos, Canadá e México, assinado em 1994, que tem como intenção a redução das barreiras econômicas e alfandegárias entre esses países. Esse processo, segundo o tratado, seria gradativo, chegando até a criação de uma zona de livre-comércio, na qual haveria a abolição total das tarifas aduaneiras (de importação).
Os três países formam um mercado de mais de 420 milhões de habitantes e respondem por um PIB (Produto Interno Bruto) de mais de 20 trilhões de dólares (em 2013). O acordo diferencia-se do estabelecido na União Europeia, pois não prevê a livre circulação de pessoas, mas apenas de bens, serviços e capitais.
 Contexto Histórico
O Nafta começa com o "Acordo de Liberação Econômica" firmado entre os Estados Unidos e o Canadá no ano de 1988. Por conseguinte, em 1992 o México torna-se um membro do bloco e, a partir disso, o Nafta objetiva principalmente a livre circulação comercial entre os países no prazo de 15 anos. Pesquisadores afirmam que o Nafta foi uma resposta à criação da União Europeia, bloco econômico que no momento apresentava resultados positivos e se destacava no cenário econômico.
Embora essa união tenha levado a alguns desentendimentos, uma vez que parte da população mexicana não estava de acordo com o Nafta pois para muitos, tendo em conta as diferenças econômicas entre os países (Os Estados Unidos, a maior potência mundial ao lado de uma economia emergente mexicana) o tratado significava um controle "colonialista" e tendencioso a favor dos interesses estadunidenses.
Por outro lado, o Canadá, mesmo sendo considerado um país com alto índice de qualidade de vida, economia crescente, dentre outros fatores, ainda depende dos recursos exportados pelos Estados Unidos. No caso do México, detentor de grandes jazidas de petróleo, exporta grande parte do produto para os Estados Unidos além de ser grande fonte de mão de obra barata para os países desenvolvidos.
A despeito de alguns desentendimentos, a criação do Nafta favoreceu o desenvolvimento de regiões, aumentou o número de empregos e o fluxo de mercadorias e ainda, durante a crise cambial Mexicana em 1994, os Estados Unidos forneceu ajuda financeira necessária ao país.
 Objetivos
Os principais objetivos do NAFTA são os seguintes:
Eliminar barreiras alfandegárias – os impostos de importação de bens e mercadorias;
Facilitar o trânsito de produtos e serviços entre os territórios dos países participantes do acordo.
Promover condições para que haja um ambiente de competição equilibrada dentro da área de abrangência do NAFTA.
Ampliar as oportunidades de investimento dentro dos países e entre os países participantes do acordo.
Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de propriedade intelectual no território dos países membros – este objetivo aplica-se à produção científica e especialmente a cultural.
O pacto estabelece disposições que abrem possibilidade de inclusão de países-membros. Os candidatos a membros incluem oito países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Muitos países, como os citados, entusiasmaram-se por participar de um bloco econômico com as superpotências Estados Unidos e Canadá.
O entusiasmo internacional com o NAFTA ocorreu, em parte, em virtude das análises divulgadas no início do acordo, que indicavam essa via como a mais eficaz para o desenvolvimento econômico de países em desenvolvimento, como os latino-americanos, em especial o Brasil. Entretanto, depois de mais de 20 anos do acordo e a atual situação econômica e social do México, há dúvidas se esse modelo é o mais vantajoso para os países em desenvolvimento.Críticas ao NAFTA
O México assinou o acordo com expectativas muito positivas, principalmente em razão de sua situação socioeconômica inferior - se comparada com as duas superpotências que completam o bloco. A perspectiva de melhoria de sua economia foi o principal motivador para a entrada do país no bloco. No entanto, a posição do México no NAFTA tem levantado questionamentos.
Embora tenha ocorrido um crescimento nas exportações mexicanas, a dependência econômica do México em relação aos Estados Unidos só tem crescido. Mais de 80% das exportações mexicanas destinam-se ao vizinho Estados Unidos e quase 70% do que o país importa também vem dos EUA.
Diversas empresas estadunidenses têm se instalado no México desde a criação do NAFTA, o que contribuiu para a desnacionalização da economia mexicana. Além disso, uma das principais motivações para a instalação dessas empresas é a mão de obra mexicana, farta e barata, além da legislação trabalhista flexível. Em razão disso, muitas indústrias têm migrado sua produção para o México e, assim, milhares de postos de trabalho têm se fechado nos Estados Unidos.
Vale ressaltar que o México tem também obtido vantagens com o acordo. Os produtos mexicanos passaram a concorrer com os produtos japoneses, chineses e europeus no mercado americano e canadense. Empresas asiáticas e europeias começaram a se estabelecer no México para exportar seus produtos livremente para os EUA e Canadá.
A história do acordo norte-americano de livre-comércio tem sido fragmentada. Questões políticas têm atrasado o alcance das metas estabelecidas, e a integração dos três países, com uma longa tradição de protecionismo e de defesa feroz da soberania nacional econômica, tem sido lenta. Enquanto o NAFTA foi extremamente positivo para alguns setores da economia – em especial, a indústria agrícola dos EUA –, o rumo do segundo maior bloco comercial do mundo continua a ser pouco conhecido.
 Além disso, questiona-se a grande entrada de produtos e empresas norte-americanos, que, mais bem equipados, promovem uma concorrência desleal com os produtos locais, principalmente os agropecuários.
Apesar de todas essas críticas, há de se destacar, porém, os aspectos positivos do Nafta: o crescimento da economia mexicana, a maior integração comercial entre os países-membros e a geração de mais postos de trabalho. Do lado dos EUA, o Nafta é considerado vantajoso em razão do aumento do mercado consumidor de seus produtos industrializados e o consequente aumento dos lucros de suas empresas, que aumentaram a receita e diminuíram os seus gastos.
Conclusão
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise referente à importância do Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio tanto aos países que buscam o seu constante desenvolvimento quanto aos que compõem tal tratado.. Além disso, também foi possível ver o modo como tais decisões tomadas pelo bloco influenciam e afetam a parte econômica dos demais países.
De um modo geral, podemos dizer que o NAFTA é um bloco econômico que visa o aperfeiçoamento das relações comerciais entre os países, possibilitando empregos e aumentando o consumo e o lucro de suas empresas, mas que também precisa passar por algumas adequações, dentre as principais, a interdependência de todos os países membro, a fim de acabar com a aparente relação de subordinação aos EUA.
Referências
FARIA, Caroline (Comp.). Organização Mundial do Comércio (OMC). 201-. Disponível em: <https://www.infoescola.com/geografia/organizacao-mundial-do-comercio-omc/>. Acesso em: 05 nov. 2018.
TODA MATÉRIA (Comp.). Nafta. 201-. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/nafta/>. Acesso em: 05 nov. 2018.
RIBEIRO, Amarolina. NAFTA: Estados Unidos, Canadá e México compõem o NAFTA, acordo que visa à criação de uma zona de livre-comércio de bens e serviços.. 2003. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/nafta.htm>. Acesso em: 05 nov. 2018.
RIBEIRO, Amarolina. NAFTA. 2003. Disponível em: <https://www.infoescola.com/geografia/nafta/>. Acesso em: 05 nov. 2018.
PENA, Rodolfo Alves (Comp.). Nafta. 201-. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/nafta.htm>. Acesso em: 05 nov. 2018.

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