POLUIÇÃO SONORA

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O RUÍDO 
ASPECTOS IMPORTANTES 
Poluição sonora urbana 
 Projeto de edificações 
 
 Nível urbanístico 
 
 Conforto ambiental x 
direitos do cidadão 
Dilatação das 
pupilas 
Aumento da produção de 
hormônios (tireóide) 
Aumento da freqüência 
cardíaca 
Aumento da produção 
de adrenalina 
Aumento da produção 
de cortisona 
Movimentos do 
estômago e abdômen 
Reação muscular 
Vaso constrição dos 
vasos sangüíneos 
Ruído x saúde 
MUDANÇAS 
TEMPORÁRIAS OU 
PERMANENTES NO 
LIMIAR AUDITIVO 
O RUÍDO 
ASPECTOS IMPORTANTES 
Como promover o controle do ruído no projeto 
acústico? 
- Depende do tipo de ruído: medições in loco (NBR 10151) 
 
- Os níveis de ruído compatíveis com o conforto variam de 
acordo com a atividade desempenhada no ambiente (NBR 
10152) 
 
AMBIENTES LOCALIZADOS ONDE O RUÍDO ESTÁ ACIMA DOS NÍVEIS 
RECOMENDADOS NECESSITAM DE ISOLAMENTO ACÚSTICO. 
 
- Existem níveis permissíveis de ruído estabelecidos para 
áreas urbanas habitadas (NBR 10151) e também para 
ambientes insalubres (NR 15). 
Ruído Contínuo 
80 
90 
dB 
Tempo 
70 
60 
Variação menor 
que 3 dB 
O RUÍDO 
TIPOS: RUÍDO DE FUNDO 
Exemplos: bombas, motores, ventiladores, etc. 
Ruído Flutuante 
80 
90 
dB 
Tempo 
70 
60 
Variação maior 
que 3 dB 
Exemplos: trabalhos manuais, afiação de ferramentas, trânsito de veículos 
São os mais comuns nos sons diários. 
O RUÍDO 
TIPOS: RUÍDO FLUTUANTE 
Ruído de impacto 
80 
90 
dB 
Tempo 
70 
60 
Som de alta 
intensidade com 
menos de 1 s de 
duração 
O RUÍDO 
TIPOS: RUÍDO DE IMPACTO 
Exemplos: explosões, choques percebidos sob a forma de vibração ou 
sensação sonora, como um objeto caindo sobre a laje do pavimento 
superior. 
RUÍDOS AÉREOS 
3 
3 
3 
1 
2 
1 
2 
3 
Transmissão/fendas 
Transmissão/
vibração 
Transmissão 
marginal 
 Vedações das esquadrias: passagem do som 
RUÍDOS AÉREOS 
FRESTAS 
ESPESSURA 
TAMANHO 
MATERIAL 
MONTAGEM 
 
 Posicionamento das aberturas 
RUÍDOS AÉREOS 
(a) e (b): maior distância/ 
propagação 
 
(c) e (d) distância entre as salas 
é pequena 
 
 Transmissão pelo forro 
RUÍDOS AÉREOS 
Divisória deve se prolongar até o teto estrutural 
• Quanto maior a densidade (peso por área) do obstáculo ao som, 
maior será o isolamento. 
 
• Elementos “leves” vibram mais: são menos eficientes para o 
isolamento. 
 
• Efeito do aumento da “massa”: mais eficientes para sons de alta 
freqüência. 
Ao se dobrar a espessura de um obstáculo, a atenuação não dobra 
 
• Massa – mola – massa: ao se colocar-se dois obstáculos idênticos, 
o isolamento será dobrado. Ex.: portas com 2 chapas de madeira, ou 
janelas com 2 vidros separados em mais de 20 cm 
ISOLAMENTO 
MASSA – INFLEXIBILIDADE – CAPACIDADE DE AMORTECIMENTO 
ISOLAMENTO & RUÍDOS AÉREOS 
AUMENTO DA MASSA 
PAREDES DUPLAS 
AMORTECE A 
PASSAGEM DE 
ENERGIA 
MOLA 
MASSA MASSA 
MATERIAIS CONSTRUTIVOS 
ISOLAMENTO 
ÍNDICE DE ATENUAÇÃO 
Redução da intensidade sonora, de acordo com a freqüência (dB) 
Ex: Janela de vidro simples 4mm com boa vedação 
 
Freqüência (Hz) Atenuação (dB) 
125 19 
250 22 
500 25 
1000 28 
2000 27 
MATERIAL ISOLANTE 
 PROMOVE A REDUÇÃO DO NÍVEL SONORO TRANSMITIDO PARA OUTRO 
AMBIENTE 
ABSORÇÃO & 
RUÍDOS AÉREOS 
Materiais absorventes aplicados no 
ambiente de geração do ruído: 
contribuem para a redução do ruído 
de fundo 
 
Podem ser aplicados na região de 
portas para melhorar o isolamento: 
construção de halls – Ex.: Cinemas. 
TETO 
ANTECÂMARA 
PAREDE DUPLA 
MATERIAIS CONSTRUTIVOS 
ABSORÇÃO 
COEFICIENTE DE ABSORÇÃO 
Capacidade de absorver o som, de acordo com a freqüência 
(adimensional). 
 
MATERIAL ABSORVENTE 
 REGULA A QUANTIDADE DE ABSORÇÃO DO SOM DENTRO DO PRÓPRIO 
AMBIENTE, CONTROLANDO O TEMPO DE REVERBERAÇÃO E 
REDUZINDO O RUÍDO DE FUNDO. 
Montagem 
rígida 
Montagem na 
parede 
Amortecedo
r 
Chapa 
isolante 
Montagem 
no teto 
Montagem 
no teto 
Mola 
amortecedora 
 Tetos e chão: mais vulneráveis; 
 Canalização, dobradiças, batentes (portas) – 
revestir com material isolante; 
 Descontinuidade estrutural (junções resilientes) 
 
dobradiças 
especiais, com 
batente duplo 
revestido com 
material 
isolante 
RUÍDOS DE IMPACTO 
“Laje flutuante” 
Transmissão de ruído: 
“pontes acústicas” 
Isolação por amortecimento 
ISOLAÇÃO RUÍDOS DE IMPACTO 
O RUÍDO 
ASPECTOS IMPORTANTES 
- Procedimentos de avaliação do ruído 
- Medições de Nível de Pressão Sonora 
- Comparação entre os níveis identificados e valores de 
referência 
- Prejuízo ao conforto ou à saúde: intervenções no 
projeto/ ações comunitárias (nível urbanístico) 
Como promover o controle do ruído no projeto 
acústico? 
MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO 
 CRITÉRIOS - AMBIENTES 
 NBR 10151 - Avaliação do ruído em áreas habitadas 
visando o conforto da comunidade; 
 
 NBR 10152 (NB-95) - Níveis de ruído para conforto 
acústico. 
 
 NBR 7731 - Guia para execução de serviços de 
medição de ruído aéreo e avaliação dos seus efeitos 
sobre o homem; 
C.L.T.: Norma Regulamentadora Nº15 (NR 15) 
FORÇA DE LEI 
 
O RUÍDO 
• A Resolução CONAMA N.º 001 - Conselho Nacional do Meio 
Ambiente: visa controlar a poluição sonora. 
 Fixa que são prejudiciais à saúde e ao sossego público os níveis 
de ruído superiores aos estabelecidos na Norma NBR 10.151; para 
edificações, os limites são estabelecidos pela NBR 10.152. 
 
• A Norma NBR 10.151 –fixa as condições exigíveis para a avaliação 
da aceitabilidade do ruído em comunidades 
 
• As Leis Municipais – devem ser criadas pela Câmara de 
Vereadores de cada município, compatíveis com a Resolução 
CONAMA N.º 001. 
MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO 
NÍVEIS ACEITÁVEIS - COMUNIDADES 
O RUÍDO 
INSTRUMENTOS LEGAIS 
LOCAIS dB(A) Curvas NC 
Hospitais 
 Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Centros Cirúrgicos 
 Laboratórios, Áreas para uso público 
 Serviços 
 
35 -45 
40 - 50 
45 -55 
 
30 -40 
35 -45 
40 -50 
Escolas 
 Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 
 Salas de aula, Laboratórios 
 Circulação 
 
35 -45 
40 -50 
45 - 55 
 
30 - 40 
35 - 45 
40 - 50 
Hotéis 
 Apartamentos 
 Restaurantes, Salas de estar 
 Portaria, Recepção, Circulação 
 
35 – 45 
40 – 50 
45 – 55 
 
30 - 40 
35 - 45 
40 - 50 
Residências 
 Dormitórios 
 Salas de estar 
 
35 – 45 
40 – 50 
 
30 - 40 
35 - 45 
Auditórios 
 Salas de concerto, Teatros 
 Salas de Conferências, Cinemas, Salas de uso múltiplo 
 
30 - 40 
35 - 45 
 
25 - 30 
30 – 35 
Restaurantes 40 - 50 35 - 45 
Escritórios 
 Salas de reunião 
 Salas de gerência, Salas de projetos e de administração 
 Salas de computadores 
 Salas de mecanografia 
 
30 - 40 
35 - 45 
45 - 65 
50 - 60 
 
25 - 35 
30 - 40 
40 - 60 
45 - 55 
Igrejas e Templos 40 - 50 35 - 45 
Locais para esportes 
 Pavilhões fechados para espetáculos e atividades esportivas 
 
45 - 60 
 
40 - 55 
NBR 10152 (ABNT, 1987) 
C
O
N
F
O
R
T
O
 AC
E
IT
Á
V
E
IS
 
FREQUÊNCIAS 
Através 
das curvas de 
avaliação de 
ruído (NC), um 
espectro sonoro 
pode ser 
comparado, 
permitindo 
uma 
identificação 
dasbandas de 
freqüência mais 
significativas 
e que 
necessitam 
correção. 
CURVAS DE AVALIAÇÃO DE RUÍDO (NC) 
NBR 10152 
(ABNT, 1987) 
NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA CORRESPONDENTES ÀS 
CURVAS (NC) – NBR 10152 (ABNT, 1987) 
NBR 10152 
(ABNT, 1987) O RUÍDO 
Exemplo: Determinar o nível de ruído de um ambiente escolar 
Medições do Nível de Pressão Sonora realizadas nos pontos de interesse 
NBR 10152 
(ABNT, 1987) O RUÍDO 
Exemplo: Determinar o nível de ruído de um ambiente escolar 
Salas de aula: NC 35 - 45 
Sistemas de ventilação e ar condicionado: 
 
A solução é a instalação do módulo refrigerador de ar distante do difusor de 
entrada do ar no ambiente, interligados por dutos isolados termicamente, onde 
estariam instalados vários labirintos com amortecimento acústico. 
OK 
 
 
Lex: obtido pela medição do ruído externo ao recinto (normalmente toma-se o 
valor máximo, ou o nível equivalente LAeq), 
 
Lin: é fixado pelos dados da NBR 10.152, que estabelece os valores máximos 
de ruído para diferentes tipos de ambiente. 
 
ISOL = Lex – Lin 
1) Isolamento contra ruídos externos (projeto de uma ambiente silencioso): 
Resultado = isolamento mínimo necessário para o ambiente 
Esse isolamento (atenuação) deve prevalecer em todas as superfícies que 
compõem o ambiente : paredes, laje do teto, laje do piso, portas, janelas, 
visores, sistema de ventilação, etc. 
O RUÍDO 
ISOLAMENTO CONTRA 
Lex: máximo nível de ruído permitido para aquela região da cidade 
(fixado em leis municipais, ou pela Norma NBR 10.151) 
 
Lin: é obtido pelo máximo de som que se pretende gerar no interior do 
recinto. 
2) Isolar o ruído gerado no interior do ambiente do exterior: 
ISOL = Lin – Lex 
Resultado = isolamento mínimo necessário para o ambiente 
Esse isolamento (atenuação) deve prevalecer em todas as superfícies que 
compõem o ambiente : paredes, laje do teto, laje do piso, portas, janelas, 
visores, sistema de ventilação, etc. 
O RUÍDO 
ISOLAMENTO CONTRA 
• Método para a medição de ruído 
• Aplicação de correções nos níveis medidos se o ruído apresentar 
características especiais 
• Comparação dos níveis corrigidos com um critério que leva em conta vários 
fatores. 
 22h – 7h 
NBR 10151 
(ABNT, 2000) O RUÍDO 
Se SOMATÓRIO > 1 – Exposição acima do limite de tolerância 
Níveis de ruído contínuo ou 
intermitente 
Curva de equalização A 
Resposta lenta (SLOW) 
Próximo ao ouvido do trabalhador 
 
Níveis de ruído de impacto 
 
Curva de equalização C 
Resposta rápida (FAST) 
Próximo ao ouvido do trabalhador 
 
Níveis > 115 dB(A) Níveis > 140 dB 
Níveis > 130 dB (C) 
Relação entre os tempos de exposição ao ruído 
Real 
Máxima permissível (tabela) 
NR 15 
O RUÍDO 
NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL 
85 
86 
87 
88 
89 
90 
91 
92 
93 
94 
95 
96 
98 
100 
102 
104 
105 
106 
108 
110 
112 
114 
115 
8 horas 
7 horas 
6 horas 
5 horas 
4 horas e 30 minutos 
4 horas 
3 horas e 30 minutos 
3 horas 
2 horas e 40 minutos 
2 horas e 15 minutos 
2 horas 
1 hora e 45 minutos 
1 hora e 15 minutos 
1 hora 
45 minutos 
35 minutos 
30 minutos 
25 minutos 
20 minutos 
15 minutos 
10 minutos 
8 minutos 
7 minutos 
LIMITES DE 
TOLERÂNCIA 
PARA RUÍDO 
CONTÍNUO OU 
INTERMITENTE 
NR 15 
O RUÍDO