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DISCENTE LUANA LIMA SAMPAIO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA PROF. MATHEUS MARQUES ESTUDO DIRIGIDO DE FARMACOLOGIA APLICADA UNIDADE II Mecanismo de ação dos beta-lactâmicos R: Inibe a síntese da parede celular bacteriana, com isso a bactéria se enche de água e posteriormente sofre lise, tendo ação bactericida. Quais os antibióticos SÃO beta-lactamicos? R: Penicilinas, Cefalosporinas, Carbapenêmicos e Glicopeptídeos Quais os mecanismos de resistência ao beta-lactâmicos? R: Produção de Beta-Lactamase , efluxo e Alteração da PLP. Espectro de ação das penicilinas naturais R: (Gram +) Streptococcus (Pyogenes, Pneumoniae, Agalactiae, Mutans) (Gram -) Neisseria (gonorrheae e Meningitidis) Espiroquetas (Treponema Pallidum e Leptospira) Clostridium Tetani Espectro de ação das aminopenicilinas R: As mesmas descritas na questão anterior, mais o Haemophylus Influenzae Finalidade do clavulonato de potássio associado à amoxicilina. R: A amoxicilina, um antibiótico da família das penicilinas, tem ampla atividade contra bactérias, destruindo-as. O ácido clavulânico possui a capacidade de inativar uma substância chamada betalactamase, que é produzida por alguns tipos de bactérias e provoca resistência ao tratamento com antibióticos da família das penicilinas. Amoxicilina + clavulanato de potássio atua nas infecções bacterianas (causadas por bactérias) comuns, para as quais o tratamento com antibióticos é indicado. Espectro de ação das penicilinas de terceira geração R: Pseudomonas Aeruginosa Espectro de ação das penicilinas de quarta geração R: Acinetobacter, Klebsiella Pneumoniae, Enterococcus Faecae e staphylococcus Aureus Espectro de ação das cefalosporinas de primeira geração e segunda gerações R: Todos os Streptococcus e Staphylococcus Espectro de ação das cefalosporinas de terceira e quarta geração R: Todas enterobactérias (salmonela e E. Coli), Clamydia, Gardnella, ureaplasma e Mycoplasma, e Pseudomonas. Espectro de ação dos carbapenemicos R: (Gram -) = E.Coli, acinetobacter, Klebsiella e Enterococcus Quais os antimicrobianos são inibidores da síntese protéica? R: Macrolídeos, Aminoglicosídeos, Tetraciclinas, Anfenicois. Espectro de ação dos macrolídeos R: Amplo espectro Espectro de ação dos aminoglicosídeos R: Amplo Espectro Efeitos colaterais dos aminoglicosídeos R: Neurotoxicidade, ototoxicidade e Nefrotoxicidade Mecanismos de resistência aos inibidores de síntese proteica R: Efluxo, inativação Enzimática, Alteração Conformacional. Espectro de ação das tetraciclinas R: Amplo Espectro Espectro de ação das lincomicinas R: Inibe a síntese da parede celular da bactéria. Ela bloqueia a incorporação no peptidoglicano das subunidades N-ácido acetilmuramico e N-acetilglucosamina, ao se ligar reversivelmente a estas moléculas. Com parede celular deficiente as bactérias não resistem às pressões osmóticas e morrem. Mecanismo de ação das sulfonamidas R: Inibe a síntese do Ácido Fólico, componente essencial do DNA bacteriano. Mecanismos de resistência às sulfonamidas R:Produção de enzimas que inativam o Antibiótico Espectro de ação das sulfonamidas R: Amplo Espectro Mecanismo de ação das quinolonas R= Inibe a replicação do DNA bacteriano ao inativar a enzima DNA girase. Mecanismos de resistência às quinolonas R: Efluxo, Inativação enzimática e Produção de DNA Girase resistente. Espectro de ação das quinolonas de primeira e segunda geração R: Bactérias (Gram -) Espectro de ação das quinolnas de terceira e quarta geração R: Bactérias (Gram +) Mecanismo de ação do albendazol e tipos de helmintos sensíveis ao mesmo R: Inibem a síntese da Beta-Terbutalina, microtúbulo responsável pela captação de glicose para dentro do parasito. Espectro: Todos os Nematodos. Mecanismo de ação da ivermectina e tipos de helmintos sensíveis ao mesmo R: Bloqueiam os receptores colinérgicos do parasito, provocando paralisia muscular. Espectro: Ectoparasitas. Mecanismo de ação do praziquantel e tipos de helmintos sensíveis ao mesmo R: Interfere no metabolismo do cálcio do parasito. Espectro: Cestodos e Trematodos. Mecanismo de ação da nitazoxanida e tipos de parasitas sensíveis ao mesmo R: Interfere na cadeia transportadora de elétrons provocando paralisia muscular. Espectro: Nematodos, cestodos, entamoebas, giárdia e trematodos Mecanismo de ação do metronidazol e tipos de parasitas sensíveis ao mesmo R: Produz um radical livre que lesiona o DNA do parasito. Espectro: Entamoeba, giárdia e trichomonas. Mecanismo de ação da cloroquina no tratamento da malária R: Inibe a enzima Heme-Polimerase, provocando o acúmulo de heme, produto tóxico para o parasito. Mecanismo de ação do glucantime no tratamento da leishmaniose R: Inibe a produção de gametócitos e lesiona o DNA do parasito. Mecanismo de ação do nifurtimox no tratamento do mal de Chagas R: Inibe a produção de gametócitos Mecanismo de ação da nistatina R: Inibe a síntese do ergosterol, componente essencial para formação da parede da bactéria. Mecanismo de ação da anfotericina B R: Inibe a síntese do ergosterol, componente essencial para formação da parede da bactéria. Mecanismo de ação do fluconazol R: Inibe a síntese do ergosterol, componente essencial para formação da parede da bactéria. Mecanismo de ação da griseofulvina R: A griseofulvina inibe a mitose dos fungos através da ruptura do fuso mitótico. As alilaminas, as benzilaminas, os imidazólicos e os triazólicos inibem a via de síntese do ergosterol no retículo endoplasmático. Mecanismo de ação do oseltamivir (Tamiflu) R: Mecanismo de ação O fosfato de Oseltamivir é uma pró-droga do carboxilato de Oseltamivir, um inibidor potente e seletivo das enzimas neuraminidase do vírus da gripe, que são glicoproteínas encontradas na superfície do vírion. A atividade da enzima viral, neuraminidase, é importante tanto para a entrada do vírus em células não infectadas quanto para a liberação de partículas virais formadas recentemente de células infectadas e a expansão posterior do vírus infeccioso no organismo. O carboxilato de Oseltamivir inibe a neuraminidase do vírus da gripe de ambos os tipos: Influenza A e B. As concentrações do carboxilato de Oseltamivirnecessárias para inibir a atividade enzimática em 50% encontram-se na faixa nanomolar inferior. Mecanismo de ação do aciclovir R: A atividade inibitória do Aciclovir para VHS-1, VHS-2, VVZ, VEB e CMV é altamente seletiva. ... O trifosfato de aciclovir interfere com a ADN polimerase viral inibindo a replicação do vírus: a sua incorporação no ADN viral resulta no término da cadeia. Mecanismo de ação da ribavirina R: Ribavirina é fosforilada dentro da célula por enzimas celulares do hospedei- ro. Seu mecanismo de ação não está totalmente elucidado, mas parece interferir com a síntese de guanosina trifosfato, inibindo o RNA mensageiro viral e inibindo a polimerase de certos vírus RNA. Mecanismo de ação do alfa interferon R: O mecanismo pelo qual o Interferon Alfa 2A Humano Recombinante e os outros tipos de interferon exercem a atividade anti-tumoral e antiviral não é completamente conhecido. Porém, acredita-se que uma ação antiproliferativa direta sobre células tumorais, inibição da replicação viral e modulação da resposta imune do hospedeiro, exerçam importante papel na atividade anti tumoral e antiviral. Quais as classes dos antiretrovirais? R: Existem seis tipos principais (“classes”) de medicamentos antirretrovirais: Os inibidores nucleósidos da transcriptase reversa análogos (INTR) e osinibidores nucleótidosda transcriptase reversa análogos (INTRt), que têm como alvo uma proteína do VIH denominada por transcriptase reversa. Como monitorar o tratamento do HIV? R: O SIMC – Sistema de Monitoramento Clínico das Pessoas Vivendo com HIV/aids – é um sistema que permite visualizar e monitorar o gap de tratamento, ou seja, as pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) que ainda não iniciaram o tratamento antirretroviral.O Sistema é importante porque permite identificar as pessoas que poderiam estar em tratamento, mas não estão. Assim, os serviços têm a possibilidade de buscar essas pessoas, ofertar a terapia antirretroviral (TARV) e inseri-las no tratamento. Mecanismo de ação do AZT, saquinavir, nevirapina, didanozina, enfuvirtide e raltegravir R: Inibidores Nucleotídeos da Transcriptase Reversa. Essa classe de medicamentos atua sobre a enzima transcriptase reversa, tornando defeituosa a cadeia de DNA que o vírus HIV cria dentro das células de defesa do organismo. Essa ação impede que o vírus se reproduza. Mecanismo de ação, usos clínicos e efeitos colaterais dos antiácidos R: Mecanismo de ação: Neutralizam os ácidos estomacais. Usos:azia ou má digestão. Efeitos colaterais: diarreia e constipação. Mecanismo de ação, usos clínicos e efeitos colaterais dos inibidores de bomba de prótons R: inibe a bomba de prótons K+/H+ presentes nas células parietais inibindo a secreção dos ácidos estomacais. Usos: Gastrite e Úlceras. Efeitos Colaterais: Demência, anemia e mascaração da doença. Mecanismo de ação, usos clínicos e efeitos colaterais da ranitidina R: Bloqueiam os receptores H2 histaminérgicos reduzindo a secreção de ácidos estomacais. Mecanismo de ação e uso clínico do misoprostol R: Reconstitui a mucosa gástrica, prevenindo a hemorragia gastro-intestinal. Mecanismo de ação e uso clínico do sucralfato R: Forma uma película sobre a úlcera evitando hemorragia gastro-intestinal. Mecanismo de ação antiemetico da metoclopramida, principal efeito colateral R: Bloqueiam os receptores dopaminérgicos D2 presentes no centro do vômito. Principal efeito colateral: efeitos extrapiramidais. Mecanismo de ação antiemético do dimenidrato, principal efeito colateral R: Bloqueia o receptores H1-histaminérgicos presentes no centro do vômito. Principal efeito colateral: sedação. Mecanismo de ação antiemético da escopolamina R: A Escopolamina inibe a ação especialmente da acetilcolina em estruturas inervadas por nervos dos gânglios posteriores colinérgicos e alguns músculos lisos que não possuam inervação colinérgica. Estes receptores colinérgicos periféricos estão presentes em células autonômicas efetoras como em músculos lisos, músculo cardíaco, nódulo sino atrial, nódulo atrio ventricular e em glândulas exócrinas, sendo completamente destituído de ação nos ganglios autonômicos. Mecanismo de ação antiemético da ondasetrona R: Bloqueiam os receptores 5-HT3 serotoninérgicos presentes no centro do vômito. Mecanismo de ação do dronabinol R: Bloqueia os receptores CB1 canabinóides presentes no centro do vômito. Mecanismo de ação do infliximabe R: Anti-TNF: inibe o fator de necrose tumoral alfa (TNFα) ao se ligar às formas solúvel e transmembrana de TNFα Mecanismo de ação da mesalazina R: O exato mecanismo de ação de mesalazina ainda não está totalmente estabelecido, mas sabe-se que exerce ação local reduzindo a inflamação e inibindo uma enzima (a ciclo- oxigenase) responsável pela liberação de prostaglandinas pela mucosa do intestino grosso (cólon). Mecanismo de ação loperamida R: Ativa os receptores opioides inibindo a motilidade intestinal. Mecanismo de ação do caulim R: Adsorvem as partículas tóxicas evitando o estímulo evacuatório. Ações dos probióticos R: Recolonizam o intestino expulsando germes patogênicos. Controlam o peristaltismo intestinal. Mecanismo de ação da racecadotrila R: Inibem a enzima encefalinase hepática, responsável por secretar água e eletrólitos para o intestino. Mecanismo de ação laxativo do bisacodil R: Irritam o intestino, acelerando a motilidade intestinal. Mecanismo de ação dos formadores de massa R: Absorvem H2O, aumentando o volume fecal, aumentando a motilidade intestinal. Mecanismo de ação dos lubrificantes R: Lubrifica as fezes, facilitando seu deslocamento da paredes do intestino. Mecanismo de ação dos laxantes osmóticos R: Por osmose aumentam a passagem de H2O para o intestino amolecendo as fezes. Mecanismo de ação da loratadina R: Agem nos mastócitos, inibindo a secreção de histamina. Mecanismo de ação da budesonida R: Bloqueia a lipoxigenase, impedindo a síntese de leucotrienos inflamatórios. Mecanismo de ação da montelucaste R: Inibe a secreção dos leucotrienos inflamatórios. Mecanismo de ação do salbutamol R: Estimulam os receptores Beta-2 Adrenérgicos dos brônquios ocasionando broncodilatação. Mecanismo de ação do ipatropio R: Bloqueiam os receptores nicotínicos colinérgicos nos brônquios causando broncodilatação. Mecanismo de ação do beclometasona R: Bloqueia a lipoxigenase, impedindo a síntese de leucotrienos inflamatórios. Mecanismo de ação da fenilefrina R: Estimulam os receptores alfa-adrenérgicos nas narinas, inibindo a secreção nasal. Ações das soluções nasais salinas R: Originalmente, parte das tradições indús dos Yogis (Neti Lota) e Ayurvédica, as irrigações nasais são usadas há séculos sem nenhum dado científico para determinar sua eficácia .Tradicionalmente, a irrigação nasal com solução fisiológica é conhecida por facilitar a drenagem nasal e limpar as vias aéreas da possibilidade de qualquer drenagem nasal posterior. Contudo, o mecanismo exato pelo qual as irrigações nasais funcionam ainda é controverso. Mecanismo de ação do omalizumabe R: Inibe a ligação do IgE na superfície dos mastócitos. Ações mucoliticas do ambroxol e acetilcisteina R: Ambroxol: estimulam as enzimas lisossômicas proteolíticas reduzindo a viscosidade do muco. Acetilcisteína: Estimulam o movimento ciliar anti-gravitacional. Ações expectorantes do guaco R: Estimula o movimento ciliar anti-gravitacional. Mecanismo de ação antitussígena da codeína e da dropropizina R: Ativa os receptores mú no centro da tosse bloqueando o estímulo tussígeno.
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