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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS – UNILESTE ENGENHARIA QUÍMICA DANIELLY VIEIRA BARCELOS DE FREITAS – A06157713 KAROLINE SOARES GARCIA – A06159045 MIRIELEN ANDRADE SILVA MAGALHÃES – A06159046 CONJUNTURA ECONOMICA BRASILEIRA Coronel Fabriciano 2018 INTRODUÇÃO A conjuntura econômica é um conjunto de fatos financeiros que vem acontecendo em determinado momento que influenciam a economia. A conjuntura brasileira é todos os aspectos que vem acontecendo no país, sendo ela interligada em vários fatores, como por exemplo, a conjuntura política afeta a conjuntura econômica, que por sua vez influencia na conjuntura social e constrói toda a atual conjuntura brasileira. (SIGNIFICADOS, 2016) O Estado brasileiro padece há décadas de um recorrente desequilíbrio orçamentário. Posto de forma simples, as receitas a cada ano não cobrem as despesas, mesmo descontando-se o pagamento dos juros. Este quadro, o chamado déficit primário, surgiu num processo de deterioração fiscal bastante veloz. Em uma década, um superávit primário de 3% do PIB foi transformado num déficit de 2,4% (projeção para 2017) (SCHYMURA, 2018). Nos anos passados, a economia brasileira viveu uma grande crise capitalista brasileira, cujo marco foi em 2008. Os problemas causados pela crise têm afetado politicamente, socialmente e principalmente economicamente. As portas do mercado de trabalho se fecharam para vários brasileiros e as inflações e o PIB se abaixaram drasticamente (MANCEBO, 2017). Para fragilizar ainda mais o cenário, o Brasil está carente de liderança política, realidade que infelizmente não acontece somente no Brasil. O País passa por um enorme vazio nesse quesito, pois a qualidade política do Brasil é deplorável (MELO, 2018). A crise é séria tanto do ponto de vista político como econômico, mas talvez não seja percebida na economia como é percebida na política (MELO, 2018). Neste trabalho iremos apresentar uma relação entre as conjunturas econômicas dos anos anteriores e a economia na atualidade. Abordaremos o comportamento das principais variáveis econômicas. DESENVOLVIMENTO Referente aos anos anteriores medidas de curto prazo, como corte de gastos e aumento de impostos foram anunciadas. O Brasil viveu fase baixa em índice de confiança, apesar de algumas recuperações na margem, o que limita o potencial de recuperação no curto prazo. O PIB do primeiro trimestre apontou queda menos acentuada na margem, com retração de -0,3%. O resultado veio abaixo da média de mercado (-0,8%), no teto das expectativas. Com o resultado, revisamos nossa projeção para 2016 de -3,4% para -2,8%. (IBGE, 2016) Houve um significativo deslocamento entre o resultado indicado pelo IBC-BR (-1,4%) e pelo PIB (-0,3%) no primeiro trimestre. Em última instância, isso indica divergência entre os principais indicadores de antecedentes e o resultado efetivo do PIB, explicando também a surpresa com relação as expectativas de mercado, cujas projeções são em grande medidas baseadas em tais antecedentes. (IBGE, 2016). Fonte: IBGE e FGV (Projeções: 4E Consultoria) Fonte: IBGE (Projeções: 4E Consultoria) Conforme pesquisa o PIB apresentou resultado positivo, mas ainda baixo, em 2017 e 2018. Previsão de maior crescimento somente de 2019 em diante, depois de novas eleições. Até lá, tem-se o risco da reversão de políticas continuar alto. No IBRE, trabalha-se com projeções de melhoras nos principais indicadores econômicos em 2018. O crescimento, que deve ficar em 1% em 2017, sobe para 2,8% em 2018, enquanto a taxa de desemprego fecha nestes dois anos em, respectivamente 12,8% e 12,4%. A inflação, por sua vez, sobe de menos de 3% no ano que se encerrou para 3,9% em 2018, confortavelmente abaixo da meta de 4,5% (a meta se reduz para 4,25% em 2019 e 4% em 2020). Já a expectativa em relação aos juros é que varie entre 6,75% e 7,25% ao longo da maior parte de 2018. (SCHYMURA, 2018) CONCLUSÃO Conclui- se que 2017 foi marcado por uma recuperação lenta, deixando para trás uma longa e intensa recessão. A expectativa para os próximos anos é de que veremos a continuidade da atual tendência das variáveis macroeconômicas. Até o presente momento, o ano de 2018 apresentou uma queda no índice de desemprego, e aumento da inflação e dos juros, favorecendo as expectativas. No entanto, a capacidade de recuperação depende do poder politico regente, ou seja, é importante acompanharmos a proposta de novos candidatos, e a direção de candidatos já eleitos. Solucionar o problema da solvência será uma tarefa de imensa dificuldade, o que irá exigir tempo, esforço e interesse da parte politica que for tentar solucionar o problema. REFERÊNCIAS G1 – Economia. Trevizan, K.; Melo, L. 2018. <https://g1.globo.com/economia/noticia/o-que-esperar-para-a-economia-em-2018.ghtml> Atual Ambiente Econômico e o Mercado de Capitais – Jensen, J. 2016. <http://www.ibri.com.br/Upload/Arquivos/eventos/2016/18-Encontro-RI/download/Atual-Ambiente-Economico-Mercado-Capitais.pdf> Insper Conhecimento – Melo, C. 2018. <https://www.insper.edu.br/conhecimento/politicas-publicas/conjuntura-economica-e-politica-do-brasil-traz-ambiente-pessimista-para-eleicoes-2018/> Carta da Conjuntura - Schymura, L. 2018. http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=4028818B379EFC9401379FA912825D74&contentId=8A7C82C55EC04CF10160E4F83C226726
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