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Introdução ás Asas Rotativas

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16/03/2015
1
INTRODUÇÃO ÀS ASAS ROTATIVAS
Reynaldo J. Santos
prof.reynaldosantos@gmail.com
(21)98786-7058CIÊNCIAS AERONÁUTICAS
Reynaldo J. Santos
OBJETIVOS GERAIS
Fornecer os conhecimentos de aerodinâmica de 
helicópteros necessários para que o aluno possa 
compreender os efeitos decorrentes nas diversas 
fases do voo.
Reynaldo J. Santos
16/03/2015
2
ROTEIRO
Reynaldo J. Santos
• História do desenvolvimento do helicóptero
• Noções básicas de mecânica
• Noções de aerodinâmica
• Seleção de um aerofólio para helicópteros
• Sustentação
• O rotor principal e os fenômenos associados
• Comandos de voo e compensação de torque
• Desempenho aerodinâmico do rotor
• Efeitos aerodinâmicos fundamentais na aerodinâmica 
de helicópteros
• Manobras de elevado risco e suas consequências
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
Reynaldo J. Santos
• A palavra helicóptero vem do grego. Helix
significa helicóide. Pteron, asa.
• Cerca de 400 anos Antes de Cristo, os chineses 
idealizaram os primeiros rotores com penas de 
aves presas a uma haste, que quando girada com 
o movimento rápido das palmas das mãos, 
ganhavam sustentação e eram capazes de voar.
• Archimedes nasceu em 287 A.C., para alguns 
pesquisadores, a contribuição que ele deixou 
para o futuro desenvolvimento do helicóptero foi 
o Parafuso de Archimedes, um dispositivo em 
forma de caracol, que ao fazer movimentos de 
rotação permitia elevar a água para encher os 
reservatórios em níveis mais altos. 
16/03/2015
3
Reynaldo J. Santos
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
Reynaldo J. Santos
• A primeira ideia pouco prática de um helicóptero foi 
concebida por Leonardo da Vinci no sec. XV
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
16/03/2015
4
• Russo Mikhail Lomonosov em 1754 desenvolveu um 
rotor coaxial, similar ao que os chineses haviam feito, 
mas impulsionado por um mola. O dispositivo seria 
capaz de voar livre e ganhar uma boa altura. Foi 
idealizado para elevar instrumentos meteorológicos.
Reynaldo J. Santos
7
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
• Francês Launoy, com a assistência de seu mecânico 
Bienvenu, desenvolveu um modelo que consistia em 
dois conjuntos de penas de peru e que giravam para 
lados opostos, resolvendo o problema de contrariar o 
torque. O conjunto era impulsionado por uma fina 
haste que fazia o papel de uma mola.
Reynaldo J. Santos
8
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
16/03/2015
5
• Sir George Cayley, da Grã Bretanha, em 1843, desenhou 
o que chamou de carruagem aérea. Era uma máquina de 
voar, composta por dois rotores instalados nas extremi-
dades e que serviriam para contrapor o torque gerado 
por cada um deles. 
Reynaldo J. Santos
9
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
Reynaldo J. Santos
• Cossus of France, em 1845, desenhou uma 
máquina que voaria impulsionada por um 
motor movido a vapor e que teria três 
conjuntos de rotores.
10
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
16/03/2015
6
• O nome "helicóptero" foi usado por Vicomte Gustave 
Ponton d'Amecourt, francês que idealizou um 
modelo com hélices contra-rotativas, movidas 
também por um motor a vapor. A máquina foi 
apresentada na Exposição Aeronáutica de Londres, 
em 1868, mas não conseguiu voar. Uma outra, 
impulsionada por mola, obteve melhor êxito.
Reynaldo J. Santos
11
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
Reynaldo J. Santos
12
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
• Em 1878, o francês Castel idealizou 
um helicóptero movido a ar 
comprimido, que impulsionava dois 
eixos contra rotativos, mas que nunca 
conseguiu voar. Anos depois fez seu 
experimento voar com elásticos de 
borracha.
• No mesmo ano, o engenheiro italiano 
civil Enrico Forlanini construiu um 
helicóptero movido a motor a vapor 
com dois rotores contra-rotativos que 
subiu 40 pés e voou por cerca de 20 
segundos.
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Reynaldo J. Santos
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HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
• O primeiro voo bem-sucedido e registrado de um 
helicóptero ocorreu em 1907, realizado por Paul 
Cornu, na França. 
Reynaldo J. Santos
14
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
• O La Cierva inventou o rotor articulado que resultou 
no primeiro voo mundial bem sucedido de um 
aeronave com rotor, em 1924, com o protótipo C-6.
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Reynaldo J. Santos
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HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
• Entre 1920 e 1926 o Argentino Raul Panteras Pescaras 
fez vários testes aportando o desenvolvimento do 
ajuste angular das pás para melhor controle da futura 
aeronave. Porém, o primeiro voo de um helicóptero 
completamente controlável foi demonstrado por 
Hanna Reitsch em 1937 em Berlim, Alemanha.
Reynaldo J. Santos
16
HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
• No início da década de 1940 Igor Sikorsky. 
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Reynaldo J. Santos
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HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
• O Bell 47 foi o primeiro helicóptero certificado para 
uso civil em 8 de março de 1946. Produzido até 1974, 
foi utilizado por diversos operadores civis e militares 
por todo o mundo.
Reynaldo J. Santos
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HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
• O helicóptero sofreu um grande impulso de 
desenvolvimento a partir da guerra do Vietnã.
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Reynaldo J. Santos
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HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
• Os helicópteros passaram a utilizar o desenvolvi-
mento tecnológico disponibilizado para os aviões.
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HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO 
DO HELICÓPTERO
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Reynaldo J. Santos
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Noções básicas de mecânica
• Mecânica é a parte da Física que estuda os 
movimentos dos corpos e seu repouso.
•Grandezas Vetoriais:
 módulo, direção e sentido
Reynaldo J. Santos
22
Noções básicas de mecânica
Módulo do vetor - é dado pelo 
comprimento do segmento em uma 
escala adequada (d = 200 milhas).
Direção do vetor - é dada pela reta 
suporte do segmento (30o com a 
horizontal). 
Sentido do vetor - é dado pela seta 
colocada na extremidade do segmento. 
• Vetores
A representação matemática de uma grandeza vetorial é o 
vetor representado graficamente pelo segmento de reta 
orientado que apresenta as seguintes características: 
sentido
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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25
Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
a
b
c
d
mesma direção 
mesmo sentido
mesma direção
sentidos opostos
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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29
Noções básicas de mecânica
Reynaldo J. Santos
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Noções básicas de mecânica
• Outras Grandezas Vetoriais: Velocidade, 
aceleração, força.
• Velocidade (grandeza):
 Na física, velocidade relaciona a variação da posição 
no espaço em relação ao tempo, ou seja, qual a 
distância percorrida por um corpo num determinado 
intervalo temporal. 
É uma grandeza vetorial, possuindo direção, sentido e 
módulo.
Na aviação:
•Km/h (quilômetros por hora) (escala)
•Mph (milhas terrestre por hora) 1,609 km/h
•kt (knot ou nó ou milha náutica por hora) 1,852 km/h
Sistema Internacional = m/s 3,6 km/h (grandeza vetorial)
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Noções básicas de mecânica
• Velocidade aerodinâmica (Va): 
É a velocidade do ar passando sobre um corpo. 
• Ou Velocidade Verdadeira que é a Velocidade Indicada 
(Vi) calibrada para erros de densidade do ar. Ou seja, a 
grosso modo ela aumentará a 2% cada 1.000 pés (300 
metros) em que subimos. Este fato ocorre pois o ar 
ficará mais rarefeito com o aumento da altitude e este 
terá um diminuição na sua densidade.
Reynaldo J. Santos
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Noções básicas de mecânica
• Velocidade de solo: 
É a velocidade de um corpo em relação 
ao solo.
• É a Velocidade Aerodinâmica (VA) já incluindo os 
cálculos de vento em rota. Uma forma simples de 
entender é dizendo que a VS é a imagem que o avião 
produz no solo ou sua sombra. É real e é utilizada para 
informar estimativas de chegada, sobrevôo e etc.. Se 
estivermos com um vento de proa (nariz do helicóptero) 
a VS é menor que a VA e no caso contrário, se o vento 
for de cauda a VS será maior que a VA. Então em voo um 
vento de cauda será melhor que um vento de proa.
• Velocidade do vento (Vv) – É a velocidade do ar em 
relação ao solo.
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
• Tração da aeronave (T) – É a força que vence a 
resistência do ar, imprimindo ao corpo uma certa 
aceleração. Tem o mesmo sentido do deslocamento do 
corpo. É a resultante de todas as forças paralelas ao 
deslocamento (mesmo sentido)
Reynaldo J. Santos
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Noções básicas de mecânica
• A aceleração é a variação da velocidade de um corpo 
por unidade de tempo.
• A aceleração é diretamente proporcional à massa. 
• A aceleração é igual a força sobre a massa.
a = Força / massa
a > 0 – movimento acelerado
a < 0 –movimento retardado
a = velocidade(m/s) / tempo(s)
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
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Noções básicas de mecânica
Reynaldo J. Santos
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Noções básicas de mecânica
• Força é tudo que é capaz de produzir ou modificar o 
movimento , ou seja, quando uma força age sobre um 
corpo, imprime a este uma aceleração. 
• Quanto maior for a força, maior será a aceleração.
• Quanto maior for a massa deste corpo, maior terá que 
ser a força para imprimir-lhe a mesma aceleração.
Para mudar a direção é preciso o uso da força (quebra 
na inércia)
Escalas
•Kgf – quilograma-força 1 Kgf = 9,8N (SI)
•Lbf – libra-força
F = m.a (2ª lei de Newton) - - - - m = F/a
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Aerodinâmica básica
• Pressões aerodinâmicas
 pressão atmosférica ou estática, Po, a energia 
potencial do ar, e
 pressão aerodinâmica, q, a energia devida ao 
movimento.
Reynaldo J. Santos
48
Aerodinâmica básica
• Pressão dinâmica
 a pressão dinâmica depende da velocidade e da 
massa do ar em movimento.
 a massa do ar é diretamente proporcional à densidade 
do ar e, portanto, a pressão dinâmica a uma velocidade 
verdadeira dada, diminui com a altitude.
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Aerodinâmica básica
• Sustentação
 quando a pá do rotor está colocada a um ângulo (x) 
em relação ao fluxo de ar, ela direciona o ar para baixo 
e como resultado se obtém uma força resultante para 
cima, a sustentação.
 se algo perturbar a aceleração do ar para baixo, a 
sustentação se perde. 
Reynaldo J. Santos
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Aerodinâmica básica
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Aerodinâmica básica
Reynaldo J. Santos
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Aerodinâmica básica
• Perda da Sustentação
 a causa é a fricção quando o 
ar flui sobre a superfície de 
um perfil criando uma capa 
limite. Quando o ar da capa 
limite se desloca em virtude 
do aumento de pressão para 
a parte dianteira do perfil ela é 
freada.
Quando a capa limite não 
consegue fluir com o 
aumento do ângulo de ataque 
o perfil entra em perda.
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Aerodinâmica básica
• Resistência (arrasto)
O helicóptero é afetado 
por dois tipos de 
resistência:
 de fricção (atrito).
Induzida
Reynaldo J. Santos
54
Aerodinâmica básica
Durante o voo existe uma região de baixa pressão estática no extradorso das 
asas e uma alta pressão no intradorso das asas. O ar sob alta pressão irá se 
deslocar para a área de baixa pressão nas pontas das asas, as pressões se 
igualam não produzindo sustentação e criando o arrasto induzido com 
turbilhonamento nas pontas das pás.
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Reynaldo J. Santos
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Aerodinâmica básica
• Efeito solo
 quando o perfil se move próximo ao solo é criado um 
“colchão de ar” entre o perfil e o solo. Isto faz com que 
o ar ascenda mais bruscamente antes do perfil 
diminuindo a resistência induzida.
 a menor resistência induzida devido ao efeito solo 
torna possível o voo pairado que nas mesmas 
condições, muitas vezes não permitiria um voo fora do 
efeito solo. 
Reynaldo J. Santos
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Aerodinâmica básica
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Reynaldo J. Santos
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Aerodinâmica básica
• Problemas transônicos
 quando o ar sobre o perfil alcança velocidades 
supersônicas 
 onda de choque
 estol da pá (a sustentação pode reduzir-se em 70/80%)
Reynaldo J. Santos
58
Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
• Superfícies aerodinâmicas – partes que produzem, o 
mínimo de arrasto quando estão em deslocamento.
• Aerofólios - partes que produzem alguma força útil ao 
voo, por exemplo as asas (pás dos rotores) e estabiliza-
dores verticais e horizontais.
 Perfil do aerofólio (asa)
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Reynaldo J. Santos
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Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
 Corda ou corda aerodinâmica – é a linha imaginária que 
liga o bordo de ataque ao bordo de fuga.
 Aerofólio simétrico – quando a corda divide o perfil em 
duas partes iguais.
 Aerofólio assimétrico – quando a corda divide o perfil 
em duas partes iguais desiguais.
Reynaldo J. Santos
60
Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
 Bordo de ataque – é a parte frontal da asa que, quando 
em deslocamento, recebe o vento relativo de frente.
bordo de ataque
 Bordo de fuga - O fluxo de ar que entrou em contato 
com a asa, percorre todo o seu corpo e sai na parte 
traseira. Este ponto, onde o fluxo deixa a asa é 
conhecido como bordo de fuga.
bordo de fuga
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Reynaldo J. Santos
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Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
 Intradorso – é a parte de baixo da asa, conhecida 
também como cambra inferior ou ventre
 Linha de curvatura média- É uma linha imaginária que 
divide o aerofólio assimétrico em duas partes iguais. 
Nos perfis simétricos é a própria corda.
 Flecha – é a maior distância entre a corda e a linha de 
curvatura média, Existe apenas nos perfis assimétricos.
Reynaldo J. Santos
62
Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
 Centro de Pressão (CP) - é o ponto da corda onde se 
concentram todas as forças da resultante aerodinâmica 
em duas forças: sustentação e arrasto.
Centro dePressão 
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Reynaldo J. Santos
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Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
 Espessura – É a maior 
distância entre o extradorso 
e o intradorso
Ângulo de ataque – É o ângulo formado entre a 
corda do aerofólio e o vento relativo.
Reynaldo J. Santos
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Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
 Ângulo de atitude - É o ângulo formado entre o eixo 
longitudinal da aeronave e a linha do horizonte.
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Reynaldo J. Santos
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Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
 Positivo – quando o ângulo é 
formado acima da linha dos filetes 
de ar do vento relativo.
• TIPOS DE ÂNGULO DE ATAQUE
 Nulo – quando não existe ângulo 
formado entre a corda do 
aerofólio e os filetes do ar do 
vento relativo.
Reynaldo J. Santos
66
Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
 Negativo – quando o ângulo é 
formado abaixo da linha dos 
filetes de ar do vento relativo.
• TIPOS DE ÂNGULO DE ATAQUE
 Ângulo de sustentação nula –
 Nos perfis simétricos não 
produzem sustentação quando 
estão com ângulo nulo.
 Nos perfis assimétricos será 
produzida alguma sustentação 
quando estiver com ângulo nulo.
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Reynaldo J. Santos
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Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
• FUNCIONAMENTO DA ASA
 É o Teorema de Bernoulli e pela 3ª. Lei de Newton que 
se explica a capacidade de sustentação de uma asa.
Reynaldo J. Santos
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Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
• FORMAS DO AEROFÓLIO
 Simétrico – são os mais utilizados em helicópteros, com 
uma espessura máxima de 12% da corda a partir do 
bordo de ataque para o bordo de fuga.
 Assimétrico – mais empregados em aviões.
 Razões da escolha:
 Melhor relação sustentação-arrasto (L/D) [velocidade das 
pontas das pás]
Obs: a sustentação e o arrasto variam com o quadrado 
da velocidade, deste modo, para a máxima eficiência da 
pá, o aerofólio deverá ser eficiente tanto nas baixas 
velocidades (perto do eixo) como nas altas (pontas das 
pás). 
16/03/2015
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Reynaldo J. Santos
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Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
• FORMAS DO AEROFÓLIO
 Razões da escolha:
 A posição do centro de pressão é invariável 
(simétrico), a posição do CP permanece constante 
com as variações do ângulo de ataque.
 A mudança de passo é feita através do eixo 
longitudinal da pá que passa pelo centro de pressão.
 Ao longo da pá a velocidade aerodinâmica varia 
grandemente e as pás devem ter eficiência desde a 
raiz (velocidade quase zero) até e a ponta da pá 
(velocidade que pode ser superior a 500 mph)
 O ângulo próximo à raiz é bem maior do que o ângulo 
na ponta da pá (distribuição uniforme de sustentação)
Reynaldo J. Santos
70
Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
• CONSTRUÇÃO DAS PÁS 
 A posição do centro de pressão e o seu movimento 
dependem totalmente da forma do aerofólio e do 
ângulo de ataque.
 Eles determinam quanto o fluxo de ar foi defletido, e 
por sua vez, determina a distribuição da pressão em 
volta do aerofólio.
 O CP em aerofólios assimétricos move-se para frente 
quando o ângulo de ataque é aumentado e para trás 
quando é diminuido
16/03/2015
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Reynaldo J. Santos
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Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
• CONSTRUÇÃO DAS PÁS 
Reynaldo J. Santos
72
Seleção de um aerofólio para 
helicópteros
• CONSTRUÇÃO DAS PÁS 
 A posição do centro de pressão e o seu movimento 
dependem totalmente da forma do aerofólio e do 
ângulo de ataque.
 Eles determinam quanto o fluxo de ar foi defletido, e 
por sua vez, determina a distribuição da pressão em 
volta do aerofólio.
 O CP em aerofólios assimétricos move-se para frente 
quando o ângulo de ataque é aumentado e para trás 
quando é diminuido
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Sustentação 
• É a força que contraria a força peso e este vetor será 
sempre perpendicular ao vento relativo. Esta força 
surge através dos princípios de Bernoulli e 3ª.Lei de 
Newton, ação e reação.
 Fatores que influenciam na sustentação:
1. Coeficiente de sustentação (CL) é um número determinado 
que representa a relação entre a pressão estática e a 
pressão dinâmica (formato do aerofólio e ângulo de 
ataque)
2. Densidade do ar (melhores condições: ar frio, seco e alta 
pressão)
3. Área da asa (quanto maior, mais sustentação)
4. Velocidade do ar referente ao vento relativo (rotação das 
pás + deslocamento)
Reynaldo J. Santos
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Arrasto 
• É a resistência ao movimento de um corpo imerso 
num fluído, “resistência a o avanço”
 Arrasto de fuselagem 
 Só nos helicópteros quando em voo pairado, num local 
sem vento ou vento fraco. 
 Os ventos criados pelo rotor principal são impulsionados 
para baixo e vão de encontro à fuselagem.
 Arrasto parasita
 É produzido por todas as partes da aeronave que não 
produzem sustentação, ou seja, tudo exceto as asas
 Arrasto de perfil
 É provocado pela fricção do fluxo de ar sobre a superfície 
da asa
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Reynaldo J. Santos
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Arrasto 
Ponto de transição Ponto de separação
Arrasto de perfil
Reynaldo J. Santos
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Arrasto 
 Arrasto induzido 
 É o resultado do trabalho dispendido para produzir 
sustentação (pontas das asas)
 Ocorre nos helicópteros nas pontas das pás do rotor 
principal (minimizar com o alongamento das pás)
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Reynaldo J. Santos
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Eficácia do perfil 
• A Resultante Aerodinâmica (RA) pode ser decomposta 
em dois componentes: sustentação e arrasto
 Para melhor eficiência da asa a RA deve estar o mais 
próximo possível do vetor L
 O arrasto (D) estará sempre presente e deverá ser o 
menor possível
 Os fatores responsáveis por CL e Cd são:
 O formato do aerofólio; e
 Ângulo de ataque.
Reynaldo J. Santos
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Eficácia do perfil 
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Reynaldo J. Santos
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Eficácia do perfil 
• MÁXIMA EFICÁCIA DO PERFIL
 Ângulo ótimo
(auto-rotação)
 Ângulo de máxima
sustentação
(grande arrasto)
Reynaldo J. Santos
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Características do voo
 Voo reto e nivelado
 É o voo em que a aeronave permanece em deslocamento 
horizontal sempre na mesma altitude e velocidade.
 Velocidade horizontal
 O arrasto total do helicóptero não varia quando a altitude é 
variada
L=W
T=D
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Características do voo
 Voo descendente
 É o voo em que a aeronave perde altitude. A sustentação 
é menor que o peso.
 Ângulo de descida
 É o ângulo formado pela trajetória da aeronave e a linha 
do horizonte durante a descida
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Características do voo
 Razão de descida (R/D)
 É o quanto a anv perde altitude durante certo tempo 
num voo descendente (pés/min)
climb
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Características do voo
 Velocidade de menor ângulo de descida
 É aquela que permite voar a maior distância possível 
em caso de pane de motor (auto-rotação)
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Características do voo
 Velocidade de menor razão de descida
 É aquela que permite manter o helicóptero no ar o 
maior tempo possível em caso de pane de motor (auto-
rotação)
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Características do voo
 Velocidade de menor razão de descida
 É aquela que permite manter o helicóptero no ar o maior 
tempo possível em caso de pane de motor (auto-rotação)
 Influência do peso na descida
 O peso da anv não influi na distância percorrida e no ângulo 
de descida, mas aumenta a velocidade e a razão de descida
Reynaldo J. Santos
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Características do voo
 Influência do vento na descida
 O vento de cauda aumenta a distância percorrida e diminuio 
ângulo de descida. O vento de proa atua de forma contrária 
e em qualquer dessas situações, a VA e a razão de descida 
não se alteram.
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Características do voo
 Influência da altitude na descida
Duas anvs idênticas:
-A mais alta RD > que a mais 
baixa devido à menor densi-
dade do ar. 
-Nas duas anvs as Vi =s.
- Apesar da anv mais alta 
descer mais rápido, a 
densidade naquela altitude é 
menor, assim, a pressão 
dinâmica captada naquela 
altitude é menor sendo igual à 
da aeronave mais baixa. 
-Então a mais alta tem Va maior 
e Vi igual à mais baixa.
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Características do voo
 Voo ascendente
 É o voo em que a aeronave ganha altitude. 
 A sustentação é maior que o peso e também é medida 
pelo climb ou variômetro.
 Ângulo de subida
 É o ângulo formado pela trajetória da aeronave e a linha 
do horizonte durante sua subida.
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Características do voo
Reynaldo J. Santos
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Características do voo
 Razão de subida
 É a relação altitude/tempo dada em pés/minuto (ft/min) ou 
metros por segundo (m/s), também pelo instrumento 
chamado variômetro ou climb.
 Velocidade de máximo ângulo de subida
 É a velocidade em que o helicóptero ganha altura com o 
maior ângulo possível. (pode ser zero?)
 Velocidade de máxima razão de subida
 É a velocidade em que o helicóptero ganha altura o mais 
rápido possível.
 Decolagem corrida
 Neste tipo de decolagem a potência disponível não é 
suficiente para efetuar uma decolagem normal.
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Características do voo
Reynaldo J. Santos
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Características do voo
 Teto de serviço 
 É por convenção a altitude máxima em que a aeronave ainda 
pode ascender com uma razão de subida de 100ft/min
(0,5m/s). 
 Teto de absoluto
 É a altitude máxima em que a aeronave pode atingir.
 Nesta condição de voo a potência disponível do motor se 
iguala à potência requerida para o voo.
 Voo pairado
 É aquele em que a aeronave se mantém voando sobre um 
ponto no solo, sem que haja deslocamento horizontal, lateral 
e vertical tanto próximo ao solo como em grande altitude.
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Características do voo
 Plano de rotação
 É o desenho 
formado pela 
trajetória das 
pontas das pás 
quando elas giram 
e são observadas 
lateralmente.
Trajetória 
das pás
Eixo do 
rotor
Área do 
disco
Reynaldo J. Santos
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Características do voo
 Eixo de rotação
 É uma linha 
imaginária que 
passa através de 
um ponto em torno 
do qual um corpo 
gira e será sempre 
perpendicular ao 
plano de rotação.
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Características do voo
 Disco do Rotor
 É o desenho circular 
formado pela 
trajetória das pás 
quando elas giram e 
são observadas de 
cima.
Reynaldo J. Santos
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Características do voo
 Razão de carga ou Disc Loading
 É definida como a área do disco 
dividida pelo peso bruto da anv
 Quanto maior o helicóptero, maior
será sua razão de carga.
 O rotor de um helicóptero cria 
sustentação empurrando o ar para 
baixo. O ar é muito pouco denso, 
por isso, os rotores devem mover 
uma enorme quantidade de ar e com 
uma velocidade relativamente alta. A 
velocidade deste fluxo de ar e a 
quantidade de ar movida para baixo 
depende do "disc loading" do 
helicóptero.
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Características do voo
 Área útil de sustentação
 É a projeção do desenho do disco 
do rotor sobre o solo ou sobre um 
plano. 
 Esta área sempre muda durante o 
voo, variando também a capacidade 
de sustentação da aeronave.
 O tamanho desta projeção diminui 
com o peso da aeronave causado 
pelo efeito cone, pelas mudanças 
do fator de carga (g) em curvas e 
em recuperações de mergulho.
Reynaldo J. Santos
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Características do voo
 Variações da velocidade aerodinâmica ao longo das 
pás
 As pás devem ter a mesma sustentação desde a raiz 
até a ponta e a velocidade do ar ao longo dela tem uma 
enorme variação, onde a velocidade é quase zero na 
raiz e atinge velocidades próximas ao do som nas 
pontas (algumas até ultrapassam).
 A sustentação varia com o quadrado da velocidade, 
então, para que haja uma sustentação uniforme ao 
longo da pá, ela deve ser torcida.
 Na raiz ela tem um grande ângulo de torção e na ponta 
um pequeno ângulo. Com isso variamos o CL destas 
regiões deixando-as com a mesma sustentação.
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Características do voo
Torção
Raiz
Ponta da pá
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Características do voo
 Estações da pá
 É a divisão linear das pás no seu eixo longitudinal e tem 
como referência a sua raiz e é graduada geralmente em 
polegadas. Estas estações são utilizadas pelos engenheiros 
para definir pontos importantes como CG e CP da pá e os 
ângulos de torção entre a raiz e a ponta da pá.
Envergadura
 É a distância medida entre a raiz e a ponta da pá.
 Alongamento
 É a divisão da envergadura pela corda e também é conhecida 
como Razão de Aspecto.
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EIXOS
 Eixos de manobras
 Nos helicópteros nós temos dois tipos eixos de movimentação: os eixos 
da pá e os eixos de manobras (da fuselagem).
 Os eixos de manobras dos helicópteros são:
Eixo longitudinal (X) – Eixo imaginário da proa até a cauda, pelo qual a 
aeronave faz o movimento de rolamento, para a esquerda e direita e é 
executado pelo comando cíclico. 
Estabilidade Lateral
Eixo lateral ou transversal (Y) – Eixo imaginário que atravessa a aeronave 
da esquerda para a direita próxima ao mastro e ao centro da fuselagem, 
pelo qual a aeronave faz o movimento de arfagem ou tangagem. Este 
movimento faz a aeronave picar, descendo o nariz, empurrando-se o 
comando cíclico ou cabrando levantando o nariz quando se puxa o 
comando cíclico para trás. 
Estabilidade Longitudinal
Eixo vertical (Z) – Eixo imaginário que atravessa a aeronave de cima para 
baixo, próxima ao mastro, pelo qual a aeronave faz o movimento de giro 
ou guinada através dos pedais de comando do rotor de cauda. 
 Estabilidade Direcional
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EIXOS
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EIXOS
 Eixo longitudinal – Eixo imaginário que passa através da pá da sua 
raiz até a ponta, pelo qual a pá faz o movimento de mudança de 
passo.
 Eixo lateral ou transversal – Eixo imaginário que atravessa a pá da 
esquerda para a direita (ou vice-versa) próximo a sua raiz, pelo qual 
a pá faz o movimento de batimento (vertical).
Este movimento é executado pela pá sem o auxílio do piloto ou 
mecanismos, ou seja, este livre batimento que é criado por ações 
aerodinâmicas.
 Eixo vertical – Eixo imaginário que atravessa a pá de cima para 
baixo (ou vice-versa) próximo à sua raiz, pelo qual ele faz o 
movimento de avanço e recuo. Este movimento é executado por 
uma força chamada Efeito Coriólis.
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EIXOS
 Eixos de movimento das pás
 As pás do helicóptero se movimentam sobre três eixos, que são 
eles:
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TIPOS DE ROTOR
 Rotor Rígido– Neste tipo de rotor suas pás fazem somente o 
movimento de mudança de passo. Para resolver o problema 
de dissimetria de sustentação a pá faz o seu batimento 
através da sua flexão.
 A vantagem deste sistema é sua simples construção, 
eliminando os eixos de batimento e avanço e recuo.
 O rotor rígido possui maior massa e como consequência, 
maior inércia de rotação.
 Se houver a paradado motor o tempo de diminuição de 
rotação dos rotores é relativamente demorada dando mais 
tempo para o piloto trabalhar os comandos para manter a 
rotação em uma faixa segura. Porém, se perder a rotação dos 
rotores abaixo desta faixa de segurança, eles demoram em 
recuperá-la, o piloto deve ficar atento para que isto não 
ocorra próximo ao solo durante seus treinamentos de auto-
rotações ou panes reais.
Reynaldo J. Santos
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TIPOS DE ROTOR
 A raiz da pá está sujeita a um grande esforço de 
cisalhamento porque ele precisa fazer o movimento de 
batimento, porém, não tem o eixo para isto, então ela o 
faz por flexão. Esta flexão pode trazer um dano 
estrutural à pá.
 Utilizam-se materiais muito caros como ligas de titânio 
para construí-la.
 Este tipo de rotor é mais comum em sistemas contra-
rotativos, assim, os efeitos giroscópicos anulam-se 
entre si.
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Reynaldo J. Santos
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TIPOS DE ROTOR
Reynaldo J. Santos
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TIPOS DE ROTOR
 Rotor Semi-rígido– Neste tipo de rotor, as pás e a 
cabeças são rígidos entre si, e executam os movimentos 
de mudança de passo e de batimento.
 A cabeça e as pás executam o movimento de batimento 
em conjunto com o mastro, similar a uma gangorra. 
Enquanto uma pá faz o batimento para baixo o outro faz 
o batimento para cima.
 Este batimento soluciona o problema da dissimetria de 
sustentação.
 Este sistema é mais simples que os rotores articulados, 
onde cada pá faz o movimento individual de batimento 
(flapping) e avanço e recuo. Assim, simplifica-se sua 
construção e manutenção.
 As pás durante o voo não dependem de força centrífuga 
para manter sua rigidez por serem fixas à cabeça.
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Reynaldo J. Santos
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TIPOS DE ROTOR
 Rotor Articulado – Neste tipo de rotor as pás executam 
os três movimentos: mudança de passo, batimento e 
avanço e recuo independentes uma das outras. 
 O movimento individual de batimento ajuda a 
compensar a dissimetria de sustentação de maneira 
mais eficaz.
 Sua construção é bem mais complexa que os demais 
tipos, por ter três eixos e ainda mais dois tipos de 
componentes como os amortecedores de arrasto 
(dumper ou drag dumper) que limitam os movimentos de 
avanço e recuo e limitadores de queda vertical das pás 
quando elas estão paradas, chamados drop stop.
Reynaldo J. Santos
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TIPOS DE ROTOR
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TIPOS DE ROTOR
MOVIMENTO RÍGIDO SEMI-RÍGIDO ARTICULADO
MUDANÇA DE
PASSO
SIM SIM SIM
BATIMENTO NÃO SIM SIM
AVANÇO E
RECUO NÃO NÃO SIM
INTRODUÇÃO ÀS ASAS ROTATIVAS
Reynaldo J. Santos
professor.reynaldo@yahoo.com.br
(21)8786-7058CIÊNCIAS AERONÁUTICAS
Reynaldo J. Santos
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Reynaldo J. Santos
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COMANDOS DE VOO 
 Comando coletivo – O comando coletivo é acionado 
pela mão esquerda do piloto e aciona coletivamente o 
ângulo de passo de todas as pás do rotor principal. 
 Quando o piloto aciona o comando coletivo para cima, 
ocorre a aumento de passo das pás e consequente-
mente o aumento de ângulo de ataque, aumentando a 
sustentação.
 Ao mesmo tempo, quando a sustentação, aumenta 
também aumenta o arrasto
 Este arrasto faz com que os rotores percam rotação 
para uma condição abaixo dos limites de segurança, 
para que isto não ocorra o piloto deve abrir a manete de 
potência instalada na extremidade do comando coletivo, 
mantendo as rotações de motor e rotor dentro de uma 
faixa de segurança. 
Reynaldo J. Santos
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COMANDOS DE VOO 
 Comando coletivo
 No sentido inverso, baixando o comando coletivo, a 
sustentação diminui juntamente com o arrasto, então, deve-
se simultaneamente fechar a manete o suficiente para manter 
as rotações ainda dentro de uma faixa de segurança, não 
deixando que ocorra um disparo de RPM.
 Caso ocorra um disparo de rotações, poderá danificar os 
componentes das pás dos rotores ocasionado pelo excesso 
de força centrífuga e também podem ocasionar danos aos 
motores.
 O comando coletivo é primário de altura ou altitude e pressão 
de admissão, e secundário de RPM, ou seja, levantando o 
coletivo a aeronave ganha altura ou altitude e sem mover a 
manete de potência, perde RPM e ao baixar, perde altura ou 
altitude e dispara a RPM. 
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COMANDOS DE VOO 
Reynaldo J. Santos
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COMANDOS DE VOO 
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COMANDOS DE VOO 
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COMANDOS DE VOO 
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COMANDOS DE VOO 
 Manete de potência
 A manete de potência é 
instalada na extremidade do 
coletivo e é semelhante à 
manete de aceleração de 
motocicleta, porém, no 
helicóptero ela aumenta a 
RPM na direção dos dedos 
maiores abrindo a borboleta 
do carburador injetando 
mais ar e combustível e 
reduz RPM na direção do 
polegar fechando a 
borboleta ou reduzindo o ar 
e combustível injetado.
Reynaldo J. Santos
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COMANDOS DE VOO 
 Pedais anti-torque
 Enquanto o motor está aplicando força ao rotor principal 
para rotacioná-lo, a fuselagem tende a girar no sentido 
contrário. Este efeito chamado efeito torque é explicado 
pela 3ª. lei de Newton (ação e reação). O rotor de cauda 
contraria esta reação criando a força anti-torque.
 Os pedais controlam o passo das pás dos rotores de 
cauda, aumentando ou diminuindo a força anti-torque.
 Controlam também a direção da proa da aeronave, tendo 
função secundária como leme de direção.
 A medida que aumentamos ou diminuímos a potência do 
motor, varia também este efeito torque, então o piloto 
deve acionar os pedais para manter a proa na direção 
desejada.
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COMANDOS DE VOO 
 Pedais anti-torque
 Enquanto o motor está aplicando força ao rotor principal 
para rotacioná-lo, a fuselagem tende a girar no sentido 
contrário. Este efeito chamado efeito torque é explicado 
pela 3ª. lei de Newton (ação e reação). O rotor de cauda 
contraria esta reação criando a força anti-torque.
 Os pedais controlam o passo das pás dos rotores de 
cauda, aumentando ou diminuindo a força anti-torque.
 Controlam também a direção da proa da aeronave, tendo 
função secundária como leme de direção.
 A medida que aumentamos ou diminuímos a potência do 
motor, varia também este efeito torque, então o piloto 
deve acionar os pedais para manter a proa na direção 
desejada.
Reynaldo J. Santos
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COMANDOS DE VOO 
 Pedais anti-torque
 Tomando como referência um rotor principal que gira no 
sentido anti-horário, à medida que acionamos o coletivo 
para cima, devemos abrir manete aumentando a potência 
e aplicar pedal esquerdo. Ao contrário, baixando coletivo, 
fechando manete e aplicando pedal direito.
 Durante o voo de cruzeiro com os pedais na posição 
neutra (nivelados) as pás do rotor de cauda ficam com 
um pequeno passo positivo para compensar o torque.
 A aplicação dos pedais varia também a rotação do motor 
e do rotor, devendo-se fazer a aplicação da manete para 
manter as rotações dentro dos limites recomendados.
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COMANDOS DE VOO 
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COMANDOS DE VOO 
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COMANDOS DE VOO 
 Comando cíclico
 O comando cíclico atua nas pás do rotor principal através 
das hastes de comando, estrela fixa (estacionária) e 
estrela rotativa, alterando seu passo durante sua 
trajetória circular. Em cada posição durante esta trajetória 
as pás assumem diferentes ângulos de passo, e estes 
ângulos se repetem a cada ciclo (volta).
 Estas mudanças de Passo cíclico criamforças que 
inclinam o disco do rotor mudando a atitude da aeronave 
nos eixos longitudinal e lateral, fazendo a aeronave rolar, 
picar e cabrar.
Reynaldo J. Santos
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COMANDOS DE VOO 
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COMANDOS DE VOO 
 Comando cíclico
 A inclinação do disco inclina também o vetor de 
sustentação que é sempre perpendicular ao mesmo. 
Este vetor, quando inclinado, faz surgir uma 
componente horizontal (tração) tracionando a aeronave 
na direção em que o rotor inclinou.
 Ao comandar uma curva, não é necessário o uso dos 
pedais como acontece nos aviões. Utilizamos os pedais 
somente para controlar a força anti-torque para manter a 
aeronave alinhada com o vento como foi explicado no 
uso dos pedais.
Reynaldo J. Santos
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COMANDOS DE VOO 
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COMANDOS DE VOO 
Reynaldo J. Santos
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PRINCÍPIOS DE VOO 
 Dissimetria de sustentação (Efeito translacional)
 É a diferença de sustentação que surge no momento em que 
o helicóptero começa a se deslocar horizontalmente e/ou 
encontra ventos durante voos pairados.
 A movimentação atmosférica irá produzir mais sustentação 
na pá que vai de encontro ao vento relativo, produzido pelo 
deslocamento do helicóptero, do que a pá que está voltando 
a favor deste vento.
 A pá que vai de encontro ao vento relativo (pá que avança) 
tem mais sustentação e baterá para cima e a pá que vai a 
favor do vento relativo (pá que recua) tem menos 
sustentação e baterá para baixo. Estes movimentos alteraram 
seu ângulo de ataque sem alterar seu ângulo de passo.
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PRINCÍPIOS DE VOO 
Reynaldo J. Santos
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PRINCÍPIOS DE VOO 
Diminuindo o ângulo de ataque 
da pá que avança contra o vento 
relativo e bate para cima, 
diminui-se sua sustentação. 
E aumentando o ângulo de ataque 
da pá que recua a favor do vento 
relativo e bate para baixo aumenta-
se sua sustentação.
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PRINCÍPIOS DE VOO 
 Efeito Coriólis ou desbalanceamento geométrico
 o CG (centro de gravidade) se aproxima do eixo de rotação, 
quando o batimento é para cima e se afasta quando seu 
batimento é para baixo.
 A constante variação entre o centro de massa da pá e o 
mastro, ocasiona este efeito
 A distância fica menor quando a pá bate para cima e a 
velocidade da pá aumenta automaticamente para manter a 
constante, o oposto ocorre quando faz seu batimento para 
baixo diminuindo a sua velocidade
 Esta mudança de velocidade da pá no plano de rotação 
provoca um movimento de avanço e recuo em torno do eixo 
vertical de fixação das pás
Reynaldo J. Santos
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PRINCÍPIOS DE VOO 
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Reynaldo J. Santos
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PRINCÍPIOS DE VOO 
 Sustentação de deslocamento 
 É a sustentação adicional que os rotores desenvolvem 
quando o helicóptero atinge alguma velocidade de 
deslocamento (geralmente acima de 15 milhas) criando um 
vento relativo suficiente para melhorar o desempenho das 
asas.
 com a sustentação de deslocamento é possível fazer uma 
decolagem corrida.
 Ressonância com o solo
 A ressonância com o solo é uma oscilação violenta que 
ocorre com helicópteros de rotores articulados quando estão 
próximo ao solo (no efeito solo) 
 Este tipo de ressonância pode destruir a aeronave em 
poucos segundos se o piloto não tomar as precauções 
necessárias para sair desta condição de voo
Reynaldo J. Santos
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PRINCÍPIOS DE VOO 
 Efeito de fluxo transverso
 No início do deslocamento da aeronave, o fluxo vertical na 
seção traseira do disco rotor provoca a redução do ângulo de 
ataque, resultando em menor sustentação.
 com a sustentação de deslocamento é possível fazer uma 
decolagem corrida.
 Ao provocar uma quantidade desigual de sustentação e 
arrasto, provocam vibrações normais no conjunto de 
frequência intermediária
 Efeito pendular
 É a tendência que o mastro tem de se alinhar com o plano do 
disco do rotor e vice-versa
 Este movimento pode ser lateral e longitudinal e a amplitude 
do movimento é progressiva, que pode se tornar incontrolável 
se a manobra não for corrigida a tempo. 
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PRINCÍPIOS DE VOO 
 Efeito cone
 É o ângulo formado entre o eixo longitudinal das pás e 
urna linha imaginária que passa pela cabeça do rotor
 O efeito cone é provocado pela composição de duas 
forças: a sustentação e a força centrífuga causada pela 
RPM dos rotores
 O ângulo aumenta com o peso e com a razão de cargas 
criadas em curvas, cabradas e recuperação de 
mergulhos
 E o ângulo diminui com o aumento da RPM. 
Reynaldo J. Santos
138
PRINCÍPIOS DE VOO 
 Estóis
 O estol da asa se dá quando ocorre o descolamento dos 
filetes de ar que formam a camada de ar no extradorso da 
asa, causado por um grande ângulo de ataque que excede o 
ângulo de perda.
 Porém, quando dizemos estóis do helicóptero, os fenômenos 
ocorrem na asa, mas por situações diferentes:
 Estol de potência
o O estol de potência ocorre quando a aeronave está num voo 
pairado, fora do efeito solo
 Estol de turbilhonamento
o Ocorre quando o piloto tenta fazer uma auto-rotação na 
vertical até o solo, numa condição de ar calmo ou ventos de 
baixa velocidade.
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Reynaldo J. Santos
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PRINCÍPIOS DE VOO 
Estol de potência
Estol de turbilhonamento
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PRINCÍPIOS DE VOO 
 Anéis de vorticidade  VORTEX RING
 Anéis de vorticidade podem ocorrer em descidas verticais 
com potência ou em descidas com grande razão de descida 
(com potência) e baixa velocidade de deslocamento
Geralmente na aproximação para pousos
 Durante este tipo de voo, os rotores empurram o ar para 
baixo e este mesmo fluxo sobe pelos lados, provocando 
vórtices ao longo de toda lateral e no centro do disco do 
rotor
 Uma vibração e ruído são característicos desta situação, 
"avisando" que as asas estão num pré-estol e se houver a 
necessidade de aplicação de comando coletivo aumentando 
o passo das pás ou um brusco flare poderá ocorrer o estol de 
turbilhonamento.
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PRINCÍPIOS DE VOO 
 Estol de pá ou estol de ponta de pá
 A velocidade do ar será maior na pá que avança e menor na 
pá que recua, isto provoca a dissimetria de sustentação
 Na pá que avança isto não é um problema porque seu ângulo 
de ataque diminui cada vez mais, porém, na pá que recua o 
aumento do ângulo de ataque atingirá o ângulo crítico e se 
ultrapassada a VNE (velocidade nunca exceder) esta pá, a 
que recua, entrará em estol
 Com isto a aeronave cabra violentamente devido a precessão 
giroscópica e após rola para esquerda ou direita colocando a 
aeronave numa atitude adversa tornando quase que 
impossível a retomada do voo normal.
Reynaldo J. Santos
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PRINCÍPIOS DE VOO 
Anéis de vorticidade
VORTEX RING
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PRINCÍPIOS DE VOO 
 Efeito de compressibilidade
 Ocorre em altas velocidades e na pá que avança, devido a 
formação de ondas de choque na ponta da asa e no 
extradorso. Estas ondas são formadas da seguinte forma:
 O vento relativo atinge o bordo de ataque dividindo se em 
duas partes que fluirão pelo extradorso e intradorso 
inicialmente com a mesma velocidade. Porém, no extradorso 
este fluxo de ar aumenta sua velocidade e neste caso atinge 
velocidades supersônicas no ponto de maior espessura do 
aerofólio. 
 Depois diminui novamente sua velocidade em direção ao 
bordo de fuga. Esta repentina queda de velocidade provoca 
uma grande diferença de pressão entre as duas aéreas 
formandouma onda de choque.
 Com esta onda formada, a camada limite descola e turbilhona, 
provocando um estol 
Reynaldo J. Santos
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PRINCÍPIOS DE VOO 
16/03/2015
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Reynaldo J. Santos
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PRINCÍPIOS DE VOO 
 Auto-rotação
 Os rotores permanecem girando no mesmo sentido permitido 
pelo componente mecânico chamado roda livre e pelas forças 
geradas pelo vento relativo que passa pelo rotor principal 
durante sua descida.
 Para se executar uma auto-rotação com segurança, o item 
mais importante é a rotação dos rotores, sem ela a aeronave 
perde o controle, perde sustentação e cai
 O piloto deve manter esta RPM até pouquíssimo antes do 
toque com o solo
 O piloto deve baixar coletivo imediatamente em caso de falha 
dos motores e aplicar pedal direito (rotores anti-horários)
 Quando a aeronave estiver próximo ao ponto de pouso o piloto 
deve comandar a manobra de “flare”
DÚVIDAS
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