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CONTEXTUALIZADA – GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL É sabido que a aviação é um dos transportes mais seguros do mundo, mas nem sempre foi assim, mas ao longo de décadas graças ao empenho, modernidade e a dedicação do setor como um todo, estamos caminhando a passos largos juntos com a segurança de voo, e um dos principais dispositivos adotados foi o CRM, que haja vista foi um dos motivos contribuintes para o acidente de Tenerife em 1977. Ao meu ver tudo começa com a infraestrutura aeroportuária, era um aeroporto menor do que o aeroporto destino, o que torna a operação mais restritiva e elevando o nível de stress dos agentes envolvidos, que por sua vez, talvez não estavam preparados naquele momento para o tipo de operação demandada subitamente, juntamente com as instruções do ATC (torre de controle) que não estavam sendo incisivas, claras e enfáticas como devem ser, e por outro lado o descumprimento por parte da tripulação da KLM das regras do tráfego aéreo, com ações de manobras a revelia e a inobservância por parte de ambos das condições meteorológicas(visibilidade restrita), e também já falado, erros de comunicação, pois tem que haver um cotejamento (feedback) entre torre/piloto/torre para não restar nenhuma dúvida sobre as mensagens enviadas e recebidas. Pressão da empresa sobre os tripulantes para o cumprimentos de regras internas, isso eleva o nível de stress e fadiga como ficou comprovado no caso em relação a não extrapolar a regulamentação e por último(mas creio ter havido mais fatores contribuintes) o “Power Distance”, que por sorte não é mais um fato aceito hoje pelas aéreas graças ao CRM, que era simplesmente o fato do Comandante se sentir um deus, a opinião dos outros membros da tripulação não importa, apenas a dele e também fechado a sugestões, ficando assim o restante da tripulação intimidada. Na minha opinião podemos evitar que esse tipo de acidente aconteça; 1) Já que o aeroporto de Tenerife era alternativa para os voos de Las Palmas, deveria haver treinamento e preparo dos agentes envolvidos para suprir tal demanda repentinamente. 2) Executar fraseologia padrão com cotejamento(feedback) entre torre/piloto/torre. 3) Não violar o regulamento do tráfego aéreo, principalmente no referido caso que foi visibilidade restrita. 4) A empresa não pode intervir nas decisões do comandante no quesito segurança de voo, pois é uma prerrogativa exclusiva do mesmo. 5) Treinamentos recorrentes/periódicos de CRM. 6) Leis específicas, objetivas e claras em relação a regulamentação dos aeronautas, com períodos de descanso satisfatórios e humanizados para o tripulante, pois se trata de segurança de voo. 7) Programa de treinamento da fadiga com conhecimentos da fisiologia humana, pois as vezes o próprio tripulante não consegue distinguir os sintomas entre a fadiga, stress e cansaço. Referências: https://www.youtube.com/watch?v=t3FLv5nZtjg&t=601s https://sereduc.blackboard.com/ultra/courses/_209516_1/
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