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PROBABILIDADE ESTATÍSTICA BÁSICA ZOOTECNIA S2 PROF. JEFTÉ SILVA INTRODUÇÃO A probabilidade que mede a possibilidade de que um evento venha a ocorrer representa uma parte importante da estatística. Representa a base da estatística inferencial. A teoria da probabilidade é utilizada para avaliar a incerteza envolvida nessas decisões. Por exemplo a estimativa das vendas para o próximo ano, para uma empresa, é baseada em muitas premissas, algumas das quais podem vir a ser verdadeiras, enquanto outras não. EXPERIMENTO, RESULTADOS E ESPAÇO AMOSTRAL PROBABILIDADE EXPERIMENTO Definição: Corresponde a um processo que, ao ser realizado, resulta em uma e somente uma de muitas observações. Essas observações são conhecidas como resultados do experimento. ESPAÇO AMOSTRAL Definição: A coleção de todos os resultados para um experimento Um espaço amostral é representado por S. O espaço amostral para o exemplo relativo à inspeção de uma bola de tênis é escrito como S = {perfeita, defeituosa} Os elementos de um espaço amostral são conhecidos como pontos da amostra. DIAGRAMAS Um diagrama de Venn corresponde a uma figura (uma forma geométrica fechada, tal como um retângulo, um quadrado ou um círculo) que ilustra todos os resultado possíveis para um experimento. Em um diagrama de árvore, cada resultado é representado por um galho da árvore. Exemplo: Desenhar um diagrama de Veen e de árvore para um experimento sobre um lançamento único de uma moeda. Desenhar um diagrama de Veen e de árvore para um experimento sobre dois lançamento de uma moeda. EVENTOS SIMPLES E EVENTOS COMPOSTOS PROBABILIDADE EVENTO Um evento representa um ou mais dos resultados de um experimento. Um evento pode corresponder a um evento simples (Evento elementar) ou a um evento composto (Evento múltiplo). EVENTO SIMPLES Cada um dos resultados finais para um experimento é conhecido como evento simples. Um evento simples inclui um, e somente um, resultado. Podemos os eventos utilizando quaisquer letras. Ex. E1, A2, D55. Mas, geralmente, utiliza-se o “E” E1, E2, E3… EVENTO COMPOSTO Um evento composto consiste em mais do que um resultado. Corresponde a uma coleção de mais do que um resultado para um experimento Eventos compostos são representados por A, B, C…, ou por A1, A2 … CALCULANDO A PROBABILIDADE PROBABILIDADE PROBABILIDADE A probabilidade, que fornece a possibilidade de ocorrência de um evento, é representada por P. A probabilidade de que um evento simples Ei venha a ocorrer é representada por P(E), e a probabilidade de que um evento composto A venha a ocorrer é representada por P(A). A probabilidade corresponde à medida numérica da possibilidade de que um determinado evento venha a ocorrer. PROBABILIDADE DUAS PROPRIEDADES DA PROBABILIDADE 1ª - A probabilidade de um evento sempre se posiciona no intervalo entre 0 e 1. Seja um evento simples ou um evento composto, a probabilidade de um evento nunca é menor que 0 ou maior que 1 Assim: 0 ≤ P(Ei) ≤ 1 0 ≤ P(A) ≤ 1 PROBABILIDADE DUAS PROPRIEDADES DA PROBABILIDADE 1ª - A probabilidade de um evento sempre se posiciona no intervalo entre 0 e 1. Um evento que nunca pode ocorrer tem probabilidade igual a zero (evento impossível). Um evento que é certo de ocorrer tem probabilidade igual a 1 e é conhecido como evento certo. Ou seja: Para um evento impossível M: P(M) = 0 Para um evento certo C: P(C) = 1 PROBABILIDADE DUAS PROPRIEDADES DA PROBABILIDADE 2ª - A soma das probabilidades de todos os eventos simples (ou resultados finais) para um experimento, representada por ∑P(Ei), é sempre igual a 1. Para um experimento: ∑P(Ei) = P(E1) + P(E2) + P(E3)… = 1 TRÊS ABORDAGENS CONCEITUAIS PARA A PROBABILIDADE PROBABILIDADE PROBABILIDADE As três abordagens conceituais para a probabilidade conceito são da: Probabilidade clássica Conceitos de frequência relativa da probabilidade Conceitos da probabilidade subjetiva. PROBABILIDADE CLÁSSICA Muitas vezes, vários resultados para um experimento podem ter a mesma probabilidade de ocorrência. Esses resultados são conhecidos como resultados igualmente possíveis. A regra da probabilidade clássica é aplicada para se calcularem as probabilidades de eventos, para um experimento para o qual todos os resultados sejam igualmente possíveis. Resultados Igualmente Possíveis: Dois ou mais resultados (ou eventos) que têm a mesma probabilidade de ocorrência são conhecidos como resultados igualmente possíveis (ou eventos igualmente possíveis). PROBABILIDADE CLÁSSICA De acordo com a regra da probabilidade clássica, a probabilidade de um evento simples é igual a 1, dividido pelo número total de resultados para o experimento. Isto é óbvio, uma vez que a soma das probabilidades de todos os resultados finais para um experimento é igual a 1 e todos os resultados finais são igualmente possíveis. Em contrapartida, a probabilidade de um evento composto A é igual ao número total de resultados favoráveis ao evento A, dividido pelo número total de resultados para o experimento. PROBABILIDADE CLÁSSICA Assim: 1 Evento simples Evento composto PROBABILIDADE CLÁSSICA Exemplos: Encontrar a probabilidade de se obter cara e a probabilidade de se obter coroa para um lançamento de moeda. Que tipo de evento é esse? Simples ou composto? PROBABILIDADE CLÁSSICA Exemplos: Em um grupo de 500 mulheres, 80 já jogaram golfe pelo menos uma vez. Suponha que uma dessas 500 mulheres seja aleatoriamente selecionada. Qual é a probabilidade de que ela tenha jogado golfe pelo menos uma vez? Que tipo de evento é esse? Simples ou composto? Uma vez que a seleção deve ser feita de maneira aleatória, cada uma das 500 mulheres tem a mesma probabilidade de vir a ser selecionada. Consequentemente, este experimento tem um total de 500 resultados igualmente possíveis. Oitenta desses 500 resultados estão incluídos no evento em que a mulher selecionada tenha jogado golfe pelo menos uma vez. PROBABILIDADE CLÁSSICA FREQUÊNCIA RELATIVA DA PROBABILIDADE O Astrogildo frequenta o 9.º ano de escolaridade da escola básica e gosta muito da disciplina de Matemática. É mesmo a sua disciplina preferida! No entanto, nem todos os colegas têm o mesmo gosto. O Astrogildo gostaria de saber qual a probabilidade de, escolhido um colega da escola ao acaso, ele também preferir a Matemática. Suponhamos que cada aluno tem apenas 6 disciplinas: Língua Portuguesa (LP), Língua Estrangeira (LE), História (H), Geografia (G), Matemática (M) e Ciências Naturais (CN). Ele poderia utilizar um dados e pintar o nome de todas as disciplinas e jogar uma vez em vez de se perguntar ao aluno qual a sua disciplina preferida? FREQUÊNCIA RELATIVA DA PROBABILIDADE NÃO Só estaria correto se o aluno respondesse ao acaso, indicando uma qualquer das 6 disciplinas e todas as disciplinas teriam a mesma quantidade de aluno que gostam delas. Mas, na realidade, as coisas não se passam assim... As disciplinas não estão todas em igualdade de circunstâncias, pois cada aluno tem alguma ou algumas disciplinas preferidas. Partindo do princípio de que cada aluno tem apenas uma disciplina preferida. Uma solução será averiguar junto de alguns alunos qual a sua disciplina preferida e depois estimar a probabilidade de a disciplina favorita ser a Matemática, através da frequência relativa ou percentagem de respostas que a indicam como preferida. FREQUÊNCIA RELATIVA DA PROBABILIDADE Por exemplo: se, numa amostra de 15 alunos, 6 deles disserem quepreferem a Matemática, a frequência relativa atribuída à Matemática como disciplina preferida é de: FREQUÊNCIA RELATIVA DA PROBABILIDADE Este valor obtido para a frequência relativa é considerado uma estimativa para a probabilidade de um aluno, escolhido ao acaso, preferir a Matemática. Exemplos: A probabilidade de que uma família aleatoriamente selecionada possua casa própria; A probabilidade de que uma mulher aleatoriamente selecionada nunca tenha fumado. A probabilidade de que uma pessoa de 80 anos venha a viver pelo menos mais um ano. Essas probabilidades não podem ser calculadas com a utilização da regra da probabilidade clássica, uma vez que os vários resultados para os experimentos correspondentes não são igualmente possíveis. FREQUÊNCIA RELATIVA DA PROBABILIDADE Embora os vários resultados para cada um desses experimentos não sejam igualmente possíveis cada um desses experimentos pode ser realizado inúmeras vezes para gerar dados. Nesses casos, para calcular probabilidades, utilizamos dados do passado ou geramos novos dados, realizando um experimento um grande número de vezes. A frequência relativa de um evento é utilizada como uma aproximação para a probabilidade desse evento. Uma vez que as frequências relativas são determinadas por meio da realização de um experimento, as probabilidades calculadas utilizando frequências relativas podem se alterar quase a cada vez que um experimento é repetido. FREQUÊNCIA RELATIVA DA PROBABILIDADE Caso um experimento seja repetido n vezes e um evento A seja observado f vezes, então, de acordo com o conceito de frequência relativa da probabilidade: FREQUÊNCIA RELATIVA DA PROBABILIDADE Uma pesquisa para determinar a probabilidade de que uma família aleatoriamente selecionada do Estado do Ceará possua casa própria. Como determinar? Existem dois resultados para uma família aleatoriamente selecionada: Esta família possui casa própria Esta família não possui casa própria Podemos selecionar uma amostra de famílias no Estado do Ceará e observar se cada uma delas possui, ou não, casa própria. Esses eventos não são igualmente possíveis FREQUÊNCIA RELATIVA DA PROBABILIDADE Suponhamos que fosse feito esse levantamento em uma amostra aleatória de 1000 famílias e observássemos que 670 delas possuem casa própria. Então: n = tamanho da amostra = 1000 f = número de famílias que possuem casa própria = 670 Consequentemente: ଵ Esse valor é uma aproximação da probabilidade de uma família selecionada no Ceará possuir casa própria. PROBABILIDADE SUBJETIVA Muitas vezes, nos deparamos com experimentos que não têm resultados igualmente possíveis, nem podem ser repetidos para gerar dados. Nesses casos, não podemos calcular as probabilidades de eventos utilizando a regra da probabilidade clássica ou o conceito de frequência relativa. Considere, por exemplo, as seguintes probabilidades de eventos: A probabilidade de que um aluno, que está estudando estatística, venha a obter 10 nesse curso. A probabilidade de que a Média da Bolsa de São Paulo venha a ser maior ao final do próximo dia de negócios. A probabilidade de que o time do Fortaleza suba para a série B no ano que vem. PROBABILIDADE SUBJETIVA Nem a regra da probabilidade clássica nem o conceito de frequência relativa da probabilidade podem ser aplicados para calcular probabilidades para esses exemplos. Todos esses exemplos pertencem a experimentos que não apresentam resultados igualmente possíveis, nem o potencial de serem repetidos. A probabilidade subjetiva baseia-se no julgamento, na experiência, nas informações e na crença do próprio indivíduo. Um aluno pode atribuir uma alta probabilidade ao evento de que ela venha a obter A em estatística, enquanto seu professor pode atribuir uma baixa probabilidade ao mesmo evento. REGRA DE CONTAGEM PROBABILIDADE REGRA DE CONTAGEM Quando repetimos os eventos várias vezes o número de resultado aumenta. Para experimentos que apresentam grande número de resultados, pode ser fácil relacionar todos os resultados. Utilizaremos a regra de contagem para encontrar o número total de resultados. A regra de contagem pode ser facilmente estendida, de modo a se aplicar a um experimento que tenha menos ou mais do que três etapas. REGRA DE CONTAGEM Lançando uma moeda três vezes. Este experimento tem três etapas: o primeiro lançamento, o segundo lançamento e o terceiro lançamento. Cada etapa tem dois resultados: uma cara e sendo, dos resultados para três lançamentos de uma moeda 2 X 2 X 2 = 8 Os oito resultados para esse experimento são CACACA, CACACO, CACOCA, CACOCO, COCACA, COCACO, COCOCA e COCOCO. 1º lançamento 2º lançamento 3º lançamento REGRA DE CONTAGEM Um futuro comprador de carros pode escolher entre uma taxa de juros fixa e uma taxa de juros variável. Também pode escolher um prazo de pagamento de 36 meses, 48 meses ou 60 meses. Quantos resultados totais são possíveis? PROBABILIDADE MARGINAL E PROBABILIDADE CONDICIONAL PROBABILIDADE MARGINAL E CONDICIONAL Vamos supor que todos os 100 empregados de uma empresa tenham sido entrevistados para afirmarem se são favoráveis ou contrários ao pagamento de salários elevados aos CEOs de empresas norte americanas. A Tabela a seguir fornece uma classificação cruzada dessas respostas para esses 100 empregados. A favor Contra Homem 15 45 Mulher 4 36 Tabela 1. Classificação cruzada de respostas de empregados Opinião Sexo Mulher e contra MARGINAL E CONDICIONAL Ampliando a tabela: A favor Contra Total Homem 15 45 60 Mulher 4 36 40 Total 19 81 100 Tabela 2. Classificação cruzada de respostas de empregados com totais Total de homens Total de mulheres Total de pessoas a favor Total de pessoas contra MARGINAL E CONDICIONAL Suponha que um empregado seja selecionado ao acaso, a partir desses 100 empregados. Esse empregado pode ser classificado com base apenas no sexo do indivíduo ou com base na opinião do indivíduo. Se apenas uma característica for considerada de cada vez, o empregado selecionado pode ser homem, uma mulher, a favor ou contra. A probabilidade de cada uma dessas quatro características ou eventos, é denominada probabilidade marginal ou probabilidade simples. Essas probabilidade são chamadas de probabilidades marginais porque são calculadas dividindo-se as margens das linhas correspondentes (totais para as linhas) ou as margens das colunas (totais para as colunas) pelo total geral. MARGINAL E CONDICIONAL Definição Probabilidade marginal (ou simples) representa a probabilidade de um único evento sem levar em conta qualquer outro evento. Calcular a probabilidade de selecionar um homem: P(M) = P(A favor) = P (Contra) = MARGINAL E CONDICIONAL Suponhamos que um empregado seja selecionado ao acaso entre esses 100 empregados. Suponha também que se saiba que esse empregado (selecionado) seja um homem o evento de que o empregado selecionado seja um homem já ocorreu. Qual é a probabilidade de que o empregado selecionado seja a favor do pagamento de altos salários aos CEOs? P(a favor | homem) “Sabendo que” O evento cuja probabilidade está para ser determinada Esse evento já ocorreu MARGINAL E CONDICIONAL Essa probabilidade P(a favor | homem) é chamada de probabilidade condicional de “a favor”. Definição Representa a probabilidade de que um evento venha a ocorrer, sabendo-se que um outro evento já tenham ocorrido. Exemplo: Calcular a probabilidade condicional P(a favor | homem) MARGINAL E CONDICIONAL Calcular: P(A favor | Mulher) P(Mulher | A favor) P(Mulher | Contra) P(Homem | A favor) P(Homem | contra) A favor Contra Total Homem 15 45 60 Mulher 4 36 40 Total 19 81 100 EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES PROBABILIDADE EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES Eventos que não podem ocorrer conjuntamente; Esses eventos não apresentam quaisquer resultados em comum. Caso dois ou mais eventos sejam mutuamente excludentes, no máximo um deles irá ocorrer a cada vez que repetirmos o experimento. Por conseguinte, a ocorrência de um evento exclui a ocorrência do outro, ou de outros eventos. Para qualquer experimento, os resultados finais são sempre mutuamente excludentes, uma vez que se espera que um, e somente um, desses resultados ocorra em uma repetição do experimento. EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES Considere, por exemplo, dois lançamentos de uma moeda. Este experimento tem quatro resultados possíveis: CACA; CACO; COCA; COCO. Esses resultados são mutuamente excludentes, uma vez que um, e somente um, deles irá ocorrer ao lançarmos a moeda duas vezes. EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES Exemplo: Considere os seguintes eventos para um lançamento de um dado: A = um número par é observado = {2, 4, 6} B = um número ímpar é observado = {1, 3, 5} C = um número menor do que 5 é observado = {1, 2, 3, 4} Pergunta-se: Os eventos A e B são mutuamente excludentes? Os eventos A e C são mutuamente excludentes? EVENTOS DEPENDENTES EVENTOS INDEPENDENTES PROBABILIDADE DEPENDENTES E INDEPENDENTES No caso de dois eventos independentes, a ocorrência de um evento não altera a probabilidade da ocorrência do outro. P (A | B) = P(A) ou P (B | A) = P(B) Pode-se demonstrar que, caso uma dessas duas condições seja verdadeira, a segunda também será verdadeira; e caso uma condição não seja verdadeira, a segunda também não será verdadeira Caso a ocorrência de um evento afete a probabilidade de ocorrência do outro evento, os dois eventos o considerados eventos dependentes. DEPENDENTES E INDEPENDENTES Exemplo sobre os 100 empregados anterior. A favor Contra Total Homem 15 45 60 Mulher 4 36 40 Total 19 81 100 Os eventos “Mulher” (M) e “ a favor” (A) são independentes? DEPENDENTES E INDEPENDENTES Os eventos M e A serão independentes se: P(M) = P(M | A) Utilizando as informações fornecidas na tabela, calculamos as duas probabilidades a seguir: P (M) = P ( M | A) = P (M) = 40/100 = 0,4 P ( M | A) = 4/19 = 0,2105 As duas probabilidade não são iguais: EVENTOS DEPENDENTES DEPENDENTES E INDEPENDENTES A dependência de A e M pode também ser provada pela demonstração de que as P(A) e P(A | M) não são iguais. DEPENDENTES E INDEPENDENTES Uma caixa contém um total de 100 CDs que foram fabricados em dois equipamentos. Desse total, 60 foram fabricados no Equipamento 1. Do total de CDs, 15 são defeituosos. Dos 60 CDs que foram fabricados no Equipamento 1, 9 são defeituosos. Sejam D o evento no qual um CD aleatoriamente selecionado é defeituoso e A o evento no qual um CD aleatoriamente selecionado foi fabricado no Equipamento 1. Os eventos D e A são independentes? D = Defeituoso P = perfeito A = Equipamento 1 B = Equipamento 2 DEPENDENTES E INDEPENDENTES A partir das informações fornecidas P(D) = P(D | A) = P(D) = 15/100 = 0,15 P(D | A) = 9/60 = 0,15 DEPENDENTES E INDEPENDENTES A independência neste exemplo, significa que a probabilidade de qualquer CD ser defeituoso é a mesma, 0,15, independentemente do equipamento em que foi fabricado. Ou seja, os dois equipamentos estão produzindo a mesma percentagem de CDs defeituosos. Por exemplo, 9 dos 60 CDs fabricados no Equipamento 1 são defeituosos, e 6 dos 40 CDs fabricados no Equipamento 2 são defeituosos. Por conseguinte, para cada um dos dois equipamentos, 15% dos CDs produzidos são defeituosos. DEPENDENTES E INDEPENDENTES Tabela de classificações cruzadas Tipo de equipamento Defeituoso (D) Perfeito (P) Total Equipamento 1 9 51 60 Equipamento 2 6 34 40 Total 15 85 100 P(D) = P(D | B) = EVENTOS COMPLEMENTARES PROBABILIDADE EVENTOS COMPLEMENTARES Dois eventos mutuamente excludentes que, ao serem considerados em conjunto, incluem todos os resultados para um experimento são chamados de eventos complementares. Observe que dois eventos complementares são sempre mutuamente excludentes. O complemento de um evento A é representado por EVENTOS COMPLEMENTARES Uma vez que dois eventos complementares, considerados em conjunto, incluem todos os resultados para um experimento, e uma vez que a soma das probabilidades de todos os resultados é igual a 1, é óbvio que: 𝑃 𝐴 + 𝑃 �̅� = 1 Ainda 𝑃 𝐴 = 1 − 𝑃 �̅� 𝑃 �̅� = 1 − 𝑃 𝐴 EVENTOS COMPLEMENTARES Em um grupo de 5000 adultos, 3500 são a favor de leis mais rígidas para o controle do uso de armas, 1200 são contra essas leis e 300 não têm opinião a respeito. Um adulto é aleatoriamente selecionado nesse grupo. Seja A um evento no qual esse adulto seja a favor de leis mais rígidas para o controle de armas. Qual é o evento complementar de A? Quais são as probabilidades dos dois eventos? EVENTOS COMPLEMENTARES Neste caso, o evento inclui 1500 adultos que são contra leis mais rígidas para o controle de armas, ou que não têm opinião a respeito. Os eventos A e são complementos um do outro. Uma vez que 3500 adultos no grupo são a favor de leis mais rígidas para o controle de armas e 1500 são contra ou não têm opinião a respeito, As probabilidades dos eventos A e são P(A) = 3500/5000 = 0,70 e P( ) 1500/5000 = 0,30 EVENTOS COMPLEMENTARES A soma dessas duas probabilidades é igual a 1. Uma vez que achamos a P(A), pode-se encontrar a probabilidade de P(A) como sendo P( ) = 1 - P(A) = 1 - 0,70 = 0,30
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