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Comparação dos direitos das mulheres Alemãs

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Comparação dos direitos das mulheres Alemãs
Em média, as alemãs recebem menos 22% do que os homens. É o terceiro valor mais alto da União Européia.
A desigualdade de gênero ainda é um problema sério em todos os cantos do mundo. Na maioria das vezes, as mulheres recebem salários mais baixos e possuem pouca representatividade na política.
Os trabalhadores alemães têm agora o direito de saber quanto é que os seus colegas do sexo oposto recebem para realizar as mesmas atividades. Uma nova lei obriga as empresas com pelo menos 200 trabalhadores a divulgar informação sobre os salários e bônus pagos a homens e mulheres.
A chamada Lei da Transparência da Remuneração, aprovada em Julho 2017, pois só a partir de dia 6 de Janeiro é que os trabalhadores podem saber estas informações. Embora se aplique a homens e mulheres, o objetivo é expor a desigualdade salarial. Em média, as alemãs recebem menos 22% que os homens. É o terceiro valor mais alto da União Européia, e bastante acima da média européia de 16,3% Em Portugal, a diferença é de 17,8%.
“A igualdade salarial é uma parte integral dos direitos fundamentais que está em vigor na Alemanha há mais de 60 anos” publicado pelo ministério da Família. “A existência de uma diferença salarial tão grande deve-se ao fato de ser difícil reconhecer a discriminação salarial indireta”, aponta ainda o mesmo documento.
A partir de agora, depois de feito um inquérito, os empregadores alemães têm três meses para entregar essa informação. Os trabalhadores podem ainda perguntar informação sobre bônus e outros benefícios, como por exemplo, ter carro da empresa. Caso os empregadores falhem em responder, pode-se presumir que existe um tratamento desigual. As empresas não são imediatamente prejudicadas com base na nova lei, mas os trabalhadores podem acusá-las de não respeitar a igualdade de gênero. Se for o caso, a empresa tem o direito de apresentar uma justificação.
Limitações à nova lei
Há algumas limitações à nova lei. Os dados apenas podem ser divulgados em empresas com mais de 200 trabalhadores, com seis outros colegas do sexo oposto na mesma posição do trabalhador que faz a questão à empresa. É pouco provável reunir seis trabalhadores na mesma posição em algumas empresas. “O resultado é que essas pessoas não vão ter qualquer acesso à informação”.
Apesar de a nova lei obrigar à exposição das diferenças salariais, não as proíbe. Até agora, a Islândia é o único país a ir além da censura às diferenças salariais entre gêneros, ao tornar obrigatória a igualdade salarial entre homens e mulheres. A nova lei – que obriga empresas públicas e privadas com pelo menos 25 trabalhadores a apresentar um certificado oficial de cumprimento de uma política de igualdade salarial – entrou em vigor no primeiro dia de 2017.
 Relógio da população da Alemanha
 12-06-2018 16:12:02
	81 373 945
	População atual
	39 906 345
	População masculina atual (49.0%)
	41 467 600
	População feminina atual (51.0%)
	302 461
	Nascidos neste ano
	1 255
	Nascidos hoje
	392 038
	Mortes este ano
	1 626
	Mortes hoje
	112 425
	Migração líquida este ano
	466
	Migração líquida hoje
	22 848
	Crescimento da população este ano
	95
	Crescimento da população hoje
Segundo país mais populoso da Europa, a Alemanha tem uma população caracterizada pelo aumento percentual de idosos em relação ao de jovens, em função do aumento da expectativa de vida e do baixo índice de natalidade.
Com quase 82 milhões de habitantes, a Alemanha é o país mais populoso da Europa, superado apenas pela Rússia. No âmbito da União Européia, o país com maior população, seguido da França, que tem 64,7 milhões.
A principal característica de sua população é o aumento do percentual de idosos em relação ao de jovens, um fenômeno causado pelo aumento da expectativa de vida e pelo baixo índice de natalidade, que levou a população alemã a diminuir nos últimos anos: passou de 82,5 milhões, em 2004, para 81,3 milhões em 2018, segundo os dados do (Destatis- Departamento Federal de Estatísticas).
Em novembro de 2017, o Fórum Econômico Mundial publicou um ranking das nações com maior igualdade de gênero do planeta, ou seja, onde homens e mulheres possuem os mesmos direitos.
O índice global de desigualdade de gênero considera vários fatores, como as condições enfrentadas pelas mulheres nas áreas de saúde, economia, educação e política. Depois de analisar as estatísticas de vários países, chegou-se a conclusão que a Islândia é o país com mais igualdade entre homens e mulheres. A Islândia é líder no empoderamento feminino na política e também mantém a luta pela igualdade de salários.
Outros países da Europa Ocidental aparecem no topo do ranking de igualdade de gênero. São eles: Noruega, Finlândia, Suécia, Irlanda, Reino Unido, França e Alemanha.
Um dos grandes destaques entre as primeiras posições é Ruanda. Poucas pessoas sabem, mas o país africano tem o congresso com maior igualdade de gênero do mundo. O que dificulta a vida das mulheres por lá é a falta de liberdade de imprensa e qualidade de vida.
A Nicarágua apresentou avanços, se antes ela ocupava o 10° lugar no ranking, agora ela subiu para a 6° posição. O país conseguiu esse feito porque aumentou a participação de parlamentares mulheres.
China e EUA, que são considerados as maiores economias do mundo, não estão bem posicionados no ranking de igualdade de gênero. Eles ocupam, respectivamente a 100° e 49° posição. 
Na outra ponta do ranking temos os países com maior desigualdade de gênero do mundo. A última posição ficou com Lêmen, onde as mulheres possuem menos poder na sociedade por causa de normas culturais e religiosas.Paquistão e Síria também aparecem no final do ranking,revelando que há muita desigualdade de gênero no Oriente Médio. 
12 países com menor desigualdade entre homens e mulheres:
1°: Islândia
2°: Noruega
3°: Finlândia
4°: Ruanda
5°: Suécia
6°: Nicarágua
7°: Eslovênia
8°: Irlanda
9°: Nova Zelândia
10°: Filipinas
11°: França
12°: Alemanha
49°: China
90°: Brasil
100°: Estados Unidos
O Brasil ocupa a 90ª posição no ranking dos países com menor desigualdade entre homens e mulheres.
De acordo com a pesquisa, as mulheres brasileiras ainda possuem pouca representatividade entre os parlamentares e recebem salários mais baixos do que os homens. 
No Brasil, a legislação eleitoral e partidária estimula a participação feminina na política sob os seguintes meios: 
• Estabelece um percentual mínimo de 30% de candidaturas de cada sexo (artigo 10, § 3º, da Lei 9.504, de 1997)
 • Impõe a aplicação de, no mínimo, 5% dos recursos do Fundo Partidário na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres (artigo 44, inciso V, da Lei 9.096, de 1995, com redação dada pela Lei 12.034,w de 2009).
 • Determina que, no mínimo, 10% do tempo de propaganda partidária gratuita no rádio e na televisão sejam destinados à promoção e à difusão da participação política feminina (artigo 45, inciso IV, da Lei nº 9.906, de 1995, com redação dada pela Lei 12.034, de 2009). Pelas regras eleitorais em vigência, portanto, no Brasil nenhum dos sexos pode dispor de mais de 70% das candidaturas partidárias. Na prática, a regra significa que no mínimo 30% das vagas deveriam ser compostas por mulheres.
No entanto, o percentual de mulheres eleitas tem sido consistentemente inferior aos 30% de candidatas. Na Câmara dos Deputados, o percentual feminino tem-se mantido em torno dos 9% do total de cadeiras. A situação no Brasil tem sido consistentemente desanimadora e o cenário precisa ser mudado. 
Contudo, as condições nos indicadores de saúde e educação estão mais igualitárias. O Brasil ficou atrás de alguns dos seus vizinhos sul-americanos, como é o caso da Argentina, Peru e Venezuela.
O que igualdade de gênero na Alemanha realmente significa e quais são os desafios da mulher alemã na atualidade?
Séculos de luta
Muitos direitos que hoje consideramos óbvios e inegáveis foram,na verdade, conquistados à base de muita luta e de muitos anos. Seja para entender e combater as desigualdades ainda existentes ou para respeitar e apreciar os direitos atuais, conhecer a história da Frauenbewegung, o movimento das mulheres, é fundamental.
Por muito tempo, as atividades da mulher burguesa alemã eram limitadas a três “Ks”: Kinder (filhos), Küche (cozinha) e Kirche (igreja). Apenas com a chegada do século 18, o “Século das Luzes”, ela começou, lentamente, a sair do ambiente doméstico para ganhar o espaço público. Em parte, isso ocorreu graças aos ideais iluministas: a mulher burguesa deveria ser instruída e educada.
No começo do século 19, foram fundadas diversas Frauenvereine, as associações de mulheres. Durante as guerras de libertação, surgiram as Frauenhilfsvereine, cujos membros trabalhavam em hospitais, costurando uniformes para os soldados e participando de atividades de coleta. Somente com as Revoluções de 1848, as associações começaram a se engajar politicamente.
Em 1865, surgiu em Leipzig a primeira associação de educação para mulheres. Até então, as poucas escolas estaduais para mulheres tinham o objetivo de educá-las para o casamento, não para uma profissão. Com a Primeira Guerra Mundial, iniciada em 1914, a presença das mulheres na força de trabalho se tornou, mais que desejada, necessária.
No período pós- Primeira Guerra, conhecido como República de Weimar, as mulheres conquistaram o direito ao voto passivo e ativo. Logo, a imagem da nova mulher alemã ligou-se a três diferentes “Ks”: Konsum (consumo), Kultur (cultura) e Kino (cinema). Quase um terço das mulheres casadas entrou para o mercado de trabalho e começou, assim, a conquistar sua independência.
A chegada do Partido Nacional Socialista ao poder em 1933 acarretou em grandes retrocessos nos direitos das mulheres. Para os nazistas, cada gênero tinha tarefas específicas, sendo, portanto, fundamentalmente desiguais. Dessa forma, as mulheres foram retiradas do espaço público e retornaram ao ambiente doméstico. Seu âmbito de atuação foi reduzido a atividades do lar e à criação de crianças que, futuramente, deveriam formar a comunidade nacional alemã.
Apenas em 1949, quatro anos após o término da Segunda Guerra, a constituição alemã declarou, no Artigo 3°, que “homens e mulheres são iguais em direitos”. A partir de então, a mulher alemã conquistou cada vez mais espaço na sociedade, no mercado de trabalho e na política.
A situação atual na Alemanha
Atualmente, a questão da igualdade de gêneros e direitos da mulher é bastante presente na sociedade alemã. Diversos temas sobre o assunto são discutidos intensamente e, de uma forma geral, o objetivo é criar uma sociedade mais igualitária e justa em direitos e possibilidades para todas. A seguir, apresento, brevemente, alguns pontos importantes que cercam essa discussão.
Representação política –  a participação das mulheres na política alemã aumentou muito nas últimas três décadas, culminando com a ascensão de Angela Merkel ao cargo mais poderoso do país. Porém, a política alemã ainda é dominada por homens.
Mercado de trabalho – poucos países da União Européia contam com tantas mulheres no mercado de trabalho quanto a Alemanha. Entretanto, as desigualdades aqui ainda persistem: as mulheres ganham 22% menos que os homens, assumem mais posições de meio período e são responsáveis sozinhas, com mais frequência, pelo sustento dos filhos.
Maternidade – a Lei de Proteção à Maternidade (Mutterschutzgesetz) é uma das conquistas da mulher trabalhadora. Criada em 1952, ela ainda passa por muitas alterações e críticas, porém assegurou importantes direitos, como a licença-maternidade e a bolsa-maternidade.
Direito ao aborto – o aborto é permitido em três ocasiões: 
a) por desejo da gestante – para isso, ela deve obrigatoriamente participar de um aconselhamento psicológico e social (Schwangerschaftskonfliktberatung); 
b) por razões médicas, em que a vida da gestante corre risco; c) por abuso sexual – se a gravidez for decorrente de um estupro.
Língua – até mesmo o idioma é considerado uma das linhas de frente no combate à desigualdade de gênero, sobretudo no âmbito acadêmico. Aqui, o importante é buscar uma linguagem neutra, sem priorizar formas masculinas ou femininas. Artigos científicos e acadêmicos devem procurar usar uma gendergerechte Sprache, isto é, uma língua igualitária com os gêneros.

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