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Correção da acidez do solo

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Correção da acidez do solo
1. Características de um corretivo de acidez
Efetuar a reação de troca (Al3+ e H+) e dissociar H
A reação deve formar ácido fraco e precipitar o Al, Mn
Fornecer elementos essenciais
Corretivo de acidez ( Produto que promove a correção da acidez do solo, além de fornecer Ca/Mg (Decreto 4954/04)
2. Calcário como corretivo de acidez
2.1 Objetivos da calagem
( pH
( toxidez de Al, Mn e Fe
Correção de deficiência de Ca e Mg
( disponibilidade de vários nutrientes
( eficiência dos fertilizantes
2.2 Características químicas e físicas dos calcários
I. Poder neutralizante (PN) ou Valor neutralizante (VN) - expressos em %
( PN ( Teor de materiais neutralizantes do calcário, considerando o CaCO3 como padrão igual a 100%. Se determina por neutralização direta com ácido clorídrico
( VN ( Capacidade de neutralizar a acidez que apresenta um calcário, expressa em teores de CaO e de MgO
VN (%) = 1,79 x CaO(%) + 2,48 x MgO(%)
Valores neutralizantes (VN) de diferentes reagentes (corretivos)
�
II. Reatividade, granulometria ou eficiência relativa (ER) ( Valor de reação estimado para um período de aproximadamente 03 meses
Eficiência relativa (ER) de calcários de acordo com sua granulometria
	Fração granulométrica
	ER
	mm
	Peneira ABNT
	%
	> 2,00
	retida nº 10
	 0
	0,84 – 2,00
	Passa nº 10, retida nº 20
	 20
	0,30 – 0,84
	Passa nº 20, retida nº 50
	 60
	SYMBOL 163 \f "Symbol" 0,30
	passa nº 50
	100
III. Poder relativo de neutralização total (PRNT)
PRNT = PN x ER / 100
IV. Quantidade de Ca e Mg ou relação Ca:Mg
Classificação quanto aos teores de Mg
	Calcário
	MgO (%)
	Calcítico
	< 5
	Magnesiano
	5 – 12
	Dolomítico
	> 12
2.3 Legislação: limites tolerados
I. Características mínimas quanto à granulometria
	Passar na peneira
	%
	de 2,00 mm
	95
	de 0,84 mm
	70
	de 0,30 mm
	50
II. Valores mínimos de PN e da soma de CaO e MgO de corretivos da acidez do solo
�
III. Valor mínimo de PRNT ( 45%
�
3. Necessidade de calagem (NC):
( É a quantidade de corretivo necessária para passar a acidez do solo, de uma condição inicial até um nível desejado
( É a quantidade de corretivo necessária para se obter a máxima eficiência econômica de definida cultura
3.1 Determinação da necessidade de calagem:
I. Método que se baseia em elevar o pH do solo
I.1. Emprego de solução tampão ( Ex: método SMP (Schoemaker, McLean & Pratt), muito utilizado na região sul
Princípio ( Decréscimo do pH de uma solução tampão após o equilíbrio com o solo
�
�
Para solos do Paraná:
H + Al = 20,2 – 2,65 pH SMP
R2 = 0,91
Correlação entre H + Al estimado e medido
�
�
I.2. Método de incubação com CaCO3
II. Método do Al e do Ca e Mg Trocáveis
NC = 1,5 x Al3+	
NC = 2 x Al3+
NC = 2 x Al3+ + 2 - (Ca2+ + Mg2+)
NC = Y x Al3+ + X - (Ca2+ + Mg2+)
NC = Y [Al3+ - (mt x t / 100)] + X - (Ca2+ + Mg2+)
NC = t/ha, prof. 20 cm
Y = f (capacidade tampão do solo)
X e mt (saturação por Al tolerável) = f (cultura)
t = CTC efetiva
�
Valores de Y em função da textura ou do teor de argila
�
	Y
	Textura
	1
	Arenosa (< 15% arg.)
	2
	Média (15-35% arg.)
	3
	Argilosa (> 35% arg.)
	Y
	Teor de argila
	0 – 1
	 0 - 15%
	1 – 2
	15 - 35%
	2 – 3
	35 - 60%
	3 – 4
	60 - 100%
�
�
	
	Valores de Y em função de P-remanescente
(P-rem)
	Y
	P-rem
	0 – 0,5
	60 – 44 mg/L
	0,5 – 1,2
	44 – 30 mg/L
	1,2 – 2,0
	30 – 19 mg/L
	2,0 – 2,9
	19 – 10 mg/L
	2,9 – 3,5
	10 – 04 mg/L
	3,5 – 4,0
	04 – 0 mg/L
�
�
	
	Valores gerais de X para alguns grupos de culturas
	
	X
	Cultura
	1
	Pouco exigentes (eucalipto)
	2
	Mediamente exigentes (cereais)
	3
	Muito exigentes (olerícolas, fruteiras)
�
III. Método da saturação por bases
NC = T (V2 - V1)		NC = t/ha, profund. 20 cm
 100 			T = CTC a pH 7 = CTC pot. (cmolc/dm3)
V1 = saturação por bases atual do solo
V2 = saturação por bases desejada
�
4. Quantidade de calcário (QC):
�
5. Época e modo de aplicação do calcário
 Aplicação de 02 a 03 meses antes do plantio ( baixa solubilidade
 Uniformemente distribuído na superfície do solo
 Incorporado até uma profundidade de 15 a 20 cm, por meio de gradagem e, ou aração
 Para outras profundidades deve-se corrigir a dose
 Necessidade de nova calagem ( f (análise de solo, anos depois)
Obs: “Filler”( calcário de alto PRNT ( tem sido utilizado no sulco de plantio, em dosagens menores, para fornecimento de Ca e Mg
6. Supercalagem
Aplicação de quantidade elevada de calcário e, ou pequena incorporação do produto no solo
A calagem em excesso é tão prejudicial, quanto à acidez elevada
Precipitação de P, Cu, Fe, Mn e Zn
Difícil ($) sua correção
�
GESSAGEM
1. Características do gesso agrícola
Subproduto da indústria na fabricação de ácido fosfórico
�
Componente básico: CaSO4.2H2O ( Sal neutro
Solubilidade “baixa”, mas muito mais alta que a do calcário ( 2,5 g/L
Higroscopicidade
Formação de par iônico (CaSO4() ( mobilidade no perfil ( ( teor de Ca e SO42- em profundidade
CaSO4.2H2O + H2O ( Ca2+ + SO42- + n H2O ( CaSO4o + n H2O
2. Uso agrícola
Fornecimento de Ca (170 a 200 g/kg) e de S (140 a 170 g/kg)
Há também presença de 6 a 7,5 g/kg de P2O5, 6 a 7 g/kg de F-, 
1,2 g/kg de Mg, micronutrientes (B, Cu, Fe, Mn, Ni, Zn, Mo) e 
outros elementos (Co, Na, Al, As, Ti, Sb, Cd)
( saturação e atividade de Al e ( Ca em profundidade ( aprofundamento do sistema radicular
Precipitação na forma de Al(OH)3 decorrente da liberação de OH- para a solução em devido à adsorção de sulfato
Formação do complexo AlSO4+ que é menos tóxico às plantas
Formação do par iônico AlF2+ devido à presença de F-
Precipitação de minerais de sulfato de Al, como alunita e basaluminita, decorrente do aumento da concentração de sulfato
Correção de solos sódicos
Evitar a formação de camadas adensadas em solos muito intemperizados
Gesso: ( concentração de eletrólitos ( Favorece a floculação
�
3. Problemas que podem ser gerados em doses elevadas
Lixiviação de bases ( formação de par iônico ( CaSO4(, MgSO4(, K2SO4(
4. Fatores que influenciam a movimentação dos cátions no solo
Quantidade de gesso aplicado ao solo
Textura e CTC do solo
Condutividade elétrica da solução do solo
Capacidade do solo em adsorver sulfato
Volume de água que aporta ao solo (precipitação pluviométrica ou irrigação)
5. Necessidade de gesso (NG)
5.1 Para fornecimento de S ( 100 a 250 kg/ha
5.2 Para fornecimento de Ca e redução de Al em subsuperfície
I. Em função do teor de argila
MG (CFSEMG, 1999) ( Quando necessitar de gesso e para uma camada subsuperficial de 20 cm
NG = 0,0 – 0,00244 x0,5 + 0,0339 x – 0,00176 x1,5
NG = necessidade de gesso (t/ha)
x = teor de argila (%)
SP (IAC, 1997) ( Para solos com teor de Ca, na subsuperfície, menor que 0,4 cmolc/dm3 ou saturação de Al maior que 40%
NG = 0,06 x argila
Para Cerrado (Sousa, 1995)
Para culturas anuais: NG = 0,05 x argila
Para culturas perenes: NG = 0,075 x argila
II. Com base na necessidade de calagem (NC)
NG = 0,25 x NC
III. Com base no P-remanescente (P-rem)
NG = 1,68 – 0,1361 x0,5 – 0,03045 x + 0,00259 x1,5
IV. Malavolta (1991) ( o solo deve apresentar, na camada de 20 a 40 cm, um teor de Ca2+ superior a 40% ou um teor de Al3+ inferior a 20% da CTC efetiva
	NG = (0,4 x CTC efetiva - Ca2+) x 2,5, ou
	NG = (Al3+ - 0,2 x CTC efetiva) x 2,5
	NG = (0,6 x CTC efetiva - Ca2+) x 2,5, para café
6. Quantidade de gesso (QG)
�
Material
PN
CaO + MgO
---------- % ----------
Calcários
67
38
Cal virgem agrícola
12568
Cal hidratada agrícola
94
50
Escórias
60
30
Calcário calcinado agrícola
80
43
Outros
67
38
REAGENTE
FÓRMULA
N° molc/100 g
VN (%)
Carbonato de cálcio
CaCO3
2,00
100
Carbonato de magnésio
MgCO3
2,37
119
Hidróxido de cálcio
Ca(OH)2
2,70
135
Hidróxido de magnésio
Mg(OH)2
3,43
172
Óxido de cálcio
CaO
3,57
179
Óxido de magnésio
MgO
4,96
248
Silicato de cálcio
CaSiO3
1,72
86
Silicato de magnésio
MgSiO3
1,99
100
Leitura do pH – pHSMP
Ajustada à pH 7,5
p- nitrofenol
Trietanolamina
Cromato de potássio
Acetato de cálcio
Cloreto de cálcio
Solo:Solução SMP:Água
Profundidade de aplicação (cm)
Superfície coberta
Necessidade de calagem
Quantidade de calcário
QC = NC X
100 20 PRNT
sc x p x 100
_1252156489/ole-[42, 4D, 4A, 8B, 00, 00, 00, 00]
_954658317/ole-[42, 4D, 76, 43, 02, 00, 00, 00]

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