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Aula 4 Imunidade inata macrófagos e a reparação da inflamação

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Imunologia veterinária
Aula 4 Imunidade 
inata: macrófagos 
e a reparação da 
inflamação
Neutrófilos e a inflamação
•Primeira fase da defesa – neutrófilos. Os
neutrófilos convergem rapidamente aos
organismos invasores e destruindo-os
imediatamente.
•Mas os neutrófilos não são capazes de
manter tal atividade.
Macrófagos e a reparação dos 
tecidos lesados
•Segunda fase da defesa - sistema
mononuclear fagocítico (monócitos,
macrófagos, células dendríticas, células de
Kupfer, entre outras).
•Os DAMPs liberados pela desgranulação ou
morte dos neutrófilos promovem o
recrutamento e a ativação de macrófagos
e células dendríticas, estimulando as
respostas imunes inatas e adaptativas.
DAMPs 
intracelulares 
Macrófagos e a reparação dos 
tecidos lesados
•Uma das mais importantes células sentinelas
são os macrófagos.
•Os macrófagos disseminados por todo o
corpo podem capturar, matar e destruir
invasores microbianos.
•Além desta função, os macrófagos
desempenham múltiplas outras funções e,
assim, compõem diferentes subpopulações.
Macrófagos e a reparação dos 
tecidos lesados
• Os macrófagos migram para os sítios de
inflamação depois dos neutrófilos.
•Estas células ingerem e destroem quaisquer
invasores microbianos sobreviventes.
•Os neutrófilos tendem a ser mais importantes
na morte de patógenos extracelulares,
enquanto os macrófagos dominam o
combate a patógenos intracelulares.
•Os macrófagos também ingerem os
neutrófilos mortos ou que estão morrendo e,
assim, impedem o dano causado pelas
enzimas neutrofílicas liberadas.
Macrófagos e a reparação dos 
tecidos lesados
•Os macrófagos geram um potente
agente oxidante, o óxido nítrico.
•Os macrófagos removem eficientemente
as partículas estranhas da corrente
sanguínea e do trato respiratório.
•Os macrófagos começam o processo de
cicatrização nos tecidos lesionados.
• Os macrófagos são células
apresentadoras de antígeno
fundamentais para o sistema imune
inato.
Macrófagos: 
estrutura
Nomenclatura dos macrófagos
•Os macrófagos imaturos circulam na
corrente sanguínea e são denominados
monócitos.
•Quando os monócitos migram para os
tecidos, passam a ser macrófagos.
•Os macrófagos são encontrados no tecido
conjuntivo, onde são denominados
histiócitos;
•Aqueles que revestem os sinusoides do
fígado são denominados células de Kupffer;
Nomenclatura dos macrófagos
•Os macrófagos do cérebro são a micróglia.
•Os macrófagos nos alvéolos dos pulmões
são denominados macrófagos alveolares,
enquanto aqueles nos capilares do pulmão
são denominados macrófagos
intravasculares pulmonares.
• Independentemente de seus nomes ou
localização, são todos macrófagos e parte
do sistema mononuclear fagocítico.
Macrófagos: estrutura
Macrófagos: estrutura
• Em suspensão, os monócitos são células
redondas de cerca de 15 nm de diâmetro.
•Apresentam citoplasma abundante, em cujo
centro está um único grande núcleo, que
pode ser redondo, em formato de feijão ou
endentado.
• Seu citoplasma central contém mitocôndrias,
grandes números de lisossomos, alguns
retículos endoplasmáticos rugosos e um
complexo de Golgi, indicando que podem
sintetizar e secretar proteínas.
Macrófagos: estrutura
Macrófagos: estrutura
Macrófagos: estrutura
Macrófagos: origem
Macrófagos: 
função
Macrófagos: função
• Detectam e respondem (matam) a bactérias e
vírus invasores;
• Quando estimulados, também secretam uma
mistura de citocinas que promovem respostas
imunes inatas e adaptativas (IL-1, IL-6, TNF-α, entre
outras);
• Controlam a inflamação e contribuem diretamente
para o reparo de tecidos lesionados ao remover
células mortas, que estão morrendo e danificadas,
e auxiliam o processo de cicatrização;
• Seu nome se deve ao fato de serem células
“grandes e comedoras” (do grego macro e
phage).
Macrófagos: função
Macrófagos: função
• Inflamação: os macrófagos reconhecem a lesão
tissular, promovem o recrutamento de neutrófilos e
regulam os processos pelos quais os neutrófilos
recrutam monócitos.
• Como células sentinelas, os macrófagos
promovem a migração de neutrófilos dos vasos
sanguíneos.
• A liberação da proteína de alta mobilidade, box 1
(HMGB1) e outros padrões moleculares associados
a lesões (DAMPs) dos tecidos estimula a produção
de TNF-α e IL-6 por macrófagos residentes, assim
como de quimiocinas de neutrófilos.
Macrófagos: função
• Fagocitose: em caso de invasão microbiana e
desenvolvimento de inflamação, os monócitos do
sangue respondem e se ligam a células endoteliais
vasculares de uma maneira similar à realizada pelos
neutrófilos.
• Várias horas após a entrada dos neutrófilos no sítio
inflamatório, os macrófagos chegam.
• Esses macrófagos são atraídos não apenas pelos
produtos bacterianos e componentes do sistema
complemento, como o C5a, mas também por
DAMPs das células e tecidos danificados.
• Ou seja, após a migração dos neutrófilos para os
tecidos, estes também atraem macrófagos.
Macrófagos: função
• Produção de óxido nítrico: nem todos macrófagos
produzem.
• Em alguns mamíferos, principalmente nos
roedores, nos bovinos, nos ovinos e nos equinos
(mas não em humanos, suínos, caprinos ou
coelhos), os PAMPs microbianos estimulam os
macrófagos a sintetizar o óxido nítrico através da
NOS2 (óxido nítrico sintetase).
• Os macrófagos que o fazem são chamados de
células M1 e sua principal função é a defesa do
hospedeiro. A produção contínua de NO permite
que os macrófagos M1 destruam bactérias,
fungos, protozoários e alguns helmintos.
Macrófagos: função
• Uma segunda população de macrófagos, as
chamadas células M2, não produz NO, mas
reduzem a inflamação e produzem citocinas que
suprimem as respostas imunológicas.
• Assim, promovem a formação de vasos
sanguíneos, o remodelamento dos tecidos e a
reparação tecidual.
• As células M1 são produzidas no início do
processo inflamatório, quando a inflamação é
necessária.
• As células M2, por outro lado, aparecem mais
tarde, quando a cicatrização é necessária.
Macrófagos: função
Destino do material estranho 
injeção intravascular
Destino do material estranho 
injeção intravascular de bactérias
• Os macrófagos estão localizados por todo o corpo e
podem detectar e capturar bactérias ou fungos invasores
que entraram no organismo por diferentes vias.
• Bactérias injetadas por via intravenosa, por exemplo, são
rapidamente removidas do sangue: seu destino preciso
depende da espécie animal acometida.
• Em cães, roedores e humanos, 80% a 90% delas são
capturadas e removidas pelo fígado (células de Kupffer
que revestem os sinusoides hepáticos – macrófagos do
fígado).
• Esse processo ocorre em dois estágios. Primeiramente, as
bactérias são fagocitadas por neutrófilos do sangue. Esses
neutrófilos, então, são ingeridos e destruídos pelas células
de Kupffer.
Destino do material estranho 
injeção intravascular de bactérias
Destino do material estranho 
injeção intravascular de bactérias
Destino do material estranho 
injeção intravascular de bactérias
• Nos ruminantes, nos suínos, equinos e felinos, as
partículas são primariamente removidas da corrente
sanguínea pelos macrófagos que revestem o
endotélio dos capilares dos pulmões (macrófagos
intravasculares pulmonares).
Destino do material estranho 
injeção outras vias
Destino do material estranho 
injeção outras vias
• Injeção em tecido: ocorre certo dano local, inflamação
e liberação de DAMPs.
• Em decorrência disso, os neutrófilos e os macrófagos
migram até o sítio de injeção e fagocitam o material
inoculado. Um pouco deste material, porém, é
capturado por células dendríticas. O material capturado
pelos macrófagos e pelas células dendríticas é
processado e usado parainiciar uma resposta imune
adaptativa.
• Os anticorpos e os componentes do sistema
complemento interagem com o material antigênico,
gerando fatores quimiotáticos que atraem ainda mais
células fagocíticas, apressando sua eliminação final.
Destino do material estranho 
injeção outras vias
• Trato digestivo: as enzimas digestivas normalmente
quebram, em pequenos fragmentos, as
macromoléculas que passam pelo intestino.
• Porém, algumas moléculas permanecem intactas
e atravessam o epitélio intestinal.
• As partículas que entram no sangue a partir do
intestino são removidas pelos macrófagos no
fígado, enquanto as partículas que entram nos
vasos linfáticos intestinais ficam presas nos
linfonodos mesentéricos.
Destino do material estranho 
injeção outras vias
• Trato respiratório: O destino das partículas
inaladas, como poeiras ou aerossóis, depende de
seu tamanho.
• As partículas grandes (com mais de 15 µm de
diâmetro) aderem-se às camadas mucosas que
recobrem o epitélio respiratório da traqueia até os
bronquíolos terminais. Essas partículas são então
removidas pelo fluxo de muco em direção à
faringe, ou pela tosse.
• As partículas muito pequenas que chegam aos
alvéolos pulmonares são ingeridas pelos
macrófagos alveolares, que as levam de volta à
junção broncoalveolar, de onde são também
removidas pelo fluxo de muco
Recuperação da inflamação
Recuperação da inflamação
• Após a destruição dos organismos invasores, a resposta
tecidual deve mudar, passando de um processo de
eliminação a um processo de reparação.
• Com o prosseguimento da inflamação, os macrófagos
mudam suas propriedades.
• Os primeiros macrófagos são ativados da maneira clássica,
por TNF-α, para destruir as bactérias invasoras. Estes
macrófagos M1, porém, acabam se convertendo em
macrófagos M2, e desenvolvem propriedades anti-
inflamatórias.
• Assim, a mesma célula que pode atuar de uma maneira
pró-inflamatória, no início da infecção, pode ter ações
anti-inflamatórias uma vez que o processo infeccioso tenha
sido superado.
Recuperação da inflamação
Referências bibliográficas
• Tyzard I. Técnicas de imunodiagnóstico. In: Imunologia 
veterinária. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2014. p.54-65.

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