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Engenharia de Petróleo PERFURAÇÃO - IPERFURAÇÃO - I Professor: José Antonio S. Corbacho Os poços possuem uma codificação, uma classificação e um status. A codificação é o ato de dotar o poço de um cadastro e de um nome válido Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) de um cadastro e de um nome válido para a ANP. É feita com base na Comunicação de Início de Perfuração de Poço (CIPP). Os poços perfurados durante as fases de exploração e produção deverão receber uma codificação Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) deverão receber uma codificação pela ANP, segundo a Resolução ANP n° 49/2011. A classificação é o processo de conferir ao poço atributos que definem os resultados obtidos com a perfuração e a avaliação. Deve ser realizada em 60 dias após a Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) Deve ser realizada em 60 dias após a conclusão do poço, podendo ser reenviada caso haja novos dados ou reintepretação de dados antigos que a altere, logo após a conclusão da nova interpretação. O status é a qualificação do poço de acordo com o estado mecânico atual e condição operacional. Deve ser enviado até o décimo dia de cada mês, sendo devido para qualquer Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) cada mês, sendo devido para qualquer poço cuja condição ou estado ainda não tenha sido informado à ANP ou que, após informado, tenha se alterado. Em Terra O prefixo de um poço terrestre de petróleo é constituído por quatro caracteres separados por hífen. O primeiro é um algarismo correspondente à finalidade do poço (numero chave); O segundo corresponde a um arranjo de 2 a 4 letras que Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) O segundo corresponde a um arranjo de 2 a 4 letras que lembrem o nome do campo (em geral um marco de referencia mais próximo: cidade, vila, usina, farol, rio, lago, ilha, fazenda, etc.); O terceiro é um algarismo correspondente a ordem cronológica de perfuração no campo; O ultimo é a sigla oficial do IBGE representativa do Estado da Federação em que se situa o poço. As letras são sempre em maiúsculas. Em terra - onshore 7 – MG – 50 – BA 7 – poço para desenvolvimento (produção) do campo; MG – sigla do campo de Miranga; 50 – qüinquagésimo poço no campo de Miranga. Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) 50 – qüinquagésimo poço no campo de Miranga. BA – Miranga fica no Estado da Bahia. Casos especial: Quando um poço foi abandonado e posteriormente, por alguma razão, é reaberto para se perfurar mais, mantém-se o prefixo original. Se um obstáculo impede que se prossiga a perfuração e se é obrigado a desviar o poço, mantém-se prefixo original. Nos poços direcionais acrescenta-se a letra “D” ao numero de ordem do poço: 7 – AR – 35D – BA Poço de desenvolvimento direcional, trigésimo quinto poço do campo de Araçás na Bahia Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) campo de Araçás na Bahia Se o poço é abandonado em função de um acidente qualquer e se é obrigado a repetir a perfuração próximo a locação inicial acrescenta-se a letra “A” ao numero de ordem do poço, “B” na segunda repetição, ”C” na terceira e assim por diante. 1 – TO – 1C – SE Terceira tentativa de se perfurar o primeiro poço para encontrar petróleo em Timbó em Sergipe. No Mar - offshore As locações exploratórias na plataforma continental são identificadas por três caracteres: O primeiro é o numero chave que determina a Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) O primeiro é o numero chave que determina a finalidade do poço; O segundo é a sigla do Estado da Federação onde se localiza o poço acrescido da letra “S” (Submarino) maiúscula; O ultimo é o numero da seqüência cronológica de perfuração. No Mar - offshore Após o poço descobridor de petróleo o campo recebe um nome da fauna ou flora marítima mais comum da região e o Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) flora marítima mais comum da região e o prefixo do poço a partir daí segue as mesmas normas de poço terrestre, somente colocando-se a letra “S” após a sigla do Estado da Federação. 1 – RJS – 245 Ducentésimo quadragésimo quinto poço nas águas costeiras do Estado do Rio de Janeiro, locação pioneira. Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) Janeiro, locação pioneira. 3 – BD – 1 – ESS Primeiro poço a ser perfurado após a descoberta do campo de badejo em águas do Espírito Santo, poço de extensão. Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) Quando nos referimos a algum poço, seja porque houve uma nova perfuração ou porque ele entrou em produção, por exemplo, encontramos nomes queencontramos nomes que misturam números e letras, como 1-RJS-737, 3-BRSA- 1286-SES ou 7-LL-22D- RJS. Embora pareçam estranhos, esses nomes apresentam uma lógica nada aleatória. Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) No caso dos poços exploratórios, uma nomenclatura classifica, ordena, indica a localização geográfica e o ambiente do poço, conhecida como “nomenclatura Petrobras”, que funciona: A primeira parte é composta pelo código que classifica a finalidade do poço, definido de acordo com a tabela: Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) Depois, acrescenta a referência geográfica do poço, que pode ser a sigla que identifica a Unidade da Federação ou a sigla da bacia sedimentar onde se localiza o poço. Quando o poço localiza-se no mar, acrescentamos a letra S (de “submarino”) a essa sigla. (Ex.: SES – operação submarina em Sergipe; RJS – operação submarina no Rio de Janeiro; e assim por diante.) O último item é a ordem sequencial do poço, considerando-se o total de poços que foram perfurados num mesmo campo/área até o momento da perfuração. Ex: 3-SES-182 é um poço de extensão (“3”), perfurado numa operação marítima no litoral de Sergipe (“SES”) e o 182º poço que perfuramos no litoral desse estado. Os poços exploratórios também recebem outra nomenclatura, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) Os poços de petróleo apresentam diferentes nomenclaturas, em que letras e números apresentam funçõesapresentam funções diversas, como identificar, classificar, ordenar, indicar a localização geográfica e o ambiente do poço. Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) Os poços exploratórios recebem duas diferentes nomenclaturas, a da Petrobras e da ANP. Já para os poços explotatórios ou de produção, adotamos apenas a nomenclatura ANP, que neste caso funciona da seguinte forma: O código da finalidade do poço, de acordo com a tabela: A sigla do campo (ex: campo de Lula, sigla LL). O tipo de perfuração que define o poço quanto à sua geometria, conforme a tabela. Nomenclatura dos poços (segundo a ANP) A sigla com a referência geográfica onde se localiza o poço (ex.: SP para São Paulo; RJ para Rio de Janeiro), acompanhada de um S (de “submarino”), se o campo for marítimo. Ex: o poço 8-LL-38D-RJS é um poço deEx: o poço 8-LL-38D-RJS é um poço de injeção, que apresenta as seguintes características: É o 38º poço que perfuramos após a criação da ANP, do tipo direcional, encontra-se no estado do Rio de Janeiro e trata-se de uma operação marítima.
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