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SOUZA, S de CDU

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Prévia do material em texto

Classificar bem um documento não é uma tarefa fácil; requer at n . o, l11 1 cultura geral e, especialm ntc 1 
elevado conhecimento das tabelas auxili,u 
sistemáticas. 
Este livro, fruto das contínuas atu IL-'íl 
feitas para os Cursos de CDU, visa X t ' lll1 
isso: fornecer o devido entendim n·t > 
bibliotecários e estagiários de bibliot IWirl , 
para que possam conhecer melhor as t b( I 1 I 1 
CDU- 2ª Edição-Padrão Internacional I 111~ 11 1 
Portuguesa e utilizá-las corretament 
eficiência. 
Ele traz, com detalhes, a expli 
cadaumdossinaisdastabelasauxiliar 1 oi H r 
ordens: horizontal e vertical e inf rtll r 1 
atualizadas sobre a CDU, extraídas d ln'l'rodtt 
da 2ª Edição-Padrão Internacional I r f 11 
Portuguesa e de outros document do l Jl 
Consortium. 
5 ebastião de Souza nas-ceu em Gonçalves, mon-tanhosa cidade no sul de 
Minas Gerais. Atualmente é 
professor aposentado do 
Departamento de Ciência da 
Informação e Documentação 
da Universidade de Brasília -
UnB e professor de CDU para 
oncursos públicos. Ministra 
t mbém cursos de atualização 
m CDU para bibliotecários 
DF e de outros Estados bra-
ibliot conomia, Licenciado 
m L tras Neolatinas, com for-
também em Pedagogia 
fia. 
r balhou 12 anos na 
t a Central da UnB, dos 
t na Seção de 
i , onde teve os pri-
CDU 
Como entender e utilizar a 2a Edição-Padrão 
Internacional em Língua Portuguesa 
·Ali ~~ _____ ,_t_f)__e_e_/ u rtz--:;: -----.. -~ .!' 
%'~TI\1~{');edor _'(2_\Jl~ ~-J4-L~ 
..:õm.go _______ ·. ?ifcvJ -~..J?oo. o.qq 
;··, ~:. t ''1 'J.L . ../ fX2. . ./ ~·~ J J. • ,~'i' o .J~.~t~ .. :t.~e...,.,.... 
SEBASTIÃO DE SouzA 
CDU 
Como entender e utilizar a 2a Edição-Padrão 
Internacional em Língua Portuguesa 
\\\\1\\1~\~ 
2S006611E· 
S729c 
© by Sebastião de Souza - 2009 
1• edição 2009 
2• edição 20 1 O 
Ficha Técnica 
Digitação 
Autor 
Capa 
Tagore Alegria 
Diagramação 
Cláudia Gomes 
Revisão: 
Autor 
ISBN: 978-85-7062-962-3 
Souza, Sebastião de. 
CDU: como entender e utilizar a 2• Edição-
Padrão Internacional em Língua Portuguesa I Se-
bastião de Souza. 2. ed.- Brasília: Thesaurus, 2010. 
163 p. 
1. Classificação Decimal Universal. I. Título. 
CDU025.45 
CDD 025 
Todos os direitos em língua portuguesa, no Brasi l, reservados de acordo com a lei. Nenhuma parte deste livro pode ser reprodu-
zida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou informação computadorizada, 
sem permissão porescri todoAutor. Está é uma publicação THESAURUSEDITORA DE BRASÍLIA L TDA. SIG QuadraS, lote2356-CEP 
70610-480 - Brasil ia, DF. Fone: (61) 3344-3738- Fax: (61) 3344-2353, www.thesaurus.com.br, e-mail: editor@thesaurus.com.br 
Composto e impresso no Brasil 
Printed in Brazif 
À minha filha Lívia que, com coragem e competência, 
seguiu a carreira do pai; ao meu neto Carmelo, pela alegria 
que trouxe a nossa casa. 
Às bibliotecárias do DF e dos demais estados brasileiros 
que fizeram comigo o Curso de Atualização em CDU 
e que, com seu interesse e entusiasmo pelo assunto, 
tornaram este livro possível. 
Sumário 
PREFÁCIO ............................................ . . .-............................ . .................. 11 
1 CLASSIFICAÇÃO 
1.1 Introdução ...... .... ................ ......................................................... 13 
1.2 Tipos de classificações documentárias ...... .................. ...... ...... 18 
1.3 Regras de classificação............................................................... 21 
2 CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL 
2.1 Infor~mações breves........................... .... .. .......... ......................... 27 
2.2 Atualização .. ................................................................................ 31 
3 SINAIS GRÁFICOS DAS TABELAS AUXILIARES.............................. 39 
3.1 Indicadores de relação.. ... ......... ................................................. 41 
3.2 Auxiliares independentes.......................................................... 44 
3.3 Auxiliares dependentes.......... ......................................... .. ......... 56 
3.4 Auxiliares especiais ou analíticas.............................................. 62 
3.5 Ordem dos sinais auxiliares.......................................... .. .......... 65 
4 CoMo ExPANDIR A CDU .. .......... . ..................... . ............ . ............. 69 
4.1 Emprego do "subdividir como" ............ ....... ...................... .. ..... 71 
5 TABELA DE CUTTER 
5.1 Regras.. ..... .. ........ ..... ...... .... ... ............ .... ... .. .... .... .... .. ....... ... ......... .. 77 
6 CONHECIMENTO DAS TABELAS PRINCIPAIS ..... .... ... ... ........... ...... . 81 
6.1 Estrutura da CDU ........... ... ......... .. .... .... ................. ......... .... .... .... . 82 
6.2 Estudo das tabelas principais ... .. .... .. .. ................... .. .. ... ... ... ......... 83 
7· CORREIO ELETRÔNICO SOBRE CDU .... ........ ... ..... .. ......... .. .. .. ..... ... 101 
7.1 Dúvidas sobre a utilização das tabelas... ..... ........... ... .. .. .. .. .... .... 101 
7.2 Dúvidas sobre as ordens horizontal e vertical ....... .. ........ .. .. ..... 106 
7.3 Dúvidas sobre a classificação de assuntos específicos. ......... .. . 108 
8. CONCLUSÃO..... ..... .......... ... ..... .. .... ...... .................. ....... ........ ..... .... ... 121 
ANEXOS: 
1) EXERCÍCIOS..... .. ... ........ ..... .. ... ...... ................. .... ... ..... ... ... ............... . 125 
a) Exercícios sobre as tabelas.. .......... .. ........ .. ... ... ..... ........ ............ 125 
b) Exercícios extraídos de concursos públicos ... .. ..... .... .. .... .... 137 
2) GABARITO DOS EXERCÍCIOS ......... ... ......... ..... ....... .... ................. .... 153 
10 
Prefácio 
Classificar bem um documento qualquer, não é uma tarefa 
f H.: il ; requer atenção, boa cultura geral e, especialmente, um elevado 
t' >I hecimento das tabelas auxiliares e sistemáticas. 
Este livro, fruto das contínuas atualizações feitas para os Cur-
os de CDU, visa exatamente isso: fornecer o devido entendimento 
11 • bibliotecários e estagiários de biblioteconomia, para que possam 
·onhecer melhor as tabelas da CDU- 2ª Edição-Padrão Internacional 
m Língua Portuguesa e utilizá-las ·corretamente e com eficiência. 
Ele traz, com detalhes, a explicação sobre cada um dos sinais 
las tabelas auxiliares, sobre as ordens: horizontal e vertical e in-
r rmações atualizadas sobre a CDU, extraídas da 2ª- Edição-Padrão 
Internacional em Língua Portuguesa e de outros documentos do 
onsórcio da CDU. 
Esta 2n Edição-Padrão, publicada pelo IBICT em 2007, está atu-
alizada até 2004 apenas . Quanto ao seu conteúdo, apresenta alterações 
c modificações feitas pelo Consórcio da CDU de 1996 a 2004. 
Este livro acrescenta as alterações e modificações surgidas na 
CDU de 2005 a 2008, conforme os números 27, 28, 29, 30 da Revista 
Extensões e Correções da CD U. 
Como as tabelas da CDU são muito ricas em informações e 
permitem expansões de várias formas , neste livro foi inserido um 
estudo sobre Como expandir a CDU, especialmente através do Sub-
dividir como, estudo esse normalmente não encontrado em manuais 
de classificação. 
11 
Sebastião de Souza 
Esta edição foi acrescida de um estudo sobre as tabelas siste-
máticas, intitulado CONHECIMENTO DAS TABELAS PRINCIPAIS, 
em atenção aos pedidos dos usuários da CDU, especialmente sobre as 
classes novas inseridas na 2a Edição-Padrão. 
Outro capítulo, CORREIO ELETRÔNICO SOBRE CDU, 
também foi incluído, abordando as Questões e Respostas dadas pelo 
autor aos muitos e-mails recebidos dos usuários da CDU do Brasil e 
do exterior. Este capítulo tem a finalidade de ajudar todos que lidam 
com este sistema de classificação, a resolver muitas questões que são 
comuns a vários classificadores. 
Possui, no final, exercícios variados sobre as tabelas auxiliares 
e sistemáticas e exercícios extraídos de concursos públicos, com as 
respectivas respostasno gabarito. 
Espero, com este livro, contribuir para um melhor aproveita-
mento da CDU, na hora da classificação e para que as informações 
cheguem com maior qualidade para os usuários, meta final dos nossos 
esforços, como profissionais da informação. 
12 
1 Classificação 
1 .1 Introdução 
"Grande parte da arte de aprender consiste em regularizar há-
h tos pessoais de classificação." (Patrick Meredith). Quando em casa 
IITUmamos nossos pertences pessoais, de acordo com alguma ordem: 
1'111', tamanho, etc. , estamos realizando uma ação de classificação. A 
111 sma coisa acontece em nosso trabalho, quando damos uma ordem 
10 documentos de acordo com alguma prioridade ou finalidade. 
Classificação é o processo de reunir coisas, idéias ou seres, em 
l'Upos, de acordo com o seu grau de semelhança; ou, como diz a 2ª 
hdição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa, "é um meio de 
11troduzir ordem numa multiplicidade de conceitos, idéias, informa-
ç s, organizando-as em classes, isto é, em grupos de coisas que têm 
ulg em comum". 
As classificações bibliográficas, hoje chamadas de documentá-
da , tiveram suas origens, segundo Barbosa (1969) , na classificação 
d s conhecimentos humanos, tendo sido Platão o primeiro a agrupá-
i segundo bases filosóficas. A classificação mais conhecida é a de 
Aristóteles, discípulo de Platão. 
Anos depois, Porfírio, em sua célebre Árvore, deu o primeiro 
xemplo de uma classificação binária. Konrad Gesner, considerado o 
pai da bibliografia, deu um arranjo aos livros, de acordo com o uso 
científico da época, o que foi considerado o primeiro sistema de elas-
13 
Sebastião de Souza 
sificação bibliográfica. Quem, porém, exerceu maior influência nos 
modernos sistemas de classificação, foi Bacon. 
As principais classificações, no decorrer da história, foram pu-
ramente filosóficas, científicas e não serviam para serem aplicadas aos 
livros, como a de Aristóteles, Porfírio, Francis Bacon, Augusto Comte 
e atualmente a de Rudolf Carnap. 
Aristóteles (384-322 a.C.) , filósofo grego, discípulo de Platão 
e preceptor de Alexandre, O Grande. Aos cinquenta anos fundou sua 
própria Escola, o Liceu, perto de um bosque dedicado a Apolo Lício. 
Por ensinar perambulando pelo bosque, seus alunos eram conhecidos 
por peripatéticos. Para ele, a idéia só existe nos seres individuais. Os 
caminhos do conhecimento são os caminhos da vida. O que vale é a 
experiência. 
Classificou os conhecimentos em teóricos (filosofia e mate-
mática) , práticos (ciências exatas e sociais) e produtivos (arte e 
literatura). 
Porfírio (ano 305 d.C.) dividiu o conhecimento humano de 
acordo com o princípio dedutivo da filosofia. Sua classificação das 
ciências está contida na Árvore de Porfírio, primeiro exemplo de 
classificação binária. 
Substância 
Corpórea Incorpórea 
Animado Inanimado 
Sensível Insensível 
Racional Irracional 
José Joaquim João etc. 
14 
CDU -Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
l11'nncis Bacon ( 1561-1626), nasceu na Inglaterra. Desde cedo 
11111 I t'Oll profunda antipatia pelo ensino da filosofia aristotélica. 
11 11' de ter tido uma adolescência pobre, conseguiu galgar os 
11111 tlt postos políticos, na Inglaterra, sendo eleito membro do 
l111 ltm nto e também Chanceler. Sempre sonhou com a reforma da 
I I 1 1fia. Publicou vários livros, entre eles o NOVUM ORGANUM, 
111 ' ntraposição a Aristóteles, cujo livro ORGANUM, é o conjunto 
tl11 lt·a tados sobre lógica. 
Bacon idealizou uma classificação das ciências, baseada nas 
I1H' 11l ades humanas da MEMÓRIA, IMAGINAÇÃO e RAZÃO 
jiH , invertidas, foram utilizadas por Melvil Dewey para compor 
11 1 class ificação bibliográfica. 
Augusto Comte (1798-1857), filósofo francês, considerado um 
11 formador social, sendo que essa reforma pressupõe a reforma do 
til r. É o criador do positivismo, que designa as características globais 
d 1 humanidade em seus períodos históricos: o teológico, o metafísico 
1 > positivo. 
Estabeleceu o conceito moderno da hierarquia das ciências, onde 
t' tcla nova ciência que surge depende da precedente. Adotou, portanto, 
1 princípio da generalidade decrescente e complexidade crescente: 
tllatemática --7 física --7 química --7 biologia --7 sociologia, etc. 
RudolfCarnap (1891-1970), filósofo alemão e defensor dopo-
ltivismo lógico. Ele considera fundamental para o desenvolvimento 
la ciências, a construção de uma linguagem lógica rigorosa, segundo 
1 linha de Frege e Russel. Sua classificação das ciências é seguida por 
muitos filósofos atualmente. 
Ele dividiu as ciências em: 
a) formais: as que tratam de entes ideais, existentes apenas na 
mente humana, em nível conceitual e abstrativo, 
como a filosofia e a matemática. 
b) factuais: as que dependem dos fatos e da observação, para sua 
validade; seu objeto é o estudo dos fatos, dos fenômenos. 
São as demais ciências exatas e humanas. 
15 
li 
I 
I 
Sebastião de Souza 
As Classificações, entendidas de uma forma geral, podem ser 
divididas: 
1) Do ponto de vista da abrangência em: 
a) especializadas, quando estão voltadas para um assunto 
determinado; 
b) gerais, quando abrangem o universo do conhecimento. 
2) Do ponto de vista de sua finalidade em: 
a) científicas, quando sistematizam os fenômenos do mundo 
natural; 
b) documentárias, quando servem para organizar documentos, 
visando a recuperação da informação. 
A CDD e a CDU e as demais classificações apresentadas em 
1.2 são, portanto, classificações documentárias (não mais chamadas 
de bibliográficas), voltadas para o uso em bibliotecas ou para uso 
bibliográfico, ou seja, para indexação e descrição minuciosa do con-
teúdo dos documentos . As classificações documentárias são também 
científicas, pois elas arrolam, na Tabela sistemática, todas as áreas do 
conhecimento humano. 
A CDD surgiu como uma classificação direcionada para a orga-
nização de bibliotecas e a CDU como uma classificação para uso biblio-
gráfico. A intenção de Otlet e La Fontaine era utilizar a CDU no grande 
repertório bibliográfico internacional que pretendiam realizar. 
16 
As Classificações documentárias podem ser: 
a) enumerativas, quando arrolam, em números, as categorias 
em que o universo do conhecimento foi dividido; a CDD 
e a CDU são exemplos desse tipo; 
b) facetadas, quando identificam características comuns à vá-
rias categorias de assuntos, organizando-os em facetas. Esta 
classificação é também chamada de "analítico-sintética', na 
qual os assuntos são decompostos, visando uma síntese. 
Desde a década de 80 do século XX, a CDU vem sendo 
CDU - Como entender e utilizar a 2' Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
atualizada no sentido de se tornar cada vez mais uma 
classificação facetada e não simplesmente enumerativa, 
como a CDD. 
Atualmente a função principal das classificações documentárias 
u rganização dos documentos em bibliotecas e os Processos mais 
t'tHnuns utilizados para o arranjo de livros nas estantes são: 
I ) formato- tamanho dos livros: in plano, in folio, in quarto, in octavo, 
'lC. 
ncadernação - couro, pano, papel, pergaminho, etc. 
) nutor- ordem alfabética nas estantes. 
I) lngua- ordem alfabética na língua em que foi escrito o docu-
111 nto. 
) pllís- ordem alfabética por país onde foi publicado o livro. 
ltl nero literário- drama, poesia, romance, etc. 
I) dnta de impressão- ordem cronológica pela data de publicação. 
I ) ores - cada cor corresponde a uma classe ou grande assunto na 
11 t mte. 
I l 11 ·unto - seguindo um determinado sistema de classificação. 
H I último é o preferido pelas bibliotecas, pois facilita o acesso e 
11 IIH dos livros, agrupando-os por assunto e permitindo a localiza-
to R LATIVA deles nas estantes. Relativa, porque os documentos 
11 1 1 l m lugar fixo nas estantes. 
Mat·gareth Mann (1962), em "Catalogação e classificação de 
li 1 11 " , ç nsidera como qualidades essenciais de um bom sistema de 
I 1 f • 1<,:ão, os seguintes: ser sistemático; ser tãocompleto quanto 
111 1 1!; s r minucioso; permitir a combinação de opiniões e classificar 
I 111 11 1' I com diferentes pontos de vista; ser lógico; ser explícito; ter 
111 t111 1111 I' 1d l de escrever e de se memorizar; ser flexível e expansivo; ter 
111d ,., dl'ub tico; e ser feito de tal forma que dê, de relance, uma idéia 
lt 111111111lü de todo o sistema. A mais importante dessas qualidades 
1 l11 I ' , pois dentro da lógica, tudo pode ser feito, especialmente 
U, que é mais flexível que a CDD. 
17 
Sebastião de Souza 
1.2 Tipos de Classificações Documentários 
Segundo Barbosa (1969), os principais tipos de Classificações 
documentárias são: 
CUTTER (1837-1903) 
"Expansive classification" ( 1891). Bibliotecário americano; 
ficou célebre não tanto pela sua classificação, quanto por um tratado 
de catalogação: Rules for a dictionary catalogue e, especialmente, por 
sua Tabela de notação de autores, conhecida por Tabela de Cutter. 
Elaborou sua classificação em contraposição a de Dewey, pois não 
concordava com ele. 
Sua classificação serviu de base para a elaboração da classifica-
ção inicial da Library of Congress. Sua classificação chama-se Expan-
siva por considerar o sistema ajustável à expansão do conhecimento 
humano. Consta de 7 tabelas (uma incompleta), cobrindo todo o 
conhecimento humano. 
As classes se subdividem até onde se desejar. Sua notação 
é al :flabética, onde as classes principais são representadas por letras 
maiúsculas e suas subdivisões por letras minúsculas. Os números são 
utilizados para as subdivisões de forma, história e geografia. 
Ex.: 
.F45 
XDG 
BX 
História da Inglaterra 
Gramática 
Filosofia da linguagem 
LCC - "Library of Congress Classification" (1897). É uma classifi-
cação utilitarista em base filosófica e idealizada no fim do século XIX 
por Marte! e Hanson, que se basearam na classificação de Cutter. A 
Biblioteca do Congresso já existia desde 1800 e seu processo inicial 
para arrumação dos livros nas estantes foi pelo formato, perdurando 
até o incêndio que sofreu em 1814. Em 1815 recebeu, como doação, 
18 
CDU • Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
1 h 1111 )tcca de Thomas Jefferson. O sistema da LCC divide o 
t tl11 1 11 1 1111 0 humano em 20 classes, representadas pelas letras mai-
1 td 1 un a classe para generalidades (letra A). 
1 11 11 1 t'tção é mista: letras e números, possuindo também divisão 
'I" I '11 , tabelas cronológicas e de forma. 
I ~ I: 
lllr5740 
l' l'4233 
( 'R 72 
WN 
Ciclos econômicos para países. 
Carnaval no Brasil 
Brasões nacionais espanhóis. 
" 'ubject classification" (1906). Foi utilizada por muitas 
j, ltl ti • tS inglêsas. Baseou-se no princípio de que na ordem do 
llll lll•l'i l11 nto das coisas no tempo, a Força e Matéria geram a Vida; 
111 pt· duz a Inteligência e dela surge o Registro dos fatos. Sua 
tllt ll ~ ll consta de letras maiúsculas, cada uma seguida por números 
"' 1)00· 99. Utiliza também alguns sinais auxiliares. 
~x .: 
200+300 
570.65 
L800W720.1 O 
111 I S 
Calor e som. 
Ensino da cirurgia -
História do comércio no Brasil 
"Bibliographic classification" (1933). Divide o conhecimento 
llltllt ano de acordo com o conceito educacional da época, reunindo-o 
111 quatro grandes grupos: Filosofia - Ciência- História -Tecnologia 
'' Artes . Cada grupo é subdividido em classes. As classes são reunidas 
p l seu grau de semelhança. As classes principais são representadas 
p lus letras do alfabeto. As letras minúsculas são destinadas às sub-
llvi ões geográficas e os números para as divisões de forma. Possui 
ltmbém tabelas auxiliares, como: subdivisões de forma, geográfica, 
I lstórica e língua. 
19 
Sebastião de Souza 
Emprega o hífen para ligar assuntos, e a vírgula como processo 
de separação de tabelas auxiliares. 
Ex.: 
UVP4F 
VDT,H 
ZP4 
RANGANATHAN 
Indústria do papel, em francês 
Decoração interior portuguesa 
Biografia de bibliotecários 
"Colon classification" (1933). Não era bibliotecário quando 
foi nomeado para a Biblioteca da Universidade de Madras. Foi para a 
Inglaterra estudar Biblioteconomia na London School o f Librarianship, 
onde entrou em contato com os sitemas de classificação já existentes 
na Inglaterra e, verificando as falhas de cada um deles, resolveu fazer 
um sistema apropriado para a Biblioteconomia indiana, adotando os 
dois pontos,êomo símbolo para relacionar idéias diferentes. 
Sua classificação dos dois pontos, também chamada de classifi-
cação facetada, é usada para relacionar as características dos diversos 
assuntos. Sua principal característica é a subdivisão dos assuntos em 
facetas e focos. Ex.: Na subdivisão do assunto VESTUÁRIO, sua faceta 
COR possui vários focos: VERDE, AZUL, AMARELO, etc. 
Sua notação é composta de letras maiúsculas, minúsculas, nú-
meros arábicos, traço de união e os dois pontos. As classes principais 
são representadas pelas letras maiúsculas. 
Ex.: 
2:3 
J:2.44'N5 
J381 
DEWEY 
Fisiologia do aparelho digestivo. 
Adubação agrícola na Índia, em 1950. 
Agricultura de arroz 
"Decimal classification" (1876). Seu sistema baseia-se no de 
Harris, que se baseou em Bacon, numa forma invertida (ver Quadro 
1). A notação do sistema é fácil, pois baseia-se em números arábicos 
20 
CDU -Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
11 1 eqüência decimal. Utiliza também letras. Dividiu o conhecimento 
humano em dez classes, de O a 9. As classes principais são sempre 
l'HCritas em centena e se subdividem decimalmente. Possui divisões de 
r-ma, língua, literatura, geográficas e de tempo. 
ou 
Ex.: 
634.904 
304.881071 
338.91730663 
174.90622 
Ensaio sobre florestas. 
Migrações do Canadá para o Brasil 
Ajuda financeira dos Estados Unidos ao Se-
negal 
Ética da classe média 
"Classificação decimal universal" (1905). Seus mentores foram 
I' rui Otlet e Henri La Fontaine. Baseia-se em Dewey, tendo sido expan-
1111 as tabelas auxiliares. Está dividida em dez classes, onde a notação 
1lt çada classe é feita apenas por um algarismo e não por três, como em 
I ) wey. Por sua vez cada classe se subdivide em classes de dois algaris-
lllllH e assim por diante, colocando-se um ponto de três em três dígitos. 
~ ' 11 1 strutura consta de tabelas principais, tabelas auxiliares e índice 
111' 1b6tico. A classe 4, na CDU, está vaga desde 1963. A CDU, durante 
ui umas décadas, seguiu a CDD nas suas tabelas sistemáticas. Entre-
111111 , quanto às tabelas auxiliares, ela expandiu os seus sinais, criando 
IIIIHI estrutura própria para eles, utilizando símbolos da matemática e da 
pontuação ordinária, para diferenciá-los dentro da notação. O princípio 
l1 I · que rege a estrutura da CDU está bem definido no Quadro 2. 
1 .3 Regras de Classificação 
Margareth Mann, citada por Barbosa (1969) , traz algumas 
11 I'IIS para serem utilizadas na hora da classificação, as quais convém 
I nrlt·ar: 
21 
I 
Sebastião de Souza 
22 
1) Classificar o livro, primeiro pelo assunto e depois então pela 
forma ou local. Ex.: A história do romance na literatura 
mundial 82-31 (100)(091); Guia sobre o meio ambiente 
no Brasil 502(81)(036) 
2) Classificar pelo assunto principal, segundo a finalidade do 
livro e a intenção do autor. Ex.: Raízes do Brasil 39(81) 
ou 633.4(81), conforme o assunto principal seja: etnografia 
brasileira ou raízes comestíveis do Brasil. 
3) Quando se tratar de vários assuntos ou das relações entre 
eles, dever-se-á determinar em que consiste essa relação e 
classificar segundo as seguintes regras: 
a) se um assunto exercer influência sobre o outro, classifi-
car primeiro pelo assurtto que sofre a influência. Ex.: A 
informática na bibÜot~conomia 02:004; ou A influên-
cia do aquecimento global no comportamento humano 
159.9.019.4:504.7 
b) se o livro tratar de dois ou mais assuntos que forem subdivi-
sões de um assunto maior, deverá ser classificado no assunto 
maior. Ex.: O otimismo, o pessimismo e o meliorismo e o 
indiferentismo, respectivamente:141.21, 141.22, 141.23 e 
141.24, deverá ser classificado em 141.2, Juízo de valor 
sobre o mundo; Interação entre o meio ambiente e a so-
ciedade, consciência ambiental e medidas de conservação 
e administração da natureza, respectivamente: 502.11, 
502.12 e 502.13, ficará no 502.1 conservação e proteção 
do meio ambiente, em geral. 
c) se o livro tratar de dois assuntos distintos ligados por 
conjunção, classificar pelo assunto mencionado primeiro, 
a não ser que o outro assunto seja de maior interesse para 
a sua biblioteca. Ex.: Biodiversidade e desenvolvimento 
econômico e social 502.211:338.1 ou 338.1:502.211 
d) se um livro tratar de dois assuntos, em que um seja a causa 
ou agente do outro, deverá ser classificado pelo assunto 
CDU- Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
resultante ou derivado. Ex.: Patogenia dos microorganis-
mos 579.61:616-092 (ver p. 587 da 2a Edição-Padrão). 
uando um livro tratar da história de um assunto, deverá 
s r classificado no assunto. Ex.: Breve história da química 
54(091) ou História da silvicultura da Amazônia brasileira 
30.2(811)(091) ou 630*2(811)(091) 
Quando um livro tratar de métodos de investigação de um 
assunto, deverá ser classificado pelo assunto e não pelo méto-
do empregado. Ex.: O método histórico no estudo da família 
piauiense 392.3(812.2) (091) 
) Se o livro tratar de assunto referente a um país, pessoa ou 
assunto, classificar pelo assunto especificado e depois colo-
car os demais elementos. Ex.: O existencialismo de Sartre 
141.32( 44 )Sartre. 
7) Quando o livro puder ser classificado em várias classes, deverá 
ser classificado onde for mais procurado ou de acordo com 
o seu contexto. Ex.: Costumes de um povo será classificado 
em 308 ou 39 ou 398 ou 316, conforme o mais procurado 
ou o seu contexto for: sociografia, etnografia, folclore ou 
sociologia, respectivamente. 
8) Se o livro tratar da origem dos costumes, instituições ou 
crenças, classificar sob os costumes, etc. e não sob as origens. 
Ex.: Origem da religião cristã no Ceará 2 7 ( 813.1) ( 091). 
A mais importante regra de classificação é seguir a lógica para 
I ' 1 lu tipo de instituição, pois uma biblioteca escolar ou infantil são 
l'lllnpletamente diferentes de uma biblioteca universitária ou espe-
llizada. Assim, se nas duas últimas posso utilizar uma classificação 
11111is elaborada, com a biblioteca escolar e infantil ela pode ser mais 
mples, menos elaborada e mais prática. 
Ao símbolo numérico utilizado para representar o assunto dá-se 
) nome de notação, que é o código numérico representativo de um 
• nceito. Essa notação pode ser: 
23 
Sebastião de Souza 
a) simples ou pura: quando consiste de uma só espécie de 
símbolo, isto é, ou só números ou só letras; 
Ex. : 023.4 Bibliotecário em CDU e XDG Gramática na 
Classificação de Cutter. 
b) mista: quando constar de números e letras ou o contrário. 
Ex.: 025.45CDU e GT4233, Carnaval no Brasil, na LCC. 
Além da notação da classificação, o livro leva ainda a notação do 
autor, como por exemplo, o número de Cutter; o conjunto desses dois 
símbolos chama-se Número de chamada. Este é, portanto, o endereço 
que localiza o livro na prateleira, individualiza o livro na coleção e pelo 
qual ele é requisitado e novamente reposto nas estantes. 
Bibliografia 
1. BARBOSA, A. P. Classificação. Rio de Janeiro: IBBD, 1969. 164 
p. il. 
2. __ . Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográfica. 
Rio de Janeiro: IBBD, 1969. 441 p. il. 
3. LANGRIDGE, D. Classificação: abordagem para estudantes de 
biblioteconomia. Tradução de Rosali P. Fernandes. Rio de Janeiro: 
Interciência, 1977. 125 p. 
4. MANN, M. Catalogação e classificação de livros. Tradução e 
adaptação de Washington José de Almeida Moura. Rio de Janeiro: 
Fundo de Cultura, 1962. '338 p. 
5. PIEDADE, M.A.R. Introdução à teoria da classificação. Rio de 
Janeiro: Interciência, 1977. 190 p. il. 
6. UDC CONSORTIUM. CDU: 2• Edição-Padrão Internacional em 
Língua Portuguesa. Brasília: IBICT, 2007. 2 v. 
24 
CDU - Como entender e utilizar a 2• Ed ição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
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25 
Sebastião de Souza 
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CD •m o ::J c 
U) z o (/) o Q. . . --- o 8 
"' .. 3 m ~ o ~ "" > "O ·a ·~ A CDU é uma linguagem de indexação e de recuperação de todo 
:;:1 m c 
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:::J -2 8 Ol o Cll o 11 1 ll ll hccimento registrado e na qual cada assunto é simbolizado por 
ID ·o " ~ :!! 
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o "i . . . . . !1111 1'Ôc.ligo baseado nos números arábicos. o a:: --- --- 8 ~ A CDU engloba todos os tipos de documentos, seja documentos 
:í o Õ> .. m .Q 8 '() .g> o õ 1:~ 1 tltos, vídeos, filmes, fitas , discos, ilustrações, mapas, peças de mu-1111 .g o "'O o "" c;, c .. 111 ~ '() ID c ãi a. õ E ·i ,' IIM, ele. e continua se expandindo e se modificando, através de suas m ID ::J ~ CD fi> "'O c o :til "'O o c .!!·c ''> c ID e CD llll..V ~~~'' edições e de sua publicação anual: Extensions and Corrections 
-GI:::J :&E 'õ 
<( (!) o 11. 
~~ "O'- . . . 'iii ' -111 c lttl he UDC. ·- - - ·c 
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~ cu A CDU é dotada de uma estrutura inovativa, possuindo a ha-
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"' .2' li 
lll "' hl lldude de expressar, por símbolos, não apenas os assuntos simples, .. .. a. ~ " m lll Cll E "' õ o ::J ~ c -I 11. :::; 
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1 111 11 0 também as relações entre os diversos assuntos. Sua estrutura é 
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- - ll h'I'Úrquica, na qual o conhecimento é dividido em dez classes, podendo 
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. ,,,. subdividido em partes lógicas, até o infinito. 
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Na CDU, um determinado assunto, como por exemplo: c~rvão, 
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ll ll lc.l cira, borracha, etc., pode ser encontrado em mais de um lugar 
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o .e E 0-ot-. d1•nlro da tabela. A razão disso é que a CDU é uma classificação por 
~ 
.,.. I 
.n m 1 I! Hpcctos, ou seja, um assunto é classificado segundo o seu contexto. 'U I 
~ 
o o 8 i IHso evita ambigüidades. Ex.: Carvão: a) em petrologia seu número -o o 
o 
•:::J CD o c 
~ 
G> ., õ• 
~:5~ 
Ql.~ I' 552.574; b) em mineração é 622.33; c) em geologia econômica 
!! 
0.'-
o .f~ ~~ I' 553.94; d) carvão em pó é 622.411.52; e) em mecânica de solo 
o I ,. 624. 131.27; f) como adubo em agricultura é 631.878; g) como 
27 
26 
Sebastião de Souza 
combustível é 662.66; h) na produção de ferro-gusa é 669.162.16. 
Qual número escolher? Aquele que representar melhor o assunto d 
documento que está sendo estudado e que esteja de acordo com as 
necessidades do usuário. 
Os símbolos escolhidos para a notação da CDU não são depen-
dentes da linguagem, pois são universalmente reconhecidos através dos 
números arábicos, complementadoscom mais alguns sinais extraído 
da matemática e da pontuação ordinária. Esses símbolos são fáceis de 
serem lidos e transcritos em computadores. 
A CDU possui dois tipos de Tabelas de Classificação: as tabelas 
principais ou sistemáticas, contendo todo o conhecimento humano, 
arranjado em dez classes e hierarquicamente subdividido; e as tabelas 
auxiliares, que servem para completar as tabelas principais através dos 
sinais auxiliares comuns e dos sinais especiais. A estrutura da CDU se 
completa com o índice alfabético. 
As tabelas principais são divididas hierarquicamente, com a 
hierarquia numérica refletindo a hierarquia conceitual. A extensão do 
número de classificação indica o grau de detalhe. Assim, os números 
simples como 3, 5, 7 indicam maior extensão e são chamados de su-
perordenados; os números que tem a mesma extensão, como 33, 55, 
77 ou 111, 333, 666, chamam-se coordenados, se comparados uns 
com os outros, sem nenhuma relação de dependência; e números mais 
longos, denotando maior especificidade, são chamados de subordina-
dos, como 316.624.2 - comportamento social. Aliás, todas as subdi-
visões existentes nas Tabelas sistemáticas, podem ser consideradas 
classes subordinadas. Qualquer subdivisão nas tabelas, considerada 
isoladamente, é uma classe subordinada. Novos desdobramentos ou 
informações mais detalhadas, em classes já existentes, são chamadas 
de hospitaleiras;. por exemplo um novo número criado dentro da classe 
354, para o Ministério de Ciência e Tecnologia, seria: 354.37. 
A CDU se comporta extremamente bem com os computadores. 
Seus símbolos permitem desenvolver na tela, pesquisas em qualquer 
parte de um número composto ou em combinações específicas de 
28 
CDU - Como entender e utilizar a 2' Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
ltlllHi l ut~, fornecendo uma busca eficiente e uma recuperação te-
tllllkll ultamente precisa. A combinação de códigos numéricos e 
lí,l l'lt,:Oes por meio de linguagem natural, tornam-na adequada a 
tí-1111 mdenação alfabética e numérica, na manutenção de catálogos, 
i 'I' 11 vos e índices. 
A CDU incorporou vários materiais da CDD até a sua 19a edição. 
jlll tlt cira edição da CDU, publicada entre 1904 e 1907, com o nome 
lt "Munuel du Répértoire Bibliographique Universel", possuía cerca 
lt I~ .000 entradas. A segunda edição, publicada de 1927 a 1933, já 
lll llll nome de "Classification Décimale Universelle", continha mais 
rh /0.000 entradas. Essa edição francesa, continuamente atualizada, 
I1111Hl u-se a Edição-Mestra da CDU, até 1993, quando foi substituída 
1"'111 Edição-Padrão Internacional, conhecida como MRF- Master 
f~•·ence File (Arquivo-Mestre de Referência), base para todas as 
ttllt:úcs médias existentes a partir de 1993. A terceira edição da 
11 lU. publicada de 1934 a 1948, em alemão, tinha 140.000 entradas. 
1\utl mente ela possui mais de 220.000 subdivisões, em sua edição 
I hiHCIWOlvida. 
As línguas oficiais da CDU eram: o inglês, o francês e o alemão; 
llll'clanto, a língua oficial do Consórcio CDU é o inglês, por enquan-
ltl , Possui quatro tipos de edição: desenvolvida, média, abreviada e 
J'ICciais . Se a edição desenvolvida possui aproximadamente 240.000 
t lllmdas, a edição abreviada possui entre 20.000 e 24.000 subdivisões e 
1111dição média, derivada do MRF, que é a Edição Padrão Internacional, 
dovc conter cerca de 65.000 a 72.000 entradas As edições especiais, 
lu apropriadas para cada tipo de biblioteca ou área geográfica, como, 
1 H )I' exemplo, "A CDU para uso nas bibliotecas polares," que já passou 
1k sua quarta edição. A CDU possui também a edição de bolso que, 
111 1 prática, é uma edição um pouco menor que a abreviada. 
A FIO - lnternational Federation for Information and Docu-
lncntation (Federação Internacional de Informação e Documentação) , 
1 ll'ganização fundada para manter e administrar a CDU, a partir de 1 o 
1!0 janeiro de ~ 992, transferiu todos os direitos e responsabilidades civis 
29 
Sebastião de Souza 
para o Consórcio CDU (UDC Consortium) formado por instituições 
de informação e normalização da Bélgica, Espanha, Países Baixos, 
Reino Unido e Japão. 
A partir dessa data pertence ao Consórcio CDU mantê-la 
atualizada e com qualidade, o que vem sendo feito através da publi-
cação EXTENSIONS ANO CORRECTIONS TO THE UDC, que sai 
publicada sempre no mês de novembro de cada ano. 
Em 31 de março de 2001, a FIO fechou suas portas, por mo-
tivos especialmente econômicos e transferiu suas atividades para a 
IFLA- International Federation of Library Association. 
O texto desta 2a Edição-Padrão Internacional, publicada pelo 
IBICT, em língua portuguesa, está atualizada até dezembro de 2004, de 
acordo com o Arquivo-Mestre de Referência, fornecido ao IB~CT pelo 
Consórcio CDU, compreendendo 30%, aproximadamente,âa Edição 
Desenvolvida. Esse Arquivo-Mestre foi acrescido dos desdobramentos 
dos números auxiliares de lugar para o Brasil e das subdivisões para 
a história do Brasil, que já constavam da Segunda Edição Média em 
Língua Portuguesa, publicada pelo IBICT em 1987 e na 1 a Edição-
Padrão, publicada em 1997. 
Além das notações próprias da CDU, utilizam-se os seguintes 
símbolos: seta, que significa apenas ver também (não mais ver); esta 
remissiva "ver" é escrita por extenso nas tabelas. O sinal = significa 
"subdividir como" que, às vezes, é substituído por: "Exemplos de com-
binações ou Especificar como," seguidos de exemplos dados dentro 
da própria tabela, o que acontece nas classes 004 e 81 , Informática 
e Linguística: 
30 
Ex.: 
004.415.2 
004.415.2.043 
Projeto de programas 
Técnicas de projetos de programas orientados 
para estruturas de dados; 
81 "l373.22 Nomes na natureza 
81'373.22:524.3 Nomes de estrelas 
CDU ·Como entender e utilizar a 2' Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
O Índice desta 28 Edição-Padrão Internacional em Língua Por-
In ucsa, publicado junto com as Tabelas auxiliares e principais, em 
O )7, visa proporcionar o acesso aos assuntos contidos nas Tabelas. 
I lt 1 ão deve ser a fonte direta para se classificar, mas somente uma 
d ll Uva para se consultar as tabelas. 
O Índice apresenta-se em três colunas por página, em ordem 
•t il uh tica; ele não chega a ser ainda um thesaurus, mas suas subdivisões 
lu um até ao terceiro nível de detalhamento. Nele foram incluídos 
11 1111t s das Tabelas auxiliares e principais. 
·m relação a 1 • Edição-Padrão Internacional em Língua Portu-
ste indice está quase uma vez e meia maior, possuindo cerca de 
' 00 entradas; mesmo assim, muitos assuntos não são encontrados 
111 h I 
Uma observação que se pode fazer a este Índice é que sua con-
11 1111 fi ·a um pouco dificultada quando as subdivisões de um termo 
111 11 11 un mais de duas páginas, sem palavras-guias no alto da página que 
leu li tul'ia a consulta. Exemplos disso podem ser vistos nos seguintes 
t 1111tos: Ácido (p. 11-15), Derivado (p. 141-143), Dispositivo (p. 
I 8) e outros. 
.2 Atualização 
OU é atualizada, alterada, modificada, aumentada, corri-
lei t, tlt·nvés da publicação: EXTENSIONS ANO CORRECTIONS 
111 I'IIE UDC, conhecida pela sigla E & C, desde 1949. Inicialmente 
lt t 11 mestral; a partir de 1954 passou a ter 6 números por ano, 
1 ll tltll 1, bimestral, até 1973. De 1974 até 1992 passou a anual, 
11111 tltl lva de 3 em 3 anos. De 1993 para cá ela é simplesmente 
1111 ti , tln lo normalmente no mês de novembro de cada ano. 
N Brasil, a primeira Edição Média da CDU, publicada pelo 
11 I I', M mbro nacional da FIO, saiu em 1976, e foi traduzida da 
31 
Sebastião de Souza 
Edição Média Alemã, pelo Prof. Astério Campos, de saudosa me-
mória. 
A 23 Edição Média da CDU, em Língua Portuguesa, pu-
blicada em 1987, incorporou as modificações autorizadas nas E 
& C, até 1984, ou seja, até o seu Volume 12, no 2. 
A tabela da CDU publicada pelo IBICT em 1997, é a primeira 
EDIÇÃO-PADRÃO INTERNACIONAL EM LÍNGUA PORTUGUE-
SA, pois está fundamentada na edição inglesa de 1993, a qual foi reti-
radadiretamente do MRF- Master Reference File, mantido pelo UDCC 
(Consórcio da CDU), com 61.000 entradas, aproximadamente. 
Essa Edição-Padrão em Língua portuguesa estava atualizada até 
1995, englobando, portanto, todas as modificações e alterações feitas 
nos seguintes volumes das E & C: v. 12, n. 3 referente a 1985; v. 13, 
n.3 referente aos anos de 1986 a 88; v. 14, n.3, referente aos anos de 
1989 a 91 e publicado em 1992; v. 15 de 1993; v. 16 de 1994 e o v. 17 
de 1995. 
A 23 Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa está 
atualizada até 2004. Engloba todas as modificações e alterações con-
tidas na CDU, nos volumes de 18 a 20 das Extensões e Correções e os 
números de 21 a 26 da mesma revista. 
O volume 21 das E & C, referente ao ano de 1999, é chamado 
de número e não volume; e assim está sendo chamado até hoje. 
As propostas de revisão conhecidas por P-NOTES, já não estão 
mais em vigor desde a 1 a Edição-Padrão. As propostas mais importan-
tes, uma vez aprovadas, vem inseridas no contexto das E & C. 
No período de 1996 a 2004, várias classes novas surgiram na 
CDU, outras foram suprimidas e muitas outras sofreram modificações, 
especialmente expansões. Essas modificações já constam da 2a Edição-
Padrão Internacional em Língua Portuguesa e são as seguintes: 
32 
a) Novas classes que surgiram: 
(29) Regiões fisiográficas da terra, na tabela de lugar. 
-02 Tabela Auxiliar de Propriedade, totalmente nova 
e que veio substituir a Tabela de Ponto de vista 
CDU ·Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
comum, o .00, que foi cancelado. O sinal .000. 
chamado de Ponto de vista genérico, também foi 
cancelado nesse período. 
-04 Tabela auxiliar de Relações, Processos e Operações. 
Faltou explicações sobre esse sinal nas Tabelas 
auxiliares da 2a Edição-Padrão. 
005 Administração. Na 1 a Edição-Padrão só existia esse 
número, significando Organização. Essa classe foi 
totalmente expandida, com o significado de Ad-
ministração e englobou os assuntos existentes em 
65.01 até 651.93 7, que foram cancelados na classe 
65. 
2 Religião. Teologia. Da classe antiga existente até 
a 1 a Edição-Padrão, só restou o número 2 do ca-
beçalho; o mais tudo foi cancelado e uma classe 
totalmente nova foi elaborada, baseada no princípio 
de famílias religiosas em cada região do mundo e 
respeitando os períodos da história. No início da 
classe aparecem muitas subdivisões utilizando as 
analíticas de traço: 2-1/-9; o mesmo acontece com 
outras subdivisões, como em: 233 Hinduísmo, 24 
Budismo, 26 Judaísmo e 27 Cristandade. 
502/504 Estas duas classes passaram a se chamar Ciência do 
meio ambiente; conservação dos recursos naturais; 
ameaças ao meio ambiente e proteção contra elas. 
Muitos assuntos que estavam no número 502 foram 
modificados e outros existentes no 504 passaram 
para o 502. Esta classe englobou praticamente os 
assuntos sobre meio ambiente geral e o 504 passou 
a significar Ameaças ao meio ambiente. 
531/534 Mecânica. Na l a Edição-Padrão todos os assuntos 
contidos nesses números estavam apenas no 531. 
Devido a grande reclamação dos profissionais da 
33 
Sebastião de Souza 
34 
567/569 
597/599 
60 
78 
791 
física, tudo voltou como era antes, ou seja: 531 
Mecânica geral; 532 Mecânica dos flúidos; 533 
Mecânica dos gases e 534 Acústica. 
Vertebrados dentro de Paleozoologia sistemática; 
Vertebrados dentro de Zoologia sistemática. 
Essas duas classes de vertebrados sofreram grandes 
alterações e quase foram totalmente canceladas. 
Biotecnologia. Classe nova que não existia na 1" 
Edição-Padrão. Possui subdivisões de 601 a 608. 
O número antigo para Biotecnologia era 57.08, 
cujo singificado continua sendo Técnicas bioló-
gicas. 
Instrumentos e acessórios musicais. Encampou os 
assuntos contidos em 786/789, que ficaram como 
subdivisões de 78. 
Cinema. Filmes. Esta classe foi quase totalmente 
modificada. 
h) Classes canceladas: 
.000. Ponto de vista, enfoque genérico. 
.00 Ponto de vista comum. Subsituída pela -02 Tabela 
comum de Propriedade. 
09 Humanidades. 
314.15 até 
314.964 
348 
Política demográfica até distribuição da popu-
lação. 
Direito eclesiástico. Direito canônico. Direito re-
ligioso. Foi quase totalmente cancelada, ficando 
como opcional, podendo ser utilizada com as ana-
líticas de traço da classe 2 Religião, especialmente 
2-428 Leis religiosas e 2-74 Direito religioso, que 
são os novos números para esses assuntos. 
CDU - Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
9.52 até 
.8 
9 
71/372 
527 
56.0 
Pessoal administrativo e naval diverso; foram 
incluídos em 359.5 Serviços de administração e 
fiscalização naval. 
Seguro e seguridade social. Tinha aparecido na 1 a 
Edição-Padrão e foram incluídos na classe 364. 
Organização do sistema do ensino e Conteúdo e 
currículo na educação pré-elementar, respectiva-
mente, não aparecem mais nesta 2a Edição-Padrão. 
Esses assuntos passaram para as analíticas de ponto, 
no início da classe 37. De 37.091.8 passa direto 
para 373 Tipos de escolas que ministram educação 
geral. 
Astronomia náutica e aeronáutica. Foram simples-
mente canceladas. Astronáutica está em 629.78 e 
Aeronáutica em 629.7. 
Paleontologia analítica. Foi também simplesmente 
cancelada. Encontra-se em 57.07. 
58.011.08 Aspectos teóricos, técnicas, etc., dentro de Botânica 
e 59.011.08 Aspectos teóricos, técnicas etc., dentro 
de zoologia, foram substituídos pela seguinte nota: 
subdividir como 57.01/.08 
619 Veterinária: classe quase.,totalmente extinta. Ver 
página 95 deste livro. 
65.011.07 
681.3 
e toda a classe 651, respectivamente, Metodos e 
princípios gerais em administração e Organização 
e administração, inclusive de escritórios, foram 
cancelados e seus assuntos passaram para a nova 
classe 005 Administração. 
Informática. Processamento de dados. Essa classe 
já não aparecia na 1 a Edição-Padrão, tendo sido 
totalmente cancelada em 1996. Entretanto, aparece 
ainda um número, 681.337 significando Equipa-
mento analógico auxiliar, que deve ser cancelado e 
35 
Sebastião de Souza 
esse assunto procurado na classe 004, em 004.387 
computadores analógicos. 
c) Reestruturação da classe 61 -Medicina 
Entre as principais propostas de reestruturação de classes, 
destaca-se a classe 61 Medicina, que está sendo totalmente modifi-
cada desde o volume 18 de 1996 até hoje. Nada ainda foi aprovado 
pelo Consórcio da CDU. Algumas das subdivisões propostas para essa 
classe, são: 
611.1/.4 
612/619 
612.1/.4 
613.5/.9 
615 
615.15 
616/619 
617 
618 
619.1/.5 
Anatomia e fisiologia. 
Ciências da saúde. Ciências médicas. 
Medicina preventiva. 
Medicina clínica e patológica. 
Doenças. Patologia. 
Estágios de doenças. 
Partes e órgãos do sistema corporal. 
Sistema cardiovascular. Sistema nervoso. 
Sistema respiratório . 
Sistema digestivo. Sistema alimentar. 
d) Atualização da 2a Edição-Padrão 
Esta 2a Ediçao-Padrão, publicada pelo IBICT em 2007, está 
atualizada apenas até 2004. Está, portanto, desatualizada já quase 5 
anos. Sua atualização é feita através das E & C que saem, anualmente, 
todo mês de novembro. 
O Número 27, de 2005, traz um artigo sobre a revisão e manu-
tenção da CDU e um histórico sobre a reestruturação da classe 61 e 
que até hoje nada ainda foi aprovado. 
Algumas modificações foram feitas nas tabelas auxiliares de 
forma, língua, raça, propriedade, pessoas e especialmente na tabela 
auxiliar de lugar que sofreu grandes modificações tanto em (1-0/-9) 
36 
CDU -Como entender e utilizar a 2' Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
1111110 na parte relativa aos países extendendo suas subdivisões provin-
1 11 • Todas essas modificações e acréscimos aparecem no Suplemento 
d1 " Número das E & C. 
1'raz também grandes nodificações na classe 33 Economia, na 
1 lt H 64 Economia doméstica e também na classe 684.43 Indústria 
11! IHSentos, cadeiras , etc. 
O Número 28, de 2006, não apresentou modificações importantes1111 ·lasses da CDU, apenas pequenas alterações nas tabelas auxiliares 
tlt I' rma, lugar e pessoas e nas seguintes classes das tabelas principais: 
IIH. I , 2, 316, 34, 39, 51 e 53, respectivamente: Prolegômenos, Filosofia, 
I 1 li ião, Sociologia, Direito, Etnografia, Matemática e Física. 
A reestruturação da classe 61 Medicina, continua, ainda na 
11h ·lasse 619.1/.5, significando não mais Veterinária, mas Sistema 
d Hlivo, Sistema alimentar e Processo nutricional. 
Apresenta, em anexo, uma expansão para as Tabelas Auxiliares 
tlll lluns, exceto para a Tabela de lugar, já expandida no anexo do 
lll ltncro 27 . 
O Número 29, de 2007, apresenta algumas alterações nas se-
ulntes Tabelas auxiliares: forma, lugar e pessoas e algumas alterações 
lumbém aconteceram nas classes: 02, 2, 364, ,39, 63 e 66, respecti-
ll lll ente: Biblioteconomia, Religião, Bem-estar .. social, Etnografia, 
wkultura e Tecnologia química. 
Continua a reestruturação da classe 619 , em Medicina e traz, em 
11 11 , os Anais do Intemational Seminar on Information Access for the 
llk>bal Cummunity, realizado em Haia, em 2007. Um dos trabalhos 
tjll ' sentados nesse Seminário, por M. Benito, defende a colocação da 
l'lnHse 61 na classe 4, vaga desde 1963. 
O Número 30, de 2008, traz alguns artigos interessantes e relevan-
lt para a CDU, como: a) Medicina e CDU: o processo de reestruturação 
d 1 ·!asse 61, de Mcllwaine e Willianson; b) Uma proposta de revisão da 
1 ltH e 1 Filosofia, apresentada por Gnoli, Mazzochi e Slavic e c) Uma 
In· ve introdução da CDU para Bibliotecas polares, de Gilbert e Lane. 
37 
Sebastião de Souza 
Foi aprovada uma expansão para línguas indígenas da América 
do Sul e ·mais algumas alterações na Tabela de lugar, atingindo os se-
guintes países: Portugal, Moldávia, Angola, Moçambique, Cabo Verde 
e Guiné Bissau. 
Os sinais utilizados nas E & C sofreram as seguintes modificações 
desde a 1 a Edição-Padrão: 
+ número novo; 
texto modificado; 
número ou texto não alterado; 
X número cancelado; 
--7 número ou texto substituído por ... ; 
:=:} ver também. 
Bibliografia 
1. EXTENSIONS AND CORRECTIONS TO THE UDC. The Hague: 
UDCC, n. 27, nov. 2005. 
2. EXTENSIONS AND CORRECTIONS TO THE UDC. The Hague: 
UDCC, n. 28, nov. 2006. 
3. EXTENSIONS AND CORRECTIONS TO THE UDC. The Hague: 
UDCC, n. 29, nov. 2007. 
4. EXTENSIONS AND CORRECTIONS TO THE UDC. The Hague: 
UDCC, n. 30, nov. 2008. 
5. FID. VDC Consortium. The Hague, 1995. 5 p. 
6. ROBINSON, G. VDC in brief London: BSI, 1994. 7 p. 
7. UDC CONSORTIUM. CDU: 2.a Edição-Padrão Internacional em 
Língua Portuguesa. Brasília: IBICT, 2007. 2 v. 
38 
3 Sinais Gráficos das Tabelas 
Auxiliares da CDU 
As Tabelas Auxiliares são compostas de dezenove auxiliares entre 
m muns e especiais, conforme a 2a Edição-Padrão. Os auxiliares comuns 
11dicam características geralmente repetitivas, aplicáveis em todas as 
I 1bclas principais; e os auxiliares especiais indicam características 
qu ' se repetem apenas em determinadas classes das tabelas principais. 
s Tabelas Auxiliares não são de uso obrigatório. 
Os auxiliares comuns pertencem a três grupos: 
a) auxiliares de relação: são os auxiliares de coordenação ou 
adição, extensão consecutiva, relação simples, subagru-
pamento ou colchetes, ordenação ou do~s pontos duplos. 
Eles indicam relacionamento entre dois ou mais números 
principais ou auxiliares. 
b) auxiliares independentes: são os auxiliares de língua, forma, 
lugar, raça e tempo. Eles podem ser utilizados em qualquer 
posição da notação: no começo, no meio ou no fim. Ex.: His-
tória da sociologia no Brasil, dependendo do contexto, poderá 
ser notacionado assim: 316(81)(091) ou (81)316(091) ou 
(091)316(81) 
Com exceção do auxiliar de língua, os outros quatro auxiliares 
In lependentes são chamados também de sinais biterminais, porque 
p ssuem um sinal de abertura e um outro de fechamento, o parênteses 
( ) " '~ .. . e as aspas 
39 
Sebastião de Souza 
c) auxiliares dependentes: são os auxiliares de propriedade; 
materiais;relações, processos e operações; pessoas, asterisco 
e extensões alfabéticas. Eles são sempre sufixos, ou seja, são 
sempre acrescentados aos números principais. 
Os sinais ou subdivisões auxiliares comuns da CDU são 16 e 
estão divididos em 9 Tabelas conhecidas por 1 a até 1 k. Não constam 
a Tabela lj e a Tabela li que foi recentemente cancelada. 
Tabela la + Coordenação ou adição 
I Extensão consecutiva 
Tabela 1 b Relação simples 
Subagrupamento 
.. Ordenação .. 
Tabela lc = Língua 
Tabela ld (0 ... ) Forma 
Tabela le (119) Lugar 
Tabela 1f (= ... ) Raça 
Tabela lg Tempo 
Tabela lh * Asterisco 
AIZ Ordem alfabética 
Tabela lk -02 Propriedade 
-03 Materiais 
-04 Relações, processos e operações 
-05 Pessoas 
Os auxiliares especiais, conhecidos também por analíticas e 
que são também sinais dependentes, porque são acrescentados aos 
números principais, são três: 
a) analíticas de traço -11-9 
b) analíticas de ponto .011.09 
c) séries de apóstrofos '0/19 
40 
CDU - Como entender e utilizar a 2' Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
3.1 Indicadores de Relação 
+ Sinal de coordenação ou adição: liga dois ou mais números 
não consecutivos da CDU; indica um assunto composto 
para o qual não existe um número simples. Separa tam-
bém subdivisões geográficas e cronológicas. Costuma ser 
confundido com o sinal de relação, entretanto, não se 
exige uma relação mútua entre os assuntos. É reversível. 
É o sinal de relação mais fraca. 
Na ordenação vertical ele vem em primeiro lugar, antes 
da barra consecutiva e do número simples. 
Ex.: 
53+913 
32+34+61 
327(81+83) 
378"197+ 199"(81) 
Física e Geografia 
Política, Direito e Medicina 
Relações internacionais do Brasil e do 
Chile 
A educação superior no Brasil, na dé-
cada de 70 e 90 do século XX 
I Extensão consecutiva ou barra oblíqua: liga números e 
assuntos consecutivos, indicando uma série de conceitos. 
Liga também locais e épocas cujas notaÇões sejam conse-
cutivas. Liga o primeiro e todos os demais números até o 
último da série sem precisar repetir a raiz dos números. 
Entretanto, quando houver a necessidade de identificar 
cada composto dos números da notação, todo eles podem 
ser utilizados separadamente, como em: 
546.32/.35 Metais alcalinos mais importantes, podem exigir 
as seguintes entradas: 
546 .32 
546.33 
546.34 
546.35 
Potássio 
Sódio 
Lítio 
Rubídio 
41 
Sebastião de Souza 
42 
Ex.: 
53/ 55 
61(81/83) 
02"1970/1990"(81) 
624.078.43/.46 
624.078.43./.44 '46 
546.6811.684 
546.684 
592/599 
-553.3/.9 
616-006/-009 
Física, Química e Geociências 
A medicina no Brasil, na Argentina e 
no Chile 
A biblioteconomia no Brasil de 70 a 90 
do século XX 
Conexões e juntas coladas, rebitadas, 
soldadas e aparafusadas 
Conexões e juntas coladas, rebitadas 
e aparafusadas 
Estudo dos metais gálio, índio, tálio e 
yanomanita 
Yanomanita (descoberta por um geólogo 
de Brasília) 
Zoologia sistemática 
Recursos naturais 
Tumores , malformações , distúrbios 
metabólicos e nervosos 
Relação simples: geral, coordenada e recíproca, entre dois 
ou mais conceitos, onde a relação de A: B e B: A, tem o 
mesmo valor. Ao contrário do sinal de adição e da barra 
obliqua, este sinal de relação limita ao invés de ampliar os 
assuntos que liga. Totalmente reversível. Obs.: Verificar 
antes se não existe número específico na tabela. 
Ex.: 
51 :52 ou 52:51 Matemática e astronomia 
550.4 e não 55:54 Geoquímica 
17:7 ou 7:17 Arte e ética 
005.32 e não 159.9:005 Psicologia industrial 
159.9:304 ou 304:159.9 Psicologia e problemas sociais 
.. Dois pontos duplos ou sinal de ordenação: são indicadores 
de relação e fixam a ordem dos números na composição 
notacional. Indicam irreversibilidade. 
CDU -Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
A própria tabela traz alguns exemplos.: 
a) 061.1 (100)::[54+66] UIQPA 
b) 061.2(100)::002 FID 
c.:) 575::576.3 Citogenética 
d) 77.044::355 Fotografiasde guerra 
111 .• número 77.044 está dentro do 77.04, significando "reporta-
' 111 u fotojomalismo". 
x.: 
339::633.73 
339::633.74 
77.04::910.4 
2::02 
32::338.1 
Comércio de café 
Comércio de cacau 
Fotografias artísticas de excursões 
Política e biblioteconomia 
Política e desenvolvimento econômi-
co 
1 ... ] Colchetes ou sinal de_ subagrupamento: não afetam a 
ordem de arquivamento quando começam a notação. 
Vale a regra: "nada-antes-de-alguma-coisa". É o que diz a 
introdução à nova tabela da CDU. Dentro dos colchetes, 
os números podem ser separados pelos sinais "mais" ou 
"dois pontos" ou mesmo pela "barra consecutiva", de 
acordo com o significado de relação existente entre eles. 
Os colchetes podem ser empregados de três formas: 
a) Como sinal de intercalação, para alterar a ordem de 
citação dos conceitos, substituindo os dois pontos. 
' X.: 
339.3:633.73 
39.3 :633.74 
339[633. 73].3 
339[633.74].3 
3[633.73]9.3 
3[633.74]9.3 
[633. 73]39.3 
3[633.74]39.3 
Comércio interno de café 
Comércio interno de cacau 
Comércio de café, interno 
Comércio de cacau, interno 
Economia, café, comércio interno 
Economia, cacau, comércio interno 
Ciências sociais, café, comércio interno 
Ciências sociais, cacau, comércio interno 
43 
Sebastião de Souza 
Ex.: 
h) Como símbolo sub-agrupador, para tomar mais claro o 
tipo de relação existente entre vários conceitos ligados 
pelos símbolos "mais" ou "dois pontos". É possível su-
primir um colchete quando este encabeça a notação. 
336.23[633. 73+633. 77] 
633. 73+633. 77]336.23 
[633. 73+633. 77]336.23 
Taxas sobre o café e o mate 
(O primeiro colchete foi suprimido) 
Na recolocação nas estantes é como 
se o sinal inicial não existisse. 
Estatística de mineração e metalurgia na Suécia, pode ser no-
tacionado assim: 
44 
a) 311:[622+669](485) 
h) 311 [622+669](485) 
c) [622+669]:311(485) 
d) [622+669]311(485) 
e) 622+669]:311(485) 
f) 622+669]311(485) 
g) (485)311:[622+669] 
h) (485)311[622+669] 
c) Em lugar dos dois pontos, quando se trata de tópico subor· 
dinado e não houver necessidade de fazer uma entrada para 
o 2° conceito. 
Ex.: 
339[633.73] no lugar de 339:633.73 Comércio cafeeiro 
3.2 Auxiliares Independentes 
= Língua: indica a língua ou a forma linguística de um 
documento, cujo assunto é indicado por um número prin 
cipal da CDU. Nesta tabela de língua existe uma extensão 
com a utilização do apóstrofo, para detalhar períodos do 
CDU • Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
desenvolvimento histórico de uma língua. (Ver p. 2 da 
Edição-Padrão). Esta tabela sofreu as mais profundas 
alterações, nestes últimos anos, o que foi realizado nas E 
& C, v. 14, n.3, de 1992.Contém todas as línguas naturais 
e artificiais, separadas por famílias linguísticas das diversas 
regiões do mundo. 
' X.: 
7(035)=134.2 
02(036)=133.1 
3(038)=00 
8 11.134.3'02 
8 11.124.3'08 
bs.: 
Manual de educação em espanhol 
Guia de biblioteconomia em francês 
Dicionário poliglota de física 
Estudo do português clássico 
Estudo do latim ressucitado 
u) O auxiliar de língua entra na composição das línguas (como 
objeto de estudos) utilizando o número 811 seguido de um 
ponto e da língua específica, sem o sinal de igual e entra 
também na composição das literaturas específicas, utilizando 
o n(lmero 821 seguido de um ponto e da língua específica, 
sem o sinal de igual. 
Ex.: 
8 11.131.1 Estudo da Língua italiana 
8 11.161.1 Estudo da Língua russa 
H 11.214.43 Estudo da Língua nepali 
~ 11.411.216 Estudo da Língua maltesa 
8 11.511.111 Estudo da Língua suomi 
82 1.131.1 Literatura italiana 
H21.161.1 Literatura russa 
t-121.214.43 Literatura nepali 
821.411.216 Literatura maltesa 
821.511.111 Literatura suomi 
45 
Se bastião de Souza 
A literatura de um lugar qualquer pode ser feito também acres-
centando-se ao 821 o número do lugar e até mesmo acrescentando-se 
o número de lugar ao 82 
46 
Ex.:. Literatura africana 821(6) ou 82(6) 
b) A partir desta 2a Edição-Padrão as traduções são classifica-
das em =030; a língua da qual se fez a tradução se coloca 
a seguir, precedida por um ponto; e a língua para a qual se 
traduziu segue o esquema normal da tabela de língua. O =030 
significa, portanto, traduzido de. 
Ex.: 
61 = 133.1 Livro de medicina em francês 
61 =030.161.1 Livro de medicina traduzido do russo 
61 =030.161.1=133.1 Livro de medicina traduzido do russo 
para o francês 
61 = 13 3.1 =030 .161.1 Livro de medicina em francês traduzido 
do russo 
c) Os dicionários linguísticos podem ser feitos de três maneiras: 
1) utiliza-se a forma de dicionário (038)=111 Dicionário 
de inglês; 
2) ou se utiliza o estudo da língua acrescentando no final 
o auxiliar de forma para dicionário: 811.111 (038) 
Dicionário da língua inglesa; 
3) ou se utiliza o número de Lexicologia, 81'374 seguido 
da língua: 81 '374=111 Léxico ou dicionário em língua 
inglesa. 
d) Os dicionários bilíngües e trilingües podem ser notaciona-
dos assim: (038)= 111 = 134.3 dicionário inglês-português 
I 
e (038)=111 = 134.3= 134.2 dicionário inglês-português-
espanhol. 
e) Os dicionários poliglotas, com três línguas ou mais, podem 
ser feitos assim (038)=00 
CDU- Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Lingua Portuguesa 
Uma novidade desta 2a Edição-Padrão é que os dicionarios lin-
güísticos, onde aparece uma ou mais línguas, após o 81'374.8, 
que significa Lexicografia, conforme o número de línguas, 
pode-se utilizar as facetas da Tabela de propriedade: 
81'374.8-022.214 Dicionário monolíngüe 
-022.215 Dicionário bilíngüe 
-022.217 Dicionário trilingüe 
-022.218 Dicionário multilingüe 
Essas facetas, na Tabela de propriedade, significam: um, 
dois, três e muitos e podem ser utilizadas, com o mesmo 
significado, em diversas situações dentro da tabela, sempre 
que for indicado essas quantidades. 
f) Nos dicionários especializados, coloca-se o assunto principal 
antes, seguindo de (038), podendo-se também acrescentar a 
língua. 
Ex.: 54(038)=134.2 dicionário de química em espanhol. 
(0 .... ) Forma: indica o formato ou modo de apresentação de um 
documento. Não é estritamente obrigatório na classifica-
ção. Possui grande versatilidade. Havendo necessidade 
de expressar mais de um aspecto nessa tabela, ao mesmo 
tempo, deve-se distinguir entre forma interna e externa. 
A apresentação de um documento em sua forma histórica 
é a forma interna, ou seja, quando influet'lcia o assunto; e 
a forma externa aparece quando ela expressa as caracte-
rísticas físicas de um documento. 
Na ordem de citação-padrão a forma interna vem pri-
meiro e a forma externa logo após, como no seguinte exemplo 
extraído da 2a Edição-Padrão: [792+82-2](091)(086.7) ou 
[792+82-2](091:086.7) História falada do teatro (Assunto 
- forma histórica - gravação de som) . 
47 
Sebastião de Souza 
48 
Ex.: 
331(091) 
61(038) 
32(035) 
História do trabalho 
Dicionário de medicina 
Manual de política 
a) Alguns números auxiliares podem virar principais ou vice-
versa. 
Ex.: 
084 
= (084) 
086 
= (086) 
084.14 
Material iconográfico. Plantas. Mapas. 
Documentos pictóricos e gráficos 
Documentos em formatos particulares 
Documentos tridimensionais, sonoros e au-
diovisuais 
Mapas com imagens gravadas em vídeo 
b) Podem também se compor com outras tabelas auxiliares. 
Ex. 
(0.05) 
(0.023) 
(051.055.2) 
(038.035.52) 
. (0.023.035.51) 
Documentos para determinados tipos de 
usuários= Tabela 1k -05 
Documentos segundo seu material = Tabela 
1k -03 
Revistas femininas 
Dicionário feito de pergaminho 
Documento feito de couro. 
c) Aproveita-se das subdivisões já existentes na class~ 82~ 1_1 -9 
para compor formas especiais, chamadas de formas hteranas, 
utilizando o (0: .. . ) 
Ex.: 
82-31 
159.9(0:82-31) 
82-22 
398(0:82-22) 
Romance 
Psicologia em forma de romance 
Comédia 
Folclore em forma de comédia 
CDU ·Como entender e utilizar a 2' Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
d) Esta tabelaauxiliar é muito rica em subdivisões para todo e 
qualquer tipo de documento. 
Ex.: 
(047.5) 
(083.73) 
(089.3) 
(0.027.6) 
(0.041) 
(0.053.2) 
(05)"540.1" 
(086.8) 
02(083.73) 
Press releases 
Códigos secretos 
Curiosidades, anedotas 
Edições de luxo para bibliófilos 
Esboço preliminar. Croquis 
Documentos para crianças. 
Periódicos publicados mensalmente 
Gravações audiovisuais. Vídeo-tapes. 
Criptografia da biblioteconomia 
A 2a Edição-Padrão permite fazer a periodicidade de duas 
1111111 'iras: ou seguindo a Tabela de forma, conforme (05)"540.1"ou 
11h1Hituindo esse ponto do "540.1" por asterisco como aparece na 
I uh ·la de tempo: "540*1" Mensalmente, etc. 
(1/9) Lugar: indica o âmbito geográfico, localização ou aspecto 
espacial do número principal. 
Ex.: 
598.2(215-13) 
548(262.4) 
329(439) 
339.5(81:73) 
Aves do hemisfério sul 
Cristalografia do mar Egeu ' 
Partidos políticos da Hungria 
Comércio entre o Brasil e EUA 
Essa tabela é uma daquelas que vive em contínua transformação: 
lltV s lugares, países que se desmembram, novos rios e montanhas são 
ti cobertas. Em todos os números das "E & C", aparecem acréscimos, 
111 rações e modificações nessa tabela. 
Uma curiosidade nesta Tabela de lugar é o número para Bomeus, 
qu não tinha na 1 a Edição-Padrão e passou a ter o seguinte número 
49 
Sebastião de Souza 
de classificação: (592.6+594.1 +595.41 I .43) significando que Borneus 
tem parte do seu território e~ Brunei, parte na Indonésia e parte nos 
seguintes territórios federais da Malásia: Sabah, Wilayah e Sarawak. 
Curaçao e Bonaire receberam números novos: (929.882 .1) e 
(729.882.2), respectivamente. O mesmo aconteceu com a Colômbia 
e Paraguai cujos números eram (861) e (892), passaram para (862) e 
(893), na 2a Edição-Padrão. Cabe verificar se não foi erro da Tabela 
nova. 
Esse auxiliar abrange não apenas os lugares e os países do 
mundo antigo e moderno, como formas espaciais de vários tipos, 
como: fronteiras, pontos cardeais, unidades administrativas, terri-
tórios ou agrupamentos de Estados, características fisiogeográficas 
da terra, o universo e lugares extraterrestres; abrange també'm 
designações fisiográficas da terra, como: ecosfera, áreas terrestres, 
superfícies aquáticas e águas continentais. 
50 
Ex.: 
(1-04) . 
(1-192.6) 
(1-192. 7) 
(1-198.4) 
(1 -662) 
(1-664) 
(1-773) 
(292.3) ou (99) 
(204.2) 
(213.54) 
(81 -08) 
(202) 
Fronteiras 
Do lado de cá. Cis ... 
Do lado de lá. Trans ... 
Inclinado. Oblíquo 
Países capitalistas 
Países socialistas 
Países em desenvolvimento 
Regiões antárticas. Antártida 
Flutuante 
Cerrado. Savana 
Zonas inexploradas do Brasil 
Espaço extra-atmosférico 
Ex.: 624.5(282.281.5-192.6) Estamos do lado de cá da ponte 
pensil do Rio São Francisco 
Obs.: 
a) Esse auxiliar não constitui mais a base para formar a geo-
grafia e a história dos lugares como se fazia antes. A partir 
CDU - Como entender e utilizar a 2" Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
do volume 16 das E & C , de 1994, a geografia local se faz 
acrescentando o número de lugar ao número 913; e a his-
tória de um local se faz acrescentando o número de lugar 
ao número 94, permanecendo como ele se encontra, entre 
parênteses, na tabela de lugar. 
Ex.: 
(44) 
913(44) 
94(44) 
( 160.27) 
913(160.27) 
94(160.27) 
França 
Geografia da França 
História da França 
Pólos 
Geografia dos pólos 
História dos pólos 
b) Nas subdivisões existentes na Tabela de lugar, que se ini-
ciam com (1 -... ), esse número 1 pode ser substituído por 
qualquer número específico de lugar. 
Ex.: 
(1-37) 
(44-37) 
913(44-37) 
94(44-37) 
Distritos 
Distritos da França 
Geografia dos Distritos da França 
História dos Distritos da França 
c) Existindo na notação o lugar e referência à raça, indica-se 
o lugar com o acréscimo do designativo de raça, dentro do 
mesmo parêntese. Normalmente se coloca o número de lu-
gar primeiro, o qual já ficará separado pelo sinal de igual do 
auxiliar de raça. 
Pode-se também seguir a ordem horizontal e separa-se o 
auxiliar de raça do auxiliar de lugar, com dois pontos. 
Ex.: 
39(4=411.16) ou 
39(=411.16:4) Influência etnográfica dos judeus na Europa 
51 
Sebastião de Souza 
(71=111) 
(71=133.1) 
Canadá de língua inglesa 
Canadá de língua francesa 
(= ... ) Raça, grupos étnicos e nacionalidade: indica os aspectos 
étnicos de um assunto. Deriva-se dos auxiliares comuns 
de língua; portanto, diferencia não só as características 
físicas geneticamente determinadas, mas também grupos 
linguístico-culturais. Pode se compor com o auxiliar de 
lugar dentro do mesmo parêntese. Apesar de ocupar pouco 
espaço na Tabela, permite sua expansão de duas formas : 
quer através do sinal= (subdividir como) , especialmente 
relacionados com a tabela de lugar, quer transformando 
todos os números da tabela auxiliar de língua em raça, 
bastando para isso colocar o parêntese, desde que o nú-
mero requerido não exista na tabela de raça. 
A maneira de se fazer a nacionalidade de alguém, não se 
faz mais separando o lugar por um ponto, mas sim por 
dois pontos ou com o acréscimo do número de língua 
transformado em raça, segundo os exemplos abaixo: 
(=1:2) = (2) Povos de determinadas regiões 
(=1 :3) = (3) Nacionalidades do mund0 antigo 
(=1:4/9) = (4/9) Nacionalidades do' mundo moderno 
159.9(=581) Psicologia do povo chinês 
1 (=411.21) Filosofia dos árabes 
39(=1:24) Etnologia dos trogloditas 
(=1 :73=013) Cidadãos americanos negros 
O número atual para raça negra não é mais o (=414) . Este nú-
mero ficou assim: (=414/=45) significando Vários grupos étnicos e 
povos da Ásia subsaariana. O número novo para Raça negra é ( =0 13) 
que significa Negroide. 
A nacionalidade política ou cidadania pode ser também indicada 
por (=1:4/.9) derivados dos auxiliares comuns de lugar. 
52 
CDU- Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
Ex.: 
(=1:81) 
(=1:817.41) 
(=1:100) 
Cidadão brasileiro 
Cidadão brasiliense 
Cidadão do mundo 
" " Tempo: indica a data, ponto no tempo ou período de 
tempo: século, ano, mês, dia, horas, minutos e segundos; 
estações do ano; tempos denominados; feriados; duração 
do tempo; eras pré-históricas, etc. 
Abrange, pois, tanto o tempo cronológico quanto o fenomeno-
111 I · . O período anterior à era cristã é precedido pelo sinal - (me-
'"' . Não indica a data de publicação de um documento, pois isto 
11111 problema da catalogação. A base para a indicação da data é 
lll'tdcndário cristão; entretanto, sistemas não cristãos de contagem, 
u previstos em "68" e "69", como: "68"(37) calendário de Roma 
nt iga e "694" Calendário budista .. 
Ex.: 
34"198" O direito nos anos 80 do século XX 
17.023.34"345:324" A ética dos prazeres da noite no inver-
no. 
"2" 3° milênio 
"-02" Século 3° a .C. 
"02" Século 3° d.C. 
"540.3" ou "540*3" Trimestral 
"0033" Ano 33 d. C. 
"-0033" 
"313" 
Ano 33 a. C. 
Futuro 
"377" Tempo de repouso e lazer 
"632.2" Paleolítico inferior 
"513.15" ou "513*15" A cada 15 minutos 
94"-0033"(37) História de Roma no ano 33 a.C. 
32-051 "313:312"(81) O futuro dos políticos brasileiros atuais. 
53 
Sebastião de Souza 
Obs.: 
a) As datas são indicadas pela citação da notação do calendário 
comum, na ordem: "ano, mês, dia, hora, minuto, segundo", 
dentro de aspas, separados por ponto. 
Ex.: "2008.12.31.23.50.05" 23 horas, 50 minutos e 5 se-
gundos do dia 31 de dezembro de 2008. 
b) A ordem de magnitude (começando sempre com o maior e 
terminando com o menor) corresponde ao princípio de pro-
gressão do geral para o particular; "2012.12.21.06.30" Seis 
horas e 30 minutos do dia 21 de dezembro de 2012. 
c) Períodos de vários séculos, décadas ou anos podem ser 
indicados pelos algarismos iniciais e finais, usando a barra 
oblíqua entre eles. Ex.: "04/14" Idade Média, Séculos V a 
XV d.C.; "631/634" Idade da Pedra, incluindo os períodos: 
eolítico, paleolítico, mesolítico e neolítico. 
d) Todos os números com 4 dígitos, sem ponto, que existiam na 
Tabela de Tempo, receberamum ponto depois do 3° dígito. 
Ex.: "327.4" Meses lunares 
"328.6" 
"374.2" 
"634.7" 
"712.8" 
Fim de semana. 
Período de descanso durante o horário de 
trabalho. 
Neolítico recente. 
Período avançado. 
591.152"632.2"(091) História da aclimatação dos animais no 
591.531.2"615.2" 
paleolítico inferior. 
Os animais carnívoros do período ju-
rássico de 180 a 135 MAAP (Milhões 
de anos antes do Presente. 
Essa modificação de colocar um ponto após o 3° dígito, na Tabela 
de Tempo, aparece também em outros números, corno em: "34" Fe-
nômenos do dia e da noite; "36" Tempos de paz, de guerra, de perigo; 
54 
CDU -Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
7" Tempo de trabalho, de atividade, etc.; "61/63" Divisão do tempo 
11l >gico, biológico, inclusive eras, períodos e idades arqueológicas, 
p11 históricas; e em "7" Fenômenos do tempo. 
e) Os números que indicam periodicidade, dentro de "54", re-
ceberam um asterisco ao invés de ponto. Em outros lugares, 
dentro da tabela de Tempo, nota-se o aumento do emprego 
do asterisco; não encontrei justificativa para isso. 
Ex.:"540*3" Trimestral ou a cada três meses. 
\ "327*01" Meses do ano : Janeiro. 
"328*01/*53" Da la à 53~ Semana do ano. 
"347*08" 
"412*45" 
"413*15" 
"414*05" 
"420*3.12" 
"430*10" 
"441*3" 
"453*1" 
Oito horas da manhã. 
Duração de 45 segundos. 
Duração de 15 minutos. 
Duração de 5 horas. 
Duração de 3 dias e 12 horas. 
Duração de 10 semanas. 
Duração de 3 meses. 
Duração de 1 milênio. 
f) No § 5° da página 163 desta 2a Edição-Padrão, no tópico AC 
e DC, está dito que séculos e décadas podem ser indicados 
por 2 ou 3 dígitos, como "03" Os anos 300 depois de Cristo 
e "192" Os anos 20 do século XX. Apesar da palavra "po-
dem" ser indicados por dois ou três dígitos, deve ficar bem 
claro que 2 dígitos serão sempre séculos e 3 dígitos serão 
sempre décadas. 
g) Os dias da semana que, nas edições anteriores, eram 
"343.1/.7" passaram para o número "329.1/.7". A mesma 
coisa aconteceu com o número "34" que na 1 a Edição-Padrão 
significava Dia e seus períodos, nesta 2a Edição passou a 
significar Fenômenos do dia e da noite. 
h) A introdução da Tabela de Tempo não explica o que vem a ser 
"Tempo fenomenológico. O que aparece é: "34" Fenômenos 
55 
Sebastião de Souza 
56 
do dia e da noite e "7" Fenômenos do tempo, remetendo para 
as tabelas auxiliares de Propriedade, no -022.3 Propriedade 
relacionadas com os valores temporais; -021 Propriedades 
relacionadas com a existência; -027 .1 Propriedades relacio-
nadas com o desenvolvimento; e para a tabela de Relações. 
Processos e Operações, no -044.7 Processos relacionados 
com o tempo e com a cronologia; -043.8/.9 Processos rela-
tivos à existência. Na página 169 da 2• Edição-Padrão ainda 
diz o seguinte: usar "7" e suas subdivisões somente se existi r 
claramente um aspecto cronológico 
A Tabela de Tempo não fala em período de sol ou chuva. 
3.3 Auxiliares Dependentes 
-02 Propriedade: está inserida na Tabela 1k, junto com as Tabelas 
de Materiais; Relações, Processos e Operações e Pessoas. 
todas começando também por um traço. Ela é derivada da 
Tabela de Ponto de vista, e foi criada para substitui-la e vem 
cobrir uma série de aspectos importantes para qualificar 
assuntos. Alguns exemplos desta Tabela são: 
-021 Propriedades de existência, como: verdadeiro, falso; real , 
virtual; 
-022.1 Propriedades de grandeza, como: leve, pesado; 
-023 Propriedades de forma ou formato, como: curvo, parabó-
lico; 
-024 Propriedades de estrutura, como: sintético, modular, 
residual; 
-025 Propriedades de arrumação, como: ordenado, desordena-
do, regular; 
-026 Propriedades de ação e movimento, como: ativo, passivo, 
reverso; 
CDU - Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
-027 Propriedades operacionais, como: desenvolvido, obsoleto, 
resistente; 
-028 Propriedades de estilo e apresentação, como: verbal, 
textual; 
-029 Propriedades derivadas de outras classes principais, 
como: 
Ex.: 
001.102-021.131 
025.5-021.131 
027-021.131 
propriedades espirituais: -029:2 
propriedades artísticas : -029:7 
Informação virtual 
Serviço de Referência virtual 
Biblioteca virtual 
523.31-024.62(0:82-31 1.9) Romance, em forma de ficção 
5/6-027.11 (1 00) 
004.382.7-027.11(81) 
científica, sobre extra-terrestre. 
Desenvolvimento científico e 
tecnológico no mundo. 
Desenvolvimento dos microcom-
putadores no Brasil. 
- 03 Auxiliar comum de materiais: indica os elementos ou os 
materiais de que constituem os objetos ou produtos e são 
aplicáveis nas tabelas principais, especialmente em 66/67. 
Atingem os materiais minerais de ocorrência natural, os 
metais, os materiais de origem orgânica e até borrachas e 
plásticos. Seus números já vem prontos na Tabela. 
Esses auxiliares podem ser expandidos com a interveniência 
outras classes com eles relacionados, como: 549, 553, 631, 
/635, 639, 666, 677, respectivamente: mineralogia, geologia 
llltlÔmica, agricultura, culturas agrícolas, caça e pesca, indústria do 
ld1• e indústria têxtil. 
Ex.: 
-032.27 Águas minerais 
-032.8 Pedras preciosas 
57 
Sebastião de Souza 
Obs.: 
58 
-033.63 
-035.22 
-035.52 
-035 .85 
-036.6 
-037.71 
Louça. Louça refratária. 
Relva. Grama. 
Pergaminho. Camurça. 
Cosméticos. Óleos essenciais. 
Náilon. Poliester. 
Barbante. Corda. 
Em materiais compostos, a partir do 2°, poderá esse sinal ser 
substituído pelo apóstrofo. 
Ex.: 
737.2-034.3 
737.2-034.22 
737.2-034.3'22 
738.8-033.64 
Medalhas de cobre 
Medalhas de prata 
Medalhas de cobre e prata 
Azulejos de argila refratária 
Fabricação de vidros refratá-
rios em SP, em 1991 
Garrafas de vidro 
666.1-033. 76"1991 "(8 15.6) 
683.51-033.5 
-04 Auxiliar de relações, processos e operações: foi aprova-
do em 2003 e suas subdivisões são diferentes dasoutraH 
tabelas do grupo lk; contém sub-itens relacionados com 
processos, operações e atividades diversas que estã 
apresentados assim: processos de existência, de arranjo. 
de valor, de ordenação e seqüência, de número e grau: 
processos relacionados com o tempo, dimensão, tamanho, 
forma, com as condições de superfície e com a mudança 
de forma; processos de estrutura, de posição e relaciona-
dos com estados da matéria; operações e atividades em 
geral. 
Ex.: -042.75 Interdependência. Simbiose 
Ciclo da vida -043.82 
. 05 
Ex. : 
CDU -Como entender e utilizar a 2• Edição-Padrão Internacional em Língua Portuguesa 
-044.76 
-044.262 
-045 .35 
69.01-044.74 
615.89-049.2 
Interrupção 
Simplificação 
Inserção 
A resistência dos materiais de constru-
ção. 
A manipulação de remédios caseiros. 
Auxiliar comum de pessoas: indica características pessoais, 
mas não se referem a objetos ou disciplinas segundo sua 
aplicação pessoal. Podem ser aplicados a todos os números 
das tabelas principais. Pode-se utilizar dois auxiliares de pes-
soas numa mesma notação. Pode ser usado também com 
outros auxiliares. É relativamente completo, abrangendo 
além das características pessoais, as características étni-
cas, idade, saúde, hereditariedade, ocupação, educação, 
situação social e outros contextos. Vem pronto na Tabela 
para ser utilizado. 
-054(23) 
-054( =21=8) 
-054.57(=083) 
53-051 
001.102-052 
027-052 
929-051 
929-052 
324-051-055.2 
78-056.45( =214.58) 
Montanheses 
Pessoas de cor 
Minorias nacionais em desenvol-
vimento 
Físicos 
Usuários de informação 
Usuários de bibliotecas 
Biógrafos 
Biografados 
Eleitoras. 
Prodígios musicais ciganos 
Asterisco: introduz uma notação que não corresponde a 
um número autorizado da CDU. Pode ser até uma clas-
sificação externa à CDU, como no caso da classe 630*2 
59 
Sebastião de Souza 
Obs.: 
60 
Ex.: 
(Silvicultura). Pode ser utilizado também para expressar 
um conceito inexistente na CDU. 
913(817 .4 )*71 . 745-501 Posição geográfica da Quadra 
25, Conjunto 1, Lote 1 O no Park Way, 
conforme o CEP ' 
625.7 ( 81) *BR -040 Engenharia rodoviária na Rodovia 
BR-040

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