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Prof. André da S. Machado Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Centro de Tecnologia Universidade Federal do Ceará DEMT-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Aula 8 - Falha Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado 1 • Esses slides não foram extensivamente lidos e, portanto, podem conter erros. • Embora tenha tentado citar todas as referências, talvez tenha perdido algumas - esses slides foram preparadas para uma aula e não para publicação. • Se você notar um erro ou uma citação ausente, me avise, e eu vou corrigi-lo. • Espero adicionar comentários na seção de notas desses slides, oferecendo detalhes adicionais. No entanto, estas notas estão incompletas até agora. • Esta apresentação contém partes em inglês, desculpem o transtorno. Atenção! Ciêencia dos Materiais Prof. André da S. Machado - 2DEMET-UFC - 2018 ● Sumário ■ Introdução ■ Fratura ■ Fadiga ■ Fluência ■ Exercícios DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 3 Falha DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 4 Falha ■ Introdução • Falha de materiais de engenharia → evento indesejável ← Vidas humanas ← Perdas econômicas ← Interferência na disponibilidade de produtos e serviços • Causas de falhas e comportamento dos materiais podem ser conhecidos × é difícil garantir a prevenção de falhas • Causas comuns: ─ Seleção e processamento inadequado de materiais ─ Projeto inadequado ─ Má utilização de um componente ─ Danos durante o serviço • Inspeção regular e reparo ou substituição são críticos → projeto seguro • Eng° → antecipar, planejar levando em consideração possíveis falhas ← na ocorrência de falhas, avaliar causas, tomar medidas preventivas DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 5 Falha ─ Fratura ■ Fundamentos da Fratura Fratura simples → separação de um corpo em duas ou mais partes em resposta → à imposição de uma tensão estática e em Tbaixas em relação a Tf do material. → fadiga (tensões cíclicas) → fluência: deformação que ~ com t e que ocorre normalmente sobre ↑T Qualquer processo de fratura envolve duas etapas em resposta a aplicação de uma tensão: → formação de trincas; → propagação de trincas. A fratura, em resposta à uma carga de traçãoa e em T relativamente baixas, pode ocorrer de modo dúctil e frágilb,c. a: Cargas de tração uniaxiais; b: Metais dúcteis exibem tipicamente uma deformação plástica substancial com grande absorção de energia antes da fratura. Metais frágeis apresentam pouca ou nenhuma deformação plástica e baixa absorção de energia; c: Ductilidade é uma função da T do material, da taxa de deformação e do estado de tensão. Este parâmetro pode ser quantificado em termos do alongamento percentual (AL%) e da redução percentual na área (%RA). DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 6 Falha ─ Fratura O tipo de fratura é altamente dependente do tipo de mecanismos de propagação de trincas. Fratura dúctil: as trincas nos materiais dúcteis são ditas estáveis → resistem ao crescimento sem um aumento na tensão aplicada. Fratura frágil: nos materiais frágeis, as trincas são instáveis → a propagação de trinca, uma vez iniciada, continuará espontaneamente sem aumento no nível de tensão. A fratura dúctil é normalmente preferida, pois → Podem ser tomadas medidas preventivas ← evidências de deformação plástica indicam que a fratura é iminente; → É necessário mais energia para induzir fratura dúctila do que fratura frágil. a: materiais dúcteis são geralmente mais tenazes. Sob aplicação de uma tensão de tração aplicada, muitas ligas metálicas são dúcteis, materiais cerâmicos são tipicamente frágeis, e os polímeros podem exibir uma gama de comportamentos; b: tenacidade à fratura é uma propriedade indicativa da resistência de um material à fratura quando uma trinca (ou outro defeito concentrador de tensões) está presente. DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 7 Falha ─ Fundamentos da Fratura ■ Fratura Dúctil Para metais dúcteis, dois perfis de fratura de tração são possíveis: → Um empescoçamento até uma fratura pontual quando a ductilidade é alta (a) • Au e Pb puros a TA, outros metais, polímeros e vidros inorgânicos a ↑T (a) → Empescoçamento moderado, com perfil de fratura de copo e cone (b) quando o material é menos dúctil. DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 8 Falha ─ Fratura Figura 8.1 (a) Fratura altamente dúctil na qual a amostra se prende em um ponto. (b) Fratura moderadamente dúctil após alguma contração (comum). (c) Fratura frágil sem deformação plástica. Processo da fratura em múltiplos estágios a: coalescência: termo originário no vocábulo latino coalescens, é a propriedade de as coisas se fundirem ou unirem. DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 9 Falha ─ Fratura Dúctil Figura 8.2. Estágios de uma fratura tipo taça e cone. (a) Empescoçamento inicial. (b) Formação de pequenas cavidades. (c) Coalescênciaa de cavidades para formar uma trinca (elíptica). (d) Propagação rápida da trinca. (e) Fratura final do cisalhamento em um ângulo de 45° em relação à direção de tração Fratura taça e cone x Fratura frágil Figura 8.3 (a) Fratura do tipo taça e cone num corpo de alumínio. (b) Fratura frágil em um aço doce. DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 10 Falha ─ Fratura Dúctil Estudos fractográficos - MEV Figura 8.4 (a) Fractografia eletrônica de varredura mostrando microcavidades esféricas características de fratura dúctil resultante de cargas de tração uniaxial (M = 3300X). (b) Fractografia eletrônica de varredura mostrando microcavidades com formato parabólico característicos de fratura dúctil resultante de uma carga cisalhante (M = 5000X). DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 11 Falha ─ Fratura Dúctil ■ Fratura Frágil Ocorre sem deformação apreciável e por meio de uma rápida propagação de uma trinca. A superfície da fratura é relativamente plana e perpendicular à direção da tensão de tração aplicada (Fig. c). DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 12 Falha ─ Fratura Figura 8.1(c) Fratura frágil sem deformação plástica. Superfícies de fratura de materiais que falharam de maneira frágil terão seus próprios padrões característicos. → Quaisquer sinais de deformação plástica bruta estarão ausentes. → Padrões suficientemente grosseiros para serem discernidos a olho nu. → Para metais muito duros e de grãos finos, não haverá padrão de fratura discernível. → Fratura frágil em materiais amorfos, como vidros cerâmicos produz superfície relativamente brilhante e lisa. Figura 8.5 (a) Fotografia mostrando “marcas de sargento” em “V”, características de fratura frágil em certas peças de aço. Setas indicam a origem da trinca (M = 1X). (b) Fotografia de uma superfície de fratura frágil mostrando linhas ou nervuras radiais em formato de leque. A seta indica origem da trinca (M = 2X). DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 13 Falha ─ Fratura Frágil Para a maioria dos materiais cristalinos frágeis, a propagação de trincas corresponde à ruptura sucessiva e repetida de ligações atômicas ao longo de planos cristalográficos específicos → clivagem (Fig. 6a) → Fratura transgranular (ou transcristalino) ─ através dos grãos → Textura granulada ou facetada ← planos de clivagem de cada grão → Macroscopicamente, a superfície da fratura pode ter uma textura granulosa ou facetada (aço doce), como resultado de mudanças na orientação dos planos de clivagem de grão para grão (Fig. 6b). DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 14 Falha ─ Fratura Frágil Figura 8.6 (a) Perfil esquemático de uma seção transversal mostrando a propagação de uma trinca através do interior dos grãos em uma fratura transgranular (b) Fractografia electrônica de varredura de um ferro fundido dúctil mostrando uma superfície de fratura transgranular (M=?) Em algumas ligas a fratura ocorre ao longo dos contornos de grão → Fratura intergranular → Resulta após processos que reduzem a resistência ou fragilizam as regiões de contornos de grão. DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 15 Falha ─ Fratura Frágil Figura 8.7 (a) Perfil esquemático de uma seção transversal mostrando a propagação de uma trinca ao longo dos contornos de grãos em uma fratura intergranular (b) Fractografia electrônica de varredura mostrando uma superfície de fratura intergranular (M=50X) ■ Princípios da Mecânica da Fratura Concentração de Tensões Tenacidade a Fratura Projetos Utilizando a mecânica da Fratura ■ Ensaios de Tenacidade a Fratura Técnicas de Ensaio por Impacto Transição Dúctil-Frágil Projetos Utilizando a mecânica da Fratura DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 16 Falha ─ Fratura ■ FADIGA • Falha que ocorre em estruturas submetidas a tensões dinâmicas e variáveis. e.g. pontes, aeronaves, componentes de máquinas → A falha pode ocorrer a σ < LRT ou σl (l. escoamento) para uma carga estática • n. → falha após um longo período sob σ repetitivas ou ciclos de deformação. • Importância → maior causa individual de falha em metais, ~ 90% • Ocorre também em polímeros e cerâmicas (exceto vidros). • A fadiga é catastrófica e traiçoeira → repentina e sem aviso prévio. • A falha de natureza frágil, mesmo em metais normalmente dúcteis ← muito pouca, se alguma, deformação plástica generalizada associada à falha. • O processo ocorre pela iniciação e propagação de trincas • A superfície da fratura é perpendicular à direção σ tração aplicada DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 17 Falha ─ Fadiga ♦ Tensões Cíclicas • A tensão aplicada pode ser: ─ Axial (tensão-compressão) ─ Flexão (dobramento) ─ Torção • É possível haver três modos diferentes de tensão variável × tempo. ─ Senoidal simétrica → A = simétricas, σm = 0 → Ciclo de tensões alternadas ─ Senoidal assimétrica → A = assimétrica, σm 0 → Ciclo de tensões repetidas ─ Aleatória → A e f = variáveis, σm ~ → Ciclo de tensões repetidas DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 18 Falha ─ Fadiga ♦ Tensões Cíclicas ─ Figura 8.17 DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 19 Falha ─ Fadiga • σm para um carregamento cíclico – dependência em relação aos níveis de σmax e σmín • Cálculo do intervalo de σ para um carregamento cíclico • Cálculo da amplitude da tensão para um carregamento cíclico • Cálculo da razão de tensões (R = ─ 1 → ciclo de tensões alternadas ♦ A Curva S-N ─ Ensaio • Propriedades de fadiga dos materiais ← testes de simulação de laboratório • Aparato de teste deve simular as condições de tensão em serviço → nível de tensão, frequência temporal, padrão de tensões, etc. • Teste típico em laboratório emprega um eixo com rotação e flexão → Ensaios giratórios com dobramento: R = ─ 1, (+) tração, (─) compressão DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 20 Falha ─ Fadiga cp barra cilíndrica: � � = 16�� ��0 � N = fator de segurança ♦ A Curva S-N ─ Tipos • Inicial σmáx 2/3 LRT (estático) → ciclos até a falha → σ progressivamente menores • σmáx ou σa - S × N - nº de ciclos • Limite de resistência à fadiga ─ Limite de durabilidade ─ Muitos aços → 35 ─ 60 % do LRT • Resistência à fadiga → Maioria das ligas ñ-ferrosas • Vida em fadiga → Maioria das ligas ñ-ferrosas • 2 domínios: ─ σ↑ → deformação elástica + plástica → fadiga de baixo ciclo 104 a 105 ciclos ─ σ↓ → deformação elástica → fadiga de alto ciclo > 104 a 105 ciclos DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 21 Falha ─ Fadiga ♦ A Curva S-N ─ Resultados • Figura 8.20 Log S─N ─ Ligas metálicas ─ Testes de flexão rotativa (R = ─1) ─ Ti, Mg e aço, e Fofo → *LRFa ─ Latão e ligas de alumínio → ñ LRFa • Dispersão de resultados → Incertezas de projeto (#VFa e LRFa))) ← dependência da fadiga a parâmetros de ensaio e do material: ─ corpos de provas – superfície ─ ~ metalúrgicas, ─ alinhamento do cp no equipamento ─ σm e f dos destes • Curvas S─N → melhor ajuste (estatístico) #VFa – vida em fadiga *LRFa – Limite de resistência à fadiga (resistência à fadiga) DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 22 Falha ─ Fadiga ♦ A Curva S-N ─ Resultados • Figura 8.21 Log S─N → Valores probabilísticos DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 23 Falha ─ Fadiga ♦ Problema-Exemplo 8.2 DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 24 Falha ─ Fadiga DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 25 Falha ─ Fadiga ♦ Problema-Exemplo 8.3 DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 26 Falha ─ Fadiga DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 27 Falha ─ Fadiga ■ Iniciação E Propagação De Trincas ■ Fatores que Afetam a Vida em Fadiga Tensão Média Efeitos de Superfície ■ Efeitos do Ambiente DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 28 Falha ─ Fadiga ■ Fluência Materiais empregados ↑T sob tensões mecânicas estáticas → Fluência → Rotores de turbinas de motores a jato e geradores a vapor ← tensões centrífugas → Linhas de vapor de ↑p Figura 8.S1 DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 29 Falha ─ Fluência http://aeronaves2014.blogspot.com.br/https://static6.depositphotos.com Fluência → deformação permanente e dependente do tempo de materiais submetidos a uma carga ou tensão constante. Metais → a fluência é importante para temperaturas superiores a cerca de 0,4Tf → Fenômeno indesejável → Fator limitante na vida útil de uma peça → Presente em todos os materiais → Nos metais é importante para T > 0,4Tf → Polímeros amorfos, que incluem os termoplásticos e as borrachas, são especialmente sensíveis à deformação por fluência. DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 30 Falha ─ Fluência ■ Comportamento Geral em Fluência Ensaio típico: → Submeter um corpo de provas a uma carga ou tensão constante a Tcte → O alongamento é medido e traçado em função do tempo decorrido → Ensaios (maioria) do tipo com carga constante ─ Engª → Ensaios do tipo com tensão constante ─ compreensão dos mecanismos de fluência Materiais metálicos → ensaios de fluência sob tração uniaxial Materiais frágeis → ensaios de fluência sob compressão uniaxial DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 31 Falha ─ Fluência Figura 8.29 Comportamento típico de metais para fluência sob uma carga cte. • DI – totalmente elástica • 3 Regiões • Fluência primária ou transiente → encruamento • Fluência secundária ou estacionária → cte; maior duração → encruamento x recuperação → + importante parâmetro (∆ε/∆t) Taxa de fluência mínima ou estacionária ��̇ → parâmetro para aplicações de longo prazo O truptura ou t de vida até a ruptura → aplicações com vidas relativamente curtas → ensaios de ruptura por fluência • Fluência terciária → aceleração da taxa e falha → ruptura alterações microestruturais (metalúrgicas) grãos, trincas, cavidades, vazios internos Recuperação: processo pelo qual um material tem a dureza reduzida e retem sua habilidade de sofrer deformação DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 32 Falha ─ Fluência • Comportamento Geral ■ Efeitos da Tensão e da Temperatura • T < 0,4 Tf → após def. inicial é const. • ↑ σ ou ↑T: (1) ε inst. na aplicação da σ; (2) taxa de fluência estacionária ↑; (3) o tempo de vida até a ruptura ↓ DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 33 Falha ─ Fluência Figura 8.30 T e nível de σ aplicada influenciam as característica da fluência Apresentação logarítmica – relações lineares (# certas ligas ↑t) • Equações empíricas (8.24, 8.25): Dependência da taxa de deformação em fluência em relação à σ: onde K1 e n são constantes do material aLiga S-590 (%p): 20,0 Cr, 19,4 Ni, 19,3 Co, 4,0 W, 4,0 Nb, 3,8 Mo, 1,35 Mn, 0,43 C, e o restante Fe. DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 34 Falha ─ Fluência • Efeitos da σ e T Figura 8.31 Gráfico da tensão (escala log.) versus tempo de vida até a ruptura (escala log.) para uma liga S-590a em quatro temperaturas. • Figura 8.32 Gráfico da tensão (escala log.) em função da taxa de fluência estacionária (escala log.) para uma liga S-590 em quatro temperaturas. Dependência da taxa de deformação em fluência em relação à σ (1), σ e T (2) onde K2, n e Qf são constantes; Qf é a energia de ativação para o processo de fluência DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 35 Falha ─ Fluência • Efeitos da σ e T • Exemplo 8.4 DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 36 Falha ─ Fluência • Efeitos da σ e T • Solução: DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 37 Falha ─ Fluência • Efeitos da σ e T • Solução: DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 38 Falha ─ Fluência • Efeitos da σ e T ■ Mecanismos teóricos × Comportamento de fluência Mecanismos teóricos propostos: → Difusão de lacunas induzidas pela fusão → Difusão nos contornos de grão → Movimentos das discordâncias → Escorregamento do contorno de grão Elucidar fluência: → n ↔ mecanismos teóricos → correlações Qf ↔ Qd Diagramas tensão-temperatura → mapas de mecanismos de deformação DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 39 Falha ─ Fluência • Efeitos da σ e T ■ Métodos de Extrapolação de Dados Obter dados de fluência para uso práticos em Engª cuja obtenção em laboratório é impraticável. → Exposições prolongadas ~ anos ← Ensaios de fluência (ruptura) sob ↑T, ↓t, ═ σ ← Extrapolação de dados Parâmetro de Larson-Miller, m onde C é uma constante (~20), para T [K] e o tempo de vida até a ruptura tr [h] ← tr irá variar com a T, em um nível de σ específico. ← Gráfico log σ × m DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 40 Falha ─ Fluência � = �(� + log ��) Parâmetro de Larson-Miller, DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 41 Falha ─ Fluência • Extrapolação de Dados � = �(� + log ��) Figura 8.33 Gráfico do logaritmo da tensão em função do parâmetro de Larson-Miller para uma liga S-590. • Exemplo de Projeto 18.2 DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 42 Falha ─ Fluência • Extrapolação de Dados • Exemplo 2: DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 43 Falha ─ Fluência • Extrapolação de Dados ■ Ligas para Uso em Altas Temperaturas Fatores que afetam as características de fluência dos metais: ↑ Tf, E, tamanho de grão → melhor a resistência do material a fluência • Grão menores permitem maior escorregamento dos contornos de grão → Maiores taxas de fluência (↑T) × Maior resistência e tenacidade (↓T) Aços inoxidáveis e as superligas → especialmente resistentes a fluência ↑ Solução solida ↑ Fases precipitadas ↑ Técnicas de processamento DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 44 Falha ─ Fluência • Figura 8.34 (a) Palheta de turbina policristalina produzida pela técnica de fundição convencional. (b) A resistência à fluência a alta temperatura é melhorada em função da estrutura colunar e orientada dos grãos produzida por uma técnica sofisticada de solidificação direcional. (c) A resistência à fluência é acentuada quando são usadas palhetas monocristalinas. DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 45 Falha ─ Fluência • Ligas para Uso em HT DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 46 Falha — Exercícios DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 47 Falha — Exercícios DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 48 Falha — Exercícios DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 49 Falha — Exercícios DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 50 Falha — Exercícios DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 51 Falha — Exercícios DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 52 Falha — Exercícios DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 53 Falha — Exercícios DEMET-UFC - 2018 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 54 Falha — Exercícios • Soluções DEMET-UFC - 2017 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 55 Equações DEMET-UFC - 2017 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 56 Equações — Símbolos Sharpy impact test: https://youtu.be/tpGhqQvftAo Fatigue test: https://youtu.be/LhUclxBUV_E DEMET-UFC - 2017 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 57 Falha — Multimídia Carga do elétron: −1,602 × 10���� Joule: 1�� = 6,242 × 10�� �� Constante (Número) de Avogadro NA: 6,022 × 10 �� � ��� Constante dos gases ideais R: 8,314 � ����� Constante de Boltzmann k: 1,381 × 10��� � á������ ; 8,620 × 10�� �� á������ Constante de Coulomb K0: 8,987 × 10 � � � �� ��� Massa do elétron em repouso me: 9,109 × 10 ��� �� Massa do nêutron em repouso mn: 1,679 × 10 ��� �� Massa do proton mp: 1,673 × 10 ��� �� Permitividade do vácuo E0: 8,854 × 10 ��� � � Raio de Bohr a0: 5,292 × 10 ��� � DEMET-UFC - 2017 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 58 Constantes 1. Callister Jr, William D, Rethwisch, David G. Ciência e engenharia de materiais, uma introdução – 5ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; 2002. (Livro Texto) 2. Callister Jr, William D, Rethwisch, David G. Ciência e engenharia de materiais, uma introdução – 9ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; 2016. 3. SMITH, William F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais – 3ª ed. Lisboa: MacGraw-Hill, 1998. DEMET-UFC - 2017 Ciência dos Materiais Prof. André da S. Machado - 59 Bibliografia
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