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52 Ação de exoneração cumulada com revisão de alimentos

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11	SEGUNDO MODELO (ação de exoneração cumulada com revisão de alimentos)
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo. CUIDADO: havendo organizada no Foro Vara de Família e Sucessões, a ela deve ser endereçada a petição (na dúvida, consulte as normas de organização judiciária do seu estado). 
J. A. M., brasileiro, divorciado (convivente), desempregado, portador do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail jam@gsa.com.br, residente e domiciliado na Rua Vereador Nestor Faria Guimarães, nº 00, casa 00, Mogi Moderno, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Francisco Martins, nº 00, Centro, Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação de exoneração de pensão alimentícia cumulada com revisional de alimentos, observando-se o procedimento comum, com pedido de liminar (art. 300, CPC), em face de C. A. M., brasileira, solteira, do lar, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, R. A. M., brasileira, solteira, com profissão ignorada, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, L. A. M., brasileira, solteira, com profissão ignorada, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, e C. C. A. M., brasileira, menor impúbere, representada por sua genitora L. A. A. M., brasileira, divorciada, faxineira, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, todas residentes e domiciliadas na Rua Santa Lúcia, nº 00, Jardim Universo, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:
1. Em acordo firmado nos autos do processo nº 0000000-00.0000.0.00.0000, processado e homologado pelo douto Juízo da Quarta Vara desta Comarca, o autor concordou em pagar pensão alimentícia para suas 4 (quatro) filhas no valor de 1/2 (meio) salário mínimo por mês.
2. Quando do acordo, acreditava sinceramente o autor que poderia honrá-lo por inteiro, porém passados pouco mais de 6 (seis) anos a situação mudou completamente.
3. Primeiramente, deve-se registrar que as rés “C”, “R” e “L” já completaram a maioridade civil, fato que extingue o poder familiar, e, obviamente, a obrigação do autor de lhe pagar pensão alimentícia com base na simples presunção de que o pai deve contribuir para o sustento do filho. Não fosse a maioridade motivo bastante, há que se observar que nenhuma das três está cursando curso superior e todas estão trabalhando.
4. Além destes aspectos, que demanda a exoneração de parte da pensão acordada quando do divórcio consensual, há que se observar que, infelizmente, a situação financeira do autor piorou muito com a idade, estando há longa data desempregado e com grandes dificuldades para conseguir “trabalho”, não só pelos problemas da economia nacional, que afetam todos os brasileiros, mas também por constantes problemas de saúde, conforme documentos anexos.
5. Tal estado de coisas colocou o autor em sérias dificuldades para custear a sua própria subsistência, estando hoje sobrevivendo à custa de sua companheira e da realização de pequenos bicos, e da ajuda de amigos e familiares.
6. Não tendo condições de cuidar da própria sobrevivência, o autor acabou por ficar inadimplente com a obrigação que possui em face das rés, o que levou a ré “C” a ajuizar ação de execução de alimentos em face dele; o feito recebeu o número 0000000-00.0000.0.00.0000 e tramita perante este douto Juízo. Correndo sério risco de ser preso, o autor está pagando o preço de não ter buscado oportunamente a revisão judicial da sua obrigação em tempo oportuno.
7. Diante de tal realidade, fica fácil concluir-se pela absoluta impossibilidade de o autor arcar com pensão alimentícia no valor de 1/2 (meio) salário mínimo para as rés, o que demanda a imediata revisão do valor, com escopo de evitar-se que o alimentante, que sempre buscou cumprir com sua obrigação, seja injustamente levado à prisão, como quer a ré “C” no processo de execução de alimentos.
Ante o exposto, considerando que a pretensão do autor encontra arrimo no art. 1.699 do Código Civil e na Lei nº 5.478/68-LA, requer:
a) os benefícios da justiça gratuita, vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa;
b) intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito;
c) considerando a maioridade de três das quatro filhas do requerente, a fixação, in limine litis, de alimentos provisórios devidos unicamente à ré “C”, que move a ação de execução de alimentos, no valor de 15% (quinze por cento) de 1 (um) salário mínimo nacional por mês, sendo que o pagamento deverá continuar sendo feito por meio de depósito na conta-corrente da representante da menor;
d) a citação das rés, sendo que a menor “C” deverá ser citada na pessoa de sua representante legal, para que, querendo, ofereça resposta no prazo legal, sob pena de sujeitarem-se aos efeitos da revelia;
e) a exoneração de obrigação alimentícia que o autor tem em face de suas filhas “C”, “R” e “L”;
f) considerando não só a maioridade das irmãs da menor, mas principalmente a grande mudança na situação financeira do alimentante, assim como a precariedade de seu estado de saúde, a revisão da obrigação alimentícia que o autor tem em face da ré “C”, com escopo de diminuir o valor da pensão alimentícia mensal para 15% (quinze por cento) de 1 (um) salário mínimo, a ser pago todo dia 12 (doze) de cada mês.
Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas, perícia social e médica, depoimento pessoal das rés maiores.
Nos termos do art. 319, VII, do CPC, o requerente registra “que não se opõe à designação de audiência de conciliação”.
Dá ao pleito o valor de R$ 4.728,00 (quatro mil, setecentos e vinte e oito reais).
Termos em que
p. deferimento.
Mogi das Cruzes, 00 de março de 0000.
Gediel Claudino de Araujo Júnior
OAB/SP 000.000

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