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1 2 3 I – 4 Ação de Alimentos CABIMENTO A ação de alimentos tem cabimento quando o autor, ou autores, necessitar(em) seja fixado judicialmente pensão alimentícia, com escopo de prover suas necessidades fundamentais, tais como: alimentação, moradia, assistência médica, educação, vestuário, remédios etc. Na maioria das vezes, os autores são crianças e mulheres em face, respectivamente, do genitor e ex-marido ou companheiro. Todavia, é conveniente registrar que a Lei de Alimentos não traz esta limitação, isto é, a ação pode ser intentada por qualquer pessoa, seja criança, idoso, mulher, homem, que precise da pensão alimentícia,1 em face de quem tem a obrigação de prestá-la, normalmente um parente próximo. Observe-se, por fim, que a parte obrigada a prestar os alimentos pode tomar a iniciativa de oferecê-los, ajuizando ação em que declare seus rendimentos e requerendo a designação de audiência de conciliação, instrução e julgamento, destinada à fixação da pensão alimentícia a que está obrigado (art. 24, Lei no 5.478/68). BASE LEGAL O direito de pedir alimentos aos parentes, cônjuge e companheiro encontra amparo nos arts. 1.694 a 1.710 do Código Civil, sendo que a “ação de alimentos” encontra-se disciplinada na Lei no 5.478/68-LA. PROCEDIMENTO A Lei de Alimentos prevê rito especial, sumaríssimo, para ação de alimentos, qual seja: petição inicial (art. 3o, Lei no 5.478/68-LA): II – III – IV – 4 Obs.: a) além dos requisitos dos arts. 319 e 320 do CPC, o alimentando deverá expor na petição inicial suas necessidades e as possibilidades do alimentante (quanto ganha ou recursos de que dispõe), requerendo a fixação de alimentos provisórios; b) o autor deverá fazer prova do parentesco; c) formados os autos, esses são conclusos para o Juiz, que poderá: (1) determinar que o autor emende ou complete a inicial no prazo de 15 dias (art. 321, CPC); (2) não recebê-la, extinguindo o feito (arts. 485 e 330, CPC); 3) recebê-la, fixando imediatamente os “alimentos provisórios”2 e designando audiência de conciliação, instrução e julgamento; citação (art. 5 o, § 2 o, Lei no 5.478/68-LA): Obs.: o réu será citado para comparecer na audiência de conciliação, instrução e julgamento. Tendo havido fixação dos alimentos provisórios, será também intimado para efetuar o pagamento nos termos requeridos na exordial. audiência de conciliação, instrução e julgamento: Obs.: a) o não comparecimento do autor implica arquivamento do pedido, e a ausência do réu importa em revelia, além de confissão quanto à matéria de fato (art. 7o, Lei no 5.478/68); b) autor e réu comparecerão à audiência acompanhados de suas testemunhas, três no máximo, apresentando, nessa ocasião, as demais provas (art. 8o, Lei no 5.478/68); c) comparecendo as partes, o juiz tentará a conciliação que, se frutífera, será reduzida a termo e homologada por sentença. Não obtida a conciliação, o juiz tomará o depoimento pessoal das partes e das testemunhas, passando, em seguida, a palavra para os Advogados das partes e para o representante do Ministério Público para suas alegações finais, após o que o juiz renovará a proposta de conciliação, proferindo em seguida sua decisão. sentença: Obs.: a sentença proferida nesta ação não transita em julgado (art. 15, Lei no 5.478/68). O Ministério Público deve ser intimado a intervir em todas as fases do procedimento (art. 9o, Lei no 5.478/68-LA). FORO COMPETENTE • • • • • • • • • • • • 5 6 7 Segundo norma do art. 53, II, do CPC, o foro competente para se ajuizar a ação de alimentos é o do domicílio ou residência do alimentando, id est, aquele que pede o alimento, o credor. Todavia, o requerente pode, por conveniência, optar pelo foro do domicílio do réu, regra geral, consoante art. 46 do mesmo diploma, visto que a competência, neste caso, é relativa. QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS PELO(S) ALIMENTANDO(S) Com o escopo de viabilizar o melhor resultado possível para o constituinte, o Advogado deve conversar com ele sobre o caso, procurando obter resposta para as seguintes questões, entre outras: qual o motivo do pedido (separação do casal/doença/desemprego/obrigação paterna ou materna etc.)? quais são as necessidades do autor (gerais)? o autor possui conta corrente onde poderá ser depositada a pensão? Caso negativo, desejam a abertura de uma? quais são as condições financeiras do alimentante? qual a renda aproximada do alimentante? o alimentante trabalha? Onde? DOCUMENTOS O alimentando, ou seu representante legal, deverá ser orientado a fornecer ao Advogado cópia dos seguintes documentos, entre outros: certidão de casamento/nascimento do representante do menor, quando for o caso; certidão de nascimento ou casamento do autor; cédula de identidade (RG); requerer, quando possível, cópia da carteira de trabalho e contracheque do alimentante; receitas médicas, quando for o caso; declaração de matrícula escolar, quando for o caso. PROVAS 8 9 10 Na ação de alimentos, a prova deve incidir, basicamente, sobre três itens: a relação de parentesco entre alimentante e alimentando; as necessidades do autor; as possibilidades do réu. A relação de parentesco, de regra, prova-se pela juntada da certidão de nascimento ou casamento. Quanto às necessidades do alimentando e às possibilidades do alimentante, prova-se, habitualmente, pela juntada de documentos, tais como declaração de escola, receitas médicas, recibo de aluguel, declaração do empregador, carteira de trabalho e pela oitiva de testemunhas, que, limitadas ao máximo de três pela Lei de Alimentos, devem ser, de regra, conduzidas à audiência de conciliação, instrução e julgamento pela própria parte interessada, sendo dispensada a apresentação de rol prévio (art. 8o, Lei no 5.478/68). CONTESTAÇÃO Em sua defesa, no mérito, o réu pode argumentar sobre sua falta de capacidade, possibilidade, para prestar os alimentos, explicitando, é claro, seus motivos, ou, ainda, a falta de necessidade dos alimentos por parte do alimentando. A contestação deve ser oferecida em audiência, por petição ou verbalmente; nas comarcas onde já foi implantado o processo eletrônico é comum o juiz exigir que o protocolo da contestação aconteça pelo menos duas horas antes da audiência. O advogado deve ficar atento às normas da corregedoria do Tribunal de Justiça sobre o tema e, ainda, a eventual advertência no próprio mandado citatório. VALOR DA CAUSA Segundo norma do art. 292, III, do CPC, o valor da causa, na ação de alimentos, deve ser o equivalente à soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor. No caso de o alimentando estar pedindo apenas uma porcentagem sobre os rendimentos do alimentante, cujo total é desconhecido no momento da interposição da ação, deve-se lançar como valor da causa uma importância meramente estimativa, vez que a toda causa deve necessariamente ser atribuído um valor (art. 291, CPC). DESPESAS Não constando da petição inicial requerimento de justiça gratuita3 (art. 99, CPC; Lei no 1.060/50), o autor, antes de ajuizar a ação, deve proceder ao recolhimento das custas processuais, que, de regra, envolvem a taxa judiciária, o valor devido pela juntada do • • • • • • • • 11 mandato judicial e as despesas com diligência do Oficial de Justiça. Os valores dessas custas variam de Estado para Estado; o Advogado que tiver dúvida sobre seu montante e forma de recolhimento deve consultar a subseção da OAB em sua comarca. DICAS fazer constar na petição inicial o endereço completo do empregador do alimentante, ou seja, nome da empresa, rua, número, bairro, CEP, cidade, enfim, todos os elementos para possibilitar o rápido e seguroenvio, via correio, do ofício que orienta sobre o desconto, em folha de pagamento, da pensão alimentícia; caso o alimentante não trabalhe com registro em Carteira de Trabalho ou tenha atividade autônoma, deve-se requerer a fixação da pensão em salários mínimos,4 de acordo com as necessidades do menor e as possibilidades do alimentante; no caso de pensão fixada em porcentagem do salário líquido do alimentante, é de praxe o Juízo fixá-la em 1/3 (um terço) da remuneração mensal; no entanto, nada impede que o alimentando receba valor maior se provar circunstância que justifique a majoração, tal como doença grave e permanente, que demande uso de remédios caros; os alimentos provisórios podem ser revistos a qualquer momento pelo Juiz; basta para tanto que o interessado, por meio de uma petição, demonstre sua impropriedade ou seu excesso; o não comparecimento do autor, alimentando, na audiência de conciliação e julgamento, implicará o arquivamento do pedido; é conveniente exortar os colegas Advogados para que busquem a fixação de uma pensão que seja realmente justa, isto é, o valor da pensão não deve ser um sacrifício exagerado para nenhuma das partes, de forma a desestimular o trabalho de uma e/ou levar à fome de outra. quando o devedor de alimentos tiver renda alta (réu), o Advogado deve especificar, detalhar, na petição inicial, os gastos daquele que pede alimentos, por exemplo (proporcional ao número de pessoas na casa): aluguel, imposto predial, luz, água, televisão a cabo, Internet, telefone, alimentação, educação, transporte, dentista, assistência médica, lazer etc.; considerando-se estes novos tempos em que é comum a disputa entre os pais pela guarda dos filhos menores, o Advogado deve avaliar com cuidado a conveniência de ajuizar “ação de regulamentação de guarda, visitas e alimentos” (ver modelo em capítulo próprio) em vez de simplesmente a “ação de alimentos”, na qual a 12 fixação da guarda só é possível se houver acordo entre as partes. PRIMEIRO MODELO (ação de alimentos movida pelo filho em face de genitor) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo.5 W. L. R., brasileiro, menor impúbere, representado por sua genitora A. M. Q., brasileira, solteira, ajudante geral, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail amq@gsa.com.br, residente e domiciliada na Rua Carlos Monteni, no 00, Vila Amorim, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado, que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua José Urbano, no 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação de alimentos, observando-se o procedimento especial previsto na Lei no 5.478/68-LA, em face de J. A. de R., brasileiro, solteiro, ajudante geral, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, residente e domiciliado na Rua Carlos Rodrigues de Farias, no 00, Vila Amorim, cidade de Mogi das Cruzes-SP, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe: 1. O autor é filho do réu, conforme faz prova certidão de nascimento anexa. Entretanto, desde que deixou o lar conjugal, o réu tem descurado de seu dever de contribuir para o sustento de seu filho. 2. As necessidades de criança na idade do autor são muitas e notórias, englobando, entre outras: alimentação, vestuário, moradia, educação, assistência médica, lazer. 3. O réu encontra-se bem empregado na empresa “M. O. D.”, situada na Estrada do Bom Sucesso, no 00, cidade de Itaquaquecetuba, CEP 00000-000, auferindo boa renda mensal, embora o autor não saiba informar seu total. Ante o exposto, considerando que a pretensão do autor encontra arrimo nos arts. 1.694 a 1.710 do Código Civil e na Lei no 5.478/68 (LA), requer: a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa; b) a intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito; c) a fixação, in limine litis, dos alimentos provisórios em 1/3 (um terço) dos 13 rendimentos líquidos do alimentante, oficiando-se ao empregador para que efetue o desconto em folha de pagamento para crédito na conta que a genitora mantém junto ao Banco do Brasil S.A., agência 0000, conta 0-0000-0; d) a citação do réu para que compareça em audiência de conciliação, instrução e julgamento, a ser designada por este douto Juízo, onde, se quiser, poderá oferecer resposta, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia; e) seja, finalmente, o réu condenado a pagar pensão alimentícia mensal ao autor no valor de 1/3 (um terço) de seus rendimentos líquidos, incluindo-se 13o salário, férias, horas extras, verbas rescisórias, excluindo-se apenas o FGTS, quando empregado, mediante desconto da pensão em folha de pagamento, oficiando-se ao empregador informado a fim de transformar em definitivos os alimentos provisórios; no caso de desemprego ou trabalho sem vínculo, a pensão deverá ser de 2/3 (dois terços) de 1 (um) salário mínimo nacional, com vencimento para todo dia 10 (dez) de cada mês; em nenhuma hipótese a pensão para a situação de emprego regular poderá ser inferior à pensão fixada para o caso de desemprego. Provará o alegado por todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas, que serão levadas pela parte na audiência a ser designada, e depoimento pessoal do réu. Dá ao pleito o valor de R$ 3.440,00 (três mil, quatrocentos e quarenta reais). Termos em que p. deferimento. Mogi das Cruzes, 00 de janeiro de 0000. Gediel Claudino de Araujo Júnior OAB/SP 000.000 SEGUNDO MODELO (ação de alimentos em que genitor idoso pede alimentos para filhas maiores) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo.6 Autor maior de 60 anos Prioridade de tramitação do feito N. E. B. de S., brasileiro, divorciado, desempregado, portador do RG 00.000.000- SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, sem endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua Paulo Gonçalves Capella, no 00, Rosado, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado, que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua José Urbano, no 00, sala 02, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e- mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação de alimentos, observando-se o procedimento especial previsto na Lei no 5.478/68 (LA), em face de L. H. de S., brasileira, casada, autônoma, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, residente e domiciliada na Rua Valentino, no 00, Viola, cidade de Uberlândia-MG, CEP 00000-000, e L. A. de S., brasileira, casada, autônoma, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, residente e domiciliada na Rua Independência, no 00, Vila Barros, cidade de Garibaldi-RS, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe: 1. O autor, que é genitor das rés, consoante certidões de nascimento acostadas, encontra-se gravemente enfermo e totalmente impossibilitado para o trabalho. Sozinho, sem dinheiro nem mesmo para as despesas mais básicas, mormente com remédios, o autor, por meio de alguns parentes e amigos, conseguiu uma vaga na Casa de Repouso Tia Maria, situada na Rua Paulo Gonçalves Capella, no 00, Rosado, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000. Entretanto, não tem condições de pagar a mensalidade no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais), cobrada pela casa de repouso. 2. As rés foram procuradas com escopo de que ajudassem no pagamento do referidovalor; contudo, apesar de terem prometido “alguma ajuda”, nada fizeram até o momento. A situação do autor, que tem vivido da caridade de alguns poucos amigos, agrava-se, visto que, além dos sérios problemas de saúde que lhe afligem, se for despejado da casa de repouso, não terá para onde ir, visto que as únicas filhas, ora rés, se recusam a recebê-lo. 3. O autor desconhece a situação financeira das filhas; contudo, sabe informar que ambas residem em casa própria e possuem carro particular, desfrutando de boa renda mensal. Ante o exposto, considerando que a pretensão do autor encontra arrimo nos arts. 1.694 a 1.710 do Código Civil e na Lei no 5.478/68 (LA), requer: a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa; b) a prioridade na tramitação do feito, visto que a requerente tem mais de 60 (sessenta) anos (art. 1.048, I, CPC); c) intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito d) a fixação, in limine litis, dos alimentos provisórios em ½ (meio) para cada filha, o que possibilitaria o pagamento de mensalidade da casa de repouso, valor que deverá ser pago diretamente na conta que o alimentando mantém junto à Caixa Econômica Federal, agência 14 0000, operação 000, conta 00000-0; e) a citação das rés, por meio de carta precatória, para que compareçam em audiência de conciliação, instrução e julgamento, a ser designada por este douto Juízo, onde, se quiserem, poderão oferecer resposta, sob pena de sujeitarem-se aos efeitos da revelia; f) sejam, finalmente, as rés condenadas a pagar pensão alimentícia mensal ao autor no valor de 2/3 (dois terços) de 01 (um) salário mínimo nacional para cada filha, com vencimento para todo dia dez (10) de cada mês, mediante depósito em conta-corrente citada. Provará o alegado por todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas, que serão levadas pelo requerente à audiência, perícia social e depoimento pessoal das rés. Dá ao pleito o valor de R$ 6.303,99 (seis mil, trezentos e três reais, noventa e nove centavos). Termos em que p. deferimento. Mogi das Cruzes, 00 de maio de 0000. Gediel Claudino de Araujo Júnior OAB/SP 000.000 TERCEIRO MODELO (ação de alimentos movida por mulher contra seu ex- marido) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo.7 E. R. V. C., brasileira, separada judicialmente, balconista, portadora do RG 00.000.000- SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail ervc@gsa.com.br, residente e domiciliada na Rua João Franco, no 00, Vila Natal, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Ricardo de Oliveira, no 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação de alimentos, observando-se o procedimento especial previsto na Lei no 5.478/68-LA, em face de L. R. de C., brasileiro, separado, aposentado, portador do CPF 000.000.000-00, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecido, residente e domiciliado na Rua Santo Sebastião, no 00, Vila Imperador, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe: 1. Após um casamento de trinta e um (31) anos, a autora separou-se do réu em maio de 0000, por meio do processo no 0000000-00.00.0000.0.00.000, com trâmite na Terceira Vara Cível desta Comarca, onde ficou acordado que dispensava a pensão alimentícia, visto que possuía meios próprios de subsistência. 2. Na verdade, o que levou a alimentanda a dispensar a pensão alimentícia, após um casamento tão longo e de sua já avançada idade, foi um acordo informal que firmara com o réu, no sentido de que permaneceria residindo no imóvel que pertencia ao casal, situado na Rua Santo Sebastião, no 00, Bairro Vila Imperador, nesta Cidade. 3. Entretanto, algum tempo após a separação, houve um sério desentendimento entre a filha mais nova do casal e a autora, que, em virtude de sua idade, não tinha condições de discipliná-la adequadamente, o que a levou a fazer “novo acordo” com o réu, aceitando deixar a casa em troca do pagamento de uma pensão mensal, que possibilitaria o pagamento do aluguel de uma casa. Crédula, a autora deixou sua casa e alugou um pequeno quarto, onde vive sozinha. Contudo, o réu, que se mudou para o imóvel do casal, não vem cumprindo sua parte, lançando a alimentanda num círculo de completo desespero. 4. Embora possua trabalho registrado junto ao Supermercado Shibata, a autora não consegue viver com o pequeno salário que recebe, considerando-se que suas despesas envolvem o pagamento de aluguel, contas de luz e água, remédios, comida, passagens, roupas, entre outras. 5. O réu, que é aposentado, tem boa renda mensal, além de, no momento, estar livre do pagamento de aluguel, dado que reside no imóvel que pertence ao casal. Ante o exposto, considerando que a pretensão da autora encontra arrimo nos arts. 1.694 a 1.710 do Código Civil e na Lei no 5.478/68-LA, requer: a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa; b) a intimação do ilustre representante do Ministério Público para que intervenha no feito; c) a fixação, in limine litis, dos alimentos provisórios em um terço (1/3) dos rendimentos líquidos do alimentante, determinando-se ao INSS que proceda com o desconto da pensão diretamente junto ao benefício do requerido, para crédito que na conta que a requerente mantém junto ao BANCO BRADESCO S.A., agência 0000, conta n. 000000-0; d) a citação do réu para que compareça em audiência de conciliação, instrução e julgamento, a ser designada por este douto Juízo, onde, se quiser, poderá oferecer resposta, 15 sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia; e) seja, finalmente, o réu condenado a pagar pensão alimentícia mensal à autora no valor de um terço (1/3) de seus rendimentos líquidos, incluindo-se 13o salário, oficiando-se ao INSS no sentido de tornar definitivos os alimentos provisórios. Provará o alegado por todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas, que serão conduzidas pela requerente à audiência a ser designada por este douto Juízo, e depoimento pessoal do réu. Dá ao pleito o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais). Termos em que p. deferimento. Mogi das Cruzes, 00 de março de 0000. Gediel Claudino de Araujo Júnior OAB/SP 000.000 QUARTO MODELO (ação de alimentos em que o genitor oferece alimentos para os seus filhos) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo.8 J. T., brasileiro, solteiro, auxiliar administrativo, portador do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000-00, titular do e-mail jt@gsa.com.br, residente e domiciliado na Rua Borges Vieira, no 00, Vila Industrial, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Ricardo de Oliveira, no 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação de alimentos, observando-se o procedimento especial previsto na Lei no 5.478/68LA, em face de P. H. de T. e F. A. de T., brasileiros, menores impúberes, representados por sua genitora G. R. O., brasileira, solteira, escriturária, titular do e-mail gro@gsa.com.br, com residência e domicílio na Rua Santo Sebastião, no 00, Vila Imperador, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000,pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe: 1. Os réus são filhos do autor, conforme demonstram as certidões de nascimento acostadas, estando sob a guarda fática da genitora desde o nascimento. 2. Desde que o autor separou-se de fato da genitora dos menores, vem contribuindo de forma sistemática para o sustento deles. No entanto, a representante dos réus recusa-se terminantemente a fornecer recibo dos valores que o réu lhe entrega, criando situação de insegurança que demanda intervenção judicial. 3. O autor propõe-se a pagar pensão alimentícia no valor de vinte (20%) por cento de seus rendimentos líquidos, devendo tal valor ser descontado diretamente em folha de pagamento, oficiando-se, para tanto, para seu empregador, qual seja: Congregação das Franciscanas da Ação Pastoral, situada na Rua Euclides Pacheco, no 00, Tatuapé, cidade de São Paulo – SP, CEP 00000-000. Ante o exposto, considerando que a pretensão do autor encontra arrimo no art. 24 da Lei no 5.478/68 (LA), requer: a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa; b) a intimação do representante do Ministério Público para que intervenha no feito; c) a fixação, in limine litis, dos alimentos provisórios no importe de vinte (20%) por cento de seus rendimentos líquidos, oficiando-se a seu empregador para que efetue o desconto em folha de pagamento, colocando o valor à disposição da representante dos menores, que deverá ser intimada a fornecer número de conta-corrente onde a importância deverá ser depositada; d) a citação dos réus, na pessoa de sua representante legal, para que compareçam em audiência de conciliação, instrução e julgamento, a ser designada por este douto Juízo, onde, se quiserem, poderão oferecer resposta, sob pena de sujeitarem-se aos efeitos da revelia; e) seja, finalmente, fixada a pensão que o autor deve aos réus no valor 20% (vinte por cento) de seus rendimentos líquidos, 13o salário, indenização de férias, excluindo-se as horas extras, as verbas rescisórios e o FGTS e sua multa, quando empregado, mediante desconto diretamente em folha de pagamento, transformando-se em definitiva aquela provisoriamente fixada; no caso de desemprego ou trabalho sem vínculo, o requerente oferece 30% (trinta por cento) de 01 (um) salário mínimo nacional, com vencimento para todo dia 10 (de) de cada mês. Provará o alegado por todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas, que o requerente levará à audiência a ser designada por este douto Juízo, e depoimento pessoal da representante dos réus. Dá ao pleito o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais). Termos em que 16 p. deferimento. Mogi das Cruzes, 00 de março de 0000. Gediel Claudino de Araujo Júnior OAB/SP 000.000 QUINTO MODELO (ação de alimentos em que menor pede alimentos para os avós paternos) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo.9 L. R. J., brasileiro, menor impúbere, representado por sua genitora D. N. de F., brasileira, separada, cabeleireira, portadora do RG 00.000.000-SSP/SP e do CPF 000.000.000- 00, sem endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua Domingos Jorge, no 00, Vila Açoriana, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Ricardo de Oliveira, no 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), vem à presença de Vossa Excelência propor ação de alimentos, observando-se o procedimento especial previsto na Lei no 5.478/68-LA, em face de J. R. de J., brasileiro, casado, aposentado, e A. H. de J., brasileira, casada, aposentada, com RG, CPF e endereço eletrônico desconhecidos, residentes e domiciliados na Rua Radial, no 00, Bairro Vila Oliveira, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe: 1. No ano de 0000, após a separação de seus pais, o alimentando ajuizou ação de alimentos em face de seu genitor, Sr. W. D. de J., brasileiro, separado, advogado, porém até hoje não conseguiu receber qualquer ajuda dele, estando o processo em face de execução, com pedido de citação por edital, vez que o executado encontra-se em lugar incerto e não sabido. 2. Durante o longo período que tenta receber de seu pai, o autor presenciou a conivência dos avós paternos com a irresponsabilidade do genitor, vez que estes, embora tenham estreito relacionamento com ele, sempre informam ao Senhor Oficial de Justiça que não sabem declinar seu paradeiro (veja documentos anexos). 3. Sendo infrutíferas as tentativas de conseguir ajuda material do genitor, a situação do menor vem se agravando, não obstante sua genitora faça o possível e o impossível para suprir as suas necessidades, que, como é cediço, são muitas e englobam, entre outras, despesas com: moradia; alimentação; vestuário; educação; assistência médica; lazer. 17 4. De outro lado, há que se considerar que os réus apresentam ótima situação financeira, são aposentados e possuem vários imóveis, entre eles a casa onde residem e um apartamento na praia. Ante o exposto, considerando que a pretensão do autor encontra arrimo nos arts. 1.694 a 1.710 do Código Civil e na Lei no 5.478/68-LA, requer: a) os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa; b) a intimação do representante do Ministério Público para que intervenha no feito; c) a fixação, in limine litis, dos alimentos provisórios (relação de parentesco provada; inadimplência do genitor provada) no valor de 1/3 (um terço) dos rendimentos líquidos de cada um dos réus, determinando-se ao INSS que proceda com o desconto da pensão diretamente junto ao benefício que os requeridos recebem para crédito na conta que a Senhora “D” mantém junto ao Banco do B. S.A., agência 0000, conta 0.0000-0; d) a citação dos réus para que compareçam em audiência de conciliação, instrução e julgamento, a ser designada por este douto Juízo, onde, se quiserem, poderão oferecer resposta, sob pena de sujeitarem-se aos efeitos da revelia; e) sejam os réus condenados ao pagamento de pensão alimentícia mensal ao autor no valor de 1/3 (um terço) de seus rendimentos líquidos, incluindo-se 13o salário, oficiando ao INSS a fim de tornar definitivos os alimentos provisórios. Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), oitiva de testemunhas, que serão conduzidas pelo requerente à audiência a ser designada por este douto Juízo, e depoimento pessoal dos réus. Dá-se ao feito o valor de R$ 3.400,00 (três mil, quatrocentos reais). Termos em que p. deferimento. Mogi das Cruzes, 00 de dezembro de 0000. Gediel Claudino de Araujo Júnior OAB/SP 000.000 SEXTO MODELO (petição requerendo reconsideração do valor fixado a título de alimentos provisórios em ação de alimentos) Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 3o Vara Cível da Comarca de Mogi das Cruzes, São Paulo.10 Processo no 0000000.00-0000.0.00.000 Ação de Alimentos M. H. de W., já qualificado, por seu Advogado que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Ricardo de Oliveira, no 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, CEP 00000-000, onde recebe intimações (e-mail: gediel@gsa.com.br), nos autos do processo que lhe move B. L. de W., vem à presença de Vossa Excelência requerer reconsideração da decisão que fixou os alimentos provisórios, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe: 1. O autor ajuizou o presente feito asseverandoque o réu não vinha contribuindo para o seu sustento, requerendo, in limine litis, fossem fixados os provisórios em 1/3 (um terço) dos seus rendimentos líquidos. Recebida a inicial, este douto juízo acatou o pedido de alimentos provisórios, determinando a expedição de ofício ao empregador do alimentante para desconto em folha de pagamento, fls. 00. 2. O ofício andou mais rápido do que o próprio mandado de citação, sendo que o réu só tomou conhecimento da lide ao receber o seu contracheque, já incluindo o desconto da pensão. Foi um momento muito difícil para o réu e sua família, dado que o referido desconto desfalcou em muito o já apertado orçamento familiar. 3. Tal situação se explica, dado que o autor é fruto de um relacionamento extraconjugal do réu com a genitora dele, sendo que à época já era casado com sua atual mulher com quem tem 04 (quatro) filhos menores, conforme demonstram certidões de casamento e nascimento anexas. 4. Como se vê, o valor da pensão provisória ataca os direitos dos outros filhos, que, por causa do desconto determinado, estão passando por sérias dificuldades, dependendo, para comer, da caridade de parentes e amigos. Ante o exposto, considerando que o autor não é o único filho do alimentante, requer-se a reconsideração da decisão que fixou os alimentos provisórios em um 1/3 (um terço) dos seus rendimentos líquidos, que, obedecendo-se ao princípio da proporcionalidade, deverão ser fixados em 7% (sete por cento) dos rendimentos líquidos do réu. Expedindo-se, com urgência, novo ofício ao empregador para adequar o desconto da pensão ao novo patamar. Requer-se, outrossim, os benefícios da justiça gratuita, uma vez que se declara pobre no 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa. Termos em que p. deferimento. Mogi das Cruzes, 00 de março de 0000. Gediel Claudino de Araujo Júnior OAB/SP 000.000 “São as reais necessidades do alimentando, e não a idade em si, que justificam a concessão dos alimentos” (RT 698/156). Caso o autor tenha informado na exordial o nome e endereço do empregador do alimentante, o juiz determinará a expedição de ofício para desconto em folha de pagamento dos alimentos provisórios. Veja-se nota no capítulo “Declaração de Pobreza”. “É possível a vinculação da prestação alimentar ao salário mínimo, vez que este e a pensão alimentar têm função idêntica, qual seja, a de assegurar o mínimo necessário à subsistência da pessoa, preservando os valores nominais dos efeitos corrosivos da inflação” (RT 714/126). CUIDADO: havendo sido organizada no Foro Vara da Família, a ela deve ser endereçada a petição. CUIDADO: havendo sido organizada no Foro Vara da Família, a ela deve ser endereçada a petição. CUIDADO: havendo sido organizada no Foro Vara da Família, a ela deve ser endereçada a petição. CUIDADO: havendo sido organizada no Foro Vara da Família, a ela deve ser endereçada a petição. CUIDADO: havendo sido organizada no Foro Vara da Família, a ela deve ser endereçada a petição. CUIDADO: havendo sido organizada no Foro Vara da Família, a ela deve ser endereçada a petição.
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