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Pratica Civil Alimentos

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Prévia do material em texto

1
2
3
I	–
4
Ação	de	Alimentos
CABIMENTO
A	 ação	 de	 alimentos	 tem	 cabimento	 quando	 o	 autor,	 ou	 autores,	 necessitar(em)	 seja
fixado	 judicialmente	 pensão	 alimentícia,	 com	 escopo	 de	 prover	 suas	 necessidades
fundamentais,	 tais	 como:	 alimentação,	 moradia,	 assistência	 médica,	 educação,	 vestuário,
remédios	etc.
Na	maioria	das	vezes,	os	autores	são	crianças	e	mulheres	em	face,	respectivamente,	do
genitor	e	ex-marido	ou	companheiro.	Todavia,	é	conveniente	registrar	que	a	Lei	de	Alimentos
não	 traz	 esta	 limitação,	 isto	 é,	 a	 ação	pode	 ser	 intentada	por	qualquer	pessoa,	 seja	 criança,
idoso,	mulher,	homem,	que	precise	da	pensão	alimentícia,1	em	face	de	quem	tem	a	obrigação
de	prestá-la,	normalmente	um	parente	próximo.
Observe-se,	 por	 fim,	 que	 a	 parte	 obrigada	 a	 prestar	 os	 alimentos	 pode	 tomar	 a
iniciativa	 de	 oferecê-los,	 ajuizando	 ação	 em	 que	 declare	 seus	 rendimentos	 e	 requerendo	 a
designação	de	audiência	de	conciliação,	instrução	e	julgamento,	destinada	à	fixação	da	pensão
alimentícia	a	que	está	obrigado	(art.	24,	Lei	no	5.478/68).
BASE	LEGAL
O	direito	de	pedir	alimentos	aos	parentes,	cônjuge	e	companheiro	encontra	amparo	nos
arts.	1.694	a	1.710	do	Código	Civil,	sendo	que	a	“ação	de	alimentos”	encontra-se	disciplinada
na	Lei	no	5.478/68-LA.
PROCEDIMENTO
A	Lei	de	Alimentos	prevê	rito	especial,	sumaríssimo,	para	ação	de	alimentos,	qual	seja:
petição	inicial	(art.	3o,	Lei	no	5.478/68-LA):
II	–
III	–
IV	–
4
Obs.:
a)	 além	 dos	 requisitos	 dos	 arts.	 319	 e	 320	 do	 CPC,	 o	 alimentando	 deverá	 expor	 na
petição	inicial	suas	necessidades	e	as	possibilidades	do	alimentante	(quanto	ganha	ou	recursos
de	que	dispõe),	requerendo	a	fixação	de	alimentos	provisórios;
b)	o	autor	deverá	fazer	prova	do	parentesco;
c)	formados	os	autos,	esses	são	conclusos	para	o	Juiz,	que	poderá:	(1)	determinar	que	o
autor	 emende	ou	 complete	a	 inicial	no	prazo	de	15	dias	 (art.	321,	CPC);	 (2)	não	 recebê-la,
extinguindo	o	feito	(arts.	485	e	330,	CPC);	3)	recebê-la,	fixando	imediatamente	os	“alimentos
provisórios”2	e	designando	audiência	de	conciliação,	instrução	e	julgamento;
citação	(art.	5	o,	§	2	o,	Lei	no	5.478/68-LA):
Obs.:	 o	 réu	 será	 citado	 para	 comparecer	 na	 audiência	 de	 conciliação,	 instrução	 e
julgamento.	 Tendo	 havido	 fixação	 dos	 alimentos	 provisórios,	 será	 também	 intimado	 para
efetuar	o	pagamento	nos	termos	requeridos	na	exordial.
audiência	de	conciliação,	instrução	e	julgamento:
Obs.:
a)	o	não	 comparecimento	do	autor	 implica	 arquivamento	do	pedido,	 e	 a	 ausência	do
réu	importa	em	revelia,	além	de	confissão	quanto	à	matéria	de	fato	(art.	7o,	Lei	no	5.478/68);
b)	autor	e	 réu	comparecerão	à	audiência	acompanhados	de	suas	 testemunhas,	 três	no
máximo,	apresentando,	nessa	ocasião,	as	demais	provas	(art.	8o,	Lei	no	5.478/68);
c)	comparecendo	as	partes,	o	juiz	tentará	a	conciliação	que,	se	frutífera,	será	reduzida	a
termo	 e	 homologada	 por	 sentença.	 Não	 obtida	 a	 conciliação,	 o	 juiz	 tomará	 o	 depoimento
pessoal	das	partes	e	das	testemunhas,	passando,	em	seguida,	a	palavra	para	os	Advogados	das
partes	e	para	o	representante	do	Ministério	Público	para	suas	alegações	 finais,	após	o	que	o
juiz	renovará	a	proposta	de	conciliação,	proferindo	em	seguida	sua	decisão.
sentença:
Obs.:	 a	 sentença	 proferida	 nesta	 ação	 não	 transita	 em	 julgado	 (art.	 15,	 Lei	 no
5.478/68).
O	Ministério	Público	deve	 ser	 intimado	a	 intervir	 em	 todas	as	 fases	do	procedimento
(art.	9o,	Lei	no	5.478/68-LA).
FORO	COMPETENTE
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6
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Segundo	 norma	 do	 art.	 53,	 II,	 do	 CPC,	 o	 foro	 competente	 para	 se	 ajuizar	 a	 ação	 de
alimentos	é	o	do	domicílio	ou	residência	do	alimentando,	id	est,	aquele	que	pede	o	alimento,
o	credor.	Todavia,	o	requerente	pode,	por	conveniência,	optar	pelo	foro	do	domicílio	do	réu,
regra	 geral,	 consoante	 art.	 46	 do	 mesmo	 diploma,	 visto	 que	 a	 competência,	 neste	 caso,	 é
relativa.
QUESTÕES	A	SEREM	RESPONDIDAS	PELO(S)	ALIMENTANDO(S)
Com	 o	 escopo	 de	 viabilizar	 o	 melhor	 resultado	 possível	 para	 o	 constituinte,	 o
Advogado	deve	conversar	com	ele	sobre	o	caso,	procurando	obter	resposta	para	as	seguintes
questões,	entre	outras:
qual	 o	 motivo	 do	 pedido	 (separação	 do	 casal/doença/desemprego/obrigação
paterna	ou	materna	etc.)?
quais	são	as	necessidades	do	autor	(gerais)?
o	 autor	 possui	 conta	 corrente	 onde	 poderá	 ser	 depositada	 a	 pensão?	 Caso
negativo,	desejam	a	abertura	de	uma?
quais	são	as	condições	financeiras	do	alimentante?
qual	a	renda	aproximada	do	alimentante?
o	alimentante	trabalha?	Onde?
DOCUMENTOS
O	 alimentando,	 ou	 seu	 representante	 legal,	 deverá	 ser	 orientado	 a	 fornecer	 ao
Advogado	cópia	dos	seguintes	documentos,	entre	outros:
certidão	 de	 casamento/nascimento	 do	 representante	 do	 menor,	 quando	 for	 o
caso;
certidão	de	nascimento	ou	casamento	do	autor;
cédula	de	identidade	(RG);
requerer,	 quando	 possível,	 cópia	 da	 carteira	 de	 trabalho	 e	 contracheque	 do
alimentante;
receitas	médicas,	quando	for	o	caso;
declaração	de	matrícula	escolar,	quando	for	o	caso.
PROVAS
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Na	ação	de	alimentos,	a	prova	deve	incidir,	basicamente,	sobre	três	itens:	a	relação	de
parentesco	 entre	 alimentante	 e	 alimentando;	 as	 necessidades	 do	 autor;	 as	 possibilidades	 do
réu.
A	relação	de	parentesco,	de	regra,	prova-se	pela	juntada	da	certidão	de	nascimento	ou
casamento.
Quanto	 às	 necessidades	 do	 alimentando	 e	 às	 possibilidades	 do	 alimentante,	 prova-se,
habitualmente,	pela	juntada	de	documentos,	tais	como	declaração	de	escola,	receitas	médicas,
recibo	 de	 aluguel,	 declaração	 do	 empregador,	 carteira	 de	 trabalho	 e	 pela	 oitiva	 de
testemunhas,	 que,	 limitadas	 ao	máximo	de	 três	pela	 Lei	de	Alimentos,	devem	 ser,	 de	 regra,
conduzidas	à	audiência	de	conciliação,	instrução	e	julgamento	pela	própria	parte	interessada,
sendo	dispensada	a	apresentação	de	rol	prévio	(art.	8o,	Lei	no	5.478/68).
CONTESTAÇÃO
Em	 sua	 defesa,	 no	 mérito,	 o	 réu	 pode	 argumentar	 sobre	 sua	 falta	 de	 capacidade,
possibilidade,	para	prestar	os	alimentos,	explicitando,	é	claro,	seus	motivos,	ou,	ainda,	a	falta
de	necessidade	dos	alimentos	por	parte	do	alimentando.
A	 contestação	 deve	 ser	 oferecida	 em	 audiência,	 por	 petição	 ou	 verbalmente;	 nas
comarcas	onde	já	foi	implantado	o	processo	eletrônico	é	comum	o	juiz	exigir	que	o	protocolo
da	 contestação	 aconteça	 pelo	menos	 duas	 horas	 antes	 da	 audiência.	 O	 advogado	 deve	 ficar
atento	 às	 normas	 da	 corregedoria	 do	 Tribunal	 de	 Justiça	 sobre	 o	 tema	 e,	 ainda,	 a	 eventual
advertência	no	próprio	mandado	citatório.
VALOR	DA	CAUSA
Segundo	norma	do	art.	292,	III,	do	CPC,	o	valor	da	causa,	na	ação	de	alimentos,	deve
ser	o	equivalente	à	 soma	de	12	 (doze)	prestações	mensais	pedidas	pelo	autor.	No	caso	de	o
alimentando	 estar	 pedindo	 apenas	 uma	 porcentagem	 sobre	 os	 rendimentos	 do	 alimentante,
cujo	total	é	desconhecido	no	momento	da	interposição	da	ação,	deve-se	lançar	como	valor	da
causa	uma	importância	meramente	estimativa,	vez	que	a	toda	causa	deve	necessariamente	ser
atribuído	um	valor	(art.	291,	CPC).
DESPESAS
Não	constando	da	petição	inicial	requerimento	de	justiça	gratuita3	(art.	99,	CPC;	Lei	no
1.060/50),	 o	 autor,	 antes	 de	 ajuizar	 a	 ação,	 deve	 proceder	 ao	 recolhimento	 das	 custas
processuais,	 que,	 de	 regra,	 envolvem	 a	 taxa	 judiciária,	 o	 valor	 devido	 pela	 juntada	 do
•
•
•
•
•
•
•
•
11
mandato	 judicial	e	as	despesas	com	diligência	do	Oficial	de	Justiça.	Os	valores	dessas	custas
variam	de	Estado	para	Estado;	o	Advogado	que	 tiver	dúvida	sobre	seu	montante	e	 forma	de
recolhimento	deve	consultar	a	subseção	da	OAB	em	sua	comarca.
DICAS
fazer	 constar	 na	 petição	 inicial	 o	 endereço	 completo	 do	 empregador	 do
alimentante,	ou	seja,	nome	da	empresa,	rua,	número,	bairro,	CEP,	cidade,	enfim,
todos	 os	 elementos	 para	 possibilitar	 o	 rápido	 e	 seguroenvio,	 via	 correio,	 do
ofício	 que	 orienta	 sobre	 o	 desconto,	 em	 folha	 de	 pagamento,	 da	 pensão
alimentícia;
caso	o	alimentante	não	 trabalhe	com	registro	em	Carteira	de	Trabalho	ou	tenha
atividade	autônoma,	deve-se	requerer	a	fixação	da	pensão	em	salários	mínimos,4
de	acordo	com	as	necessidades	do	menor	e	as	possibilidades	do	alimentante;
no	caso	de	pensão	fixada	em	porcentagem	do	salário	líquido	do	alimentante,	é	de
praxe	 o	 Juízo	 fixá-la	 em	 1/3	 (um	 terço)	 da	 remuneração	 mensal;	 no	 entanto,
nada	 impede	que	o	alimentando	 receba	valor	maior	 se	provar	 circunstância	que
justifique	a	majoração,	tal	como	doença	grave	e	permanente,	que	demande	uso	de
remédios	caros;
os	alimentos	provisórios	podem	ser	revistos	a	qualquer	momento	pelo	Juiz;	basta
para	 tanto	 que	 o	 interessado,	 por	 meio	 de	 uma	 petição,	 demonstre	 sua
impropriedade	ou	seu	excesso;
o	 não	 comparecimento	 do	 autor,	 alimentando,	 na	 audiência	 de	 conciliação	 e
julgamento,	implicará	o	arquivamento	do	pedido;
é	conveniente	exortar	os	colegas	Advogados	para	que	busquem	a	fixação	de	uma
pensão	 que	 seja	 realmente	 justa,	 isto	 é,	 o	 valor	 da	 pensão	 não	 deve	 ser	 um
sacrifício	exagerado	para	nenhuma	das	partes,	de	forma	a	desestimular	o	trabalho
de	uma	e/ou	levar	à	fome	de	outra.
quando	 o	 devedor	 de	 alimentos	 tiver	 renda	 alta	 (réu),	 o	 Advogado	 deve
especificar,	detalhar,	na	petição	inicial,	os	gastos	daquele	que	pede	alimentos,	por
exemplo	 (proporcional	 ao	 número	 de	 pessoas	 na	 casa):	 aluguel,	 imposto	 predial,
luz,	água,	televisão	a	cabo,	Internet,	telefone,	alimentação,	educação,	transporte,
dentista,	assistência	médica,	lazer	etc.;
considerando-se	estes	novos	tempos	em	que	é	comum	a	disputa	entre	os	pais	pela
guarda	dos	filhos	menores,	o	Advogado	deve	avaliar	com	cuidado	a	conveniência
de	ajuizar	 “ação	de	 regulamentação	de	guarda,	 visitas	 e	alimentos”	 (ver	modelo
em	capítulo	próprio)	 em	vez	de	 simplesmente	 a	 “ação	de	 alimentos”,	 na	 qual	 a
12
fixação	da	guarda	só	é	possível	se	houver	acordo	entre	as	partes.
PRIMEIRO	MODELO	(ação	de	alimentos	movida	pelo	filho	em	face	de
genitor)
Excelentíssimo	Senhor	Doutor	Juiz	de	Direito	da	__	Vara	Cível	da	Comarca	de
Mogi	das	Cruzes,	São	Paulo.5
W.	 L.	 R.,	 brasileiro,	 menor	 impúbere,	 representado	 por	 sua	 genitora	 A.	 M.	 Q.,
brasileira,	 solteira,	 ajudante	 geral,	 portadora	 do	 RG	 00.000.000-SSP/SP	 e	 do	 CPF
000.000.000-00,	 titular	 do	 e-mail	 amq@gsa.com.br,	 residente	 e	 domiciliada	 na	 Rua	 Carlos
Monteni,	 no	 00,	 Vila	 Amorim,	 cidade	 de	 Mogi	 das	 Cruzes-SP,	 CEP	 00000-000,	 por	 seu
Advogado,	que	esta	subscreve	(mandato	 incluso),	com	escritório	na	Rua	José	Urbano,	no	00,
Centro,	 cidade	 de	 Mogi	 das	 Cruzes-SP,	 CEP	 00000-000,	 onde	 recebe	 intimações	 (e-mail:
gediel@gsa.com.br),	 vem	 à	 presença	 de	 Vossa	 Excelência	 propor	 ação	 de	 alimentos,
observando-se	o	procedimento	especial	previsto	na	Lei	no	5.478/68-LA,	em	face	de	J.	A.	de	R.,
brasileiro,	 solteiro,	 ajudante	 geral,	 com	 RG,	 CPF	 e	 endereço	 eletrônico	 desconhecidos,
residente	 e	 domiciliado	 na	 Rua	 Carlos	 Rodrigues	 de	 Farias,	 no	 00,	 Vila	 Amorim,	 cidade	 de
Mogi	das	Cruzes-SP,	pelos	motivos	de	fato	e	de	direito	que	a	seguir	expõe:
1.	 O	 autor	 é	 filho	 do	 réu,	 conforme	 faz	 prova	 certidão	 de	 nascimento	 anexa.
Entretanto,	desde	que	deixou	o	lar	conjugal,	o	réu	tem	descurado	de	seu	dever	de	contribuir
para	o	sustento	de	seu	filho.
2.	 As	 necessidades	 de	 criança	 na	 idade	 do	 autor	 são	muitas	 e	 notórias,	 englobando,
entre	outras:	alimentação,	vestuário,	moradia,	educação,	assistência	médica,	lazer.
3.	 O	 réu	 encontra-se	 bem	 empregado	 na	 empresa	 “M.	 O.	 D.”,	 situada	 na	 Estrada	 do
Bom	Sucesso,	no	00,	cidade	de	Itaquaquecetuba,	CEP	00000-000,	auferindo	boa	renda	mensal,
embora	o	autor	não	saiba	informar	seu	total.
Ante	o	exposto,	considerando	que	a	pretensão	do	autor	encontra	arrimo	nos	arts.	1.694
a	1.710	do	Código	Civil	e	na	Lei	no	5.478/68	(LA),	requer:
a)	os	benefícios	da	justiça	gratuita,	uma	vez	que	se	declara	pobre	no	sentido	jurídico	do
termo,	conforme	declaração	anexa;
b)	a	intimação	do	representante	do	Ministério	Público	para	intervir	no	feito;
c)	 a	 fixação,	 in	 limine	 litis,	 dos	 alimentos	 provisórios	 em	 1/3	 (um	 terço)	 dos
13
rendimentos	líquidos	do	alimentante,	oficiando-se	ao	empregador	para	que	efetue	o	desconto
em	folha	de	pagamento	para	crédito	na	conta	que	a	genitora	mantém	junto	ao	Banco	do	Brasil
S.A.,	agência	0000,	conta	0-0000-0;
d)	 a	 citação	 do	 réu	 para	 que	 compareça	 em	 audiência	 de	 conciliação,	 instrução	 e
julgamento,	a	 ser	designada	por	este	douto	Juízo,	onde,	 se	quiser,	poderá	oferecer	 resposta,
sob	pena	de	sujeitar-se	aos	efeitos	da	revelia;
e)	 seja,	 finalmente,	 o	 réu	 condenado	 a	 pagar	 pensão	 alimentícia	mensal	 ao	 autor	 no
valor	de	1/3	(um	 terço)	de	 seus	 rendimentos	 líquidos,	 incluindo-se	13o	 salário,	 férias,	horas
extras,	 verbas	 rescisórias,	 excluindo-se	 apenas	 o	 FGTS,	 quando	 empregado,	 mediante
desconto	da	pensão	em	folha	de	pagamento,	oficiando-se	ao	empregador	 informado	a	fim	de
transformar	em	definitivos	os	alimentos	provisórios;	no	caso	de	desemprego	ou	trabalho	sem
vínculo,	 a	 pensão	 deverá	 ser	 de	 2/3	 (dois	 terços)	 de	 1	 (um)	 salário	mínimo	 nacional,	 com
vencimento	 para	 todo	 dia	 10	 (dez)	 de	 cada	 mês;	 em	 nenhuma	 hipótese	 a	 pensão	 para	 a
situação	de	emprego	regular	poderá	ser	inferior	à	pensão	fixada	para	o	caso	de	desemprego.
Provará	o	alegado	por	todos	os	meios	permitidos	em	direito,	em	especial	pela	juntada
de	documentos	(anexos),	oitiva	de	testemunhas,	que	serão	levadas	pela	parte	na	audiência	a
ser	designada,	e	depoimento	pessoal	do	réu.
Dá	ao	pleito	o	valor	de	R$	3.440,00	(três	mil,	quatrocentos	e	quarenta	reais).
Termos	em	que
p.	deferimento.
Mogi	das	Cruzes,	00	de	janeiro	de	0000.
Gediel	Claudino	de	Araujo	Júnior	OAB/SP	000.000
SEGUNDO	MODELO	(ação	de	alimentos	em	que	genitor	idoso	pede
alimentos	para	filhas	maiores)
Excelentíssimo	Senhor	Doutor	Juiz	de	Direito	da	__	Vara	Cível	da	Comarca	de
Mogi	das	Cruzes,	São	Paulo.6
Autor	maior	de	60	anos
Prioridade	de	tramitação	do	feito
N.	 E.	 B.	 de	 S.,	 brasileiro,	 divorciado,	 desempregado,	 portador	 do	 RG	 00.000.000-
SSP/SP	 e	do	CPF	000.000.000-00,	 sem	endereço	 eletrônico,	 residente	 e	 domiciliado	na	Rua
Paulo	Gonçalves	Capella,	no	 00,	Rosado,	 cidade	de	Mogi	 das	Cruzes-SP,	CEP	00000-000,	 por
seu	Advogado,	que	esta	subscreve	(mandato	 incluso),	com	escritório	na	Rua	José	Urbano,	no
00,	sala	02,	Centro,	cidade	de	Mogi	das	Cruzes-SP,	CEP	00000-000,	onde	recebe	intimações	 (e-
mail:	 gediel@gsa.com.br),	 vem	 à	 presença	 de	 Vossa	 Excelência	 propor	 ação	 de	 alimentos,
observando-se	o	procedimento	especial	previsto	na	Lei	no	5.478/68	(LA),	em	face	de	L.	H.	de
S.,	brasileira,	casada,	autônoma,	com	RG,	CPF	e	endereço	eletrônico	desconhecidos,	residente
e	domiciliada	na	Rua	Valentino,	no	00,	Viola,	cidade	de	Uberlândia-MG,	CEP	00000-000,	e	L.
A.	 de	 S.,	 brasileira,	 casada,	 autônoma,	 com	 RG,	 CPF	 e	 endereço	 eletrônico	 desconhecidos,
residente	e	domiciliada	na	Rua	Independência,	no	00,	Vila	Barros,	cidade	de	Garibaldi-RS,	CEP
00000-000,	pelos	motivos	de	fato	e	de	direito	que	a	seguir	expõe:
1.	 O	 autor,	 que	 é	 genitor	 das	 rés,	 consoante	 certidões	 de	 nascimento	 acostadas,
encontra-se	gravemente	enfermo	e	 totalmente	 impossibilitado	para	o	 trabalho.	Sozinho,	sem
dinheiro	 nem	mesmo	 para	 as	 despesas	mais	 básicas,	mormente	 com	 remédios,	 o	 autor,	 por
meio	de	alguns	parentes	e	amigos,	conseguiu	uma	vaga	na	Casa	de	Repouso	Tia	Maria,	situada
na	Rua	Paulo	Gonçalves	Capella,	no	00,	Rosado,	cidade	de	Mogi	das	Cruzes-SP,	CEP	00000-000.
Entretanto,	 não	 tem	 condições	 de	 pagar	 a	 mensalidade	 no	 valor	 de	 R$	 800,00	 (oitocentos
reais),	cobrada	pela	casa	de	repouso.
2.	 As	 rés	 foram	procuradas	 com	 escopo	 de	 que	 ajudassem	no	 pagamento	 do	 referidovalor;	 contudo,	apesar	de	 terem	prometido	 “alguma	ajuda”,	nada	 fizeram	até	o	momento.	A
situação	do	autor,	que	tem	vivido	da	caridade	de	alguns	poucos	amigos,	agrava-se,	visto	que,
além	dos	sérios	problemas	de	saúde	que	lhe	afligem,	se	for	despejado	da	casa	de	repouso,	não
terá	para	onde	ir,	visto	que	as	únicas	filhas,	ora	rés,	se	recusam	a	recebê-lo.
3.	 O	 autor	 desconhece	 a	 situação	 financeira	 das	 filhas;	 contudo,	 sabe	 informar	 que
ambas	residem	em	casa	própria	e	possuem	carro	particular,	desfrutando	de	boa	renda	mensal.
Ante	o	exposto,	considerando	que	a	pretensão	do	autor	encontra	arrimo	nos	arts.	1.694
a	1.710	do	Código	Civil	e	na	Lei	no	5.478/68	(LA),	requer:
a)	os	benefícios	da	justiça	gratuita,	uma	vez	que	se	declara	pobre	no	sentido	jurídico	do
termo,	conforme	declaração	anexa;
b)	 a	 prioridade	 na	 tramitação	 do	 feito,	 visto	 que	 a	 requerente	 tem	 mais	 de	 60
(sessenta)	anos	(art.	1.048,	I,	CPC);
c)	intimação	do	representante	do	Ministério	Público	para	intervir	no	feito
d)	a	 fixação,	 in	 limine	 litis,	dos	alimentos	provisórios	em	½	(meio)	para	cada	 filha,	o
que	possibilitaria	o	pagamento	de	mensalidade	da	casa	de	repouso,	valor	que	deverá	ser	pago
diretamente	na	 conta	que	o	alimentando	mantém	 junto	à	Caixa	Econômica	Federal,	 agência
14
0000,	operação	000,	conta	00000-0;
e)	a	citação	das	rés,	por	meio	de	carta	precatória,	para	que	compareçam	em	audiência
de	 conciliação,	 instrução	 e	 julgamento,	 a	 ser	 designada	 por	 este	 douto	 Juízo,	 onde,	 se
quiserem,	poderão	oferecer	resposta,	sob	pena	de	sujeitarem-se	aos	efeitos	da	revelia;
f)	sejam,	finalmente,	as	rés	condenadas	a	pagar	pensão	alimentícia	mensal	ao	autor	no
valor	 de	 2/3	 (dois	 terços)	 de	 01	 (um)	 salário	 mínimo	 nacional	 para	 cada	 filha,	 com
vencimento	para	todo	dia	dez	(10)	de	cada	mês,	mediante	depósito	em	conta-corrente	citada.
Provará	o	alegado	por	todos	os	meios	permitidos	em	direito,	em	especial	pela	juntada
de	 documentos	 (anexos),	 oitiva	 de	 testemunhas,	 que	 serão	 levadas	 pelo	 requerente	 à
audiência,	perícia	social	e	depoimento	pessoal	das	rés.
Dá	ao	pleito	o	 valor	de	R$	6.303,99	 (seis	mil,	 trezentos	 e	 três	 reais,	 noventa	 e	nove
centavos).
Termos	em	que
p.	deferimento.
Mogi	das	Cruzes,	00	de	maio	de	0000.
Gediel	Claudino	de	Araujo	Júnior	OAB/SP	000.000
TERCEIRO	MODELO	(ação	de	alimentos	movida	por	mulher	contra	seu	ex-
marido)
Excelentíssimo	Senhor	Doutor	Juiz	de	Direito	da	__	Vara	Cível	da	Comarca	de
Mogi	das	Cruzes,	São	Paulo.7
E.	R.	V.	C.,	brasileira,	separada	judicialmente,	balconista,	portadora	do	RG	00.000.000-
SSP/SP	e	do	CPF	000.000.000-00,	titular	do	e-mail	ervc@gsa.com.br,	residente	e	domiciliada
na	Rua	João	Franco,	no	00,	Vila	Natal,	cidade	de	Mogi	das	Cruzes-SP,	CEP	00000-000,	por	seu
Advogado	que	esta	subscreve	(mandato	incluso),	com	escritório	na	Rua	Ricardo	de	Oliveira,	no
00,	 Centro,	 cidade	 de	 Mogi	 das	 Cruzes-SP,	 CEP	 00000-000,	 onde	 recebe	 intimações	 (e-mail:
gediel@gsa.com.br),	 vem	 à	 presença	 de	 Vossa	 Excelência	 propor	 ação	 de	 alimentos,
observando-se	o	procedimento	especial	previsto	na	Lei	no	5.478/68-LA,	em	face	de	L.	R.	de	C.,
brasileiro,	separado,	aposentado,	portador	do	CPF	000.000.000-00,	com	RG,	CPF	e	endereço
eletrônico	 desconhecido,	 residente	 e	 domiciliado	 na	 Rua	 Santo	 Sebastião,	 no	 00,	 Vila
Imperador,	cidade	de	Mogi	das	Cruzes-SP,	CEP	00000-000,	pelos	motivos	de	fato	e	de	direito
que	a	seguir	expõe:
1.	Após	um	casamento	de	trinta	e	um	(31)	anos,	a	autora	separou-se	do	réu	em	maio
de	 0000,	 por	 meio	 do	 processo	 no	 0000000-00.00.0000.0.00.000,	 com	 trâmite	 na	 Terceira
Vara	Cível	desta	Comarca,	onde	ficou	acordado	que	dispensava	a	pensão	alimentícia,	visto	que
possuía	meios	próprios	de	subsistência.
2.	Na	verdade,	o	que	 levou	a	alimentanda	a	dispensar	a	pensão	alimentícia,	após	um
casamento	 tão	 longo	e	de	sua	 já	avançada	 idade,	 foi	um	acordo	 informal	que	 firmara	com	o
réu,	no	sentido	de	que	permaneceria	 residindo	no	 imóvel	que	pertencia	ao	casal,	 situado	na
Rua	Santo	Sebastião,	no	00,	Bairro	Vila	Imperador,	nesta	Cidade.
3.	Entretanto,	algum	tempo	após	a	separação,	houve	um	sério	desentendimento	entre	a
filha	mais	 nova	 do	 casal	 e	 a	 autora,	 que,	 em	 virtude	 de	 sua	 idade,	 não	 tinha	 condições	 de
discipliná-la	adequadamente,	o	que	a	levou	a	fazer	“novo	acordo”	com	o	réu,	aceitando	deixar
a	 casa	 em	 troca	 do	 pagamento	 de	 uma	 pensão	 mensal,	 que	 possibilitaria	 o	 pagamento	 do
aluguel	de	uma	 casa.	Crédula,	 a	 autora	deixou	 sua	 casa	 e	 alugou	um	pequeno	quarto,	 onde
vive	sozinha.	Contudo,	o	réu,	que	se	mudou	para	o	imóvel	do	casal,	não	vem	cumprindo	sua
parte,	lançando	a	alimentanda	num	círculo	de	completo	desespero.
4.	 Embora	 possua	 trabalho	 registrado	 junto	 ao	 Supermercado	 Shibata,	 a	 autora	 não
consegue	 viver	 com	 o	 pequeno	 salário	 que	 recebe,	 considerando-se	 que	 suas	 despesas
envolvem	o	pagamento	de	aluguel,	contas	de	luz	e	água,	remédios,	comida,	passagens,	roupas,
entre	outras.
5.	O	réu,	que	é	aposentado,	tem	boa	renda	mensal,	além	de,	no	momento,	estar	livre
do	pagamento	de	aluguel,	dado	que	reside	no	imóvel	que	pertence	ao	casal.
Ante	 o	 exposto,	 considerando	 que	 a	 pretensão	 da	 autora	 encontra	 arrimo	 nos	 arts.
1.694	a	1.710	do	Código	Civil	e	na	Lei	no	5.478/68-LA,	requer:
a)	os	benefícios	da	justiça	gratuita,	uma	vez	que	se	declara	pobre	no	sentido	jurídico	do
termo,	conforme	declaração	anexa;
b)	a	 intimação	do	 ilustre	 representante	do	Ministério	Público	para	que	 intervenha	no
feito;
c)	 a	 fixação,	 in	 limine	 litis,	 dos	 alimentos	 provisórios	 em	 um	 terço	 (1/3)	 dos
rendimentos	 líquidos	do	alimentante,	determinando-se	ao	 INSS	que	proceda	com	o	desconto
da	 pensão	 diretamente	 junto	 ao	 benefício	 do	 requerido,	 para	 crédito	 que	 na	 conta	 que	 a
requerente	mantém	junto	ao	BANCO	BRADESCO	S.A.,	agência	0000,	conta	n.	000000-0;
d)	 a	 citação	 do	 réu	 para	 que	 compareça	 em	 audiência	 de	 conciliação,	 instrução	 e
julgamento,	a	 ser	designada	por	este	douto	Juízo,	onde,	 se	quiser,	poderá	oferecer	 resposta,
15
sob	pena	de	sujeitar-se	aos	efeitos	da	revelia;
e)	 seja,	 finalmente,	 o	 réu	 condenado	 a	 pagar	 pensão	 alimentícia	mensal	 à	 autora	 no
valor	de	um	terço	(1/3)	de	seus	rendimentos	líquidos,	incluindo-se	13o	salário,	oficiando-se	ao
INSS	no	sentido	de	tornar	definitivos	os	alimentos	provisórios.
Provará	o	alegado	por	todos	os	meios	permitidos	em	direito,	em	especial	pela	juntada
de	 documentos	 (anexos),	 oitiva	 de	 testemunhas,	 que	 serão	 conduzidas	 pela	 requerente	 à
audiência	a	ser	designada	por	este	douto	Juízo,	e	depoimento	pessoal	do	réu.
Dá	ao	pleito	o	valor	de	R$	3.000,00	(três	mil	reais).
Termos	em	que
p.	deferimento.
Mogi	das	Cruzes,	00	de	março	de	0000.
Gediel	Claudino	de	Araujo	Júnior	OAB/SP	000.000
QUARTO	MODELO	(ação	de	alimentos	em	que	o	genitor	oferece	alimentos
para	os	seus	filhos)
Excelentíssimo	Senhor	Doutor	Juiz	de	Direito	da	__	Vara	Cível	da	Comarca	de
Mogi	das	Cruzes,	São	Paulo.8
J.	T.,	brasileiro,	solteiro,	auxiliar	administrativo,	portador	do	RG	00.000.000-SSP/SP	e
do	 CPF	 000.000.000-00,	 titular	 do	 e-mail	 jt@gsa.com.br,	 residente	 e	 domiciliado	 na	 Rua
Borges	Vieira,	no	 00,	 Vila	 Industrial,	 cidade	 de	Mogi	 das	Cruzes-SP,	 CEP	 00000-000,	 por	 seu
Advogado	que	esta	subscreve	(mandato	incluso),	com	escritório	na	Rua	Ricardo	de	Oliveira,	no
00,	 Centro,	 cidade	 de	 Mogi	 das	 Cruzes-SP,	 CEP	 00000-000,	 onde	 recebe	 intimações	 (e-mail:
gediel@gsa.com.br),	 vem	 à	 presença	 de	 Vossa	 Excelência	 propor	 ação	 de	 alimentos,
observando-se	o	procedimento	especial	previsto	na	Lei	no	5.478/68LA,	em	face	de	P.	H.	de	T.	e
F.	 A.	 de	 T.,	 brasileiros,	 menores	 impúberes,	 representados	 por	 sua	 genitora	 G.	 R.	 O.,
brasileira,	solteira,	escriturária,	titular	do	e-mail	gro@gsa.com.br,	com	residência	e	domicílio
na	Rua	Santo	Sebastião,	no	00,	Vila	Imperador,	cidade	de	Mogi	das	Cruzes-SP,	CEP	00000-000,pelos	motivos	de	fato	e	de	direito	que	a	seguir	expõe:
1.	 Os	 réus	 são	 filhos	 do	 autor,	 conforme	 demonstram	 as	 certidões	 de	 nascimento
acostadas,	estando	sob	a	guarda	fática	da	genitora	desde	o	nascimento.
2.	Desde	que	o	autor	separou-se	de	fato	da	genitora	dos	menores,	vem	contribuindo	de
forma	 sistemática	 para	 o	 sustento	 deles.	 No	 entanto,	 a	 representante	 dos	 réus	 recusa-se
terminantemente	 a	 fornecer	 recibo	 dos	 valores	 que	 o	 réu	 lhe	 entrega,	 criando	 situação	 de
insegurança	que	demanda	intervenção	judicial.
3.	O	autor	propõe-se	a	pagar	pensão	alimentícia	no	valor	de	vinte	(20%)	por	cento	de
seus	 rendimentos	 líquidos,	 devendo	 tal	 valor	 ser	 descontado	 diretamente	 em	 folha	 de
pagamento,	 oficiando-se,	 para	 tanto,	 para	 seu	 empregador,	 qual	 seja:	 Congregação	 das
Franciscanas	da	Ação	Pastoral,	situada	na	Rua	Euclides	Pacheco,	no	00,	Tatuapé,	cidade	de	São
Paulo	–	SP,	CEP	00000-000.
Ante	o	exposto,	considerando	que	a	pretensão	do	autor	encontra	arrimo	no	art.	24	da
Lei	no	5.478/68	(LA),	requer:
a)	os	benefícios	da	justiça	gratuita,	uma	vez	que	se	declara	pobre	no	sentido	jurídico	do
termo,	conforme	declaração	anexa;
b)	a	intimação	do	representante	do	Ministério	Público	para	que	intervenha	no	feito;
c)	 a	 fixação,	 in	 limine	 litis,	 dos	 alimentos	 provisórios	 no	 importe	 de	 vinte	 (20%)	por
cento	de	seus	rendimentos	líquidos,	oficiando-se	a	seu	empregador	para	que	efetue	o	desconto
em	 folha	 de	 pagamento,	 colocando	 o	 valor	 à	 disposição	 da	 representante	 dos	menores,	 que
deverá	 ser	 intimada	 a	 fornecer	 número	 de	 conta-corrente	 onde	 a	 importância	 deverá	 ser
depositada;
d)	a	citação	dos	réus,	na	pessoa	de	sua	representante	legal,	para	que	compareçam	em
audiência	de	conciliação,	instrução	e	julgamento,	a	ser	designada	por	este	douto	Juízo,	onde,
se	quiserem,	poderão	oferecer	resposta,	sob	pena	de	sujeitarem-se	aos	efeitos	da	revelia;
e)	seja,	finalmente,	fixada	a	pensão	que	o	autor	deve	aos	réus	no	valor	20%	(vinte	por
cento)	de	seus	rendimentos	líquidos,	13o	salário,	 indenização	de	férias,	excluindo-se	as	horas
extras,	 as	 verbas	 rescisórios	 e	 o	 FGTS	 e	 sua	multa,	 quando	 empregado,	mediante	 desconto
diretamente	em	folha	de	pagamento,	 transformando-se	em	definitiva	aquela	provisoriamente
fixada;	no	caso	de	desemprego	ou	trabalho	sem	vínculo,	o	requerente	oferece	30%	(trinta	por
cento)	de	01	 (um)	 salário	mínimo	nacional,	 com	vencimento	para	 todo	dia	10	 (de)	de	 cada
mês.
Provará	o	alegado	por	todos	os	meios	permitidos	em	direito,	em	especial	pela	juntada
de	 documentos	 (anexos),	 oitiva	 de	 testemunhas,	 que	 o	 requerente	 levará	 à	 audiência	 a	 ser
designada	por	este	douto	Juízo,	e	depoimento	pessoal	da	representante	dos	réus.
Dá	ao	pleito	o	valor	de	R$	3.000,00	(três	mil	reais).
Termos	em	que
16
p.	deferimento.
Mogi	das	Cruzes,	00	de	março	de	0000.
Gediel	Claudino	de	Araujo	Júnior	OAB/SP	000.000
QUINTO	MODELO	(ação	de	alimentos	em	que	menor	pede	alimentos	para
os	avós	paternos)
Excelentíssimo	Senhor	Doutor	Juiz	de	Direito	da	__	Vara	Cível	da	Comarca	de
Mogi	das	Cruzes,	São	Paulo.9
L.	 R.	 J.,	 brasileiro,	 menor	 impúbere,	 representado	 por	 sua	 genitora	 D.	 N.	 de	 F.,
brasileira,	separada,	cabeleireira,	portadora	do	RG	00.000.000-SSP/SP	e	do	CPF	000.000.000-
00,	 sem	 endereço	 eletrônico,	 residente	 e	 domiciliada	 na	 Rua	 Domingos	 Jorge,	 no	 00,	 Vila
Açoriana,	cidade	de	Mogi	das	Cruzes-SP,	CEP	00000-000,	por	seu	Advogado	que	esta	subscreve
(mandato	incluso),	com	escritório	na	Rua	Ricardo	de	Oliveira,	no	00,	Centro,	cidade	de	Mogi
das	 Cruzes-SP,	 CEP	 00000-000,	 onde	 recebe	 intimações	 (e-mail:	 gediel@gsa.com.br),	 vem	 à
presença	 de	 Vossa	 Excelência	 propor	 ação	 de	 alimentos,	 observando-se	 o	 procedimento
especial	previsto	na	Lei	no	5.478/68-LA,	em	face	de	J.	R.	de	J.,	brasileiro,	casado,	aposentado,
e	 A.	 H.	 de	 J.,	 brasileira,	 casada,	 aposentada,	 com	 RG,	 CPF	 e	 endereço	 eletrônico
desconhecidos,	residentes	e	domiciliados	na	Rua	Radial,	no	00,	Bairro	Vila	Oliveira,	cidade	de
Mogi	das	Cruzes-SP,	CEP	00000-000,	pelos	motivos	de	fato	e	de	direito	que	a	seguir	expõe:
1.	 No	 ano	 de	 0000,	 após	 a	 separação	 de	 seus	 pais,	 o	 alimentando	 ajuizou	 ação	 de
alimentos	em	face	de	seu	genitor,	Sr.	W.	D.	de	J.,	brasileiro,	 separado,	advogado,	porém	até
hoje	não	conseguiu	receber	qualquer	ajuda	dele,	estando	o	processo	em	face	de	execução,	com
pedido	de	citação	por	edital,	vez	que	o	executado	encontra-se	em	lugar	incerto	e	não	sabido.
2.	 Durante	 o	 longo	 período	 que	 tenta	 receber	 de	 seu	 pai,	 o	 autor	 presenciou	 a
conivência	 dos	 avós	 paternos	 com	 a	 irresponsabilidade	 do	 genitor,	 vez	 que	 estes,	 embora
tenham	estreito	relacionamento	com	ele,	 sempre	 informam	ao	Senhor	Oficial	de	Justiça	que
não	sabem	declinar	seu	paradeiro	(veja	documentos	anexos).
3.	Sendo	infrutíferas	as	tentativas	de	conseguir	ajuda	material	do	genitor,	a	situação	do
menor	vem	se	agravando,	não	obstante	sua	genitora	faça	o	possível	e	o	impossível	para	suprir
as	suas	necessidades,	que,	como	é	cediço,	são	muitas	e	englobam,	entre	outras,	despesas	com:
moradia;	alimentação;	vestuário;	educação;	assistência	médica;	lazer.
17
4.	 De	 outro	 lado,	 há	 que	 se	 considerar	 que	 os	 réus	 apresentam	 ótima	 situação
financeira,	 são	aposentados	 e	possuem	vários	 imóveis,	 entre	 eles	 a	 casa	onde	 residem	e	um
apartamento	na	praia.
Ante	o	exposto,	considerando	que	a	pretensão	do	autor	encontra	arrimo	nos	arts.	1.694
a	1.710	do	Código	Civil	e	na	Lei	no	5.478/68-LA,	requer:
a)	os	benefícios	da	justiça	gratuita,	uma	vez	que	se	declara	pobre	no	sentido	jurídico	do
termo,	conforme	declaração	anexa;
b)	a	intimação	do	representante	do	Ministério	Público	para	que	intervenha	no	feito;
c)	a	 fixação,	 in	 limine	 litis,	dos	alimentos	provisórios	(relação	de	parentesco	provada;
inadimplência	do	 genitor	 provada)	no	 valor	 de	1/3	 (um	 terço)	dos	 rendimentos	 líquidos	de
cada	 um	 dos	 réus,	 determinando-se	 ao	 INSS	 que	 proceda	 com	 o	 desconto	 da	 pensão
diretamente	 junto	 ao	 benefício	 que	 os	 requeridos	 recebem	 para	 crédito	 na	 conta	 que	 a
Senhora	“D”	mantém	junto	ao	Banco	do	B.	S.A.,	agência	0000,	conta	0.0000-0;
d)	 a	 citação	dos	 réus	para	que	 compareçam	em	audiência	de	 conciliação,	 instrução	e
julgamento,	 a	 ser	 designada	 por	 este	 douto	 Juízo,	 onde,	 se	 quiserem,	 poderão	 oferecer
resposta,	sob	pena	de	sujeitarem-se	aos	efeitos	da	revelia;
e)	sejam	os	réus	condenados	ao	pagamento	de	pensão	alimentícia	mensal	ao	autor	no
valor	de	1/3	 (um	 terço)	de	 seus	 rendimentos	 líquidos,	 incluindo-se	13o	 salário,	oficiando	ao
INSS	a	fim	de	tornar	definitivos	os	alimentos	provisórios.
Provará	 o	 que	 for	 necessário,	 usando	 de	 todos	 os	 meios	 permitidos	 em	 direito,	 em
especial	 pela	 juntada	de	documentos	 (anexos),	 oitiva	 de	 testemunhas,	 que	 serão	 conduzidas
pelo	requerente	à	audiência	a	ser	designada	por	este	douto	Juízo,	e	depoimento	pessoal	dos
réus.
Dá-se	ao	feito	o	valor	de	R$	3.400,00	(três	mil,	quatrocentos	reais).
Termos	em	que
p.	deferimento.
Mogi	das	Cruzes,	00	de	dezembro	de	0000.
Gediel	Claudino	de	Araujo	Júnior	OAB/SP	000.000
SEXTO	MODELO	(petição	requerendo	reconsideração	do	valor	fixado	a
título	de	alimentos	provisórios	em	ação	de	alimentos)
Excelentíssimo	Senhor	Doutor	Juiz	de	Direito	da	3o	Vara	Cível	da	Comarca	de
Mogi	das	Cruzes,	São	Paulo.10
Processo	no	0000000.00-0000.0.00.000
Ação	de	Alimentos
M.	H.	de	W.,	 já	qualificado,	por	 seu	Advogado	que	esta	 subscreve	 (mandato	 incluso),
com	escritório	na	Rua	Ricardo	de	Oliveira,	no	00,	Centro,	cidade	de	Mogi	das	Cruzes-SP,	CEP
00000-000,	onde	recebe	intimações	(e-mail:	gediel@gsa.com.br),	nos	autos	do	processo	que	lhe
move	B.	L.	de	W.,	 vem	à	presença	de	Vossa	Excelência	 requerer	reconsideração	da	 decisão
que	fixou	os	alimentos	provisórios,	pelos	motivos	de	fato	e	de	direito	que	a	seguir	expõe:
1.	O	autor	ajuizou	o	presente	feito	asseverandoque	o	réu	não	vinha	contribuindo	para
o	 seu	 sustento,	 requerendo,	 in	 limine	 litis,	 fossem	 fixados	 os	 provisórios	 em	1/3	 (um	 terço)
dos	 seus	 rendimentos	 líquidos.	 Recebida	 a	 inicial,	 este	 douto	 juízo	 acatou	 o	 pedido	 de
alimentos	 provisórios,	 determinando	 a	 expedição	 de	 ofício	 ao	 empregador	 do	 alimentante
para	desconto	em	folha	de	pagamento,	fls.	00.
2.	O	ofício	andou	mais	rápido	do	que	o	próprio	mandado	de	citação,	sendo	que	o	réu
só	 tomou	 conhecimento	 da	 lide	 ao	 receber	 o	 seu	 contracheque,	 já	 incluindo	 o	 desconto	 da
pensão.	Foi	um	momento	muito	difícil	para	o	réu	e	sua	família,	dado	que	o	referido	desconto
desfalcou	em	muito	o	já	apertado	orçamento	familiar.
3.	Tal	situação	se	explica,	dado	que	o	autor	é	fruto	de	um	relacionamento	extraconjugal
do	réu	com	a	genitora	dele,	sendo	que	à	época	já	era	casado	com	sua	atual	mulher	com	quem
tem	04	(quatro)	filhos	menores,	conforme	demonstram	certidões	de	casamento	e	nascimento
anexas.
4.	 Como	 se	 vê,	 o	 valor	 da	pensão	provisória	 ataca	 os	 direitos	 dos	 outros	 filhos,	 que,
por	causa	do	desconto	determinado,	estão	passando	por	sérias	dificuldades,	dependendo,	para
comer,	da	caridade	de	parentes	e	amigos.
Ante	o	exposto,	considerando	que	o	autor	não	é	o	único	filho	do	alimentante,	requer-se
a	 reconsideração	 da	 decisão	 que	 fixou	 os	 alimentos	 provisórios	 em	 um	 1/3	 (um	 terço)	 dos
seus	rendimentos	líquidos,	que,	obedecendo-se	ao	princípio	da	proporcionalidade,	deverão	ser
fixados	em	7%	(sete	por	cento)	dos	rendimentos	líquidos	do	réu.	Expedindo-se,	com	urgência,
novo	ofício	ao	empregador	para	adequar	o	desconto	da	pensão	ao	novo	patamar.
Requer-se,	outrossim,	os	benefícios	da	justiça	gratuita,	uma	vez	que	se	declara	pobre	no
1
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10
sentido	jurídico	do	termo,	conforme	declaração	anexa.
Termos	em	que
p.	deferimento.
Mogi	das	Cruzes,	00	de	março	de	0000.
Gediel	Claudino	de	Araujo	Júnior	OAB/SP	000.000
“São	as	reais	necessidades	do	alimentando,	e	não	a	idade	em	si,	que	justificam	a	concessão	dos	alimentos”	(RT	698/156).
Caso	 o	 autor	 tenha	 informado	 na	 exordial	 o	 nome	 e	 endereço	 do	 empregador	 do	 alimentante,	 o	 juiz	 determinará	 a
expedição	de	ofício	para	desconto	em	folha	de	pagamento	dos	alimentos	provisórios.
Veja-se	nota	no	capítulo	“Declaração	de	Pobreza”.
“É	possível	a	vinculação	da	prestação	alimentar	ao	salário	mínimo,	vez	que	este	e	a	pensão	alimentar	têm	função	idêntica,
qual	 seja,	 a	 de	 assegurar	 o	 mínimo	 necessário	 à	 subsistência	 da	 pessoa,	 preservando	 os	 valores	 nominais	 dos	 efeitos
corrosivos	da	inflação”	(RT	714/126).
CUIDADO:	havendo	sido	organizada	no	Foro	Vara	da	Família,	a	ela	deve	ser	endereçada	a	petição.
CUIDADO:	havendo	sido	organizada	no	Foro	Vara	da	Família,	a	ela	deve	ser	endereçada	a	petição.
CUIDADO:	havendo	sido	organizada	no	Foro	Vara	da	Família,	a	ela	deve	ser	endereçada	a	petição.
CUIDADO:	havendo	sido	organizada	no	Foro	Vara	da	Família,	a	ela	deve	ser	endereçada	a	petição.
CUIDADO:	havendo	sido	organizada	no	Foro	Vara	da	Família,	a	ela	deve	ser	endereçada	a	petição.
CUIDADO:	havendo	sido	organizada	no	Foro	Vara	da	Família,	a	ela	deve	ser	endereçada	a	petição.

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