Buscar

Poliestireno Expandido

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Eurides Felix Picoli Filho , RGM 68337
Poliestireno Expandido
O POLIESTIRENO
O poliestireno é um material normalmente derivado do petróleo mais conhecido no Brasil, na sua forma expandida, pelos nomes comerciais isopor, estiropor [1] e, em Portugal, sob o nome de esferovite. É usado como um isolante térmico e elétrico e na fabricação de objetos plásticos.[1] O processo específico de polimerização do estireno, que emprega um gás de expansão - normalmente, o pentano - gera o poliestireno expandido, conhecido mundialmente pela marca Isopor ® - marca registrada que pertencia a BASF no Brasil e, atualmente, é propriedade da empresa KNAUF Isopor Ltda.
Nos primórdios da moldagem por injeção, as resinas de poliestireno foram um fator importante no desenvolvimento deste processo. Conhecidas desde 1845, estas resinas somente adquiriram grande importância industrial no início da segunda guerra mundial e, atualmente, é um dos termoplásticos mais consumido sendo utilizado em processos de moldagem por injeção, sopro, termoformação, laminados, modificados com cargas minerais e fibras de vidro adquirindo característica de plásticos de engenharia.
Matérias-primas e fabricação
O monômero para a produção do poliestireno é o estireno, que quimicamente é um hidrocarboneto aromático insaturado de fórmula C6H5C2H3. É também chamado de fenilacetileno ou vinilbenzeno. O estireno é um líquido, com ponto de ebulição 145°C e ponto de solidificação -30,6°C. Quando puro é incolor apresente um odor agradável e adocicado. Pode ser obtido industrialmente a partir de vários processos, entretanto o mais utilizado consiste na desidrogenação do etil-benzeno.
O etil-benzeno é obtido a partir da alquilação do benzeno por reação com o etileno, na presença de um catalisador, como por exempo: cloreto de alumínio (AlCl3). A desidrogenação do etil benzeno é provocada pela ação do calor, na presença de óxidos metálicos, tais como o óxido de zinco, cálcio, magnésio, ferro ou cobre. A temperatura do sistema deve ser entre 600°C a 800°C. A reação é endotérmica e a pressão é reduzida pois ela se dá com aumento de volume.
Fórmula estrutural da cadeia de poliestireno
O POLIESTIRENO EXPANDIDO
 O EPS foi descoberto em 1949 pelos químicos Fritz Stastny e Karl Buchholz, quando trabalhavam nos laboratórios da Basf, na Alemanha.
O EPS é um plástico celular rígido, resultante da polimerização do estireno em água. Em seu processo produtivo não se utiliza e nunca se utilizou o gás CFC ou qualquer um de seus substitutos. Como agente expansor para a transformação do EPS, emprega-se o pentano, um hidrocarbureto que se deteriora rapidamente pela reação fotoquímica gerada pelos raios solares, sem comprometer o meio ambiente.
O produto final é composto de pérolas de até 3 milímetros de diâmetro, que se destinam à expansão. No processo de transformação, essas pérolas são submetidas à expansão em até 50 vezes o seu tamanho original, através de vapor, fundindo-se e moldando-se em formas diversas.
Expandidas, as pérolas consistem em até 98% de ar e apenas 2% de poliestireno. Em 1m³ de EPS expandido, por exemplo, existem de 3 a 6 bilhões de células fechadas e cheias de ar. 
Os produtos finais de EPS são inodoros, não contaminam o solo, água e ar, são 100% reaproveitáveis e recicláveis e podem voltar à condição de matéria-prima.
O EPS tem inúmeras aplicações em embalagens industriais, artigos de consumo (caixas térmicas, pranchas, porta-gelo etc.) e até mesmo na agricultura. É na construção civil, porém, que sua utilização é mais difundida.
O EPS é comprovadamente um material isolante. Sem ele, os países mais evoluídos não construiriam de modo atualizado e econômico, visando a economia de energia. 
Nos últimos 35 anos esse material ganhou uma posição estável na construção civil, não apenas por suas características isolantes mas também por sua leveza, resistência, facilidade de manuseio e baixo custo.
Suas principais características são:
Fácil processamento por moldagem a quente
Fácil coloração
Baixo custo
Semelhante ao vidro
Elevada resistência a álcalis e ácidos
Baixa densidade e absorção de umidade
Baixa resistência a solventes orgânicos, calor e intempéries
Baixa condutividade térmica
Resistência mecânica
Facilidade de manuseio
Versatilidade
Resistência ao envelhecimento
Resistência à compressão
����
Fotografia de um fragmento de poliestireno expandido e de uma peça em poliestireno expandido para resguardo de transporte de eletrodomésticos e equipamentos informáticos.
PS expandido: espuma semi-rígida com marca comercial Isopor®. O plástico é polimerizado na presença do agente expansor ou então o mesmo pode ser absorvido posteriormente. Durante o processamento do material aquecido ele se volatiliza, gerando as células no material. Baixa densidade e bom isolamento térmico. Aplicações: bandejas para embalagem de hortifruti, protetor de equipamentos, isolantes térmicos, pranchas para flutuação, geladeiras isotérmicas, etc. Produção brasileira em 1998: 10.000 t.
A espuma rígida de poliestireno é um comprovado material isolante, sem o qual os países mais evoluídos não construiriam de modo atualizado e econômico, visando a economia de energia. Esse material ganhou nos últimos 35 anos uma posição estável na construção de edifícios, não apenas por suas características isolantes mas também por sua leveza, resistência, facilidade de trabalhar e baixo custo.
Sendo um material plástico na forma de espuma com microcélulas fechadas, composto basicamente de 2% de poliestireno e 98% de vazios contendo ar, na cor branca, inodoro, reciclável, não poluente, fisicamente estável, é sem dúvida um material isolante da melhor qualidade nas temperaturas de -70° a 80° Centígrados.
É produzido em duas versões : Classe P, não retardante à chama, e Classe F, retardante à chama. Também também 3 grupos de massa específica aparente:.... ...........I - de 13 a 16 kg/m3, II - de 16 a 20 kg/m3, III - de 20 a 25 kg/m3.
Resistente, fácil de cortar, leve e durável, é o melhor material para preenchimento de rebaixos ou vazios necessários a vários processos construtivos, principalmente lajes e painéis pré-fabricados ou semi industrializados. Pelas mesmas qualidades pode ser a solução para aterros estáveis sobre solos frágeis. 
Abaixo, as características exigíveis para o EPS – NBR 11752
 
Identificação
A identificação do produto deve estar em posição visível, com logomarca do fabricante, símbolo de reciclável e identificação do Tipo I, II ou III. 
- Cor Azul, para Classe P (não retardante à chama)
- Cor Vermelha, para Classe F (retardante à chama)

Continue navegando