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FICHAMENTO ETICA DA INFORMAÇÃO


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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
INSTITUTO DE ARTES E COMUNICAÇÃO SOCIAL 
BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO 
ÉTICA E INFORMAÇÃO 
PROFESSORA: MARCIA BOSSY 
ALUNA: PAULA RIBEIRO DA IGREJA 
MATRÍCULA: 115001052 
FICHAMENTO DO TEXTO ÉTICA DA INFORMAÇÃO 
VIAGARIO,Antonieta. ​Ética da informação​​. Cadernos BAD,nº 1,2001 (Ensaios,estudos e 
projetos). 
1 Introdução 
A primeira parte do texto tem a função de introduzir o assunto em questão,dessa forma a 
autora em um primeiro momento pretende distinguir ética e moral. "O que acontece é que a 
ética é uma disciplina da filosofia,que é racional e tem caráter universal,ultrapassa a 
contingência do fluir das diversas morais que são sempre fruto das culturas em que nos 
inserimos." 
A ética profissional é fundamental visto as implicações que pode causar. Essas questões 
lidam não só com a atuação profissional e suas áreas de domínio,mas também com os direitos 
do cidadão usuário de um serviço. 
Por essa ligação estreita com os direitos do cidadão é citado o Código de Ética para os 
Profissionais de Informação em Portugal que contém artigos da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos. 
"[...] não se trata de um conjunto de ideias a atingir,mas de princípios e normas a cumprir. 
Responsavelmente." 
2 Privacidade 
Seguido da introdução a autora busca discutir o conceito de privacidade,destacando a 
evolução dessa definição ao longo do tempo. A definição considerada mais apropriada é a de 
Moor ,visto que além de mais clara e abrangente é também a que trata dos indivíduos e a 
informação. “Moor (1990) define a privacidade como uma situação em que um indivíduo ou 
grupo tem a informação protegida da observação e intromissão de outros.Na situação de 
privacidade há o direito dos que estão nessa situação não serem incomodados pelos que nela 
não estão.” 
A privacidade é uma das garantias da Declaração Universal dos Direitos do Homem. O 
cidadão deve ser capaz de buscar suas informações livremente para que o usuário sinta-se a 
vontade de fazer suas pesquisas tanto por constrangimento quanto pela necessidade de evitar 
espionagem e plágio. 
3 Liberdade intelectual 
A liberdade intelectual é outro direito concedido pela Declaração Universal dos Direitos 
Humanos. Esse direito garante a livre expressão e também a liberdade de acesso à 
informação. 
Dessa forma, o Código de Ética para os Profissionais da Informação deve ser capaz de zelar 
pelo direito de seus usuários não só se informarem,mas também partilharem seus esforços 
intelectuais. Quando esses direitos são violados há uma censura instalada. A censura não 
surge só do Estado,ela pode ser vista pelos próprios profissionais da informação,por exemplo, 
ao selecionar um acervo que priorize uma ideologia em detrimento de outra. O usuário deve 
ter a disposição o máximo de informações possíveis para construir suas próprias opiniões. 
“A liberdade intelectual é essencial à própria existência dos nossos serviços. Porque se não é 
para dar às pessoas acesso à informação,para que é que a nossa profissão existe?” 
4 Código de Ética 
O capítulo final do texto é destinado a explicar o que não é o Código de Ética para os 
Profissionais de Informação em Portugal. 
O código indica os princípios que regem a profissão,mas não traz receitas prontas para todas 
as ocasiões que uma decisão ética deve ser tomada. o código não busca ser um instrumento 
corporativo da profissão,mas sim para servir aos cidadãos. Não é formado por regras 
estabelecidas por um conjunto de profissionais,e sim fruto da participação de profissionais e 
usuários dos serviços informacionais do país. 
A participação no desenvolvimento do código é essencial,pois fundamenta a partir da 
cooperação de dois pólos distintos no serviço de informação e considera o tempo presente e 
futuro,levando em consideração a importância da participação em uma sociedade de 
informação. 
O desfecho é dado por conselhos da autora quanto ao uso do código,como o uso propriamente 
dito do código e suas diretrizes,sua análise,o constante estudo da ética,a oferta de participação 
do usuário,estar aberto ao novo,mas não deixando os princípios éticos de lado e não 
abandonar o que é fundamental.