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Silvicultura Árvore Nativa e Exótica do Brasil Dados Pessoais Tecg° Emanuel Isaque Tecg° Mateus Antônio Tecg° Riquelme Costa Tecg° Wellington Cavalcante IFPE Belo Jardim Agropecuária 3° ano Novo Prof. Dr. Sc. Nadielan Lima Ingá (Inga spp.) Características Leguminosa arbórea que pertence à família Mimosaceae. Existem aproximadamente 300 espécies lenhosas do gênero Inga, com diferentes características de estatura e ciclo de vida. Sua presença é comum na beira de rios e planícies aluviais, preferindo solos úmidos até brejosos nas matas ciliares e florestas ripárias, no entanto, algumas espécies também se adaptam a matas secas. Os ingás possuem associação com bactérias fixadoras de nitrogênio, produzem grandes volumes de biomassa, e, de modo geral, aceitam podas anuais intensivas, por isso são altamente recomendados para consórcios em sistemas agroflorestais. Condições Ambientais Favoráveis As espécies se desenvolvem em solos secos e pouco nutritivos, outras preferem solos com mais umidade e mais nutritivos, além de se desenvolverem em solos encharcados por um período de 2 a 3 meses e suportarem seca de até 6 meses. As condições ótimas de pluviosidade média para sua ocorrência são de 1200mm. Os ingás têm associação com bactérias endofíticas do gênero Rhizobium, que fixam nitrogênio, e/ou endomicorrizas simbiontes, fungos que auxiliam na disponibilização de nutrientes Uso e Funções Os frutos, cujas sementes são envoltadas por uma polpa doce e macia, são consumidos pelos seres humanos e fauna silvestre. É utilizado no tratamento contra a bronquite e como cicatrizante natural. Tolera poda e rebrota, suas folhas utilizadas na alimentação do gado, e na produção de biomassa. São resistentes à patógenos radiculares como o nematoide. Sua madeira é utilizada para lenha e também para embalagem, caixotaria e construção civil leve interna, por sua baixa resistência e durabilidade. A ingazeira é uma árvore melífera e, por florescer de 4 a 5 vezes por ano, torna-se estratégica nessa função. Propagação e Observações Suas sementes são recalcitrantes, ou seja, perdem o poder germinativo se secarem. Muitas vezes, ao retirar do fruto, as sementes já estão germinadas. Desse modo, as sementes, assim que colhidas, devem ir imediatamente para a terra, em semeadura direta no local definitivo, ou para saquinhos de mudas. Eucalipto (Eucalyptus spp.) Características As espécies mais utilizadas são árvores de rápido cres-cimento. Suas folhas são simples, geralmente lanceoladas, e suas flores têm grande quantidade de estames exuberantes, responsáveis pelo po-der atrativo dos insetos pelas flores. Seus frutos são lenhosos, ligeiramen-te cônicos, e possuem válvulas que se abrem para dispersar as sementes extremamente pequenas. As espécies mais comuns no Brasil atingem de 20 a 60 m de altura. Condições Ambientais Favoráveis Cada espécie de eucalipto responde diferentemente quanto à pluviosidade, à tolerância à geada, à deficiência hídrica, e à fertilidade do solo. Solos: profundos e bem drenados; não tolera solos rasos. Clima: são espécies adaptadas a longos períodos de seca, que variam de 4 a 8 meses ou mais. Usos e Funções Cabe ressaltar que as diversas espécies de eucaliptos apresentam carac-terísticas específicas que as tornam mais adequadas de acordo com a função que se deseja cumprir e as condições ambientais, conforme re-sumido a seguir: Propagação e Observações O eucalipto geralmente é plantado a partir de mudas, feitas por estacas (clone) ou sementes. Se plantado consorciado, espaçado e manejado frequentemente mediante poda, o eucalipto pode ser um excelente aliado dos agricultores e também promove a boa saúde ambiental; ao contrário, se plantado em monocultivo, adensado, pode ser prejudicial ao ambiente. Depois de cortado na base, o eucalipto rebro-ta, podendo se efetuar outros cortes. Agradecimentos à Nadielan
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