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A INSERÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

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Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo 
Enfermagem
Políticas de Saúde Pública
Renan Almeida Baptistini
A INSERÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
RESENHA
Aluna do 2º período:
Juliane Santos Rodrigues, ESGR212678
Cachoeiro de Itapemirim – ES 
Novembro de 2018
Resenha realizada com o artigo ‘’O trabalho do agente comunitário de saúde na percepção da comunidade de Anastácio, Estado do Mato Grosso do Sul’’ de Raquel Gusmão Oliveira, Maria Cristina Abrão Nachif e Marina Lopes Fontana Matheus.
Inicialmente, é importante dizer que no artigo foi trabalhado sobre a participação comunitária, que é uma estratégia que vem sendo preconizada há muito tempo. Uma vez que desde 1978, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu metas que visavam priorização da atenção primária à saúde trazendo em suas bases a participação da comunidade. No Brasil, muitos esforços foram feitos para que a direção indicada pela OMS fosse alcançada, um desses foi a criação do SUS com seus princípios doutrinários e organizativos. Com esses, tornou-se dever das instituições oferecerem informações e conhecimentos necessários para a população se posicionar sobre o que se diz respeito a sua saúde, para que se cumpra esse objetivo se tornou necessário o Agente Comunitário de Saúde (ACS). Esse que integra a equipe de saúde local, auxiliando as pessoas a cuidarem da própria saúde, por meio de ações individuais e coletivas. É a pessoa que está em contato permanente com a comunidade, que tem os mesmos valores, costumes e linguagem da comunidade e por isso pode unir os universos científico e popular. Mostrando assim a grande importância a presença do ACS nos serviços de saúde, como agente de transformação e mudança.
Os autores trazem sobre a história dos ACS’s na América, colocando em mais detalhes e destaque o Brasil, expondo o lançamento e a evolução do PACS (Programa de Agente Comunitários de Saúde), utilizando de tabelas e dados sobre o mesmo. É afirmado que o PACS vem servir de base para a conversão do modelo assistencial de saúde, em um modelo de compromisso social e responsabilidade com a população, visando à resolutividade e à integralização da assistência, fazendo a saúde sair de dentro das unidades rumo à comunidade e tornando a informação acessível a todos. Além de trazer uma ação comunitária em prol da melhoria das condições de vida e de saúde. 
Também retratam que a experiência em desenvolver atividades profissionais com o PACS os levou a refletir a respeito da importância do reconhecimento da comunidade quanto à pessoa do agente comunitário de saúde e de seu trabalho para o fortalecimento do SUS. Sendo isso o motivo de terem desenvolvido a pesquisa apresentada, tendo como objetivo avaliar a percepção da população atendida pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde no município de Anastácio quanto ao papel do Agente e ao grau de satisfação com o seu desempenho. A pesquisa dos autores foi realizada através de um estudo descritivo com abordagem quali-quantitativa realizado com 180 famílias na zona urbana do município de Anastácio. 
Na pesquisa dos autores foram avaliadas famílias e ACS que residem na área há mais de 4 anos e trabalhavam na área a mais ou menos dois anos, respectivamente. 
Alguns aspectos avaliados foram: o papel do ACS – onde a maioria afirmou que era bem conhecido na área; o acesso do ACS – onde também se obteve um resultado positivo de 88% da população; a procura pelo ACS – no qual foi notado que ele não é o primeiro a ser procurado quando a família enfrenta problemas de saúde, visto que a família procura pelo Posto de Saúde; o aspecto ‘’ACS resolve satisfatoriamente os problemas quando solicitado’’ foi muito satisfatório, embora isso possa indicar que a oferta não tem sido suficiente para atender à demanda ou que o acolhimento não tem sido feito adequadamente, pois, ao encaminhar o indivíduo ao posto de saúde, o agente está exercendo o papel de elo de ligação, sendo necessário, então, que os serviços estejam estruturados para receberem essa população, correndo o risco de colocar em descrédito o trabalho do agente. Outro fator a ser reconhecido é que o ACS tem sido reconhecido pela comunidade como fonte importante de informações, relacionadas a doenças, a medicamentos e ao funcionamento dos postos. 
s autores também falam dos fatores como: As visitas mensais as famílias e suas porcentagens; as outras atividades dentro do sistema de saúde que o ACS exerce; o número de famílias cadastradas por área; quais as principais ações dos agentes; além de decorrerem sobre os verbos que identificam as ações do agente - identificar, encaminhar, orientar e acompanhar. Por último, é decorrido a respeito da satisfação da população, o qual se sobressaiu a 80%. Os autores descreveram fatores que interferem ou não nos aspectos supracitados.
Também é possível ler a respeito do que a população comenta sobre o ACS, referindo-se as suas características pessoais e ao bom desempenho no trabalho, e também reconhecem o trabalho do ACS e seu elo de ligação entre comunidade-serviço, que pode ser notado em algumas falas.
Na leitura desse artigo é possível concluir que o agente comunitário de saúde é bem conhecido e acessível à comunidade. Que seu trabalho é de grande importância para que todas as necessidades dos cidadãos sejam vistas e ouvidas, e principalmente atendidas. O ACS é a ligação entre todos os níveis da saúde e a comunidade através do encaminhamento, da marcação de exames e também na extinção de dúvidas, que com certeza leva um melhor entendimento para a população sobre a saúde que precisam ter. Como foi dito o ACS não apenas faz visitas, mas interliga dados de seus ‘’clientes’’ aos sistemas nacionais de saúde. Ao fim desse artigo é possível ter uma noção mais completa de todo o ser que o agente comunitário de saúde é, dando-lhe mais valor e apreço.
REFERÊNCIA
OLIVEIRA, Raquel Gusmão; NACHIF, Maria Cristina Abrão; MATHEUS, Marina Lopes Fontana. O trabalho do agente comunitário de saúde na percepção da comunidade de Anastácio, Estado do Mato Grosso do Sul. Acta Scientiarum, Maringá, v. 25, n. 1, p. 95-101, 2003.

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