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P2 Histologia

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------------------------------------------TECIDO CONJUNTIVO------------------------------------------------
ORIGEM EMBRIONÁRIA: mesoderma e ectoderma, principalmente as placas neurais 
CÉLULAS MESENQUIMAIS: persistem durante toda a vida do indivíduo funcionando como células tronco para a reposição ou formação de tecido conjuntivo. São alongadas com citoplasma fusiforme. 
FUNÇÕES:
Manter o funcionamento do corpo integrado entre os tecidos epitelial, muscular e nervoso.
Sustentação e nutrição do tecido epitelial
Meio de passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos 
Reserva de energia nas células adipócitas 
Defesa do organismo através dos órgãos e células linfóides, além do sistema mononuclear fagocitário.
Produção de células sanguíneas pela medula hematopoiética 
Sustentação de outros tecidos, órgãos e do corpo como um todo (ossos e cartilagens são derivados do tecido conjuntivo)
TIPOS DE ACORDO COM FUNÇÃO :
Tecido conjuntivo de sustentação 
Ósseo 
Cartilaginoso 
Tecido conjuntivo de transporte 
Sanguíneo 
Linfático
Tecido conjuntivo propriamente dito 
Com propriedades gerais 
Frouxo 
Denso 
Modelado
Não modelado
Com propriedades específicas 
Adiposo 
Hematopoiético
Mielóide 
Linfóide
TIPOS CELULARES:
CÉLULAS RESIDENTES
Produzidas localmente 
Exemplos: fibroblastos e macrófagos (comum a todos os tecidos conjuntivos), mastócitos e células mesenquimais (em TCPD), condrócitos (cartilagens), osteócitos (ósseo)
CÉLULAS TRANSIENTES OU TRANSITÓRIAS
Habitam temporariamente o tecido conjuntivo 
Exemplo: leucócitos
----------------------------------------------CÉLULAS RESIDENTES------------------------------------------
FIBROBLASTOS
Muito parecidas com as células tronco 
Formam a matriz extracelular 
Tem formato fusiforme e possuem prolongamentos 
Possuem retículo endoplasmático e complexo de Golgi bem desenvolvidos
Citoplasma amplo e presença de basófilos 
Associadas ao complexo de Golgi e a produção de proteínas 
Papel de cicatrização podem ser revertidos em fibrócitos que tem pouca matriz extracelular sendo mais resistentes pode haver novamente a reversão em fibroblastos
Miofibroblastos: ocorre contração da pele no fechamento das feridas devido a presença de actina e miosina. 
MACRÓFAGOS OU HISTIÓCITOS 
Fagocitárias, podendo ser apresentadoras de antígenos 
Células arredondadas ou ovais 
Possuem núcleos grandes e bastante ativos em forma de rim 
Se originam dos monócitos do sangue 
Podem ter morfologias distintas em diferentes tecidos, porém, têm funções semelhantes 
MASTÓCITOS
Possuem formas mais elípticas com núcleos centrais
A principal característica é a presença de grânulos no citoplasma (se coram com facilidade) contém histamina (vasodilatação e recrutação de antígenos, secreção de mucosas e age como neurotransmissor) e heparina (anticoagulante e vasodilatadora) aparecem em casos alérgicos e inflamatórios.
Presentes no tecido conjuntivo da pele e da cavidade peritoneal, nas mucosas do intestino e pulmões. 
Monócitos: sangue 
Macrófagos: tecido conjuntivo, órgãos linfóides, pulmão e medula óssea 
Células de Kupffer: fígado 
Micróglias: sistema nervoso
Células de Langerhans: pele
Células dendríticas: linfonodos
Osteoclastos: ossos 
-------------------------------CÉLULAS TRANSIENTES OU TRANSITÓRIAS---------------------------- 
Recrutamento celular 
PLASMÓCITOS: alguns histologistas consideram residentes 
Células arredondadas
Núcleo esférico e excêntrico (deslocado) com nucléolo grande e visível 
REG desenvolvido 
Produtores de anticorpos de forma geral 
Estão em maior quantidade em locais mais passíveis de contaminação como a mucosa intestinal 
LEUCÓCITOS:
MATRIZ EXTRACELULAR 
Fibras + Substância fundamental (água, proteoglicanos, glicoproteínas, polissacarídeos, eletrólitos, proteínas adesivas) 
O tecido conjuntivo é o que mais possui matriz extracelular 
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL: mistura complexa, altamente hidratada de moléculas aniônicas (glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteínas multiadesivas
Incolor e transparente 
Preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo 
Atua como lubrificante e como barreira de proteção para a penetração de microorganismos 
FIBRAS: dependendo da quantidade de fibras e proteínas os tecidos podem ser diferenciadas, mas todos os tecidos possuem todos os tipos de fibras. 
FIBRAS COLÁGENAS: contém a proteína colágena
Corada com eosina, ficando rosas
O colágeno é a proteína mais abundante do corpo, sendo responsável por 30% do total 
Com 27 tipos diferentes
Produção é feita por tipos diferentes de células como os fibroblastos, osteoblastos, odontoblastos e condroblastos.
Relacionadas com a resistência, garante a rigidez do tecido
Fibras muito grandes, largas e onduladas e nunca ramificadas (tem uma direção única)
Tropocolágenos podem se associar formando fibrilas de colágeno que em associação formam as fibras que podem se organizar em feixes de colágeno 
Apenas alguns tipos de colágeno conseguem originar os feixes 
A produção de colágeno está associada com a vitamina C, por isso a falta dessa vitamina causa perda da resistência 
Tecidos com colágeno tipo 1: derme, tendões, ossos, dentina, cápsulas 
Tecidos com colágeno tipo 2: cartilagens hialina e elástica, discos intervertebrais 
Tecidos com colágeno tipo 3: músculo liso, endoneuro, nas trabéculas dos órgãos hematopoiéticos (baço, nódulos linfáticos, medula óssea vermelha); artérias, fígado, útero e camadas musculares do intestino. Abundante no tecido conjuntivo frouxo, é encontrado na artéria aorta do coração, nos pulmões, nos músculos dos intestinos, fígado, no útero. 
DOENÇAS RELACIONADAS AO COLÁGENO 
Síndrome de Ehlers-Danlos: Hiperelasticidade da pele, com perda da resistência, há maior formação de fibras elásticas do que as fibras de colágeno 
Osteogenesis Imperfecta: doença genética que gera defeitos ósseos, podendo surgir ainda no ventre materno 
Escorbuto: doença causada pela falta de ingestão de alimentos ricos em vitamina C, os vasos sanguíneos perdem sua resistência, por esse motivo ocorre o excesso de sangramentos nas gengivas, pontas dos dedos…
Quelóides: caso especial de cicatriz onde ocorre hiper proliferação de fibroblastos na derme profunda. A formação de quelóides é mais comum entre os 10 e 30 anos (pesquisar o porque)
Formas de diminuir o colágeno: placas de silicone, laserterapia, triancinolona, terapia compressiva 
FIBRAS RETICULARES: 
Tipo especial de colágeno, colágeno tipo 3, cobertas por glicoproteínas e proteoglicanos 
Fibras extremamente finas e ramificadas
Formam redes extensas de suporte (capilares, nervos) e não conseguem formar 
Essenciais em órgãos do sistema linfático 
Visíveis apenas com coloração de PAS positiva
FIBRAS ELÁSTICAS:
Contém a proteína elastina e fibrilina (no interior dos fibrotúbulos) 
Muito mais finas que as colágenas 
Não apresentam estriação longitudinal, são delgadas 
Podem ser ramificadas, enoveladas e formar malhas 
Grandemente responsáveis por garantir a elasticidade podendo atingir até 150 vezes o seu tamanho 
Só podem ser observadas com coloração especial 
Cedem a pressão, sendo por esse motivo mais encontradas nos pulmões, aorta, intestino...
RETICULADA: contém a proteína reticulina 
-----------------------------TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO-----------------------------
1. FROUXO: um dos mais encontrados no corpo
Suporta estruturas normalmente sujeitas a pressão e atritos
Tem consistência delicada, sendo bem flexível, altamente vascularizado e não muito resistente a trações
Não tem predominância de nenhum componente da matriz 
As células mais numerosas são os fibroblastos e macrófagos 
Preenche espaços entre células musculares, suporta células epiteliais e forma camadas em torno dos vasos sanguíneos 
Encontrados nas papilas da derme, hipoderme, membranas serosas (revestem cavidades peritoneais e pleurais), glândulas.
2. DENSO:
Adaptadopara oferecer resistência e proteção 
É menos flexível e mais resistente a tensão 
Predominancia de fibras colágenas que podem estar distribuidas:
Paralelamente: formando o tecido conjuntivos denso modelado (tendões)
Entrecruzadas: formando o tecido conjuntivo denso não modelado (derme, capsula dos órgãos) 
2.1. MODELADO
Feixes de fibras colágenas paralelos entre si 
Resistente a trações exercidas em uma só direção 
Encontrado em tendões e ligamentos 
2.2. NÃO MODELADO
Feixes de fibras colágenas em arranjo aleatório 
Resistente a trações em várias direções
Encontrado na derme, bainha de nervos, cápsulas do baço, ovários, rins e linfonodos. 
TECIDO CONJUNTIVO ELÁSTICO:
Composto por feixe espessos e paralelos de fibras elásticas 
O espaço entre as fibras é ocupado por fibras delgadas de colágeno e fibrócitos 
A abundância de fibras elásticas confere coloração amarela e grande elasticidade 
Presente no ligamento suspensor do pênis, ligamentos amarelos da coluna vertebral, ligmentos das cartiagens da laringe 
TECIDO CONJUNTIVO RETICULAR 
Muito delicado, forma uma rede tridimensional que suporta células de alguns órgãos 
Intimamente associadas a fibroblastos especializados chamados células reticulares 
Presente em órgãos linfóides e hematopoéticos como a medula óssea, linfonodos e nódulos linfáticos e baço 
TECIDO CONJUNTIVO MUCOSO
Consistência gelatinosa por conter matriz composta predominantemente por ácido hialurônico com pouquíssimas fibras 
Principais células: fibroblastos 
Presentes no cordão umbilical, polpa dos dentes e humor vítreo
TECIDO ADIPOSO:
Tipo especial de tecido conjuntivo 
Predominante de células adiposas, os adipócitos 
Encontradas isoladas ou em pequenos grupos de tecido conjuntivo frouxo 
A principal função é o armazenamento de triglicerídeos que serão usados como energia, sendo essas moléculas continuamente renovadas 
Outras funções: modela o corpo, absorção de choque, isolamento térmico, preenchimento de espaços, atividade secretora em órgãos endócrinos. 
Correspondem a cerca de 20 a 25% do peso corporal em mulheres e 15 a 20% em homens 
TECIDO ADIPOSO COMUM, UNILOCULAR OU AMARELO 
Secreção de hormônios: leptina, angiotensina II, esteróides, adiponectina
Secreção de mediadores inflamatórios: citocinas e prostaglandinas 
Funções envolvidas com a resposta imune, doenças vasculares, regulação do apetite e o metabolismo da insulina 
CARACTERÍSTICAS:
Cor varia do branco para o amarelo 
Distribuido por todo o corpo, dependendo do sexo e idade
Regulado por hormônios sexuais e hormônios adrenocorticóides 
O citoplasma é em forma de gota com o núcleo deslocado 
TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR OU PARDO 
Apresenta diversas gotículas de gordura no citoplasma 
Presente no feto e em recém nascidos 
A principal função está ligada a produção de calor (proteína termogenina na membrana interna das mitocôndrias que não geram ATP mas sim energia na forma de calor)
Após o nascimento não continuam sendo divididas e acabam regredindo 
CELULITE: acúmulo irregular de gordura nos tecidos subcutâneos e conjuntivos que ocorre entre a epiderme e o músculo. Ocorre diante de agressões de origem traumática, tóxica, infecciosa ou glandular. 
------------------------------TECIDO CONJUNTIVO DE SUSTENTAÇÃO--------------------------------
TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO
FUNÇÕES:
Suporte de tecidos moles
Revestimento de superfícies articulares em que absorve choques 
Facilita o deslizamento dos ossos nas articulações 
Participa da formação de ossos longos 
FORMADO POR CÉLULAS + MATRIZ EXTRACELULAR
MESENQUIMAIS: gel rico em água com consistência firme
Pericôndrios 
CONDROBLASTOS: avascular
Citoplasma muito basófilo (fica rosa com eosina)
Secretam matriz extracelular 
Se diferenciam em condrócitos 
CONDRÓCITOS: sem terminações nervosas 
Forma arredondada ou alongada 
Dentro de lacunas
Grupos isógenos com até 8 condrócitos 
Secretoras de colágeno tipo II, proteoglicanos e glicoproteínas como a condronectina
PERICÔNDRIO: 
Tecido conjuntivo denso 
Fonte de novos condrócitos para o crescimento 
Nutrição e oxigenação da cartilagem 
Camada externa: fibrosa, colágeno tipo I, com fibroblastos e vasos sanguíneos 
Camada interna: celular, células condrogênicas 
Ausente nas cartilagens que revestem a superfície dos ossos nas articulações móveis. 
MATRIZ CARTILAGINOSA
FIBRILAS:
	Tipo 
	Características
	Tipo II 
	Típico: componente majoritário nas cartilagens
	Tipo VI 
	Pericelular: âncora células a matriz e organiza as fibrilas de colágeno II
	Tipo IX
	Encontrado na superfície das fibrilas de colágeno
	Tipo X
	Estrutura em rede, presente em cartilagens sujeitas a calcificação
	Tipo XI
	Encontrado no interior das fibrilas 
 
CRESCIMENTO DAS CARTILAGENS 
INTERSTICIAL: divisão dos condrócitos existentes de dentro para fora 
Divisão dos condrócitos > formação de grupos isógenos > produção de matriz > distanciamento > ocupação de outra lacuna > aumento da cartilagem por dentro 
APOSICIONAL: a partir das células do pericôndrio de fora para dentro 
Células condrogênicas do pericôndrio > diferenciação em condroblastos > sintese de componentes da matriz extracelular > cresce por acréscimo da periferia
CONTROLE HORMONAL:
Tiroxina e testoterona: aumentam a produção de proteoglicanos 
Cortisona: diminui a produção de proteoglicanos 
Hormônio de crescimento: aumenta a síntese e multiplicação de condrócitos
CARTILAGEM HIALINA
Derivada do mesoderma intermediário 
Tipo de cartilagem mais frequente 
Forma o primeiro esqueleto do embrião sendo posteriormente substituída pelo tecido ósseo 
40% do seu peso é formado por colágeno tipo II associado ao ácido hialurônico, proteoglicanos e glicoproteínas 
Responsável pelo crescimento dos ossos longos localizada entre a epífise e a diáfise 
Encontrada:
Fossas nasais
Extremidade ventral das costelas 
Superfícies articulares dos ossos longos (joelho por exemplo)
Traquéia e brônquios 
PERICÔNDRIO: presente em todas as cartilagens, exceto as articulares 
Fonte de condrócitos novos
Responsável pela nutrição, oxigenação e retirada de resíduos 
Tecido conjuntivo muito rico em colágeno tipo I
São morfologicamente parecidas com fibroblastos, sendo que as mais próximas à cartilagem podem se multiplicar e originar condrócitos caracterizando-se como condroblastos.
ARTROSE: doença degenerativa e não inflamatória que afeta as articulações causando desgaste, dor e incapacidade progressiva, pode levar à destruição da articulação até causar a sua deformidade. Está ligada ao envelhecimento, movimentos repetitivos e prática esportiva inadequada, tem ligação hereditária.
ARTRITE: inflamação nas articulações, relacionada a disfunção do sistema imunológico que o faz atacar o próprio corpo. É genética e não tem cura, mas quanto mais precoce o diagnóstico melhor o quadro evolutivo.
CARTILAGEM ELASTINA
Semelhante a cartilagem hialina
Além de fibras de colágeno tipo II possui uma rede de fibras elásticas e agregados de proteoglicanos
Possuem condrócitos maiores podendo ser binucleados e grupos isógenos menores
A presença de elastina confere uma cor amarelada 
Possui pericôndrio
Encontrada:
Pavilhão auricular
Meato acústico externo 
Tuba auditiva 
Cartilagem cuneiforme da laringe 
CARTILAGEM FIBROSA OU FIBROCARTILAGEM
Possui características intermediárias entre o tecido conjuntivo denso e a cartilagem hialina 
Encontrada nos discos intervertebrais 
Condrócitos se organizam na forma de fileiras 
A maior porcentagem é de colágeno tipo I
Encontrada:
Discos intervertebrais
Sínfise púbica
Discos articulares no joelho e locais onde tendões se ligam a ossos
NÚCLEO PULPOSO: líquido viscoso constituido principalmente de ácido hialurônico e células arredondadas 
ANEL FIBROSO: constituído por tecido conjuntivo propriamente dito na periferia e fibrocartilagem (fibra colágena concêntrica) ao centro 
Em jovens: núcleo pulposoé maior 
Em adultos: o núcleo é substituído por fibrocartilagem 
HÉRNIA DE DISCO: pode ocorrer em três situações
Quando o núcleo permanece intacto, mas há perda da forma oval 
Quando o núcleo do disco encontra-se deformado, formando uma gota
Quando o núcleo está muito danificado e pode aparentar estar dividido em duas partes
----------------------------------------TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO----------------------------------------
FUNÇÕES:
Função estrutural de suporte para os membros superiores, inferiores e a cabeça (coluna vertebral)
Movimento, onde ocorre fixação e transferência de força dos músculos esqueléticos por meio dos tendões e articulações
Proteção de órgãos internos 
Reserva de íons principalmente cálcio e fosfato, muito importantes para o organismo 
Locais de produção de sangue na medula óssea hematogênica
Importante na transferência de ondas sonoras
As cavidades dos ossos na face contribuem para o timbre de voz 
COMPOSIÇÃO:
Tecido rígido, formado por células + matriz extracelular mineralizada
Matriz orgânica (35%): 90% colágeno tipo I + proteoglicanos +glicoproteínas multiadesivas
Matriz inorgânica (65%): hidroxiapatita + bicarbonato, citrato, magnésio, sódio, potássio e fosfato
LINHAGEM OSTEOBLÁSTICA:
Osteoprogenitoras: células indiferenciadas
Células fusiformes com capacidade de se diferenciar em osteoblastos
Osteoblastos: sintetizam matriz extracelular 
Origem mesenquimal 
Células cubóides quando ativas ou achatadas quando em repouso 
Sempre localizadas na superfície óssea
Secretadas na MEC rica em colágeno e proteínas (proteoglicanos e glicoproteínas adesivas)
Concentram fosfato e cálcio e secretam osteocalcina e fosfatase alcalina
Estimula a atividade dos osteoclastos (IL1)
Apresentam receptores para hormônios paratireóideo
Osteócitos: células maduras (menor síntese)
Derivadas de granulócitos
Célula multinucleada e extensamente ramificadas
Localizada na superfície óssea, principalmente endósteo (lacunas de Howship) ou superfície do periósteo
Responsável pela reabsorção da matriz óssea 
Secretam lisozimas e colagenase para zona clara (entre osteoclastos e matriz óssea)
Possuem receptores de calcitonina e citocinas
LINHAGEM MONÓCITO > MACRÓFAGO > OSTEOCLASTO:
Osteoclastos: células gigantes onde ocorre a reabsorção
Estrutura altamente ramificada 
Localizado nas lacunas ósseas 
Participam da difusão de nutrientes na MEC óssea 
Comunicam-se com os osteócitos vizinhos por junções comunicantes 
Não sofrem mitose 
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA 
PRIMÁRIO, IMATURO OU NÃO LAMELAR: os osteócitos parecem estar desarrumados, sem padrão de organização. 
Matriz óssea heterogênea e com estrias basófilas delgadas.
Aparece primeiro no desenvolvimento embrionário e reparação das fraturas 
É temporário e substituído por tecido secundário 
As fibras colágenas também não são organizadas 
Maior proporção de osteócitos que tecido secundário 
Menor quantidade de minerais 
Pouco frequente em adultos: suturas de ossos do crânio, alvéolos dentários, pontos de inserção de tendões
TECIDO SECUNDÁRIO, MADURO OU LAMELAR: Osteócitos ocupam camadas bastante distintas chamadas lamela óssea formadas por matriz óssea orgânica e mineralizada, com ângulo de cerca de 90º entre elas, formadas por 5 ou 6 lamelas concêntricas, no centro há uma cavidade, o canal de Havers ou ósteons, que contém os vasos sanguíneos e nervos. 
Os canais de Havers se comunicam através dos canais de Volkmann, que não apresentam lamelas concêntricas e atravessam as lamelas ósseas.
Sistemas mais jovens têm canais mais largos sendo as lamelas internas as mais recentes. 
LAMELAS: são paralelas entre si e internamente ocupadas por medula óssea
OSSO ESPONJOSO: normalmente consiste em trabéculas alongadas arranjadas segundo linhas de tensão a medula óssea não contém tecido hematopoético, apenas adipócitos -> medula óssea amarela 
PERIÓSTEO: dupla camada de membrana protetora onde se encontram fibras nervosas, sangue, vasos linfáticos se prende ao osso pelas fibras de Sharpey. Ponto de ancoragem dos tendões e ligamentos 
Camada externa fibrosa: tecido conjuntivo denso não modelado 
Camada interna: composta por osteoprogenitoras, osteoblastos e osteoclastos
ENDÓSTEO: membrana de tecido conjuntivo que recobre a superfície interna do osso, contêm osteoblasto e osteoclastos 
OSSIFICAÇÃO
INTRAMEMBRANOSA: osso frontal, parietal, partes do occipital, temporal e dos maxilares. Além de contribuir para o crescimento dos ossos curtos e aumento em espessura dos ossos longos 
Células mesenquimatosas se diferenciam em grupos de osteoblastos, os quais sintetizam os osteóides que logo se mineralizam, envolvem alguns osteoblastos que se transformam em osteócitos.
ENDOCONDRAL: começa com a proliferação e agregação de células mesenquimais no local do futuro osso, estas se diferenciam em condroblastos que produzem uma matriz cartilaginosa com molde de cartilagem hialina.
Células cartilaginosas hipertrofiam e morrem por apoptose e a matriz da cartilagem se mineraliza.
Vasos sanguíneos, partindo do periósteo, atravessam o cilindro ósseo e penetram a cartilagem calcificada, levando consigo células osteoprogenitoras originárias do periósteo que proliferam e se diferenciam em osteoblastos.
---------------------TECIDO CONJUNTIVO SANGUÍNEO E HEMATOPOIÉTICO--------------------
O volume total de sangue é cerca de 7% do peso corporal em pessoas saudáveis 
O sangue é importante para manter o metabolismo corpóreo já que é o principal responsável pelo transporte de nutrientes e hormônios
O sangue é um tecido líquido, colóide, constituído por plasma (água, sais minerais e compostos orgânicos) e elementos figurados (hemácias, leucócitos e plaquetas)
PLASMA SANGUÍNEO - MATRIZ EXTRACELULAR 
Principal responsável pelo transporte de substâncias
A coleta é feita com anticoagulante 
Fibrinogênio é responsável pela coagulação sanguínea 
Basicamente 90% constituído de água, sendo constantemente renovado no processo de formação de sangue. 
Soro = plasma sem as plaquetas e as proteínas (como o fibrinogênio)
COMPOSIÇÃO DO SANGUE - ELEMENTOS FIGURADOS 
Plaquetas: restos celulares relacionada com a coagulação sanguínea 
Hemácias ou eritrócitos: são as células em maior concentração responsáveis pela distribuição de oxigênio e gás carbônico. 
Leucócitos ou glóbulos brancos: principal sistema de defesa do organismo 
HEMOCITOPOESE: processos de renovação, proliferação, diferenciação e maturação de células do sangue 
FASE MESOBLÁSTICA: inicia no 19º dia na parede do saco vitelino e mesoderma lateral da aorta. 
Ilhotas sanguíneas ocorrem por acúmulo de células mesodérmicas do saco vitelínico -> sua morte celular gera os vasos sanguíneos além disso durante o processo apoptótico são gerados os eritrócitos 
Hemoglobina fetal: tem mais afinidade ao oxigênio que as hemácias adultas, as células são formadas diretamente no vaso sanguíneo e esse processo dura até o terceiro mês gestacional. 
FASE HEPÁTICA: ocorre do 3º ao 5º mês de vida intra uterino, ocorre o desenvolvimento de eritroblastos, granulócitos e monócitos no baço e no timo 
Hemocitopoese: responsáveis pela formação do baço e fígado. Ocorre formação de muitas células nessa região.
O timo começa a formação dos leucócitos 
Inicia na 7ª semana com a formação do fígado e vai até aproximadamente o 5º mês de vida intrauterina 
FASE MEDULAR FETAL: ocorre a partir do 6º mês gestacional e é regulado por cortisol 
A hematopoese passa do fígado para a medula óssea, nessa fase os ossos já estão bem formados. Essa passagem ocorre pelo excesso de liberação de cortisol no sangue, o fígado passa a ter outras funções por isso a função é transferida gradualmente para a medula.
A região medular está localizada nos ossos longos. 
FASE PÓS NATAL: eritropoese, granulocitopoese, linfocitopoese, monocitopoese e megacariocitopoese.
MEDULA ÓSSEA VERMELHA: canal medular nos ossos longos esponjosos (crânio, clavículas, vértebras, costelas,esterno e pelve) onde ocorre produção e renovação das células sanguíneas, além de armazenar ferro através da ferritina e hemossiderina.
Compartimento vascular: composto por artérias, veias e capilares do tipo sinusóide
Compartimento hematopoiético: formado pelo estroma de tecido reticular, células livres e adiposas. 
A medida que se envelhece ocorre uma modificação da medula óssea vermelha para amarela pelo excesso de adipócito contido na medula. 
Os primeiro adipócitos surgem aos 3 anos de vida se estabilizando na 2ª década de vida. 
Na 7ª década, há cerca de ⅓ de tecido adiposo e ⅔ hematopoiético 
Após a 7ª década: a hematopoese decai e apenas ½ ou ⅓ é tecido hematopoiético
CÉLULAS TRONCO
Capacidade de auto renovação 
Capacidade de gerar grande variedade de tipos celulares 
Capacidade de reconstruir o sistema hemocitopoético 
Possui uma grande quantidade de células de suporte localizados no estroma da medula, espaço específico para a especialização das células 
Linhagem linfóide (CFUL): essa diferenciação só ocorre com a interferência de interleucinas
Linhagem mielóide (SFUS): se diferenciam nos linfócitos e glóbulos brancos, granulócitos, plaquetas e glóbulos vermelhos 
SÉRIES HEMOPOÉTICAS 
MEGACARIÓCITO: são as células maiores, com núcleo polilobado, distribuídas aleatoriamente entre 2 a 5 por espaço intertrabecular.
Núcleo globulado 
Interior do citoplasma rico em grânulos 
Responsável pela formação de plaquetas 
São destruídas no baço e no fígado sendo que a vida média é de 5 a 10 dias
SÉRIE ERITROBLÁSTICA: está visível como pequenos cachos de células de núcleos arredondados e escuros, cromatina densa (condensada e inativa), citoplasma escasso. 
Formam grande parte do tecido hematopoético. 
Encontrados longe das trabéculas ósseas. 
SÉRIE GRANULOCÍTICA: se distribui por todo o espaço intertrabecular, são as células mais numerosas gerando: neutrófilos, eosinófilos e basófilos.
As células mais novas têm núcleos claros (cromatina ativa), pequenos nucléolos e cromatina frouxa.
Conhecidos como blastos mielóides onde ocorrem mitoses típicas
Podem ser encontrados macrófagos com hemossiderina 
Células que dão origem aos macrófagos são de coloração mais avermelhadas -> hemocidelina (associado a deposição de ferro, essencial para a organização da medula)
Células que originam os eosinófilos: granulação bem abundante no citoplasma -> únicas diferenciadas dentro da linhagem granulocítica 
EOSINÓFILO: facilmente reconhecíveis pela granulação abundante e grosseira no citoplasma 
A: Megacariócito (origina as plaquetas)
B: Eritroblastos (origina os eritrócitos)
C: Granulócitos (origina os leucócitos)
PLAQUETAS OU TROMBÓCITOS: 
Corpúsculos anucleados com forma de disco
Permanecem aproximadamente 10 dias no sangue 
Existem cerca de 150 a 450 mil por mm³ de sangue
Geralmente estão distribuídas em blocos. 
É possível ver uma região mais central rica em grânulos o granulômetro, e uma região mais periférica que é mais clara conhecida como hialômero.
Grânulos delta ou densos: armazenam ATP, ADP e receptores de serotonina (contração de músculo liso - vasoconstrição), estimuladores de coagulação.
Grânulos alfa: contêm fibrinogênio e fator de crescimento plaquetário que estimulam as mitoses e a cicatrização 
Grânulos lambda ou lisossomais: enzimas hidrolíticas contribuem na remodelação vascular, possui 40 a 50 tipos de proteínas diferentes, importantes nas últimas etapas do processo de cicatrização na parte de eliminação dos coágulos formados. 
HEMOSTASIA, COAGULAÇÃO E FIBRINÓLISE 
HEMOSTASIA: ocorre a partir de uma lesão nos vasos envolve componentes vasculares, plasmáticos e plaquetas. Uma das etapas envolve a COAGULAÇÃO.
ETAPAS:
Lesão no vaso: vasoconstrição, ocorre exposição das fibras de colágeno que é um atrativo para plaquetas 
Agregação primária: as plaquetas aderem a parede do vaso rompido formando um tampão plaquetário. Ocorre a liberação de ADP que estimula a aproximação de novas plaqueta iniciando a agregação secundária
Agregação secundária: plaquetas liberam ADP induzindo a agregação de outras plaquetas 
Coagulação do sangue: substâncias das plaquetas, do plasma e dos vasos lesados se unem formando a fibrina surgindo a rede fibrosa
Retração do coágulo: actina, miosina e ATP das plaquetas retraem o coágulo
Remoção do coágulo: restauração da parede do vaso (enzima plasmina + lisossomos das plaquetas)
COAGULAÇÃO: o fator III (tromboplastina) é liberado pelos tecidos lesados, reagindo com a protrombina (fator II), que, juntamente com cálcio (fator IV), forma a trombina, que por sua associada a vitamina K, converte o fibrinogênio (fator I - inativo) em fibrina (proteína insolúvel) e por fim se tem a formação do coágulo sanguíneo.
HEMOSTASIA SECUNDÁRIA: envolve os fatores de coagulação nomeados de acordo com a ordem de sua descoberta
Fatores II, VII, IX e X, vitamina K e proteínas C e S: são os principais responsáveis pela cascata de eventos, quando há deficiência em um deles ocorre atraso em todo o processo de coagulação. 
Fator II: protrombina encontrada principalmente no fígado 
Fator VII: fator estável acelerador de protrombina - fígado 
Fator IX: fator antihemofílico - fígado 
Fator X: fator Stuart - Prower - fígado 
Outros fatores importantes:
Fator I: fibrinogênio - fígado e SER
Fator III: tromboplastina - tecidos em geral 
Fator IV: cálcio - tecidos em geral 
ERITROBLASTOS: 
A partir do pró eritroblasto são formados 49 eritroblastos que geram 113 reticulócitos (intramedular e sangue periférico) que geram 3.330 hemácias
RETICULÓCITOS: ao penetrarem na corrente sanguínea permanecem com ribossomos no citoplasma. Corados de azul = basófilos. 
Utiliza-se a contagem de reticulócitos para avaliar a atividade eritropoética 
Reticulocitose: aumento de reticulócito no sangue causando anemia hemolítica
A anemia hemolítica pode ocorrer por perda de hemácias, diminuição na produção ou dificuldade no transporte da hemácia 
HEMÁCIAS OU ERITRÓCITOS: células anucleadas, bicôncavas
Geralmente possuem tamanhos reduzidos pela necessidade de passar por capilares, a presença de núcleo impediria esse processo
Além do transporte de gases são responsáveis pelo equilíbrio ácido-base
Variam em quantidade de acordo com:
Idade: quanto mais jovem maior a quantidade porque possuem mais medula óssea e o metabolismo é mais rápido precisando de mais oxigênio 
Sexo: os homens possuem mais por possuírem no geral mais massa muscular, além de a testosterona ser um estimulante para a produção de hemácias
Altitude: quanto maior a altitude maior a quantidade de hemácias por precisar captar mais oxigênio que está disponível em menor concentração na atmosfera de forma livre. 
Hemoglobina: cromoproteína do sangue
Transportadora de oxigênio (oxihemoglobina e carboxihemoglobina)
Tetramérica (4 cadeias laterais)
Globina: porção protéica 
Heme: porção prostética
HEMOGLOBINA GLICADA -> quanto maior a quantidade de açúcar acoplado, maior a concentração de glicose no sangue. Permite avaliar a glicemia nos últimos 3 meses.
HEMOCATERESE: degradação de hemácias que ocorrem no baço ou no fígado 
Quando as hemácias se torna menos efetivas no transporte de gases e outras moléculas (por não haver renovação na formação da membrana) as células ficam reduzidas com a membrana mais rígida. Quando elas passam pelo baço (região de massa vermelha) são fagocitadas e digeridas no interior do macrófago.
A globina é alimentada por aminoácidos básicos 
A bilirrubina é uma substância alaranjada produzida quando o fígado decompõe glóbulos vermelhos velhos. 
Associação do heme com a biliverdina gera a bilirrubina liberada pelo fígado para o intestino e lá se torna o estercobilina que dá a coloração as nossas fezes (maior parte)
Parte da bilirrubina vai para o rim formando a urobilina responsável pela coloração da urina 
GLÓBULOS BRANCOS OU LEUCÓCITOS 
Os leucócitos vão para a corrente sanguínea, onde permanecem por 8 a 12h, e entramno tecido conjuntivo, onde desempenham a sua ação
Protegem o organismo contra infecções 
Saem da circulação por diapedese sendo atraídos por quimiotaxia 
Diapedese: leucócitos migram dos capilares para o tecido conjuntivo adjacente 
Quimiotaxia: atração por microorganismos, tecidos, plasma etc por serem altamente especializados, todos possuem capacidade fagocítica mas nem todos a fazem
Fagocitose: englobam os corpos estranhos 
LEUCOCITOSE: aumento no número de leucócitos, relacionado a infecção ou quadros alérgicos
LEUCOPENIA: diminuição no número de leucócitos, relacionado ao prejuízo no combate a infecções no organismo
GRANULOCITOPOESE
 
Agranulócitos: produção de proteínas para a proteção
Granulócitos: inicia pelo complexo de Golgi a produção de grânulos, possuem o núcleo de forma irregular 
Azurófilos: maior afinidade por corantes azuis 
Específicos: maior afinidade por eosina 
NEUTRÓFILOS OU POLIMORFONUCLEARES
Núcleos formados por 2 a 5 lóbulos ligados por pontes de cromatina (3 é o mais frequente)
Possui granulações pequenas
São as primeiras linhas de defesa contra bactérias e fungos 
Bastonetes: células jovens, imaturas 
Segmentados: células maduras 
É possível identificar a presença de corpúsculo de Barr)
Principais componentes do Pus: bactérias, neutrófilos mortos, material semi-digerido.
EOSINÓFILOS
1 a 3% dos leucócitos
Núcleo bilobulado 
Grânulos maiores que nos neutrófilos que se coram com eosina 
Respondem ao estímulo de quimiotáticos como a histamina produzida principalmente por basófilos e mastócitos 
Fagociram e eliminam complexos de antígeno-anticorpo mas não são especialistas 
Relacionados a alergias ou germes (larvas de helmintos): liberam anti histamina 
BASÓFILOS
Núcleos volumosos , com forma irregular, em S
Citoplasma com muitos grânulos maiores que os outros, podendo obscurecer o núcleo 
Os grânulos contêm: histamina, fatores quimiotáticos para eosinófilos e neutrófilos, heparina.
Constituem menos de 2% dos leucócitos do sangue 
Meia vida de 1 a 2 dias
Secretam também citocinas (IL4, IL13) e leucotrienos (mediadores inflamatórios)
Ação imunomoduladora: modulam a função de linfócitos T
BASOFILIA: sinusite crônica, nefrose, doença de Hodgkin (cancro no sistema linfático)
BASOPENIA: hipertireoidismo, stress, síndrome de Cushing (exposição excessiva a corticosteróides)
MONÓCITOS
Permanecem até 3 dias na corrente sanguínea, depois migram para o tecido conjuntivo formando os macrófagos (apresentadores de antígenos)
Rico em retículo endoplasmático rugoso e grânulos azurófilos, que são lisossomos, e núcleo excêntrico, em forma de rim e com cromatina frouxa
Raros no sangue 
MONOCITOSE: aumento no número de monócitos, relacionada a doença hematológica (ex: leucemia, mielomonocítica crônica), infecção bacteriana ou parasitária ou doença autoimune. 
MONOCITOPENIA: diminuição do número de monócitos circulantes, raramente observada, podendo ocorrer por excesso de corticosteróides 
LINFÓCITO 
Meia vida variável de dias a anos 
Correspondem a 20 a 30% dos leucócitos 
Células esféricas sem grânulos com citoplasma azul e núcleo quase do tamanho da célula
São as principais células do sistema imunológico 
Atuam em infecção viral 
 
LÂMINAS

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