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Trabalho Completo - Teoria Geral do Direito

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UNITRI
CURSO DE DIREITO
TEORIA GERAL DO DIREITO
Prof. Dr. Anderson Rosa Vaz
NOME__________________________________________________________________
Lei o texto abaixo. Depois responda as questões 1 e 2.
Le Monde Diplomatique Brasil.
Judicialização da política no Brasil - Luiz Moreira
A substituição da legitimidade do sistema político pela aristocracia do sistema de justiça revela o grande paradoxo em que vivemos: prescindir da democracia numa época em que se alcança uma liberdade segmentada, seja como consumidor, como usuário ou como eleitor
A judicialização da política alcançou patamares alarmantes no Brasil. Sob o argumento de que vivemos sob uma democracia de direitos, o sistema de justiça passou a tutelar todas as áreas, interferindo em políticas públicas, imiscuindo-se no mérito do ato administrativo, desbordando de suas competências para envolver-se com assuntos que violam assim a autonomia dos poderes políticos, tudo submetendo ao jurídico. Essa tentativa de colonização do mundo da vida pelo jurídico se realiza mediante um alargamento do espectro argumentativo, desligando a argumentação jurídica de qualquer vinculação à lei.
Os tribunais e a democracia
Hoje, a legitimidade da democracia no Ocidente decorre dos tribunais constitucionais. Conforme esse modelo não apenas ocorre a judicialização da política, mas sua consequente criminalização, chegando-se à conclusão de que a democracia emana do direito. Esse quadro teórico contraria todo o projeto libertário contido na modernidade.
O sentido da modernidade estabelece-se com a elevação da crise à estrutura racional, tanto no patamar teórico como no prático, como é expresso por Newton na física e por Kant na filosofia. Não havendo mais oráculos para consultar nem sacralidades donde se deduzem respostas, as decisões passam a ser dos cidadãos, que, associadamente, são plenipotenciários. Não se trata de simples separação do poder em esferas autônomas, conforme uma organização horizontal, mas de estabelecer uma verticalidade, com a qual o exercício funcional do poder se submete à soberania popular. Para ser legítimo, o Estado se submete ao poder dos cidadãos, e estes atribuem aos poderes políticos a direção dos negócios estatais. Como não há Estado legítimo sem democracia, é o governo democrático que atribui legitimidade às manifestações estatais.
Os tribunais constitucionais são criados por meio de um ato político decorrente da vitória norte-americana na Segunda Guerra Mundial. Passada a guerra, a fim de esmagar a diversidade cultural, as distintas visões de mundo, e submeter todos a uma mesma orientação, os Estados Unidos impuseram aos vencidos a adoção de tribunais constitucionais. O exemplo alemão é marcante. Sem eleições nem democracia foi outorgada uma Lei Fundamental e criado o tribunal constitucional na Alemanha. Como compatibilizar a existência de um tribunal dito constitucional se não há Constituição? A resposta é simples: o exercício funcional do poder pode perfeitamente ser jurídico sem ser democrático.
O modelo dos tribunais constitucionais foi imposto à Europa como forma de enfrentar regimes totalitários, mas houve algo profundamente nazista que sobreviveu à guerra. Trata-se de orientação presente nas cartas do ministro da Justiça do Reich destinadas aos juízes alemães: o apelo ao contorno às leis, às suas prescrições, e sua substituição pela concreção dos ideais nazistas que deveria ser operada pelos juízes. O que se pretendeu com isso? Estabelecer o primado da interpretação judicial sobre a lei. O propósito é claro: trata-se de conferir supremacia política à interpretação realizada pelo Judiciário, operada por uma argumentação sem peias. Ao magistrado é conferido o papel de oráculo. Vivia-se a quebra de paradigmas com a entronização do particular sobre o universal.
Tema dos mais candentes nas democracias é o exercício legítimo do poder e o modo como se realiza sua contenção. Estabelece-se uma estrutura majoritária (a política) e uma contramajoritária (a judiciária). Desse modo, nas democracias, direitos são reconhecidos pelos poderes políticos e defendidos pelo sistema de justiça. Há assim uma tarefa positiva e outra de contenção.
A democracia subordina o poder político aos cidadãos, numa estrutura verticalizada. Assim, direitos são reconhecidos por uma estrutura majoritária em que as deliberações dos poderes representativos espelham, por vezes, contraditórias manifestações de vontade. A isso se chama “soberania popular”, e é esta que torna legítimo o poder estatal.
O dever de contenção é exercido pelo sistema de justiça. A tarefa do Judiciário é garantir que os direitos e as garantias fundamentais sejam efetivados enquanto perdurar o marco jurídico que os instituiu. Assim, o Judiciário é, por definição, garantista. Nesta seara uma diferenciação foi introduzida no Brasil, em 1988, com as prerrogativas conferidas ao Ministério Público, pelas quais lhe cabe promover direitos. Passa a haver uma divisão de tarefas, cabendo ao Judiciário agir conforme um padrão de inércia e ao Ministério Público promover as ações necessárias ao cumprimento das obrigações jurídicas.
Essa diferenciação é especialmente relevante no direito penal e no tributário, pois, como se trata da defesa da liberdade e da propriedade, as funções se especializam em decorrência da exigência de as vedações estarem rigorosamente previstas no ordenamento jurídico.
Na seara penal, o Judiciário age como a instância que garante as liberdades dos cidadãos, exigindo que o acusador demonstre de forma inequívoca o que alega. Ao acusador cabe produzir o arsenal probatório apto a efetuar a condenação. Aos cidadãos é deferida a perspectiva de defender-se com os meios que lhes estiverem ao alcance. Garante-se, nesses casos, uma imunidade conceitual erguida para salvaguardar as liberdades do cidadão ante o poder persecutório do acusador.
Ora, como é o Estado que promove a acusação, por intermédio de um corpo de servidores constituído especificamente para esse fim, ao Judiciário cabe submeter a acusação ao marco da legalidade estrita. Isso ocorre para garantir as liberdades e tem o Judiciário como seu guardião.
É essa divisão de tarefas que dá legitimidade ao sistema de justiça. Caso contrário, por que as decisões judiciais seriam cumpridas? Por que elas seriam respeitadas? Por que então os próprios cidadãos ou entes da sociedade civil não resolveriam por si mesmos tais conflitos? É o reconhecimento de um papel garantista que confere ao Judiciário o acolhimento de suas decisões. Já o reconhecimento da atuação do Ministério Público se vincula à promoção das obrigações jurídicas.
Desse modo, não se atribui ao Poder Judiciário o “fazer” justiça. O que se lhe atribui é o desempenho de um papel previamente estabelecido, pelo qual “fazer justiça” significa o cumprimento correto dos procedimentos estabelecidos pelo ordenamento jurídico.
A legitimidade do sistema de justiça decorre de sua atuação técnica e de seu respeito a uma ordem jurídica na qual as obrigações jurídicas são democraticamente formuladas. Justifica-se o cumprimento das obrigações jurídicas e das decisões judiciais pela expectativa de que estas se realizem conforme uma correção procedimental não sujeita a humores, arbitrariedades ou imprevisibilidades.
Embora o desempenho desses papéis seja formalmente estabelecido, eles existem em razão de uma autorização expressa dos cidadãos que lhes infundem legitimidade. É assim que Montesquieu se vincula a Locke, submetendo o exercício horizontal do poder à democracia, isto é, à soberania popular. São a previsibilidade e a imputabilidade universal das obrigações que legitimam a atuação do Poder Judiciário e lhe atribuem um papel previamente delimitado. Assim, é absolutamente incompatível com o regime democrático um Judiciário que paute suas decisões por critérios extrajurídicos, conforme uma tradição aristocrática.
Cabe ao Judiciário limitar-se ao cumprimento de seu papel constitucional, distanciar-seda tentativa de constatar as vontades, aplicar aos jurisdicionados os direitos e as garantias fundamentais, sendo, por isso, garantista e contramajoritário.
O poder da Assembleia Constituinte e o poder do Parlamento
O poder que torna possível a Constituição torna possível também os códigos e as leis. Assim, o que distingue o poder constituinte do processo legislativo é a autorização expressa (o voto) dos cidadãos, dotando a Assembleia Constituinte do poder necessário para constituir todas as relações. Sua autoridade criativa repousa mais na atribuição dada aos constituintes para criarem uma nova realidade jurídica do que em um ato fundante. Assim, os cidadãos são livres e plenos de poderes para fazer tantos atos fundadores, constituintes, quanto acharem conveniente.
Por conseguinte, são os sujeitos de direito, em ato soberano, que conferem existência e autorizam o exercício do poder constituinte. Desse modo, este não é sede de poder algum, detém apenas o exercício de uma faculdade que emana diretamente dos cidadãos: a de atribuir um sentido às normas e estruturá-las conforme o sentido atribuído.
Fundando-se no poder dos cidadãos, tanto o processo constituinte quanto o processo legislativo permitem a atualização de um poder que estrutura a liberdade e a assegura por meio de um ordenamento conceitualmente concatenado.
O processo constituinte e o processo legislativo decorrem da soberania popular e, como formas de exercício da representação do poder político circunscrito apenas aos cidadãos, não se distinguem entre si, pois o mandato de ambos é obtido da mesma fonte, ou seja, dos cidadãos.
A transformação da Assembleia Constituinte em instância apartada da política resultou em uma engenharia institucional em que a representação do poder é deslocada das instâncias que decorrem do voto para as instâncias judiciárias, pois caberia às cúpulas dos tribunais e ao Ministério Público garantir a efetividade da Constituição. A interpretação constitucional fecha o circuito da judicialização da vida, substitui o espaço da política ao atribuir sentido às normas e submete a democracia deliberativa ao processo judicial.
Acossada por um sistema jurídico que entende o Parlamento como maculador da pureza herdada da Assembleia Constituinte, a sociedade vê-se desprovida de formas de expressão de sua vontade e de sua representação, substituídas por um ativismo do Judiciário e do Ministério Público, que passa a ser o titular da formulação, da interpretação e da efetividade das normas, reunindo, sob seu arbítrio, as prerrogativas legislativas, judicativas e executivas. Esse Estado de exceção ganha efetividade através de três passos.
Primeiro, com a judicialização da política, operada pela submissão dos poderes políticos aos tribunais e ao Ministério Público; segundo, com o protagonismo da justiça eleitoral, que transforma as eleições de ato político em jurídico, nas quais os candidatos são substituídos pelos juízes e promotores eleitorais; e terceiro, com a submissão da política à técnica, mediante a dicotomia entre Estado e governo, formulada para a blindagem das carreiras de Estado ante o resultado das urnas.
Democracia no Brasil: um projeto inacabado
A judicialização da política se estabelece tanto com a burocratização das decisões cotidianas como com a exclusão dos que são investidos pelo voto para tomá-las. A substituição da legitimidade do sistema político pela aristocracia do sistema de justiça revela o grande paradoxo em que vivemos: prescindir da democracia numa época em que se alcança uma liberdade segmentada, seja como consumidor, como usuário ou como eleitor. Acreditando que a liberdade se realiza no conjugar das particularidades, o homem moderno foi privado de sua cidadania, até o limite em que se converteu em jurisdicionado.
Há uma afirmação muitas vezes repetida e pronunciada como “mantra” pelos juristas no Brasil: “Cabe ao STF errar por último”. Esse poder de errar por último blindaria suas decisões à crítica, tornando-as indisponíveis, inquestionáveis. Disso decorre outro dogma segundo o qual “decisões judiciais não se discutem, cumprem-se”. Essas posições indicam clara supremacia judicial, resultando em protagonismo do sistema de justiça sobre os poderes políticos.
Posições como essas são inconciliáveis com regimes democráticos, servindo de fundamento à confusão proposital que se faz entre Estado de direito e democracia ou entre Estado de direito e Estado democrático de direito, como se, no caso brasileiro ou em todos os demais, as ditaduras do século XX não tivessem sido todas constitucionais, mantidas com estrita colaboração do sistema de justiça, isto é, pelo Judiciário e pelo Ministério Público.
Nesse sentido, então, é preciso desinterditar a política no Brasil. Assim, creio ser fundamental adequar o cenário institucional à democracia, estruturando os poderes segundo uma lógica vertical, conforme o princípio da soberania do povo.
Por isso, é imprescindível que a política seja desinterditada e para tanto é preciso estabelecer um novo marco para as relações institucionais, de modo a oferecer saídas (1) no campo do direito administrativo, especificamente no que diz respeito à caracterização da improbidade administrativa; (2) na gestão pública, relativamente ao conceito de legalidade e de moralidade; e (3) na esfera política, aplicando a separação dos poderes à justiça eleitoral.
Luiz Moreira é Doutor em Direito e mestre em Filosofia pela UFMG e diretor acadêmico da Faculdade de Direito de Contagem (MG). (http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1364)
1ª QUESTÃO. O que se deve entender por “judicialização da política”? O texto é uma crítica ou um elogio a esse fenômeno? Explique os fundamentos do posicionamento do autor.
 
 Judicialização significa que algumas questões de larga repercussão política ou social estão sendo decididas por órgãos do Poder Judiciário, e não pelas instâncias políticas tradicionais: o Congresso Nacional e o Poder Executivo – em cujo âmbito se encontram o Presidente da República, seus ministérios e a administração pública em geral. Como intuitivo, a judicialização envolve uma transferência de poder para juízes e tribunais, com alterações significativas na linguagem, na argumentação e no modo de participação da sociedade. O fenômeno tem causas múltiplas. Algumas delas expressam uma tendência mundial; outras estão diretamente relacionadas ao modelo institucional brasileiro.
 O texto é a favor desse fenômeno...exemplo desta afirmação:” Acreditando que a liberdade se realiza no conjugar das particularidades, o homem moderno foi privado de sua cidadania, até o limite em que se converteu em jurisdicionado.”
2ª QUESTÃO. No Brasil, há um consenso estabelecido pela mídia, e seguido de maneira pouco refletida pela sociedade, juristas e por estudantes de direito, de que o Judiciário e principalmente o STF, podem fazer pelo Estado Democrático aquilo que os poderes políticos – Legislativo e Executivo – não podem fazer. A partir do texto acima, seria possível elaborar uma crítica a esse “protagonismo” do Judiciário? Fundamente.
Esse protagonismo vai contra a política democrática do nosso país.
“...é preciso desinterditar a política no Brasil. Assim, creio ser fundamental adequar o cenário institucional à democracia, estruturando os poderes segundo uma lógica vertical, conforme o princípio da soberania do povo.
Sim seria possível elaborar uma crítica a esse “protagonismo” do judiciário:
Por isso, é imprescindível que a política seja desinterditada e para tanto é preciso estabelecer um novo marco para as relações institucionais, de modo a oferecer saídas (1) no campo do direito administrativo, especificamente no que diz respeito à caracterização da improbidade administrativa; (2) na gestão pública, relativamente ao conceito de legalidade e de moralidade; e (3) na esfera política, aplicando a separação dos poderes à justiça eleitoral.”
3ª QUESTÃO. Observe a seguinte jurisprudência.Depois explique o fundamento da decisão, isto é, porque o STJ optou por não aceitar o costume “contra legem” como fonte do direito.
STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 875161 SC 2006/0174073-5 (STJ)
Data de publicação: 22/08/2011
Ementa: DIREITO COMERCIAL. RECURSO ESPECIAL. CHEQUE. ORDEM DE PAGAMENTO ÀVISTA. CARACTERE ESSENCIAL DO TÍTULO. DATA DE EMISSÃO DIVERSA DAPACTUADA PARA APRESENTAÇÃO DA CÁRTULA. COSTUME CONTRA LEGEM. INADMISSÃO PELO DIREITO BRASILEIRO. CONSIDERA-SE A DATA DE EMISSÃO CONSTANTE NO CHEQUE.
 
O cheque, via de regra é ordem de pagamento à vista. Caso seja emitido sem fundos, aquele que o emitiu fica sujeito à sanção de ordem penal. Contudo, é pratica habitual e comum que o cheque seja emitido não como ordem de pagamento à vista, mas como se fosse letra de câmbio ou promissória, isso é, o cheque pós-datado. Baseado nessa prática consuetudinária, o juiz, quando se depara com m cheque sem fundos, e que havia sido pós-datado, ao invés de aplicar a norma penal incriminatória, declara a inexistência do crime. Há ai uma situação que esta além da lei.
 O costume contra a lei _”Contra Legem”_como o próprio nome já diz, é aquele que se afirma o arrepio da lei. Há uma flagrante contradição entre uma disposição legal e um costume.
 O costume contra a lei se forma como disposição que, ou produz a não aplicação da li, isto é, a lei continua vigente, porém não tem nenhuma eficácia, ou até mesmo provoca a revogação implícita do texto legal. Tanto a doutrina como a jurisprudência entendem que essa modalidade de costume no pode ser considerada fonte do direito.
4ª QUESTÃO. Quais são os tipos de leis que existem no Brasil? Quais os quoruns necessários para a aprovação de cada uma delas.
Emenda: É o tipo de lei que tem por finalidade modificar o texto da C.R.F.B/ 1998.
Quórum: Maioria simples - primeiro numero inteiro acima da metade dos parlamentares presentes.
Lei Complementar: É o tipo de lei destinado a regulamentar assuntos previstos na constituição para as quais a própria constituição exige expressamente “lei complementar”
Quórum: Maioria Absoluta - É o primeiro número inteiro acima da metade dos membros da casa legislativa, mas trata-se da metade dos membros, ou seja, mesmo quem não for, conta. Ex: a Câmara dos Deputados Federais tem 513 membros. Sua maioria absoluta será sempre de 257 votos, enquanto a maioria simples pode variar de acordo com os presentes.
Não há manifestação legislativa sem que ao menos a maioria absoluta de votos se faça presente
Lei ordinária: É o tipo de lei que tem por finalidade regulamentar materiais para os quais a constituição exige lei sem explicar o tipo.
responsabilidade pela elaboração da lei.
Quórum: Maioria Simples - primeiro numero inteiro acima da metade dos parlamentares presentes.
Lei Delegada: É o tipo de lei pelo qual o pder legislativo delega ao executivo as responsabilidade pela elaboração da lei.
Quórum: Maioria Simples - primeiro numero inteiro acima da metade dos parlamentares presentes.
Medida Provisória: Não é lei, mas tem força de Lei Ordinária, sua elaboração é competência do Presidente da República.
Quórum: Maioria Relativa
Decreto Legislativo_7 Resolução Legislativa_ São os tipos de leis destinadas a regulamentação de assuntos de competência exclusiva do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas Estaduais e das Câmara Municipais.
Quórum: Maioria simples - primeiro numero inteiro acima da metade dos parlamentares presentes.
5ª QUESTÃO. Quais são os órgãos que integram o Poder Judiciário:
O Poder Judiciário do Brasil é o conjunto dos órgãos públicos aos quais a Constituição Federal brasileira (a atual é de 1988) atribui a função jurisdicional.
O Poder Judiciário é regulado pela Constituição Federal nos seus artigos 92 a 126, sendo seus órgãos o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça, os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais, os Tribunais e Juízes do Trabalho, os Tribunais e Juízes Eleitorais, os Tribunais e Juízes Militares e os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
O Supremo Tribunal Federal (STF) é o guardião da Constituição Federal. Compete-lhe, dentre outras tarefas, julgar as causas em que esteja em jogo uma alegada violação da Constituição Federal, o que ele faz ao apreciar uma ação direta de inconstitucionalidade ou umrecurso contra decisão que, alegadamente, violou dispositivo da Constituição.
O STF compõe-se de onze ministros, aprovados pelo Senado Federal e nomeados pelo presidente da República, dentre cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e de reputação ilibada.
O Conselho Nacional de Justiça foi criado pela emenda constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004�� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Judici%C3%A1rio_do_Brasil" \l "cite_note-PLANEM45-3" 3 e instalado em 14 de junho de 20054 com a função de controlar a atuação administrativa e financeira dos órgãos do poder Judiciário brasileiro. Também é encarregado da supervisão do desempenho funcional dos juízes.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é o guardião da uniformidade da interpretação das leis federais. Desempenha esta tarefa ao julgar as causas, decididas pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos estados, do Distrito Federal e dos territórios, que contrariem lei federal ou dêem a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro Tribunal.
O STJ compõe-se de 33 ministros, nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada (depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal) sendo um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça e outro terço alternadamente em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e dos Territórios,
São órgãos da Justiça Federal os Tribunais Regionais Federais (TRF) e os juízes federais. A Justiça Federal julga, dentre outras, as causas em que forem parte a União, autarquia ou empresa pública federal. Dentre outros assuntos de sua competência, os TRFs decidem em grau de recurso as causas apreciadas em primeira instância pelos Juízes Federais.
Os órgãos da Justiça do Trabalho são o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e os juízes do Trabalho. Compete-lhe julgar as causas oriundas das relações de trabalho. Os Juízes do Trabalho formam a primeira instância da Justiça do Trabalho e suas decisões são apreciadas em grau de recurso pelos TRTs. O TST, dentre outras atribuições, zela pela uniformidade das decisões da Justiça do Trabalho.
São órgãos da Justiça Eleitoral o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais. Compete-lhe julgar as causas relativas à legislação eleitoral. Os TREs decidem em grau de recurso as causas apreciadas em primeira instância pelos Juízes Eleitorais. O TSE, dentre outras atribuições, zela pela uniformidade das decisões da Justiça Eleitoral.
A Justiça Eleitoral desempenha, ademais, um papel administrativo, de organização e normatização das eleições no Brasil.
A composição da Justiça Eleitoral é sui generis (peculiar, especial), pois seus integrantes são escolhidos dentre juízes de outros órgãos judiciais brasileiros (inclusive estaduais) e servem por tempo determinado.
A Justiça Militar no Brasil, também denominada como Justiça Castrense, tem sua fonte legal organizadora prevista na Lei nº 8.457, de 4 de setembro de 1992, a qual "Organiza a Justiça Militar da União e regula o funcionamento de seus Serviços Auxiliares", compõe-se do Superior Tribunal Militar (STM), da Auditoria de Correição, dos Conselhosde Justiça, e dos Juízes-Auditores e os Juízes-Auditores Substitutos, com competência para julgar os crimes militares definidos em lei. No Brasil, a Constituição Federal organizou a Justiça Militar tanto nos Estados como na União.
A Constituição Federal determina que os estados organizem a sua Justiça Estadual, observando os princípios constitucionais federais. Como regra geral, a Justiça Estadual compõe-se de duas instâncias, o Tribunal de Justiça (TJ) e os Juízes Estaduais. Os Tribunais de Justiça dos estados possuem competências definidas na Constituição Federal, na Constituição Estadual, bem como na Lei de Organização Judiciária do Estado. Basicamente, o TJ tem a competência de, em segundo grau, revisar as decisões dos juízes e, em primeiro grau, julgar determinadas ações em face de determinadas pessoas.
6ª QUESTÃO. Explique o que se deve entender por “princípio da legalidade”.
O Princípio da legalidade é o mais importante instrumento constitucional de proteção individual no Estado Democrático de Direito, com origem no fim do século XVIII e cujo significado político se traduz no paradoxo entre regra/exceção que instaura.
O princípio da legalidade é a garantia lícita que temos para nos basear nos alicerces codificados no Código Penal.
Diz respeito à obediência às leis. Por meio dele, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei.
7ª QUESTÃO. Qual a diferença entre “fontes de produção” e “fontes de cognição”.
As fontes de produção do direito são as realidades e os fatores que levam à criação das leis e do direito. A principal fonte de produção é o costume. Normalmente, as leis regulamentam práticas consuetudinárias que pelos tempos começaram a exigir uma regulamentação legal. Assim ocorreu no Brasil com as leis que regulamentaram o arrendamento mercantil e a alienação fiduciária. 
As fontes de cognição do direito representam o conjunto de documentos ou fatores diversos sobre os quais os juristas vão-se basear para elaborar sua doutrina ou as hipóteses, também chamada de fonte de conhecimento. Essas hipóteses serão expostas, às vezes, à Justiça, para comparar a solução proposta a um litígio. Podem ser chamadas de fontes para interpretação do direito, pois é por essas fontes que um jurista fará seu estudo para interpretação do direito e das soluções que apontará para uma contenda judicial.
8ª QUESTÃO. Explique o ato normativo “medida provisória”.
Primeiramente não é lei por que não depende do poder legislativo;
É o de competência do Presidente da República, que devera encaminha-la imediatamente ao congresso nacional; 
Ela tem força de lei ordinária.
Vale por 60 dias prorrogável uma única vez por igual período;
45 dias depois de editada pelo presidente da república a medida provisória entra em regime de votação obrigatoriamente, travando a pauta do congresso.
Requisitos: Relevância e Urgência;
Quórum: Maioria relativa

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