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Avaliação Presencial I – (AP1) Geografia do Mundo Contemporâneo I Prof.º Linovaldo M. Lemos GABARITO 1) A DIT se refere às diversas formas de inserção de países e regiões na economia internacional ao longo do processo histórico bem como os papeis desempenhados pelas nações como produtores de artigos primários e/ou de tecnologias no contexto da economia- mundo; OU A DIT se refere aos diferentes papéis que países e regiões desempenham no contexto internacional no que se refere à produção e à circulação de mercadorias, produtos e finanças, em variados graus de uso e aplicação de tecnologias. 2) Na DIT clássica havia uma nítida diferenciação entre os países periféricos produtores de commodities (minérios, alimentos e matérias primas em geral) e aqueles que eram produtores de artigos manufaturados e industrializados. No pós 1980, já estava delineado uma situação na qual, embora um grupo significativo de países continue desempenhando aquele papel de produtores primários, outros países passam a fornecer também produtos industrializados de menor valor agregado ao mercado internacional. 3) Elemento/aspecto econômico: Aumento dos fluxos internacionais de bens, produtos e capitais impulsionados pelo avanço das tecnologias de informação, transmissões via satélite e transportes; Acirramento da concorrência internacional e a tendência à concentração de capitais com processos de fusões entre grandes empresas globais, o que torna o mercado extremamente oligopolizado ante o poderio dessas grandes empresas; A especialização produtiva de lugares e regiões que se inserem na economia global tanto como centros do capitalismo, produzindo artigos de maior valor agregado, tecnologias, processos e serviços quanto como periferias e semi-periferias, países produtores de matérias-primas, mas também de produtos industrializados de baixo valor agregado como calçados e peças de vestuário. Elemento/aspecto social: A liberdade de circulação de produtos não se estende à liberdade de circulação de pessoas. Num mundo no qual o abismo econômico, político e social entre países centrais e periféricos se acentua, assiste-se à imposição de barreiras de todo tipo às migrações internacionais daqueles fugidos de guerras, desastres ambientais, violência e crises econômicas; O avanço dos meios de comunicação e a expansão da internet cria uma situação única na qual a circulação de informações e valores se dá numa escala planetária. Por essa razão, há um processo de homogeneização das sociedades com o predomínio de um dado padrão cultural ocidental. Há que se acentuar, ainda, o peso do inglês como língua internacional das trocas comerciais, mas também da cultura pop e a presença de ícones americanos da música, cinema, artes etc. No entanto, ao mesmo tempo em que as sociedades se globalizam, há a tendência ao localismo de todo tipo. 4) Falta de articulação entre as ações governamentais em diferentes escalas, o que acarreta a ineficiência das políticas, a falta de controle nos gastos e a ineficácia na aplicação dos recursos públicos e, como consequência, o fracasso das próprias políticas públicas voltadas à preservação ambiental. OU Crise do próprio modelo civilizatório no qual se baseiam as sociedades contemporâneas, calcado que é no consumismo, no descarte e na exploração predatória dos recursos naturais. Tudo isso num contexto de desigualdades extremas, tanto entre diferentes grupos minoritários de países ricos e uma maioria de países periféricos e semi-periféricos, quanto entre diferentes classes sociais no interior dos países. 5) Crescimento econômico: Crescimento do PIB Aumento da produtividade (do trabalho e da economia em geral) Aumento do PIB per capita Acumulação de capital Aumento nas taxas de investimentos dos setores produtivos Crescimento da economia e modernização tecnológica 6) Desenvolvimento sócio-espacial: Conquista de melhor qualidade de vida e justiça social que se reflete em cidades mais justas e menos desiguais Menor desigualdade social e menor desequilíbrios espaciais em diferentes escalas (regionais, locais, nacionais, internacionais) Igualdade de acesso às possibilidades de ascensão social e individual com melhor distribuição da riqueza produzida bem como ao saneamento básico, à segurança e principalmente à educação. 7) Enquanto o desenvolvimento econômico se refere quase que estritamente ao incremento dos fatores produtivos, da produtividade da economia e do crescimento do PIB o desenvolvimento sócio-espacial se refere a uma mudança “para melhor” que torna as sociedades mais justas, equilibradas social e espacialmente, com melhor acesso aos bens e riquezas produzidas e com a preservação do patrimônio ambiental, histórico e a diversidade cultural.
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