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Disciplina: Mundo Contemporâneo I Coordenador: Gabriel Siqueira Corrêa Nome: Polo: Curso: GEOGRAFIA Nota: ( Leia o que se pede na questão e busque responder todos os itens. Tenha cuidado na escrita, e lembre-se que a prova será lida por outra pessoa. Respeite a pontuação. O texto não deve ser respondido em formato de questionário e sim de uma redação. A fonte usada deverá ser times new roman, 12, com espaçamento duplo entre as linhas. Não são aceitas citações, porém, se o estudante desejar ele pode inserir mapas ou imagens; Plágios de qualquer natureza (inclusive das aulas) resultarão em nota 0, mesmo que esteja em apenas uma frase. Sendo assim, certifique-se que seu texto é autoral. Provas com plágio não serão revisadas. A atividade foi adaptada, e tem como objetivo estimular a compreensão conjunta dos debates sobre África promovidos ao longo da disciplina. Mínimo de duas lauda de texto e máximo de quatro laudas ) ( - )A maioria dos livros didáticos de Geografia explicam a ocupação da África a partir do século XVII, trazendo com naturalidade a entrada dos europeus sobre o continente. Essa leitura desconsidera uma série de fatores que influenciaram na ocupação e interiorização do domínio geopolítico, bem como desconsidera as estratégias adotadas pelos europeus, e posteriormente, das formas de descolonização. Diante disso, construa um texto em que problematize essa visão em que a África é vista como “tabula rasa” e “vazio demográfico” apresentando os pontos abaixo: a) Estigmas e conceitos comuns na descrição da África na mídia e nos materiais didáticos, discutindo o papel da Geografia como disciplina que constrói visões e ideologias de mundo; (2,0) b) As visões ideológicas (explicadas) projetadas sobre o continente africano, que legitimavam para os europeus sua invasão; (1,0) c) Qual a relação entre o processo de roedura do continente africano e o “choque de espacialidades” (1,5); d) A conferência de Berlim: antecedentes e consequências; (1,5) e) As formas de expropriações europeias no continente africano pós conferências de Berlim; (1,5) f) Os imaginários construídos como retrato do colonizado e suas críticas;(1,0) g) As formas de descolonização e os agentes que as promoveram. (1,5) h) Consequências das formas de colonização e descolonização, em processos de pandemias no continente africano (1,0 extra). Processo de roedura foi o nome atribuído por Ki Zerbo,para a as formas e práticas de domínio e entrada dos europeus no continente africano.Esse processo é iniciado ainda pelos portugueses o século XV,e se intensifica no século XVI II pela atuação dos Franceses e In gleses,e no século XIX com o gradativo fim da escravidão. Santos(2009 )entende que a intensificação do “processo de roedura”aconteceu devido ao choque de espacialidades,em que há um confronto entre a lógica do sistema de borda com o sistem a de luxos internos.Ou se já,um conjunto de circuitos presentes nos litorais,principalmente nas áreas de portos (as bordas),que articulavam o comério através das nave gações e do tráfico atlântico que em alguns séculos acabou desestabilizan do reinos e impérios que tinham sua base assentada em rotas comerciais internas.Com a fragilização dessas rotas comerciais;a entrada de exploradores e missionários;e a intensificação das conversas para a conferência de Berlim,assistiu- se um processo de estabelecimento de fronteiras a partir do domínio imperial europeu. assistiu- se um processo de estabelecimento de fronteiras a partir do domínio imperial europeu.
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