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AVA3 Energia Renováveis - UVA JULIANA GONÇALVES DE CARVALHO

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§4
Universidade Veiga de Almeida - UVA
Engenharia de Produção
 Energia Renováveis 
Nome: Juliana Gonçalves de Carvalho - 20131104917
Rio de Janeiro
Artigo escolhido: Energia Eólica - O aproveitamento da energia eólica – Acesso no Link: http://www.scielo.br/pdf/rbef/v30n1/a05v30n1
	
A Energia eólica é a transformação da energia do vento em energia útil, tal como na utilização de aerogeradores para produzir eletricidade, moinhos de vento para produzir energia mecânica ou velas para impulsionar veleiros, enquanto alternativa aos combustíveis fósseis, é renovável, está permanentemente disponível, pode ser produzida em qualquer região, é limpa, não produz gases de efeito de estufa durante a produção e requer menos terreno. O impacto ambiental é geralmente menos problemático do que o de outras fontes de energia.
	Os parques eólicos são conjuntos de centenas de aerogeradores individuais ligados a uma rede de transmissão de energia elétrica. Os parques eólicos de pequena dimensão são usados na produção de energia em áreas isoladas. As companhias de produção elétrica cada vez mais compram o excedente elétrico produzido por aerogeradores domésticos. 
	 Existem também parques eólicos ao largo da costa, uma vez que a força do vento é superior e mais estável que em terra e o conjunto tem menor impacto visual, embora o custo de manutenção seja bastante superior. Em 2010, a produção de energia eólica era responsável por mais de 2,5% da eletricidade consumida à escala global, apresentando taxas de crescimento na ordem dos 25% por ano. A energia eólica faz parte da infraestrutura elétrica em mais de oitenta países. Em alguns países, como a Dinamarca, representa mais de um quarto da produção de energia.
	A energia do vento é bastante consistente ao longo de intervalos anuais, mas tem variações significativas em escalas de tempo curtas. À medida que cresce a proporção de energia eólica numa determinada região, torna-se necessário aumentar a capacidade da rede de modo a absorver os picos de produção, através do aumento da capacidade de armazenamento e de recorrer à importação e exportação de eletricidade para regiões adjacentes quando há menos procura ou a produção eólica é insuficiente. As previsões meteorológicas auxiliam o ajustamento da rede de acordo com as variações de produção previstas.
	O artigo apresentado explica um breve histórico da energia eólica, seus aspectos dinâmicos, foca no vento e suas circulações atmosféricas, citando cada situação, exemplo: vento nas proximidades da superfície, ventos em alto nível, etc. De acordo com o texto, através das turbinas eólicas, a energia cinética contida no vento é convertida em energia mecânica pelo giro das pás do rotor e transformada em energia elétrica pelo gerador. As turbinas eólicas se encontram inseridas na camada superficial da atmosfera, utilizando a energia do vento em uma ampla faixa de altura.
	Uma base de dados com medidas locais é de grande importância para prever com precisão a densidade de energia e a potencia instalada de uma unidade geradora que são proporcionais ao cubo da velocidade média do vento. A instrumentação utilizada para a aquisição de dados deve ser robusta de modo a permitir a coleta de dados confiáveis por períodos suficientemente longos de tempo a fim de que a variabilidade do vento seja conhecida.
	No Brasil, a primeira turbina de energia eólica foi instalada em Fernando de Noronha, em Pernambuco, em 1992. Na época, a geração de energia elétrica correspondia a 10% da energia gerada e consumida na ilha. Isso economizava 70 mil litros de óleo diesel por ano.	
Em fevereiro de 2017, o Brasil atingiu 10,8 GW de energia eólica em operação, representando 7,1% da matriz elétrica brasileira, atingindo o 9º lugar na geração eólica no mundo.
Com os parques atualmente em construção, estima-se que até 2020 o país terá aproximadamente 600 parques eólicos em operação, dos quais cerca de 30% foram desenvolvidos pela Casa dos Ventos. Esses parques terão capacidade instalada de 17,9 GW, e representarão em torno de 10% de toda a energia produzida no Brasil.
O crescimento da fonte eólica no Brasil tem sido expressivo, mas se analisarmos seu potencial, ainda temos muito a explorar. Segundo estudos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil tem potencial de 300 GW de geração eólica, o que corresponde a 2,2 vezes a matriz elétrica brasileira.
Vantagens para o Estado e a sociedade: É uma das fontes mais barata de energia, podendo competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais. Apesar de o parque eólico Offshore ser mais caro que o Onshore, as rentabilidades de ambas são formas as tornam competitivas, não requer manutenção frequente, uma vez que sua manutenção é semestral, não requer abastecimento, vida útil longa, entre 25 e 30 anos, em menos de seis meses um aerogerador recupera a energia que foi gasta para fabricá-lo, geração de empregos, geração de investimentos em zonas desfavorecidas, os parques eólicos podem ser utilizados também para outros meios, como a agricultura e a criação de gado, poupança devido à menor aquisição de direitos de emissão de CO2 por cumprir o protocolo de Quioto e directivas comunitárias e menores penalizações por não cumprir, não emite gases de efeito estufa e diminui a emissão dos mesmos, além de não gerar resíduos poluentes, baseada em energia renovável;
Desvantagens Para o Estado e a sociedade: Intermitência. Como é preciso um fenômeno da natureza para funcionar, às vezes a energia não é gerada em momentos necessários, o que torna difícil a integração da produção dessa tecnologia, podem ser superada pelas pilhas de combustível (H2) ou pela técnica da bombagem hidroelétrica, causam impacto sonoro. O vento bate nas pás e isso acaba produzindo um ruído constante de aproximadamente 43 decibéis, tornando necessário que as habitações mais próximas estejam no mínimo a 200 metros de distância, impacto sobre as aves do local: principalmente pelo choque destas nas pás, e efeitos desconhecidos sobre a modificação de seus comportamentos habituais de migração;
A energia eólica é insuficiente para suprir as necessidades energéticas do Brasil, é um dos cinco países no mundo que mais investe em geração de energia eólica e essa é a fonte da matriz energética que mais cresce no país. Hoje, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 5 % de toda a energia produzida no Brasil vem do vento. E, nos próximos anos, a participação da energia eólica na matriz energética deve crescer e passar para 10%. É energia limpa e competitiva na matriz energética, mas, para suprir a demanda por energia crescente e tornar a matriz energética brasileira cada vez mais eficiente, é preciso diversificá-la. Nesse sentido, o ideal é que a energia eólica continue crescendo na matriz energética, assim como outros modelos de geração de energia renovável.

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