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1 A AÇÃO DA VACUOTERAPIA NO FIBROEDEMA GELÓIDE (FEG) Graziele Jaqueline Santos da Luz¹ Eunice Tokars² 1. Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR); 2. Professora Doutora Orientadora do curso de Tecnologia em Estética e cosmética da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR); Endereço para correspondência: Graziele Jaqueline Santos da Luz grazy_jaqueline@hotmail.com RESUMO: O fibroedema gelóide é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo, não inflamatória, seguido por uma polimerização da matriz extracelular. Altera a microcirculação do tecido adiposo, a estrutura da derme e a superfície da pele. A vacuterapia melhora a circulação sanguínea e linfática, o estágio fibroso do fibro edema gelóide, além de estimular a vasodilatação, a absorção da linfa, assim suavisando o aspecto da pele. Pode ser aplicado principalmente na descompactação do fibroedema gelóide diminuindo algias, edemas, fibroses e nódulos, além de melhorar a qualidade de vida e estética do paciente. O objetivo deste artigo é descrever a fibroedema gelóide e relatar os benefícios da vacuoterapia através de uma revisão da literatura. Palavras-chave: vacuoterapia, fibroedema gelóide, descompactação do fibroedema gelóide. _____________________________________________________________________ ABSTRACT: The fiber edema gelloid, infiltration is a fibrous connective tissue, non- inflammatory, followed by polymerization of the extracellular matrix. Changes of the microcirculation adipose tissue structure of the dermis and the skin surface. The vacuum therapy is aimed ar improving the circulatory part and the fibrous stage fiber edema gelloid besides stimulation vasoditation, the absorption of lymph, thus softening the appearance of the skin. Can be applied mainly in the unpacking of fiber edema gelloid decreasing pains, edema, fibrosis and nodules, in addition to improving the quality of life and aesthetics of the patiente. The purpose of this article is to describe the fiber edema gelloid and report the benefits of vacuum therapy action through a literature review. Keywords: vacuum therapy, fiber edema gelloid, unpacking of fiber edema gelloid. 2 1. INTRODUÇÃO O fibroedema gelóide ou ginóide (FEG), conhecido vulgarmente como celulite, é uma alteração comum da topografia da pele, indesejável esteticamente e que a maioria das mulheres apresentam em algum momento de suas vidas (SADICK; MAGRO, 2007). O FEG afeta o tecido adiposo em vários níveis, alterando a estrutura da derme, a microcirculação e os adipócitos (GUIRRO; GUIRRO, 2010). Acomete cerca de 85% á 98% das mulheres de todas as raças após o início da puberdade, sugerindo componente hormonal em sua patogenia (COSTA, 2012). Ao comprometer a estética corporal pode causar transtornos emocionais e psicológicos na mulher, principalmente nas fases sujeitas a alterações hormonais como a puberdade, gravidez e climatério, sendo mais comum em indivíduos acima do peso (NEVES; ARAUJO, 2012). Apesar da existência de numerosos tratamentos para o FEG, a vacuoterapia se destaca por se tratar de uma técnica não-invasiva. É um equipamento que gera pressão negativa e produz uma mobilização profunda da pele. (GUIRRO; GUIRRO, 2010; BORGES, 2010). A vacuoterapia realiza uma descompactação do FEG, pois faz uma massagem profunda através de sucção apresentando melhora da maleabilidade do tecido, mesmo em estágios mais avançados do FEG, suavizando o aspecto acolchoado, diminui aderências e fibroses, aumenta a mobilidade dos líquidos corporais através da melhora da circulação sanguínea e linfática e promove um modelamento da região corporal que foi aplicada. (VOLPI, et. al, 2010). A vacuoterapia proporciona benefícios fisiológicos e estéticos (BERTOLI, 2015). O objetivo desse artigo foi descrever o FEG e relatar os benefícios da ação da vacuoterapia. 3 Fibroedema Gelóide (FEG) O termo “celulite” foi descrito pela primeira vez na França, por volta de 1920, quando o pesquisador Paviot identificou e descreveu as alterações estéticas que ocorrem na superfície da pele. Este termo surgiu na literatura francesa, mas há muitas controvérsias em relação a sua utilização, em virtude de não se encontrar infiltrado inflamatório nas observações histopatológicas desta disfunção (BACELAR; VIEIRA, 2006). Em 1928, Lages e identificou a presença de soro no espaço intersticial, fibrose e retração esclerótica, caracterizando a inadequação do termo celulite (PIRES, 1992). A celulite para Kelley (1999) é uma infecção aguda disseminada da pele e do tecido adiposo caracterizada por eritema, calor, edema e hipersensibilidade. O Fibroedema Gelóide (FEG) é também denominado de Lipodistrofia Ginóide, Hidrolipodistrofia Ginóide, Paniculopatia Edemato Fibroesclerótica, Adiposidade Edematosa, Dermatopaniculose Deformante (GODOY, et. al, 2012). O FEG pode aparecer no sexo feminino em diferentes faixas etárias, sendo definido como uma disfunção multifatorial resultando em uma degeneração do tecido adiposo, relacionada a um processo reativo da matriz extracelular que evolui para a formação de um tecido fibroso endurecido, subnutrido e mal oxigenado (VOLPI, et. al, 2010). Segundo Costa (2012) o FEG pode ocorrer em qualquer área da superfície corporal que contenha tecido adiposo, sendo as áreas mais suscetíveis as regiões superiores e posteriores da coxa e glúteos. Esporadicamente pode ser encontrado também nas mamas, região inferior do abdome e nuca. Para Bertoli (2015) o FEG não é apenas um aumento do tecido adiposo e sim uma soma de alterações causadas por fatores hormonais, alimentação, vida sedentária, circulação, tendência genética, tipo físico entre outros. As principais hipóteses que pretendem explicar a fisiopatologia do FEG incluem: arquitetura da pele, alteração dos septos do tecido conjuntivo, alterações vasculares e fatores inflamatórios (COSTA, 2012). O FEG atinge a estrutura dermohipodérmica e caracteriza-se pela presença de nódulos de variados tamanhos e localizações, espessamento subepidérmico, podendo 4 apresentar um aumento de sensibilidade na área acometida (VOLPI, et. al, 2010). Para Bacelar e Vieira (2006) existem três importantes definições para o FEG. Do ponto de vista histológico o FEG é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo não inflamatória, seguida de polimerização da matriz extracelular. Do ponto de vista etiopatológico, pode ser definindo como um processo reativo da substância fundamental conseqüente a uma alteração do meio interno, fazendo com que os glicosaminoglicanas que integram a substância fundamental promovam a hiperpolimerização, seguida de uma retenção hídrica com aumento da viscosidade, dificultando os intercâmbios celulares por compressão de vasos. E do ponto de vista clínico apresenta-se em forma de nódulos ou placas, muitas vezes dolorosos, de localização e extensão variada e um espessamento não inflamatório das camadas subepidérmicas. Guirro e Guirro (2002) descrevem o FEG em quatro fases. A primeira fase caracteriza-se por hipertrofia das células adiposas, por acúmulo de lipídios no adipócito e empurrando o núcleo para a periferia. Ocorre uma diminuição de drenagem do líquido intercelular. O tecido fica então inundado. É a fase congestiva simples, que pode ser temporária ou transitória. A persistência desta congestão será consequente a esta tensão contínua no tecido conjuntivo, implicando numa pressão dos vasos, causando dilatação peranteo obstáculo. Na segunda fase este líquido que contém os produtos residuais não utilizados pelas células, desempenha o papel de um corpo estranho no tecido conjuntivo e provocam reações químicas na tentativa de defesa. Ocorre o espessamento dos septos interlobulares, proliferação das fibras colágenas, e, de laxo e maleável que era o tecido espessa-se e adquire uma consistência gelatinosa, cada vez mais densa à medida que o tempo passa. É o processo de floculação e de precipitação de substancia amorfa do tecido conjuntivo. Na terceira fase este aumento na densidade do conjuntivo promove irritação das fibras teciduais, dissociando-as em fibrilas, promovendo formação de tecido fibroso, de malhas muito cerradas, densas, envolvendo e comprimindo todos os elementos do tecido conjuntivo, artérias, veias e nervos, formando uma verdadeira barreira a todas as trocas vitais. A organização fibrosa do tecido conjuntivo passou a ser a própria causa do FEG. Na quarta e última fase o 5 tecido fibroso torna-se constantemente mais cerrado, e, com o tempo, torna-se esclerosado isto é, um tecido muito duro, firme, estanque aprisionando nas suas malhas os produtos nutritivos, resíduos, a água e os lipídios. A irritação continua nas terminações nervosas resulta em dores à palpação desproporcionais á pressão exercida, ou mesmo sem motivo exterior. Para Menezes et. al (2009) o FEG pode ser diagnosticado por diversos exames, entretanto o mais utilizado e simples é o “teste em casca de laranja”, que consiste em pressionar o tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador ou entre as palmas das mãos, a pele se parecerá com o aspecto de uma casca de laranja, com aparência rugosa (MENEZES; SILVA; RIBEIRO, 2009). Outro teste é o denominado ‘‘teste de preensão’’, que após uma preensão da pele juntamente com a tela subcutânea entre os dedos, promove um movimento de tração. Quando a sensação dolorosa for mais incômoda que o normal, é um sinal de presença de FEG que se encontra com alteração de sensibilidade (GUIRRO e GUIRRO, 2004). Para Borges (2006) existem quatro formas clínicas presentes no FEG e que acometem um perfil específico de pacientes. O FEG Duro acomete pacientes jovens que realizam atividade física regular e que apresentam tecidos com boa tonicidade. O FEG Flácido ocorre em pessoas sedentárias ou com antecedentes desportivos, acometendo mais freqüentemente mulheres inativas que perderam peso rapidamente e a aparência da pele muda conforme a posição. O FEG Edematoso é o mais grave, porém o menos freqüente apresenta consistência variável, podendo ser encontrado em qualquer faixa de idade ou de peso e acomete também mulheres jovens que tomam anticoncepcionais. O FEG Misto é caracterizado quando a se manifesta de forma Duro nas coxas e Flácido no abdome, ou então, muito Duro na coxa lateralmente, seguida de muito Flácido medialmente. O FEG pode ser classificado em três ou quatro graus, de acordo com o aspecto clínico e histológico. No primeiro grupo tem-se o FEG Grau 1. Neste é percebido pela compressão do tecido entre os dedos ou da contração muscular voluntária e não possui alterações na sensibilidade á dor. No segundo grupo tem-se o FEG Grau 2. Onde as depressões são visíveis mesmo sem compressão dos tecidos, havendo alterações da sensibilidade. No terceiro 6 grupo tem-se o FEG Grau 3. Sendo visível em qualquer posição e a sensibilidade á dor está aumentada e as fibras do conjunto estão quase totalmente danificadas; No quarto Grupo o FEG Grau 4. Em que circulação sangüínea encontra-se bastante comprometida, edemaciada e dolorosa. Neste último estágio do FEG existe uma completa desordem das células gordurosas e do tecido conectivo (VOLPI et. al, 2010). Para Carvalho e Pereira (2011) pode ser classificada em 3 estágios. O primeiro é a fase inicial, não sendo percebido no exame clínico somente com a compressão ou a contração muscular do local. No segundo as ondulações são mais perceptíveis tendo aspecto de casca de laranja. O terceiro é o estágio mais grave, as depressões são muito visíveis, a circulação está comprometida e o acúmulo de toxinas esta aumentado, o tratamento nessa fase é dificultado havendo pouca chance de cura somente considerável melhora. Vacuoterapia Para Borges (2010), Bacelar; Vieira, (2006), Guirro e Guirro, (2004) a vacuoterapia é um método de massagem que utiliza pressão negativa e sucção, promovendo uma mobilização do tecido subcutâneo. A vacuoterapia visa melhorar a parte circulatória e o estágio fibroso do FEG, além de estimular a vasodilatação, a absorção da linfa, assim suavizando o aspecto da pele (ESTEVES; MARQUES; VIGATO, 2012). A vacuoterapia possui uma intensidade variável, permitindo que a terapia seja mais rápida, moderna e padronizada. (BACELAR; VIEIRA, 2006). O cabeçote faz a função de ‘‘apalpar-sugar rolar’’, logo é formado por uma câmara de aspiração e o estancamento é garantido por válvulas laterais e longitudinais. A pele é aspirada pela depressão de ar criada entre os dois roletes motorizados que deslizam sobre a pele, e o espaço entre eles é determinado pela espessura da dobra cutânea (LOPES, 2003). A vacuoterapia estimula as trocas intercelulares, a vascularização, a eliminação de toxinas e desprende o “gel conjuntivo”, devolvendo toda sua suavidade (BERTOLI, 2015). As sessões de vacuoterapia são realizadas duas vezes por semana, com um mínimo de sete a dez sessões para obtenção de resultados. (MAIO, 2011). 7 Existem oito manobras básicas realizadas com a vacuoterapia e o nível do vácuo aumenta progressivamente á medida que o tratamento avança, não devendo causar desconforto ao paciente e caso haja execução de manobras incorretas em pacientes obesos e grau do FEG avançada, podem trazer insatisfação em relação ao método (MAIO, 2011). As contraindicações para a vacuoterapia são: hipertensão arterial não controlada, diabéticos com tendência á formação de equimose ou hematomas, alterações cutâneas, como erupções e dermatites, alterações vasculares, como flebites e varizes calibrosas (nas quais o tratamento não deve ser aplicado diretamente), distúrbios de coagulação. Pacientes em tratamento oncológico que possam apresentar alterações cutâneas e vasculares, gravidez (MAIO, 2011). Para BERTOLI (2015) em pacientes com qualquer tipo de tumoração e/ou que tenha se submetido á radioterapia ou quimioterapia e pós-operatório de lipoaspiração antes de 45 dias são se deve aplicar a vacuoterapia. 2. METODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com publicações entre os anos de 1992 á 2015, por meio de livros e do Google Acadêmico para consulta de seus acervos de dados como Lilacs e Scielo, sendo elas bibliografias da área da saúde, estética, medicina e eletroestética. As palavras usadas para pesquisar foram: vacuoterapia, endermologia, fibroedema gelóide, lipodistrofia ginóide, celulite, descompactação do fibroedema gelóide, benefícios da vacuoterapia. 3. DISCUSSÃO O FEG pode ser definido como uma patologia multifatorial, que resulta na degeneração do tecido adiposo, passando pelas fases de alteração da matriz intersticial, estase microcirculatória e hipertrofia dos adipócitos, ou seja, as células de gorduras retêm um maior teor de lipídio, diferente e alterado que estimula a retenção de líquidos, gerando assim o aumento de volume da célula que causa a compressão dos vasos e o rompimento das fibras de colágeno e elastina. Evoluindo assim, para fibrose cicatricial, gerando um aspecto de pele em “casca de laranja”, “acolchoado” (GUIRRO e GUIRRO, 2004). 8 Para Volpi (2010)as áreas mais afetadas, são as coxas na porção superior, interna e externamente, o glúteo, abdome e braços em sua porção superior, anterior e posterior. O FEG pode aumentar o volume das células de gordura, se tornando visíveis quanto mais próximas ficam da superfície da pele, devido á um dano ocorrido na derme. (GERSON, 2011). Costa (2012) apresenta a classificação diferente de Volpi et. al,( 2010) citado anteriormente. Segundo Costa, o FEG pode ser classificado em estágios 0( zero) á 3 . O estágio 0( zero) não evidencia o FEG nas posições de pé e deitada. A dermoexpressão observa-se “dobras e sulcos”, mas não há aparência de “colchão”. No estágio 1(um) não evidenciada nas posições de pé ou deitada, mas a dermoexpressão revela aparência de “colchão”. No estágio 2 (dois) evidenciada espontaneamente na posição de pé e não na deitada. No estágio 3(três) evidenciada espontaneamente nas posições de pé e deitada. Segundo Maio (2011) a vacuoterapia é contra indicada para pacientes acima de 15 kg do peso Ideal e que não estejam realizando tratamento hormonal, pois pode ocorrer maior retenção hídrica, aumento do tecido gorduroso e, em certos casos acentuação do FEG, podendo fazer com que o tratamento seja mais longo ou com menor eficácia. O que este autor recomenda se opõe à lógica das indicações do uso deste aparelho uma vez que para Borges (2010), Bacelar; Vieira, (2006), Guirro e Guirro, (2004) a vacuoterapia promove uma mobilização do tecido subcutâneo e para Esteves; Marques; Vigato (2012) estimula a vasodilatação, a absorção da linfa, suavizando o aspecto da pele e melhorando o estágio fibroso do FEG. Para Carvalho e Pereira (2011) dependendo do estágio do FEG, o tratamento na fase inicial tem 100% de cura. Segundo Bertoli (2015) o manuseio do aparelho só deve ser feito por experientes fisioterapeutas e esteticistas. Os melhores resultados do tratamento são observados em mulheres jovens (30 á 55 anos de idade), não obesas, não fumantes, com graus de FEG 1 e 2 e que não estejam fazendo hormonoterapia (MAIO, 2011). Através de uma pesquisa de um estudo de caso realizada por Volpi (2010), em que o voluntário foi uma paciente do sexo feminino, branca, de 23 anos, sedentária, com FEG grau II não dolorosa. Neste estudo foi realizado 15 sessões de vacuoterapia em região glútea e coxa posterior, sendo 3 vezes 9 semanais, com duração de 45 minutos cada sessão. Ao final de cada sessão a paciente relatou necessidade fisiológica de urinar e também referia relaxamento muscular. Na paciente foi observado que houve uma regressão do FEG, melhora da oxigenação, mobilidade tecidual, aspecto e contorno corporal. E por meio de uma revisão bibliográfica Bacelar e Vieira (2006) verificaram que a vacuoterapia tem uma grande importância na reversão do FEG, além disso, incrementa a circulação sanguínea e linfática, melhora a maleabilidade do tecido conjuntivo e diminui aderências e fibroses. Uma vantagem da vacuoterapia sobre a drenagem linfática manual é a capacidade de estiramento tissular, pois estimula o metabolismo e a vascularização e principalmente ativa o fibroblasto, que mediada pelos sistemas neurofisiológicos da matriz intersticial, favorece a reestruturação do tecido de sustentação e drenagem linfática (VOLPI, et. al, 2010). Pode-se dizer que embora alguns estudos afirmem que a vacuoterapia causa uma remodelação nas células adiposas, bem como uma melhora na circulação e oxigenação da pele e melhora do fibroedema gelóide, observa-se que ainda há necessidade um maior número de pesquisas científicas relacionadas ao tema. (MILANI et. al, (2006). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A vacuoterapia é uma técnica não-invasiva utilizada no tratamento do FEG e com poucos estudos experimentais e clínicos que comprovam a eficiência desta técnica. Ao descompactar o FEG, provoca um aumento da permeabilidade celular e aumento do fluxo sanguíneo, permitindo uma maior oxigenação do tecido, melhora da circulação linfática, da maleabilidade do tecido conjuntivo, diminui aderências, fibroses, edemas, nódulos além de melhorar a qualidade de vida e estética do paciente. Embora até o presente momento não haja relatos de efeitos adversos importantes, existe a necessidade de estudos futuros para comprovar a eficácia da vacuoterapia e se os resultados obtidos são transitórios ou possuem maior duração. 10 REFERÊNCIAS BACELAR; Vanessa Correia Fernandes, VIEIRA; Maria Eugênia Senra. IMPORTÂNCIA DA VACUOTERAPIA NO FIBRO EDEMA GELÓIDE. Fisioterapia Brasil. 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