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Questões discursivas das provas de Alfabetização e Letramento

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Questões discursivas
AlfabetiZAÇÃO e Letramento
Pedagogia
UNIP
O percurso que a criança faz quando é alfabetizada é o mesmo do homem ao longo da história da humanidade:
• Pictórico: desenho
• Simbólico: reconstrução do código linguístico.
Ao longo de muitos anos, os sinais passaram a representar sons e, assim, foram sendo criados
alfabetos. Alfabeto é um conjunto de letras usadas para escrever palavras, que exprimem significado.
A criança percorre o mesmo caminho que a humanidade ao desenvolver seu conhecimento da
escrita. Inicialmente, desenha de memória, depois substitui traços que lembram o objeto desenhado
por sinais indicativos ou figuras e, por último, utiliza os signos. Como a humanidade, parte do desenho
(pictórico) para a simbologia (alfabeto).
As obras de Ferreiro (1985) causaram uma revolução na maneira de alfabetizar, demonstrando
a evolução da psicogênese da escrita infantil, ou seja, ela construiu um pensamento para ajudar na
interpretação da evolução da escrita infantil. Tal pensamento não é uma metodologia, como muitos
acreditaram, e sim um olhar para o erro construtivo da criança, que começa a entender que uma porção
de marquinhas no papel é chamada no mundo adulto de escrita e que isso é parte de um código: “língua
escrita”.
O termo psicogênese, cujo significado precisa ser relembrado no desmembramento da palavra (psico
= psicológico e gênese = nascimento), deveria ter a seguinte interpretação: como nasce na criança o
interesse pela escrita? Como seu pensamento evolui a cada conquista? Ela pensa para escrever? Levanta
hipóteses? Quais seriam essas hipóteses?
Emilia Ferreiro, mostrou que ler e escrever envolve um processo continuo de construção e reconstrução
do código linguístico usado pelo adulto. Organizou as concepções da criança sobre a
linguagem, mostrando que ela observa, estabelece relações, organiza, interioriza conceitos,
duvida deles, reelabora-os até chegar ao código alfabético do adulto. Da mesma forma que
o ser humano tem fases de vida (nasce, passa pela infância, adolescência, chega a idade
adulta), a criança tem fases de desenvolvimento quanto a construção do pensamento da
linguagem escrita (níveis linguisticos).
Emilia Ferreiro, quando estudou as concepções que as crianças apresentam sobre a escrita,
demonstrou estas etapas, chamadas de fases ou níveis de desenvolvimento na construção do 
pensamento em relação a linguagem escrita.
Ela estruturou em cinco os níveis conceituais:
Nivel 1: pré-silábico – fase pictórica, gráfica primitiva e pré-silábica.
Nivel 2: intermediário I.
Nivel 3: silábico.
Nivel 4: intermediário II ou silábico-alfabético.
Nivel 5: alfabético.
A fase pictórica: é o registro feito pela criança com garatujas, desenhos sem figuração e, mais
tarde, desenhos com figuração. Inicia-se aos dois anos de idade se a criança vive em um ambiente
urbano que a estimula desde cedo ao uso de caneta ou lápis e papel.
Nível 5 – Alfabético
Quando a criança chega nessa fase, já reconstrói o sistema linguístico e compreende como ele
funciona, consegue ler e expressar seus pensamentos e falas. Forma silabas e palavras juntando as
letras e consegue distinguir letra, silaba, palavra e frase. Pode acontecer de a criança dividir a frase não
gramaticalmente, e sim conforme o ritmo frasal.
A escola pode contribuir para tornar os alunos, além de alfabetizados, letrados. Desde a alfabetização,
a escola precisa apresentar variedade de textos e favorecer o íntimo contato com a escrita social e as
mais diversas possibilidades. É necessário que a criança leia na sala de aula cartazes, identificações de
caixas, latas, embalagens e rótulos de produtos variados.
O contato com diferentes escritas e textos promove na criança o reconhecimento e a distinção do
desenho (sinal) e da escrita (signo), o que contribui para que ela compreenda que se escreve o que se
fala. Isto facilita a aprendizagem da grafia das letras e a construção de palavras de forma significativa:
na prática é ler e escrever.
Nível 3 – Silábico
A criança conta os “pedaços sonoros” (sílabas) e os associa com um símbolo (letra). Essa associação
pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional. Ela aceita palavras monossílabas, palavras
com uma ou duas letras com certa hesitação. Escreve uma frase utilizando uma letra para cada
palavra.
Segundo Emília Ferreiro que levanta um a espécie de bandeira na alfabetização em favor da recusa ao uso das cartilhas, diz: “As cartilhas oferecem um universo artificial e desinteressante”. É preciso criar um ambiente alfabetizador na compreensão da função social da escrita, estimulando com o uso de textos de atividades, livros, histórias , jornais, revistas. Interagir a criança com a língua escrita nos mais variados contextos, permitindo, assim, junto com a alfabetização, um processo letramento, ou seja, de familiaridade com a própria escrita. O professor pode sugerir que as crianças realizem atividades como: jogos, leitura em textos diversificados. Como já foi visto, a criança pensa a escrita e percebe os símbolos que se apresentam no mundo. Cabe ao educador estimular, preparando na sala de aula um ambiente onde ler e escrever tenham significado
e função.
Na fase silábica, a criança conta os “pedaços sonoros” (sílabas) e os associa com um símbolo (letra). 
Essa associação pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional. Ela aceita palavras monossílabas, palavras
com uma ou duas letras com certa hesitação. Escreve uma frase utilizando uma letra para cada
palavra.
Os conflitos, em que a criança não tem resposta para alguns questionamentos e diz que “não sabe escrever”. 
Ela apresenta e usa alguns valores sonoros convencionais, por exemplo, diz que seu nome começa com determinada letra e a conhece pelo som , mas não sabe onde fica na palavra que escreve.
Observe a imagem de Fratto contida no livro Com os olhos de criança, de 2010. 
Apresentamos quatro títulos a serem desenvolvidos num texto argumentativo. 
Você deve escolher apenas um título entre os apresentados. Utilize como critério de escolha aquele que melhor estabelece uma relação com a imagem e também com as contribuições de Piaget apresentadas ao longo da disciplina. Fundamente sua escolha apontando as contribuições da pesquisa de Piaget para a educação.
Título A: O importante é valorizar o conhecimento do professor na elaboração de uma proposta pedagógica. Os assuntos trabalhados com as 
crianças devem guardar relações específicas com seus níveis de desenvolvimento respeitando cada grupo e faixa etária. 
Título B: O professor tem como função considerar o conhecimento prévio da criança como ponto de partida para sua ação educativa. 
Título C: A imagem nos leva a pensar em dois mundos – o da criança e o do professor – que nessa figura parecem impossíveis de ser 
integrados. 
Título D: Fratto parece nessa imagem criticar a não valorização do lúdico por parte do professor quando este pensa em atividades 
sistematizadas e motoras não levando em conta o desenvolvimento e o lúdico infantis.
Título B: O professor tem como função considerar o conhecimento prévio da criança como ponto de partida para sua ação educativa. 
Resp: Piaget formulou uma teoria que o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que se 
superpõem , criando estágios de conhecimento. Piaget concluiu, por meio de suas pesquisas, que as crianças pensavam muito diferente dos adultos, pois o que faltava para elas eram certas habilidades. Sua contribuição foi para explicar a maneira como a criança interage com o mundo e com as pessoas para chegar ao conhecimento. Portanto, a interação do sujeito com o objeto de aprendizagem que produz o conhecimento. 
Questão 1 - Periodicamente, a professora Ângela dita às crianças uma lista de palavras contendo polissílabas, passando para trissílabas, dissílabas, monossílabas e, para finalizar dita também uma frase. Esse ditado estabelece um critério dentro de um quadro semântico,ou seja, nome de animais, nomes de brinquedos, nomes de alimentos etc. Normalmente essa atividade é feita individualmente ou em pequenos grupos. 
Explique o nome dessa atividade e fundamente seus objetivos num texto argumentativo. 
Resp: É uma atividade de sondagem . Atividade de escrita que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea pelos alunos de um a lista de palavras sem apoio de outras fontes escritas. É um a situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da leitura, você poderá observar se o aluno estabeleceu ou não relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita. Com esta atividade podemos perceber através da escrita espontânea do aluno em que nível se encontra.
Atividades de sondagem
Estão relacionadas às atividades de avaliação do desempenho do aluno. Visam a detectar o conhecimento
que a criança construiu e como esse conhecimento foi construído. A partir do que foi coletado pelo professor, planejam-se as atividades de ensino e de aprendizagem novas e específicas ao aluno.
Naspolini (2006) destaca alguns pontos das atividades de sondagem:
• retratam o momento específico da atividade executada pelo aluno: num certo momento, o aluno apresenta um determinado conhecimento e, em outro momento, outro conhecimento;
• as intervenções do professor favorecem a compreensão de como a criança pensa um determinado
conhecimento;
• possibilitam o registro, em fichas, da produção do aluno e podem fundamentar o planejamento de novas atividades.
Questão 2- Os autores e pesquisadores defendem como modelo para uma boa alfabetização a proposta do sócioconstrutivismo. No entanto a grande maioria dos acadêmicos e professores que acompanham a realidade das escolas públicas brasileiras confirmam ainda a forte presença dos métodos tradicionais para alfabetizar. Explique quais são as principais bases de sustentação desses métodos (aponte pelos menos quatro indicadores). Observe o texto de uma aluna da 1ª serie de um a escola de São Paulo e procure relaciona-lo com sua resposta.
Atualmente, ainda se trabalha na escola com o método tradicional de alfabetização. Apesar da contribuição de muitos estudiosos, professores utilizam a cartilha (método global, silábico, fonético e outros) como forma de ensinar a criança a ler e a escrever. Todo o processo de alfabetização é organizado pelo adulto, o professor. O papel do aluno é receber as informações transmitidas pelo professor e incorporá-las como sinônimo de aprendizagem.
A criança escreve frases distantes de sua realidade, sem significados e, por vezes, sem entendê-las;
escreve frases padronizadas e iguais às registradas na cartilha; apresenta dificuldade na produção de um
texto e não relaciona o que aprende na escola com o seu cotidiano.
Questão 2- Os autores e pesquisadores defendem como modelo para uma boa alfabetização a proposta do sócioconstrutivismo. No entanto a grande maioria dos acadêmicos e professores que acompanham a realidade das escolas públicas brasileiras confirmam ainda a forte presença dos métodos tradicionais para alfabetizar. Explique quais são as principais bases de sustentação desses métodos (aponte pelos menos quatro indicadores). Observe o texto de uma aluna da 1ª serie de um a escola de São Paulo e procure relaciona-lo com sua resposta.
R: 1 - Os métodos tradicionais os professores tinham o hábito de produzir seus próprios materiais para suas aulas de alfabetização com o método alfabético: era utilizado o processo de soletração para decifrar a palavra – bola: be-o-bo, l-a-la. 
R: 2 - O método fônico enfatizava a menor unidade da fala – o fonema – e sua representação na escrita, ensinando as formas e os sons das vogais, depois as consoantes e vogais, estabelecendo relação entre estas. 
R: 3 - Tempos atrás era normal alfabetizar-se a partir da memorização das sílabas “ba – be – bi – bo – bu”, e só quando os alunos conseguiam memorizar todas as sílabas dava-se início à leitura de pequenas frases. 
R: 4 - Frases que nem sempre tinham sentido, mas que comprovavam a memorização das sílabas e entendia-se, a partir disso, que a criança já estava alfabetizada e também as cansativas atividades de coordenação motora. 
Questão 3 - Reflita sobre o texto abaixo: 
Renata, professora alfabetizadora é influenciada pelas ideias de Emília Ferreiro desde o começo dos encontros com seus alunos e alunas, procurou conversar com eles sobre o que gostariam de ler e escrever e por que isso era importante para eles. A professora foi percebendo que a ida ao supermercado era um a situação geradora de vivencias ligada a conhecimentos como ler, escrever, contar, comparar preços e escolher produtos. Tudo poderia se transformar em bons materiais para o trabalho com os alunos. Assim , ela fez com eles uma visita ao supermercado. Lá, eles puderam ver e entender a lógica de classificação dos produtos e ler e observar os rótulos e preços. Na escola, fizeram listas, produções de textos e até chegaram a montar um pequeno 
supermercado na sala de aula. Nem todos estavam na escrita alfabética; no entanto, os grupos produtivos contribuíram para a reflexão do entendimento do sistema de escrita. 
A partir dessa proposta, aponte como essa atividade pode ser chamada de “uma boa atividade”, apresentando o seu conceito. Ainda nas atividades da professora Renata, identifique o que é uma atividade significativa, desafiadora e produtiva. 
Então, você tem duas tarefas: 
A) Explicitar em sua resposta o conceito de “uma boa atividade” e das três subcategorias (significativa desafiadora e produtiva). 
B) Identificar na vivencia da professora Renata o que é significativo, produtivo e desafiador. 
Questão 3
Respostas: 
A) A “boa atividade” é a que promove a aprendizagem da criança, a construção de seu conhecimento.
Atividade significativa: “Quando gera conhecimento útil para a vida do aluno; quando lhe oferece condições de, tendo consciência do conhecimento apropriado, vir a utilizá-lo nas diferentes situações de sua vida”.
Atividade produtiva: Quando o aluno aprende, constrói o conhecimento, e, além de desenvolvê-lo, ele o aperfeiçoa nas atividades cotidianas. Frequentemente, os trabalhos escolares são requeridos pelos professores sem que os alunos sintam a necessidade de escrever; simplesmente, os fazem porque o professor mandou. Torna=se uma atividade que não é produtiva, desvinculada do contexto da criança, uma escrita mecânica.
Atividades desafiadoras
Atividades que apresentam dificuldades possíveis de serem solucionadas pelo aluno, mas que exigem a sua reflexão, análise de hipóteses, busca de ações possíveis, portanto contribuem para o desenvolvimento de sua capacidade cognitiva. Naspolini (2006) sugere que o professor trabalhe com situações de aprendizagem desafiadoras, provocativas e instigantes, que devem ser construídas sobre aspectos conhecidos do aluno anteriormente. Portanto, as atividades não devem ser tão fáceis que o aluno as desenvolva rapidamente, mas também não tão difíceis, fazendo com que o aluno desanime por sentir-se incapaz de executá-las.
B) A professora Renata ao conduzir os alunos até o supermercado ajudou-os a fazer contato com diferentes escritas e textos de modo que eles possam construir um conhecimento nas atividades cotidianas. A ida até o supermercado realiza um a atividade produtiva por fazer com que o aluno tenha contato com textos reais, provenientes do meio em que ele vive. Contribuem para sua capacidade cognitiva partindo da reflexão, análise de hipóteses, conhecidos dos alunos. 
Resp: “Algumas habilidades fonológicas ( e não necessariamente fonêmicas) são essenciais para a criança avançar em suas hipóteses sobre o sistema alfabético, no entanto os autores defendem que só a consciência fonológica, por si só, não faz um a criança se tornar alfabética. 
1 - falar a palavra “brincadeira”, quando solicitado a dizer um a palavra que terminecom a palavra “ladeira”, explicando que ambas terminam com “/eira/” 
2 - identificar que, no interior da palavra “tucano”, temos outras: “cano”, “tu”, “tuca”. 
3. identificar entre quatro palavras as que começam de forma parecida – laranja, morango, maracujá, cavalo.
Questão 5 – “Não se ensina uma criança a ler: é ela quem se ensina a ler com a ajuda de outros” (Jolibert, 1994). 
Elabore um pequeno texto explicando como o professor pode ajudar o aluno no processo de aprendizagem da leitura da criança. 
R: O professor deve cuidar para oferecer um ambiente propício aos interesses e necessidades do aluno, deve fornecer ferramentas para que o aluno construa o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita. Os atos de brincar, dramatizar, simbolizar são valiosos para o desenvolvimento da alfabetização. A criança que tem liberdade para brincar, dramatizar, se expressar, com certeza terá um desenvolvimento mais saudável. O professor deve ajudar o aluno a refletir sobre palavras retiradas de textos lidos (além de outras que são significativas para o aluno). 
Quando o aluno percebe que portadores de textos estão ligados a assuntos do seu cotidiano, seu interesse é estimulado, pois entende que a língua escrita tem significado na sua realidade imediata. É essencial praticar a leitura e a escrita, o professor deve propiciar ao aluno, montar e desmontar palavras 
Questão 6 – Não temos dúvida sobre a importância de saber o que e como escrever. A língua é um instrumento de comunicação vivo e sofre modificações ao longo do tempo.
Muitas críticas são feitas em relação ao que é ensinado na escola hoje, como as crianças aprendem e principalmente da dificuldade que muitos jovens apresentam quando tem que se expressar por meio de um texto escrito ou até entender uma escrita quando leem.
Telma Weisz (2012) nos diz que os analfabetos funcionais são fruto de uma escola que produz não leitores.
A partir dos conteúdos trabalhados elabore um texto com argumentos sobre possíveis causas das dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita pelos alunos.
Resp.: Muitos adultos têm dificuldades para escrever ou expressar o que pensam por meio de um texto escrito. Essa dificuldade pode ter relação com a dicotomia entre o que se escreve na escola e o que realmente é preciso escrever para comunicar-se socialmente.
Adriane Andaló (1996) sugere ao professor que abandone textos mecânicos e sem significado para o aluno e trabalhe com textos reais, provenientes do meio em que o aluno vive.
A iniciação na escrita alfabética através de falsos textos, “preparados especialmente para alfabetizar”, tende a produzir alunos que “traduzem” letras em sons e vice-versa, mas que têm várias limitações na capacidade de
produzir e compreender os textos de circulação social.
Para que a criança tenha sucesso na apropriação da leitura e escrita é necessário que a escola retome desenvolvimento infantil e proponha tarefas de acordo com eles. É importante que as escolas trabalhem a pré-leitura, pois o não desenvolvimento dessas habilidades poderá fazer com que a criança fracasse na aprendizagem da leitura e escrita. 
Questão 7 – Como um professor pode promover uma “boa atividade” na sala de aula quando se pensa em metodologias de alfabetização?
Resp.: Características de uma “boa atividade”
Naspolini (2006) aponta que a “boa atividade”, promotora do desenvolvimento do conhecimento do aluno, pode ser significativa, produtiva e desafiadora.
A escola pode contribuir para tornar os alunos, além de alfabetizados, letrados. Desde a alfabetização, a escola precisa apresentar variedade de textos e favorecer o íntimo contato com a escrita social e as mais diversas possibilidades. É necessário que a criança leia na sala de aula cartazes, identificações de caixas, latas, embalagens e rótulos de produtos variados.
O contato com diferentes escritas e textos promove na criança o reconhecimento e a distinção do desenho (sinal) e da escrita (signo), o que contribui para que ela compreenda que se escreve o que se fala. Isto facilita a aprendizagem da grafia das letras e a construção de palavras de forma significativa: na prática é ler e escrever.
Muitos adultos têm dificuldades para escrever ou expressar o que pensam por meio de um texto escrito. Essa dificuldade pode ter relação com a dicotomia entre o que se escreve na escola e o que realmente é preciso escrever para comunicar-se socialmente. Adriane Andaló (1996) sugere ao professor que abandone textos mecânicos e sem significado para o aluno e trabalhe com textos reais, provenientes do meio em que o aluno vive.
Naspolini (2006) sugere que o professor trabalhe com situações de aprendizagem desafiadoras, provocativas e instigantes, que devem ser construídas sobre aspectos conhecidos do aluno anteriormente. Portanto, as atividades não devem ser tão fáceis que o aluno as desenvolva rapidamente, mas também não tão difíceis, fazendo com que o aluno desanime por sentir-se incapaz de executá-las.

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