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RESUMO exame FISIOLOGIA HUMANA E BIOFÍSICA

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RESUMO FISIOLOGIA HUMANA E BIOFÍSICA – 2016
SARA
POTENCIAIS BIOELÉTRICOS: Potencial de membrana em repouso, potencial de ação.
O líquido intracelular apresenta constituição diferente do líquido extracelular. Desenhe uma célula e identifique as concentrações (maior ou menor) de Na+, K+, Ca+ e Cl- dentro e fora da mesma e indique a diferença do potencial elétrico através da membrana, quando a célula está em repouso. Qual a importância da manutenção dessas diferenças para a fisiologia celular?
 
Célula em repouso, que apresenta grande concentração de Na+, Ca+ e Cl- no líquido extracelular e pouco no intracelular. O mesmo ocorre com o K+, porém a sua concentração está maior no intracelular do que no extracelular.
A diferença da constituição do LEC e LIC gera um gradiente eletroquímico na célula, que mantém sua membrana carregada negativamente no lado interno em relação ao lado externo. A diferença de potencial elétrico através da membrana plasmática é importante, pois estando o potencial da membrana mais negativo internamente, permite que a célula possa sofrer despolarização e ser excitada. Além disso, a diferença de concentração entre os meios favorece o transporte de substâncias que dependem do gradiente químico. 
A velocidade do transporte de duas substâncias A e B e diferentes concentrações, obtem-se os seguintes resultados:
	[ ] subs A
	Velocidade subs A
	[ ] subs B
	Velocidade subs B
	3
	45
	4
	50
	7
	115
	10
	150
	16
	270
	22
	300
	32
	520
	35
	300
	72
	1220
	70
	300
Sabendo que essas substâncias são transportadas através da membrana, responda:
Quais os transportes envolvidos com a substância A e com a substância B? Justifique.
A substância A utiliza o transporte de difusão simples, pois a medida que aumenta a concentração da substância, a velocidade de difusão simples também aumenta. A substância B utiliza o transporte de difusão facilitada, que é percebido pela velocidade de difusão constante a partir de um certo momento da concentração; isso ocorre porque a proteína carreadora que medeia o transporte sofre saturação, então mesmo que aumente a concentração, a velocidade de difusão mantém-se constante pois é o limite que a proteína consegue transportar.
No organismo humano, que tipo de substâncias utilizam cada um desses transportes?
Os gases se difundem através da membrana por difusão simples, assim como os hormônios esteroides. Os eritrócitos captam glicose por meio de difusão facilitada.
O diagrama abaixo refere-se às fases de um potencial de ação... (?) Responda as questões à seguir, levando em consideração a configuração dos... (?)
Limiar é o estimulo mínimo necessário para causar excitação na célula nervosa. Quando o estímulo atinge o limiar, o potencial de ação é gerado.
 1 - Repouso ( polarizada) = célula negativa internamente
 2 – Despolarização
 3 – Repolarização
 4 – Hiperpolarização
O potencial de repouso é mantido em parte, pela ação da Na+/K+ ATPase e do gradiente eletroquímico para o potássio. Ocorre um estímulo despolarizante e a membrana despolariza até o limiar. Os canais de sódio controlados por voltagem se abrem rápido e o Na+ entra na célula. Os canais de K+ controlados por voltagem começam a se abrir lentamente. Como o Na+ entra rapidamente, a célula sofre despolarização. Quando os canais de Na+ estão terminando de fechar, os de K+ estão terminando de se abrir. O K+ se move da célula para o LEC, o lado interno passa a ficar negativo novamente repolarizando a membrana. Os canais de K+ controlados por voltagem continuam abertos e mais K+ sai da célula, hiperpolarizando-a. Os canais de K+ se fecham. Para reestabelecer o equilíbrio entra em ação a Na+/K+ ATPase, entra K+ e sai Na+, voltando a permeabilidade iônica da célula em repouso e ao potencial de membrana em repouso.
A função da ATPase de Na+/K+ é manter os gradientes de [ ] destes íons, essa bomba é uma proteína integral de membrana, que à custa da hidrólise de ATP, troca 3 íons Na+ do meio intracelular por 2 íons K+ do meio extracelular, contrapondo-se aos fluxos iônicos que geram potenciais de ação.
Um neurônio está realizando várias sinapses, sendo algumas excitatórias e outras inibitórias. Responda e explique porque, em cada situação abaixo relacionada, se será produzido ou não potencial de ação no neurônio pós-sináptico em questão: 
OBS: PPSE é sempre + (despolarizante) / PPSI é sempre – (hiperpolarizante).
OBS: P.R. = - 70 mV
Quatorze neurônios fazem sinapse com um neurônio pós-sináptico. Destes, onze neurônios fazem sinapses excitatórias com potenciais de 2 mV cada, e os outros três fazem sinapses inibitórias com potenciais de 3 mV cada. O limiar de despolarização da célula pós-sináptica é de -60 mV.
PPSE = 11 x (+2 mV) = + 22 mV
PPSI = 3 x (-3 mV) = - 9 mV
+22 – 9 = 13 mV
-70 + 13 = -57 mV Atingiu o limiar, então irá sofrer PA.
Quinze neurônios fazem sinapse com um neurônio pós-sináptico. Destes, quatorze neurônios fazem sinapses excitatórias com potenciais de 2 mV cada e um neurônio faz sinapse inibitória com potencial de 10 mV. O limiar de despolarização da célula pós-sináptica é de -50 mV.
PPSE = 14 x (+2 mV) = + 28 mV
PPSI = 1 x (-10 mV) = - 10 mV
+28 -10 = + 18 mV
- 70 + 18 = - 52 mV Não atingiu o limiar, então não irá sofrer PA.
Porque as membranas são mais permeáveis a moléculas não polares, do que à maioria das moléculas polares e ionizadas? Explique como as células são capazes de realizar o transporte de substâncias polares e ionizadas.
Por que a principal característica das moléculas que compõem a membrana é a apolaridade (apresenta no seu interior uma região apolar-hidrofóbica), facilitando a passagem de substancias apolares (passam por difusão por causa do seu tamanho) e dificultando a passagem de substancias polares. As células são capazes de realizar o transporte de substancias polares e ionizadas através de proteínas transmembranas.
Quais fatores determinam em qual direção a difusão através membrana, das seguintes substâncias, irá ocorrer?
a) água - concentração de soluto.
b) íons - gradiente de concentração, que pode ser por conta do componente em si ou por conta da carga.
c) glicose – gradiente de concentração.
As células corporais, quando em repouso, apresentam a face interna da membrana carregada negativamente em relação à face extracelular (carregada positivamente), e, portanto, a membrana de uma célula em repouso está polarizada. As células nervosas e musculares utilizam alterações dessa polarização para transmitir informações (impulsos elétricos) ao longo de suas membranas. Descreva os eventos que ocorrem do momento em que um estímulo atinge a membrana de um neurônio gerando o POTENCIAL GRADUADO até atingir intensidade suficiente (limiar) para desencadear um POTENCIAL DE AÇÃO (fases) até seu retorno ao repouso. OBS. Inclua a descrição dos canais de Na+ e de K+ dependentes de voltagem. Após, faça uma tabela elencando as diferenças entre o potencial graduado e o potencial de ação.
Ocorre estímulos na célula que provocam abertura dos canais de Na+ na membrana, e com essa abertura o Na+ na membrana tornando-a positiva. Ao alcançar o limiar, provoca o desenvolvimento do potencial de ação. Quando alcançado determinado valor, os canais de Na+ vão se fechar e em seguida vai ocorrer o efluxo de K+ que vai repolarizar a membrana. Quando isso ocorre há uma excessiva saída de K+ (hiperpolarização) e para reestabelecer a estabilidade da célula ocorre a entrada de íons até que a membrana atinja seu potencial de repouso.
Explique as seguintes características do potencial de ação: limiar e período refratário relativo e absoluto.
Limiar- Força mínima necessária para que o estímulo aconteça (ativação da célula).
Período refratário relativo – Quando alguns canais de Na+ já voltaram ao repouso e as células já conseguem responder a estímulos fortes.
Período refratário absoluto – Não reage a estímulos (nem mesmo estímulos fortes). Canais de Na+ ainda não voltaram ao repouso.
Descreva a propagação do potencialde ação em neurônios. Se o axônio contiver bainha de mielina, a velocidade de transmissão será aumentada ou reduzida? Explique.
O potencial pode ser gerado em qualquer parte da membrana. Cargas elétricas positivas vão ser levadas para dentro da membrana por vários milímetros. Ela é bidirecional e vai causar a despolarização em novas áreas adjacentes. Responde ao princípio do tudo ou nada. A presença da bainha de mielina no axônio é um dos fatores que determina a velocidade de propagação do impulso nervoso, os neurônios mielinizados conduzem o impulso com muito mais velocidade que os neurônios amielínicos, isso porque nos axônios mielinizados, a mielina isola eletricamente a membrana celular, e o potencial de ação propagou-se apenas nos nódulos de Ranvier. Assim, o impulso nervoso propaga-se de nódulo a nódulo, numa condução saltatória e não ao longo de toda a membrana do axônio, o que causa o aumento consideravelmente da velocidade de transmissão do impulso. A velocidade será aumentada para que o ocorra o desencadeamento do potencial de ação.
As células podem se comunicar com outras células através das sinapses. As sinapses podem ser químicas e elétricas e são as formas de sinalização utilizada pelos neurônios. Descreva detalhadamente a fisiologia dessas formas de transmissão de informação (componentes envolvidos e mecanismo de transmissão) e cite as diferenças entre as sinapses químicas e elétricas que expliquem o porquê da existência desses dois tipos de sinalização e não apenas de um.
Sinapses elétricas – Canais (junções comunicantes) que conduzem a eletricidade de uma célula para outra. Acontece na musculatura lisa e estriada cardíaca, é rápida, sincrônica, não envolve mediadores químicos.
Sinapses químicas – O primeiro neurônio secreta NT. Acontece na musculatura estriada esquelética. Depende da liberação dos mediadores químicos na fenda sináptica e da interação com o receptor, com vários estágios possíveis de regulação. É lenta, não apresenta sincronia, possui controle e modulação.
SENSORIAL: Receptores sensoriais e potencial receptor
O que é um receptor sensorial e qual a importância de ele se adaptar? E a importância dos receptores que não se adaptam? 
Os receptores sensoriais detectam estímulos sensoriais como tato, som, luz, dor, frio e calor. Esses receptores transformam estímulos sensoriais em sinais nervosos e, também, de modo que a informação conduzida pelos sinais é processada no SN. É muito importante para detectarem alterações que possa a vir a comprometer a saúde do individuo, como mudança na pressão arterial. Os receptores de adaptação lenta continuam a transmitir impulsos para o encéfalo enquanto o estimulo estiver presente. Portanto, mantem o encéfalo informado sobre o estado do corpo e sua relação com o ambiente. Quanto mais próximos da superfície da pele, mais lentamente os receptores vão se adaptar, porque são sensíveis a toques leves, vibrações etc.
São classificados em: 
Mecanorreceptores: Detectam a compressão ou o estiramento mecânico do receptor e de seus tecidos adjacentes.
Termorreceptor: Detectam alterações de temperatura, frio e calor.
Nociceptores: Detectam lesões nos tecidos, químicas ou físicas.
Fotorreceptores: Detectam a luz na retina do olho.
Quimiorreceptores: Detectam gosto, odor, nível de oxigênio no sangue, osmolaridade e outros fatores que constituem a química do corpo.
Diferencie receptores de adaptação lenta e rápida:
Adaptação rápida: Esses receptores não podem ser usados para transmitir sinal conínuo, porque esses receptores só são estimulados quando a força do estimulo se altera. No entanto, eles reagem intensamente enquanto estiver ocorrendo a alteração. Portanto, esses receptores são chamados de “receptores de velocidade”. Geralmente ocorre em receptores localizados mais profundamente. Detectam pressão mais continua, movimento das articulações, etc.
Adaptação lenta: Continuam a transmitir impulsos para o encéfalo enquanto o estimulo estiver presente. Portanto, mantém o encéfalo informado sobre o estado do corpo e sua relação com o ambiente. Pelo fato de os receptores de adaptação lenta poderem continuar a transmitir informações por muitas horas, eles são chamados de receptores tônicos. Quanto mais próximo da superfície da pele, mais lentamente os receptores vão se adaptar, porque são sensíveis a toques leves, vibração, pruridos, etc.
Como o sistema nervoso determina a informação sobre a intensidade e duração do estimulo? 
	Através do potencial gerado, que é a alteração do potencial elétrico da membrana do receptor, que altera suas características e permite que os íons fluam através dos canais de membrana. Em todos os casos, a causa básica da alteração do potencial de membrana é a alteração da permeabilidade da membrana do receptor, que permite que os íons se difundam através da membrana e altere o potencial transmembranoso. Quando o potencial receptor sobe acima do limiar necessário para provocar potenciais de ação na fibra nervosa ligada ao receptor, começam a aparecer o potencial de ação. Quanto mais acima do limiar, maior a frequência dos potenciais de ação. 
	A amplitude do potencial receptor é graduável, responde proporcionalmente a intensidade do estímulo > as fibras decodificam a intensidade em função da frequência dos potenciais de ação > a quantidade de NT liberado é proporcional a frequência e duração do potencial de ação.
Conceitue: 
Terminações nervosas livres, receptor encapsulado e receptor com célula especializada.
Terminações nervosas livres: São encontrados em toda a pele e em muitos outros tecidos. Podem detectar tato e pressão. Localizados na terminação axônica do neurônio pseudo-unipolar. Ex: mesmo o contato leve com a córnea do olho, que só contém terminações nervosas livres, pode, no entanto, provocar sensações de tato e pressão.
Receptor encapsulado: São um tipo mais especializado de receptor e há um intensa ramificação da extremidade do axônio no anterior de uma cápsula conjuntiva. Tem envoltório / cápsula ao redor da terminação do neurônio pseudo-unipolar. Ex: Corpúsculo de Meissner, corpúsculo de Ruffini.
Receptores com células especializadas: São células que se desenvolveram para serem receptores. É uma célula anexa ao neurônio pseudo – unipolar.
Discriminação entre dois pontos.
Capacidade do SN de reconhecer dois estímulos distintos que tocam a pele ao máximo tempo, como estímulos diferentes. Distância mínima que conseguimos detectar é de aproximadamente 1,5 mm, 2 mm. Abaixo disso não conseguimos detectar, pois o menor campo receptivo tem esse diâmetro. Isso é utilizado para leitura em braile.
Propriocepção.
Dentro do corpo. Termo utilizado para nomear a capacidade do individuo de reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição, orientação, força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação as outras.
Percepção sensorial.
Capacidade de captar através dos sentidos os sinais exteriores e decodifica-los.
Exterocepção.
Fora do corpo.
Dor e mecanismos fisiológicos relacionados:
- Dor rápida: sentida, por exemplo, quando uma agulha é enfiada na pele, quando a pele é cortada por faca ou quando é agudamente queimada. Não é sentida na maior parte dos tecidos profundos, é sentida cerca de 0,1 seg depois do estimulo doloroso ser aplicado. Os sinais são provocados por estímulos dolorosos mecânicos ou térmicos. São transmitidos pelos axônios com pouca mielina, do tipo Adelta, com velocidade entre 6 – 30 m/s. Aguda.
- Dor lenta: associada a destruição do tecido. Leva a sofrimento prolongado e insuportável. Pode ocorrer na pele e em tecidos profundos e ate órgãos profundos. Inicia após 1 seg ou mais e aumenta lentamente. É provocada por estímulos químicos de dor e também mecânicos ou térmicos persistentes; geralmente ocorre em lesões inflamatórias. É transmitida pelas fibras do tipo C, com velocidade de 0,5 e 2 m/s. Crônica.
	
Dor rápida:
	
Dor lenta:
	
Não é sentida em tecidos profundos (só pele)
	
É sentida em tecidosprofundos e ate órgãos 
	
Tempo: ocorre após 0,1seg
	
Ocorre após 1seg do estimulo
	
Aguda 
	
Crônica
	
Estimulo mec ou térmico 
	
Estimulo químico, podendo ser mec ou térmico - persistente
	
Axônio adelta – com pouca mielina
	
Axonio tipo C – mielinizado
	
Velocidade do neurônio: 6-30m/s
	
0,5-2 m/s
Respostas motoras e psicológicas relacionadas a dor:
Respostas motoras são no sentido de mover o corpo ou membro longe do estimulo lesivo que esteja causando dor. Respostas psicológicas podem ser choro, vomito, desmaio, náuseas, por exemplo.
Hiperanalgesia central e periférica:
	A hiperalgesia é a sensibilidade dos receptores, tornando o tecido mais sensível a dor. Seu mecanismo pode ser por duas vias:
 	Central: É a lesão direta dos nervos do SNP ou SNC. Provoca o fenômeno da alodinina, que é quando um estimulo não nocivo causa dor, devido ao mecanismo da Hiperalgesia. Exemplo, na dor de membro fantasma há lesão na via que leva a informação, mas ainda há dor pois existe a representação cortical desse membro que foi amputado.
Periférica: É a ativação de nociceptores na pele ou nos tecidos moles em resposta a lesão tecidual. Normalmente acompanhada de inflamação (libera substancia P, histamina, prostaglandinas e todos os outros componentes as via da inflamação). Exemplo, individuo queimou a pele, região fica supersensível e a dor continua mesmo sem estimulo. É causada por substancias liberadas que aumentam a sensibilidade a dor. Fibras tipo C, aumentam sensibilidade a dor mesmo sem estimulo.
Dor pode ser controlada?
Pode. Existem substancias opióides que são similares a morfina, essas substancias são produzidas pelo nosso SN, diminuindo a sensibilidade a dor. Então esse sistema chamado analgesia, serve para o indivíduo não sentir dor enquanto é necessário tomar alguma atitude urgente.
Exemplo, no stress do tiro, a pessoa precisando fugir ou ajudar alguém, a dor será inibida por essas substancias, ate que esteja seguro, ou com sensação de segurança, aí então, começam todos os mecanismos que levam a dor, desmaio, etc.
A adrenalina ativa esse sistema de luta ou fuga – assim chamado. Bloqueia dor por liberação de opióides endógenos que se ligam em receptores parecidos com os da morfina.
Mecanismo da dor referida:
É quando a dor é iniciada em um dos órgãos viscerais e referida a área na superfície do corpo. A dor pode ser referida a área do corpo não coincidente com a localização da víscera que produz dor.
Geralmente a dor é referida ao tecido do corpo do qual a víscera foi originada em conjunto no embrião. Quando as fibras da dor visceral são estimuladas, os sinais de dor das vísceras são conduzidos para alguns dos mesmos neurônios que conduzem sinais de dor na pele e v pessoa tem a sensação que a dor se origina na própria pele.
Diferencie hiperalgesia de analgesia:
Hiperalgesia: os receptores da dor se adaptam lentamente, ou não se adaptam, e alimentam a sensação de dor, aumenta a sensibilidade do receptor, principalmente dor lenta. Importante para informar a pessoa que um estimulo esta lesando o tecido.
Analgesia: opióides endógenos são liberados nas junções pré sinápticas dos neurônios da medula (que enviam sinal de dor para o cérebro), inibindo-os e diminuindo a dor, ou seja, ocorre inibição do neurônio de segunda ordem que transmite impulso de dor.
Quais os tipos de informações sensoriais são veiculadas pelo sistema da coluna ântero-lateral e dorsal?
	Dorsal: Transmitem sinais para o encéfalo com velocidade de 30 a 100 m/s e tem alto grau de orientação espacial da fibras nervosas com respeito a sua origem. Tato fino (epicrítico), como por exemplo, sensação de vibração e propriocepção.
	Ântero-lateral: Que é composto por fibras mielinizadas que transmitem sinais com velocidade de até 40 m/s. A capacidade espacial desse sistema é transmitir amplo aspecto de modalidade sensorial: dor, calor, frio e tato grosseiro.
Como são representadas as áreas do corpo no córtex sensorial? Explique o homúnculo sensorial.
	Áreas mais sensíveis, de maior estimulação e utilização são representadas no córtex sensorial de forma maior. O homúnculo é essa representação distorcida do corpo, onde determinadas áreas recebem mais inervação, de acordo com a sua importância e necessidade de precisão de movimentos e sensação, como é o caso da face, língua e a mão em humanos. Essas áreas podem ser alteradas de acordo com a utilização da mesma, quanto mais utilizada ela for, mais sua área cortical se desenvolve. Por exemplo, se uma pessoa perder a visão essa área no córtex sensorial irá diminuir, enquanto as outras áreas, como a mecanorrecepção, se for mais utilizada, vai aumentar.
Se um acidente provocar lesão do lado esquerdo da medula espinal de uma pessoa no nível médio do tórax, porem a metade direita permanecer intacta, que padrão de déficits sensoriais deve ocorrer? E se essa lesão ocorrer no córtex sensorial do lado esquerdo do encéfalo?
	Ocorre a perda sensorial do lado direito devido ao cruzamento da medula, isso implica na perda do tato, sensibilidade a dor e temperatura. No córtex tem plasticidade neuronal, o que permite a readaptação (volta dos sentidos, movimentos) através da fisioterapia. 
O que significa transdução de estímulos, mecanismo realizado pelos receptores sensoriais? 
Consiste na transformação da energia do estímulo ambiental - seja luz, calor, energia mecânica ou outra - em potenciais bioelétricos gerados pelas membranas dos receptores.
Os neurotransmissores classificados como proteicos não conseguem agir diretamente sobre a membrana pós-sináptica, necessitando de segundos mensageiros para efetuar sua ação fisiológica. Quais os principais mecanismos utilizados por estes neurotransmissores? 
A ligação do receptor com o neurotransmissor irá ativar a resposta de uma proteína G, quando ativada sua subunidade alfa migra para a membrana para ativar a enzima adenilato ciclase, gerando um segundo mensageiro AMPc, esta é uma forma de recepção indireta dos NT, gera um potencial resultante mais lento e de maior duração.
Como dois tipos de receptores sensoriais detectam diferentes estímulos? Se forem gerados potenciais de ação, como as diferentes modalidades de sensações são detectadas no SNC?
Os receptores são específicos para determinada forma de energia, e que sua sensibilidade está sintonizada para um faixa restrita de estimulação e de resposta. A lei das energias especifica pela qual se considera que cada sentido está relacionado com uma e apenas uma fonte de energia. Cada um dos sistemas sensoriais, genericamente, porque cada tipo de receptor da origem a vias especifica até o córtex cerebral, as chamadas linhas sensoriais exclusivas, encarregadas de processar exclusivamente a informação selecionada do ambiente pela especificidade dos receptores. 
O que é campo receptor e qual sua relação com a discriminação entre 2 pontos?
Campo receptor é uma área física especifica onde ocorrem estímulos de neurônios sensoriais somáticos e visuais, causados por um estímulo. Esses campos só conseguem detectar estímulos dentro daquela área especifica. Normalmente sobrepõem os vizinhos. Um campo receptivo está associado com um neurônio sensorial que faz sinapse com um neurônio do SNC (neurônio sensorial secundário), também podem sofrer o evento de convergência e divergência. O tamanho dos campos receptivos secundários determina quanto uma área é sensível. Se mais neurônios primários fazem sinapse com um neurônio secundário apenas uma informação chegará ao encéfalo, nesse caso a sensibilidade menor. Se ocorrer a divisão das sinapses dos neurônios primários secundários está área será mais sensível, visto que os 2 sinais chegaram ao encéfalo. 
Diferencie via lemnisco medial de anterolateral.
O sistema anterolateral, assim como o componente trigeminal correspondente, respondem pela sensibilidade tátil protopática (tato leve, pouco discriminativo), pressão, temperatura e dor. O sistema anterolateral é formado pelo trato espino talâmico anterior (responsávelpela sensibilidade tátil protopática e à pressão). 
O que é somatotopia?
Somatotopia é o nome que se dá à representação da superfície cutânea ou do interior do corpo nas vias e núcleos somestésicos1 (do grego soma = corpo + tópos = lugar). E o mapa do corpo no cérebro. Praticamente todas as regiões somestésicas possuem algum tipo de representação soma- totópica, às vezes muito precisa, outras vezes nem tanto, dependendo da função que exercem. A somatotopia tátil é a mais precisa de todas, e isso reflete as propriedades dessa submodalidade somestésica, que nos toma capazes de apontar com o dedo indicador o local exato da pele estimulado pela ponta de um lápis ou de um pincel. Diferente é o caso de certos tipos de dor: para indicar o local de uma dor abdominal, por exemplo, não podemos fazer mais que um movimento circular característico com a mão, que inclui vagamente a região dolorida. Em correspondência, a somatotopia das vias e dos núcleos dc representação desse tipo de dor é muito vaga e imprecisa.
Por que passar a mão sobre uma região lesionada dá a impressão que de a dor diminuiu? Explique todo o mecanismo envolvido (portão da dor).
Na teoria do controle do portão da modulação da dor, as fibras , A-β que levam a informação sensorial sobre estímulos mecânicos ajudam a bloquear a transmissão da dor fibras A-β fazem sinapse nos interneuronios inibitórios e aumentam até a parte inibitória dos interneuronios. Chegam-se ao neurônio inibitório estímulos simultâneos de fibras C e de A-β, a resposta integrada, é a inibição parcial de via ascendente de dor, do modo que a dor percebida pelo cérebro é menos. Essa teoria explica o porquê esfregar a mão sobre a região da lesão diminui a dor. Ou seja, o estimulo tátil de esfregar ativas as fibras A-β e ajuda a diminuir a sensação de dor. Outra resposta: Para explicar a teoria do fechamento do portão da dor, precisamos mencionar outra via sensitiva de segunda ordem que é a do tipo A-β. Essa via é considerada rápida (mielinizada e de grande diâmetro) e são ativada por comprimento muscular, toque, pressão, vibração, receptores pilosos e eletroterapia. Para exemplificar a importância dessa fibra no controle da dor, pensaremos em um sujeito que acabou de bater o cotovelo na parede e está sentindo uma dor bem localizada enviada a centros superiores por fibras sensitivas do tipo A-δ. Nesse momento, ele toca o local exercendo uma pressão com vibração. Com isso o que ele está fazendo é ativando fibras sensitivas do tipo A-β. Essa fibra, por sua vez, estimula a substância gelatinosa que libera neutransmissores inibitórios que inibem a condução do estímulo dolorosa pelas células de transmissão a centros superiores, resultando em um fechamento do portão da dor. Entretanto, vale mencionar que esse estímulo inibitório para as células de transmissão só acontece enquanto houver excitação de fibras sensitivas do tipo A-β pelos estímulos pressão, vibração e toque. É importante mencionar que os aferentes do tipo A-β também mandam impulsos excitatórios para as células de transmissão, mas são também inibidos pela inibição pré-sináptica desses terminais.Diante do supraexposto, pode-se dizer que a estimulação de fibras sensitivas do tipo A-β tem implicações para o manejo da dor na fisioterapia. Qualquer técnica que ative esses aferentes tem o potencial de modular a transmissão da dor na medula espinhal. Técnicas como massagem, manipulação articular, tração e compressão, estimulação térmica e eletroterapia têm a capacidade de produzir impulsos sensoriais que podem por fim inibir a transmissão da dor na medula pelo fechamento do portão espinhal da dor.
Explique por que é mais fácil detectar melhor uma temperatura expondo uma área de superfície corporal maior do que uma menor a esta dada temperatura.
Pelo fato de ser pequeno o número de terminações de frio ou de calor em qualquer área da superfície do corpo, é difícil avaliar gradações da temperatura quando pequenas áreas da pele são estimuladas. No entanto, quando uma grande área da pele é toda estimulada, os sinais térmicos de toda a área se somam sendo possível detectar melhor.
SISTEMA NERVOSO MOTOR: Contração muscular esquelética; alterações motoras nas lesões do tronco cerebral, córtex motor, cerebelo e núcleos da base.
Contração muscular esquelética:
A fibra nervosa conduz um potencial de ação, despolarizando a sua porção terminal na junção neuromuscular, fazendo com que a membrana pré sináptica libere acetilcolina.
Ao atravessar a fenda sináptica e ligar-se aos receptores nicotínicos da membrana da fibra muscular, ocorre a excitação do elemento pós sináptico (no caso, a fibra muscular), e se a excitação atinge o limiar, ocorre o potencial pós sináptico que irá atingir a tríades – um túbulo T e dois lados do retículo sarcoplasmático. 
A membrana dos túbulos T liberam Ca quando excitada, fazendo com que ocorra abertura dos canais de Ca do reticulo sarcoplasmático, que por sua vez, ira mudar de conformação e liberar Ca para dentro do citosol.
A entrada de Ca no citosol, da inicio aos mecanismos de contração muscular. A troponina capta os ions Ca, causado alteração no complexo de filamentos finos, causando afastamento entre tropomiosina e actina, expondo os sítios de ligação com a miosina.
Quando isso ocorre há formaçao de uma ponte entre actina e miosina – ponte transversa, fazendo a actina deslizar sobre a miosina, aproximando as linhas Z, o que resulta em encurtamento do sarcomero e contração da fibra muscular.
**Antes da contração muscular ocorrer, a ATPase da alça de miosina ativa ATP em ADP + P que é usado como fonte de energia para puxar os filamentos acoplados depois que o Ca expõe os locais de ligação da actina.
Ao final do processo de contração as condições iniciais se reestabelecem: repolarizaçao do sarcolema bombeamento de Ca para o reticulo sarcoplasmático; deslizamento reverso dos filamentos e afastamento das linhas Z.
Ciclo de pontes cruzadas: 
Essa figura mostra os eventos moleculares de um ciclo contrátil no músculo esquelético. Começa o ciclo com o estado de rigidez (período muito breve), onde as cabeças de miosina estão fortemente ligadas às moléculas de actina-G. Nenhum nucleotídeo (ATP ou ADP) está ligado à miosina. As 4 etapas do ciclo de pontes cruzadas:
1) O ATP se liga e a miosina desliga. Uma molécula de ATP se liga à cabeça de miosina. A ligação do ATP diminui a afinidade da ligação da actina com a miosina, e a miosina se desliga da actina. 
2) A hidrólise do ATP fornece energia para a cabeça de miosina rotar e voltar a se ligar na actina. O sítio de ligação do ATP na cabeça da miosina se fecha em torno do ATP e o hidrolisa, formando ADP e Pi. ADP e Pi permanecem ligados à miosina enquanto a energia liberada pela hidrólise do ATP gira a cabeça da miosina até que ela forme um ângulo de 90° com o eixo longitudinal dos filamentos. Nessa posição engatilhada, a miosina se liga a uma nova actina que está 1 a 3 moléculas adiante de sua posição inicial. As pontes cruzadas miosina-actina recém formadas são fracas porque a tropomiosina está bloqueando parcialmente os sítios de ligação da actina. Entretanto, nesta posição dobrada a miosina estocou energia potencial, como uma mola esticada. A cabeça está engatilhada, exatamente como alguém preparando-se para disparar um revólver puxa o martelo para trás ou engatilha antes de disparar. A maioria das fibras musculares em repouso estão nesse estado, engatilhadas e preparadas para contrair, e apenas esperando por um sinal de cálcio.
3) O movimento de força. O movimento de força (inclinação das pontes cruzadas) começa após o Ca2+ se ligar à troponina para expor o restante dos sítios de ligação da miosina. As pontes cruzadas tornam-se ligações fortes, quando a miosina libera Pi. A liberação de Pi permite que a cabeça da miosina gire. As cabeças se inclinam em direção à linha M, levando o filamento de actina junto com elas. O movimento de força é também chamado de inclinação das pontes cruzadas porque a cabeça de miosinae a região flexível se inclinam de um ângulo de 90° para um ângulo de 45°.
4) A miosina libera ADP. No final do movimento de força, a miosina libera ADP, o segundo produto da hidrólise do ATP. Com a saída do ADP, a cabeça da miosina está novamente ligada fortemente à actina no estado de rigidez. O ciclo está pronto para começar mais uma vez quando um novo ATP se liga à miosina. 
Explique a importância do tronco cerebral no controle motor e descreva a função dos núcleos do tronco neste controle.
Os sistemas motores de controle supraespinal têm acesso à medula espinal por meio de duas principais vias, que constituem os sistemas lateral e ventromedial. O sistema ventromedial é responsável principalmente pelo controle da postura e locomoção pelo tronco cerebral. O sistema medial inclui vários tratos descendentes originários do tronco encefálico, que são os tratos vestibuloespinal, tectoespinal e reticuloespinais. Os tratos vestibuloespinal e tectoespinal têm a ver principalmente com a musculatura da cabeça e do pescoço, ao passo que os reticuloespinais controlam os mm. do tronco e os proximais de membros. O trato vestibuloespinal está basicamente relacionado com a função do aparelho vestibular, que inclui os receptores vestibulares e os núcleos vestibulares bulbares, e suas projeções descendentes fundamentalmente influenciam os motoneurônios espinais a fim de ajustar sua atividade quanto à movimentação da cabeça. O trato tectoespinal se origina no colículo superior do mesencéfalo, uma região que recebe projeções diretas da retina e de outras modalidades sensoriais. Esse colículo, assim, constrói um mapa do espaço utilizado para reflexos de orientação da cabeça e dos olhos. Os tratos reticuloespinais, por sua vez, são oriundos de porções da formação reticular do tronco encefálico que recebem projeções de várias estruturas e têm participação em diversas funções. Dentro da esfera motora, a função básica desses tratos tem relação com o controle do tônus e postura, estando a porção pontina desse sistema envolvida na facilitação da musculatura antigravitacional, e a porção bulbar, no bloqueio do controle reflexo dos mm. antigravitacionais. A atividade dos tratos reticuloespinais está sob controle direto do córtex motor. O sistema medial está basicamente associado a manutenção da postura e algumas atividades motoras que têm importantes componentes reflexos, como automatismos e movimentos rítmicos. 
O que é o tônus muscular? Explique o que acontece com o tônus muscular, quando ocorre separação funcional das seguintes estruturas:
Tônus: contrações isométricas dos mm. que visam a manutenção do corpo em equilíbrio contra a gravidade. Os nossos mm. estão sempre parcialmente contraídos, sendo esse estado permanente de contração chamado tônus muscular, que nos permite enfrentar a gravidade e manter a postura. É precisamente controlado pelo SN. O mecanismo mais simples de controle do tônus é o reflexo de estiramento ou miotático estático. 
Córtex motor do tronco cerebral (descerebração)
Na descerebração o telencéfalo é separado do mesencéfalo, com isso, o telencéfalo deixa de ativar o bulbo, o bulbo deixa de inibir a ponte, assim a ponte fica livre, aumentando a excitação de motoneurônios alfa, isso leva à uma aumento do tônus muscular, que causa a rigidez corporal. 
Tronco cerebral da medula espinhal (choque medular)
No choque medular ocorre lesão abaixo do bulbo, perde vias de eferência do mesencéfalo, logo a ponte fica inacessível, não estimula os motoneurônios alfa, isso leva à diminuição do tônus muscular.
Cite e explique as relações das vias do sistema lateral e medial com o controle da motricidade.
O sistema medial reúne as vias que controlam o equilíbrio corporal e a postura, comandando sobretudo os mm. do eixo central do corpo (coluna vertebral) e aqueles de ligação com os membros, como os mm. dos ombro por exemplo. O sistema lateral reúne as vias de comando dos movimentos voluntários, principalmente aqueles efetuados pelas partes mais distais dos membros, como dedos, mãos e pés, os movimentos finos das extremidades. 
Medial: Feixes vestibuloespinais relacionados com a função do aparelho vestibular, influenciam os motoneurônios a ajustar sua atividade quanto à movimentação da cabeça. Feixe tectoespinal participa das reações de orientação sensoriomotora, isto é, as que posicionam a cabeça e os olhos em relação aos estímulos que vêm do ambiente. Feixes reticuloespinais relacionam-se com o controle do tônus e postura, estando a porção pontina envolvida com a facilitação da musculatura antigravitacional e a porção bulbar no bloqueio do controle reflexo dos mm. antigravitacionais, também participam dos ajustes posturais antecipatórios. Feixe corticoespinal medial tem função nos movimentos axiais voluntários.
Lateral: Feixe rubroespinal é coadjuvante no comando motor dos membros e junto com o feixe corticoespinal lateral têm função nos movimentos apendiculares voluntários. 
Qual a função dos núcleos da base no controle motor? Qual o mecanismo de ação básico que os núcleos da base utilizam neste controle?
A complexidade, a velocidade e a precisão dos movimentos que produzimos exige um sofisticado sistema de controle que verifica, permanentemente, se cada movimento se inicia no instante correto, se é executado de acordo com a necessidade ou a intenção do executante e se termina no momento adequado. Essa função é desempenhada pelo cerebelo e os núcleos da base, que são estruturas controladoras do movimento. Os núcleos da base são iniciadores e terminadores dos movimentos, atuam no planejamento do movimento. Os núcleos da base agem controlando o nível de excitabilidade dos neurônios talâmicos sobre o córtex motor (facilitando ou dificultando a excitabilidade dos neurônios corticais motores). As conexões do córtex cerebral com os núcleos da base se estabelecem por duas vias principais, uma via direta e outra indireta. Na via direta, o resultado final seria a ativação/excitação do tálamo, que estaria liberado para autorizar as regiões motoras a programar e comandar o movimento ou comportamento que se deseja iniciar. Na via indireta, o resultado final seria a inibição talâmica e assim o tálamo seria impedindo de autorizar os movimentos ou então provocaria a sua interrupção. Os demais participantes dessas vias exercem influências moduladoras.
Algumas lesões podem acometer o funcionamento dos núcleos da base. Cite o núcleo envolvido, as consequências fisiológicas que podem ser observadas nas vias dos núcleos das bases e o que se observa no movimento de pessoas que possuem as seguintes doenças: 
Doença de Parkinson
Degeneração de neurônios dopaminérgicos da substância negra, redução secundária e menos severa de norepinefrina e serotonina. As lesões da substância negra causam distúrbios hipocinéticos. A falta de DA no estriado causa um aumento da atividade inibitória pálido-talâmica, dificultando a excitação cortical motora (via direta). Assim o paciente apresenta grande dificuldade de movimentar-se, rigidez muscular considerável e um tremor constante nos membros e na mandíbula, quase nenhuma expressão facial, movimentos lentos, arrastando os pés quando anda. Na via indireta aumenta excitação do tálamo e isso leva à movimentos indesejáveis, como tremores durante o movimento. 
Balismo
Ocorre degeneração de neurônios no núcleo subtalâmico-pálido, como consequência ocorre distúrbios motores como o balismo onde ocorrem movimentos involuntários violentos dos membros. A lesão reduz o efeito inibitório pálido-talâmico e acaba facilitando a excitação tálamo-cortical. Hipercinesia, movimentos anormais dos membros, involuntários, amplos e incontroláveis. 
Coréia de Huntington
Degeneração de neurônios gabaérgicos e colinérgicos do corpo estriado que causam distúrbios motores hipercinéticos. Sem o estriado, o globo pálido inibe o núcleo subtalâmico. Como conseqüência, é como se o subtalâmico ficasse funcionalmente lesado e ocorreria inibição pálido-talâmica, facilitando a excitação tálamo-cortical. Caracteriza-sepela ocorrência de movimentos anormais incontroláveis que o paciente realiza sem cessar.
Por que os sintomas da doença de Parkinson podem ser amenizados com L-Dopa?
A levodopa ou L-Dopa é uma droga precursora de dopamina. A doença de Parkinson leva a degeneração de neurônios dopaminérgicos na substância negra e a degeneração de terminações nervosas do estriado, essas degenerações levam à diminuição de dopamina endógena. O sintoma mais claramente relacionado com a deficiência de dopamina é a hipocinesia. A dopamina não ultrapassa a barreira hematoencefálica, portanto, administra-se um precursor de dopamina, o L-Dopa, que consegue atravessar a barreira e ser convertida em dopamina pela enzima dopamina-descarboxilase, presente no SNC e SNP. A L-Dopa é combinada com um inibidor da enzima periférica, para evitar os efeitos periféricos da dopamina. Na doença de Parkinson a via direta é inibida e a vida indireta é ativada, levando a uma redução do movimento. A dopamina então age estimulando a via D1 (via direta) permitindo o movimento, e age inibindo a via D2 (via indireta que é responsável por inibir o movimento), melhorando os sintomas da doença. 
Qual a divisão funcional do cerebelo? Explique a participação de cada divisão no controle motor.
O cerebelo é dividido em vestibulocerebelo, espinocerebelo e cerebrocerebelo. O vestibulocerebelo (arquicerebelo) realiza o controle sobre o equilíbrio e a postura. O espinocerebelo (paleocerebelo) realiza a correção dos movimentos em execução. O cerebrocerebelo (neocerebelo) realiza a coordenação do movimento planejado. 
Coloque V (verdadeiro) ou F (falso)
(V) O Sistema Nervoso Autônomo é caracterizado, em geral, pela presença de corpos celulares de neurônio no Sistema Nervoso Central e pela presença de corpos celulares de neurônios localizados em gânglios
(F) O sarcômero consiste de filamentos finos que consistem de polímeros de miosina, timina e nebulina que se interligam com filamentos grossos, compostos por polímeros de actina, troponina e tropomiosina
(F) Quando a fibra muscular está extremamente alongada antes da contração, permite uma interação maior entre os filamentos de actina e miosina e portanto mais tensão é gerada com a contração
(F) As fibras de Purkinje do córtex cerebelar são excitatórias e estimulam os núcleos profundos do cerebelo
(F) O reflexo tendinoso de Golgi ou reflexo de retirada permite ao indivíduo gerar respostas rápidas a estímulos potencialmente nocivos ou indesejáveis
(V) A administração de L-Dopa para portadores da doença de Parkinson permite que a mesma atravesse a barreira hematoencefálica e se transforme em dopamina no sistema nervoso central
(V) Os sistemas de transmissão de comandos motores para os músculos esqueléticos, possuem uma organização na qual as fibras cujo percurso é mais lateral na medula espinhal geralmente são controladores dos movimentos voluntários das porções mais distais do corpo enquanto as mais mediais são controladores de equilíbrio e postura das partes mais axiais do corpo
(F) No Sistema Nervoso Autônomo Simpático as fibras pré-ganglionares são longas e as pós-ganglionares são curtas
(V) O Homúnculo motor (representação motora cortical) possui uma representação das porções do corpo proporcional à sua utilização e complexidade funcional: quanto maior a complexidade funcional, maior sua representação cortical
ENDÓCRINO: Eixo hipotálamo-hipófise
SISTEMA CARDIOVASCULAR: Funções dos diferentes tipos de vasos sanguíneos; controle da pressão arterial; função do tronco cerebral no controle da pressão arterial
Funções dos diferentes tipos de vasos sanguíneos:
Arteríolas de grande calibre: Transportam sangue sob alta pressão para tecidos, por essa razão possui paredes vascularizadas, resistentes e o sangue flui rapidamente por eles. Tem capacidade elástica com função de armazenar sangue que vem do coração, distribuindo aos poucos para os tecidos. Conforme ela se ramifica, perde tecido elástico, mas a musculatura lisa permanece.
Arteríolas: Atuam como válvulas controladoras, através do qual o sangue é liberado para os capilares. Como possui musculatura lisa, altera o diâmetro, devido a espessa parede vascular capaz de fechar completamente a arteríola ou permitir a dilatação por várias vezes seu diâmetro, de acordo com as necessidades teciduais.
Veias: Direcionam o fluxo de volta para o coração e são o principal reservatório de sangue. Possui paredes finas e a pressão no sistema venoso é baixa. São músculos, o que permite contrair-se e expandir-se. Veias não possuem tecido elástico e apresentam válvulas para direcionar o sangue para o coração.
Explique, quanto à respectiva função desempenhada, porque artérias de grande calibre como a aorta apresentam constituição de paredes diferentes das arteríolas e porque as veias são diferentes quanto à constituição de artérias de grande calibre, necessitando de auxílio para o retorno venoso, como a presença de válvulas e a contração muscular esquelética adjacente?
Artérias de grande calibre tem a função de conduzir o sangue com grande pressão para o resto do corpo. Como recebem um sangue com alta pressão elas devem ser mais grossas e mais firmes que as veias.
As veias são vasos que levam sangue para o coração, suas paredes são mais finas que das artérias pois elas não auxiliam no impulso do sangue.
Controle da pressão arterial
Fatores que controlam a PA: um aumento do volume sanguíneo leva a um aumento da PA que desencadeia uma resposta rápida do sistema circulatório (promovendo vasodilatação e dominuição do DC) e uma resposta lenta do sistema renal (promovendo aumento da excreção de líquido pela urina-diurese ou natriurese devido ao aumento do volume de sangue. Essas respostas fazem o controle da PA, diminuir até seus valores normais.
Função do tronco cerebral no controle da pressão arterial
O sistema de barorreceptores é responsável por esse controle.
Porque os barorreceptores são importantes tanto quanto a pressão arterial é reduzida, quanto quando a pressão arterial é elevada? Como eles evitam que a pessoa perca a consciência quando se levanta rapidamente da cama pela manhã? Explique.
Os barorreceptores estão localizados nas paredes de varias das grandes artérias sistêmicas. A ocorrência de uma elevação da PA distende os barorreceptores e faz com que eles transmitem sinais para o SNC, então sinais de feedback são enviados de volta a circulação pelo SNA, a fim de reduzir a pressão para níveis normais. Quando ocorre redução da PA, a atividade dos barorreceptores é reduzida, sendo um sinal para o SNC que a PA abaixou. Ausencia de atividade dos barorreceptores faz com que ative o centro vasomotor que faz com que ative neurônios de divisão simpática do SNA para elevar a PA. Despolariza o nodo sinoatrial. Desse modo aumenta o FC, DS e a RPT, elevando a PA rapidamente. Quando o individuo se levanta rapidamente pela manha e fica em pé a PA na cabeça e na parte superior do corpo tende a cair. A queda de PA nos barorreceptores desencadeia um reflexo imediato, resultando em forte descarga simpática por todo corpo, o que minimiza a redução da PA na cabeça e parte superior do corpo.
Potencial de ação NSA e ventricular:
	Fases do potencial de ação do NSA
	Principais correntes
	FASE 4 (Repouso)
	IK1: Corrente retificadora de potássio (saida de potássio)
If: Corrente funny, não seleciona íons que entra, mas é mais permeável ao sódio
	FASE 0 (Despolarização)
	ICa2+: Corrente de cálcio para dentro da célula, é voltagem dependente (entrada de cálcio)
	FASE 3 (Repolarização)
	IK+: Corrente retificadora de potássio tardia (saída de potássio)
	Fases do potencial de ação ventricular
	Principais correntes
	FASE 4 (Repouso)
	IK1: Corrente retificadora de potássio (saida de potássio)
INa+/Ca2+: Corrente de sódio e cálcio para dentro da célula, sendo mais permeável ao sódio
	FASE 0 (Despolarização)
	INa+: Corrente de sódio rápida para dentro da célula (entrada de sódio)
	FASE 1 (Repolarizaçãoprecoce)
	Ito: Corrente transitória de potássio para fora da célula (saida de potássio)
	FASE 2 (Platô)
	ICa2+: Corrente de cálcio para dentro da célula, é voltagem dependente (entrada de cálcio)
*Todos os canais possíveis de potássio se encontram aberto
IK1: Corrente retificadora de potássio (saida de potássio)
IK+: Corrente retificadora de potássio tardia (saida de potássio)
Ito: Corrente transitória de potássio para fora da célula (saida de potássio)
Ciclo cardíaco:
 - O que aconteceria com a função cardíaca se: 
a) Todos os canais de cálcio de membrana muscular fossem bloqueados? 
b) Somente alguns destes canais fossem bloqueados? 
c) Os canais de sódio fossem bloqueados?
A - Não teria despolvrizaçao ou se tivesse, teria que ter um influxo muito maior de sódio para suprir v falta do cálcio.
B – Demoraria mais tempo para acontecer v despolarizaçvo do musculo.
C- não teria despolarização
 - Relacione os eventos do ciclo cardíaco de acordo com a sequência numérica: 
	1 Contração isovolumétrica
	2 Sístole ventricular
	3 Relaxamento isovolumétrico
	4 Valva aórtica se abre
	5 Valva aórtica se fecha
	6 Valva atrioventricular se fecha
	7 Valva atrioventricular se abre
	8 Curva da pressão aórtica
	9 Curva da pressão atrial
	10 Curva da pressão ventricular
	11 Curva do volume ventricular 
- Eletrocardiograma: 
- onda P: despolarização e contração atrial (não há representação da repolarização pois esta ocorre ao mesmo tempo que a onda QRS).
- onda QRS: despolarização e contração ventricular
- onda T: repolarização ventricular (quando onda T esta invertida significa infarto ou isquemia.
 - Assinale verdadeiro (V) ou falso (F):
( V ) O controle da frequência cardíaca pode acontecer via SNA Parassimpático, onde a acetilcolina causa diminuição da frequência e via SNA Simpático, onde a norepinefrina aumenta frequência e contratilidade cardíaca;
( F ) O coração pode ser dividido em 2 partes: átrio e ventrículo direitos, compreendendo a circulação sistêmica e átrio e ventrículo esquerdos, compreendendo a circulação pulmonar;
( V ) O sinal para contração normalmente se origina em células auto excitáveis do nodo sinoatrial propagando o potencial de ação célula a célula via discos intercalares;
( V ) O sinal gerado no nodo sinoatrial se propaga pelas vias internodais até o nodo atrioventricular e pelos ramos ventriculares (feixe de Hiss e fibras de Purkinje) chega até o ápice cardíaco;
( F ) Um bloqueio no nodo atrioventricular causaria o desaparecimento da onda P do eletrocardiograma
SISTEMA RESPIRATÓRIO: Mecânica da ventilação pulmonar; função do tronco cerebral no controle da ventilação pulmonar
Mecânica da ventilação pulmonar no repouso.
A respiração normal é afetada pelo movimento do diafragma. Durante a inspiração, o diafragma relaxa e é a retensão elástica dos pulmões da parede toráxica e das estruturas abdominais que comprimem os pulmões. O segundo meio para expandir os pulmões é efetuado pela elevação da caixa toráxica. A espessura do tórax antero-posterior aumenta 20% durante a inspiração. Os músculos intercostais interno que elevam a caixa toráxica.
Função do tronco cerebral no controle da ventilação pulmonar
	São os quimiorreceptores centrais e periféricos, reflexo de Hering-breuer e a defesa contra corpos estranhos ou infecciosos.
Descreva a regulação da ventilação pulmonar induzida pela ativação dos quimiorreceptores (periféricos e centrais).
Em repouso, os estados químicos do sangue exercem o maior controle da ventilação pulmonar. Variações de PO2, PCO2, pH e temperatura arteriais ativam as unidades neurais sensíveis no bulbo e no sistema arterial, de forma a ajustar a ventilação e a manter a bioquímica do sangue arterial dentro de limites estreitos.
Os quimiorreceptores periféricos funcionam como local primário para desencadear uma resposta ventilatória. Uma produção na PO2 arterial, como ocorre na doença pulmonar ou ao subir para uma grande altitude, faz aumentar a ventilação pulmonar em virtude da estimulação dos quimiorreceptores aórticos e carotídeos. Esses receptores, isoladamente protegem o organismo contra uma pressão reduzida de O2 no ar inspirado.
Os quimiorreceptores periféricos também estimulam a ventilação no exercício principalmente, pelo aumento na temperatura, na acidez e nas concentrações de CO2 e de potássio.
Controle da respiração:
A respiração normal pode ser explicada a partir desta imagem, o que esta circulado em vermelho, porém não se aplica a expiração normal, esta parte ocorre somente na expiração forçada.
 Explicando a imagem: Na respiração, a contração do diafragma e de outros músculos é iniciada por uma rede de neurônios do tronco encefálico que disparam espontaneamente. A respiração ocorre automaticamente por toda a vida de uma pessoa, mas também pode ser controlada voluntariamente ate certo ponto.Interações entre neurônios criam os ciclos rítmicos de inspiração e expiração, influenciados por quimiorreceptores sensíveis a CO2, O2 e pH. O padrão ventilatório depende em grandes partes dos níveis destas 3 substancias no sangue e no LIC.
A rede de neurônios que controla a respiração se comporta como um gerador central de padrão, com atividade rítmica provavelmente é originada em neurônios marca-passo que possuem potenciais de membrana instáveis. 
SISTEMA RENAL: Filtração glomerular e controle da filtração; formação de urina diluída e concentrada
O que é filtração renal e quais substâncias ultrapassam a membrana filtrante? Descreva anatomicamente o local onde ocorre a filtração e explique como se dão as forças de Starling (hidrostáticas e coloidosmóticas) para que ocorra a filtração efetiva. 
Depende do tamanho da molécula e a carga que a molécula produz. O epitélio fenestrado permite a passagem de algumas moléculas. A camada é formada de proteínas com carga negativa, as proteínas sanguíneas são repelidas pois também tem carga negativa. Substâncias que passam para a cápsula de Bowman podem não ser reabsorvidas (metabólitos, não é reabsorvido), podem ser parcialmente reabsorvidas (eletrólitos, sódio, potássio) ou completamente reabsorvidas (glicose, aminoácidos, AAS, tudo vai para a capsula mas tudo é reabsorvido). 
A filtração ocorre na cápsula glomerular ou cápsula de Bowman, localizada no início do néfron, é a extremidade dilatada em forma de taça de um néfron. Essa cápsula envolve uma rede de vasos capilares chamada glomérulo.
A pressão hidrostática é a pressão exercida por determinado liquido em um corpo quando ele esta envolvido por um liquido, é a pressão exercida pelo liquido que esta circulando tanto no capilar glomerular quanto na capsula de bowman, essa pressão vai se dar no sentido de tirar o liquido daquela região (como se fosse um cano perfurado, a pressão se da pela água sair do cano) então a pressão hidrostática no capilar se da no sentido do capilar para a capsula de bowman e a pressão da capsula de bowman esta no sentido contrário, da capsula para dentro do capilar, então se tem duas pressões hidrostática participando do processo de filtração, isso relacionado com a água, o liquido que esta presente tanto sangue no capilar e o ultrafiltrado na capsula de bowman.
A pressão coloidosmotica está relacionada as proteínas, com essa pressão a tendência das proteínas é reter a água no ambiente em que elas estão, então elas vão exercer uma força que vai se opor ao processo de filtração. Tem-se pressão coloidosmotica no capilar e na capsula de bowman.
Dessas 4 forças de Starling, qual a que pode ser melhor regulada? Explique. Duas delas se mantém constantes; explique em que situações elas podem ser alteradas, interferindo na pressão efetiva de filtração.
O processo de filtração é totalmente dependente desses fatores, o principal dele e o mais passível de regulação é a pressão hidrostática do glomérulo. Aquela pressão do sangue a partir do momento que elechega no capilar glomerular pela arteríola eferente faz com que haja a participação do aparelho justaglomerular. A filtração se da no sentido do capilar para a capsula de bowman, então esse vai ser o vetor de filtração, todas aquelas forças que forem a favor desse vetor será a favor da filtração, forças com direções contrarias vão se opor ao processo de filtração.
A pressão coloidosmótica é nula, ou seja, constante porque não se tem proteínas fisiológicas suficientes na cápsula de bowman para exercer uma pressão coloidosmotica para se opor ao processo, se existisse proteínas ai elas seriam a favor do processo de filtração porque elas iriam reter o liquido na capsula de bowman, seria uma força a favor).
Como se dá a regulação do processo de filtração? Explique todas as possíveis maneiras.
- Controle da filtração: células mensangiais controlam o fluxo dos capilares, depende das pressões, em condições normais não se altera PC e PHC. Quem altera é a PHG devido a constrição das arteríolas. O principal sistema de controle é pelas arteríolas. 
- Mácula densa funciona como sensores da concentração e do fluxo, se tá diminuída a morfologia se altera e sinaliza para as células justaglomerulares liberar renina que causa aumento ou diminuição da pressão arterial e consequentemente a filtração glomerular. 
- Feedback tubuloglomerular: células da mácula observam a concentração, conteúdo e fluxo com que o filtrado está passando por ali, ocorrem reações parácrinas causando vasoconstrição da aferente ou da eferente para regular a filtração glomerular e o fluxo sanguíneo renal, atuam no mesmo nefron, não dos outros. Sistema RNA (renina angiotensina): controlar volume sanguíneo e pressão. Para normalizar a pressão arterial. 
- Resposta da Mácula densa ao conteúdo de sódio: pouco sódio, mácula fica inchada, ela ganha água, libera renina. Se tem muito sódio a mácula murcha pois perde água, inibe liberação de renina. 
- Renina: reabsorve sódio e água. Tem ação no próprio glomérulo, pode causar vasocontrição das arteríolas e pode agir de forma sistêmica, renina é ativada e forma angiotensina I e depois II, secreção de aldosterona, reabsorve sódio e água em troca de potássio (excreta potássio). 
- Angiotensina II: reabsorve sódio e água, vasoconstrição geral, liberação de aldosterona, aumenta antidiurético para manter agua no corpo, ativa mecanismos de sede e apetite por sal. No rim contrai mais as arteríolas eferentes aumenta PHG, aumentando a TFG para mais de 10. Reajuste da volemia e concentração de sódio.
Explique como ocorre a formação da urina com: excesso de água e com déficit hídrico. 
O controle da quantidade de água que se tem no liquido extracelular vai ser dado pela injesta voluntaria de liquido através de mecanismos relacionados a sede e pela excreção pelos rins de água, então formando, se a água estiver em excesso, uma urina extremamente diluída com um volume grande, ou uma urina concentrada se a água estiver escassa e precisar reter água no organismo. 
O filtrado glomerular recém-formado possui a mesma osmolaridade do plasma (300 mOsml/l) esse filtrado vai passando por todos os segmentos, no túbulo contorcido proximal vai acontecer a reabsorção de água e de solutos, e assim o liquido continua isosmótico não se altera a osmolaridade dele, na alça de henle ramo descendente e ascendente fino ocorre uma grande reabsorção de água então a osmolaridade desse liquido vai aumentar, porque foi retirado o liquido e se mantém os eletrólitos e assim aumenta a osmolaridade. No ramo ascendente espesso da alça de henle se tem a reabsorção ativa de solutos principalmente sódio, potássio e cloreto, então como é um local impermeável a água diminui a osmolaridade dessa região, porque retira-se solutos e mantém a água, no túbulo contorcido distal e nos ductos coletores região cortical e medular a reabsorção vai ser mínima, apenas o restante que precisa para balancear os líquidos corpóreos, isso na ausência de ADH, então quando não tem ADH vai reabsorver só os solutos e não reabsorve água, quando tem ADH insere canais para água e reabsorve água também em conjunto com os solutos, de acordo com a necessidade do corpo também, então na ausência do ADH nossa urina formada é extremamente diluída, com uma concentração de ate 50 mOsm/l, sendo muito diluída, ou ela pode chegar até a concentração de 1200-1400 mOsm/l sendo uma urina extremamente concentrada quando a escassez de liquido é extrema no nosso corpo.
Assinale verdadeiro ou falso, justificando as alternativas falsas no verso da prova (máximo 2 linhas para cada justificativa) (15)
a( V ) São compartimentos de líquido corporal: intracelular, intersticial, plasma sanguíneo, transcelular. 
b( ? ) São funções do rim: filtração do sangue, secreção de vitamina D3, regulação do equilíbrio ácido-básico, secreção de hormônios, auxílio na manutenção da homeostase. O rim ativa a vitamina D3. Não sabemos se pode dizer que “secreta”.
c( ? ) O rim é subdividido em 2 regiões: córtex, onde estão os néfrons e medula onde estão as papilas renais. O néfron está nas duas regiões, não deixando de estar na medula. Não sabemos o que marcar.
d( F ) O néfron é responsável somente pela filtração do sangue. E formação da urina
e( F ) Em relação ao néfron, os segmentos que estão na região cortical compreendem: túbulo contorcido proximal, alça de henle, túbulo contorcido distal e túbulo coletor cortical. Alça de Henle está na medula renal.
f( F ) O glomérulo é formado pelos capilares glomerulares e pela cápsula de Bowman, que são estruturas fenestradas e é onde ocorre o processo de filtração. O corpúsculo renal é formado pelo glomérulo+cápsula de Bowman
g( F ) Os podócitos têm função de manter o glomérulo imóvel no córtex renal. A função essencial dos podócitos é a formação das fendas de filtração que restringe a passagem de proteínas.
h(V ) O sangue tem acesso ao glomérulo pela arteríola aferente e o deixa pela arteríola eferente, dando origem aos capilares peritubulares.
i( F ) Quando se ingere uma grande quantidade de álcool, o hormônio GH é inibido, fazendo com que o crescimento seja prejudicado. ADH é inibido pelo álcool.
j( F ) O aparelho justaglomerular secreta uma substância chamada angiotensina, que causa o aumento da secreção de cortisol pelas glândulas supra-renais. Secreta renina.
k( F ) A bexiga urinária tem capacidade de reabsorver uma quantidade muito grande de solutos, mas pouca água. A bexiga apenas armazena.
l( F ) As células da mácula densa detectam alterações na concentração de ADH sanguínea, e secretam renina em resposta à este estímulo. A renina é secretada pelas céls na parede das arteríolas e as céls da macula densa respondem a variações na [NaCl]
m( V ) O sistema nervoso simpático causa vasoconstrição nos vasos renais, causando aumento da pressão arterial e manutenção de fluxo para órgãos vitais em situações de estresse ou perda sanguínea.
n( V ) A reabsorção é o processo que ocorre no túbulo renal para o interstício renal e posteriormente, ao capilar sanguíneo.
o( F ) A glicose sofre somente o processo de filtração, ocorrendo no glomérulo e sendo 100% filtrada para cápsula de Bowman. A glicose sofre também reabsorção, inclusive é praticamente 100% reabsorvida
A composição química da urina excretada pelos rins humanos é (5):
a) exatamente igual à do filtrado glomerular 
b) filtrado glomerular menos água reabsorvida no túbulo
c) filtrado glomerular menos substâncias reabsorvidas no túbulo
d) filtrado glomerular mais substâncias secretadas no túbulo
e) filtrado glomerular adicionado de substâncias secretadas e diminuído de água e outras substâncias reabsorvidas no túbulo
Considerando a estrutura ao lado, analise as afirmativas: (5)
I) A região inferior da imagem corresponde ao pólo vascular e a região superior
ao pólo urinário.
II) O filtrado formado a partir dos capilares glomerulares para o interior da 
Cápsula é hiposmótico em relação ao plasma. Isosmótico
III) Trata-se do glomérulo renal, onde ocorre oprocesso de filtração de todas as 
substâncias que por ali passam. Proteínas e elementos celulares (hemáceas) não.
IV) Existem três forças que participam do processo de filtração: P hidrostática 
Do capilar, P hidrostática da cápsula e P coloidosmótica da cápsula. Pressão hidrostática glomerular (Pg), Pressão hidrostática na capsula de Bowman (Pb), Pressão coloidosmótica das ptns plasmáticas do capilar glomerular (Πg) e Pressão coloidosmótica das ptns da capsula de Browman (Πb), mas a ultima é quase nula.
Estão corretas: 
a) I, II e III		b) I, II e IV	 c) II e III 		d) apenas IV 		
e) apenas I
Sobre a regulação da Taxa de Filtração Glomerular, assinale a alternativa incorreta: (10).
a) Mecanismos extrínsecos, como ação do sistema nervoso parassimpático e intrínsecos, como mecanismos miogênicos, estão envolvidos na regulação da taxa de filtração. Simpático
b) Durante um exercício leve, a pressão arterial, a P hidrostática e a taxa de filtração glomerular aumentam, o que deve ser contornado para evitar quadros de desidratação grave. Desidratação grave com exercício leve? É estranho, mas...
c) Causando vasoconstrição na arteríola aferente, diminui-se o fluxo sanguíneo glomerular e a taxa de filtração glomerular retorna aos níveis normais. A taxa de filtração glomerular diminui. Não sabemos o que ela quis dizer com esse “normal”. Se estiver se referindo à alternativa anterior, está correta. 
d) Uma alteração na osmolaridade e/ou na taxa de filtração glomerular causa liberação de adenosina pelas células da mácula densa. Renina
e) Quando a osmolaridade do fluido do túbulo distal está aumentada, as células da mácula densa sinalizam às células justaglomerulares para que liberem renina na circulação sanguínea, para reestabelecer a TFG. Diminuída
Um paciente foi submetido à exame de urina e foram detectadas grande concentração de solutos e uma quantidade muito diminuta de água. Explique como ocorre todo o processo renal em questão – a formação de urina concentrada (15).
Após ocorrer o processo de filtração no glomérulo renal e os processos de reabsorção e secreção no túbulo proximal do néfron, o líquido que se encontra no lúmen do túbulo é isosmótico ao plasma sanguíneo. A partir da Alça de Henle, o processo de concentração da urina se inicia: a alça descendente de Henle é muito permeável à água, a qual faz difusão devido diferença de concentração (pois a medula renal é mais concentrada), deixando o líquido do interior do túbulo hiperosmótico. Passando pela alça ascendente de Henle, ocorre intenso processo de reabsorção de solutos (principalmente sódio, cloreto e potássio) e não ocorre difusão da água (pois essa parte do néfron é impermeável) até atingir diferença de 200 mOsm/L com relação à medula. Considerando, então, que ocorre perda de soluto, mas não de solução, o líquido do túbulo torna-se hiposmótico com relação ao plasma. Sendo assim, a medula recebe os íons reabsorvidos e passa a apresentar uma concentração maior do que a que apresentava anteriormente. Após a alça de Henle, o líquido flui pelo túbulo distal, onde ocorre a atuação do hormônio ADH. Como o objetivo é formar urina concentrada, o ADH tem intensa atuação, havendo significativa reabsorção de água para deixar o fluido mais concentrado. O mesmo processo ocorre nos ductos coletores.
Através do mecanismo de contracorrente, a osmolaridade na medula se mantem, o que faz com que quanto mais fluido passar pelas alças, mais soluto será reabsorvido e mais concentrada ficará a medula (atingindo até 1400 mOsm/L). Assim, quando mais fluido passar pela alça de Henle, haverá ainda maior diferença de osmolaridade que acarretará em maior perda de água. Posteriormete, esse líquido chega na alça ascendente mais concentrado do que o anterior e, ao perder mais soluto, acarreta, novamente, em mais concentração da medula. A atuação do ADH no túbulo distal e ducto coletor finaliza o processo de maior concentração do líquido.
SISTEMA GASTROINTESTINAL: Secreções do trato digestório
Quais são as células que compõe o estômago, o que secretam e quais as funções destas secreções?
Glândulas oxínticas – As glândulas oxínticas são compostas de células mucosas, que secretam muco, HCO3- e pepsinogênio. O muco e HCO3- têm efeito protetor e neutralizante sobre a mucosa gástrica; células pépticas ou principais, que secretam grandes quantidades de pepsinogênio, precursor da pepsina e as células parietais ou oxínticas, que secretam HCl, fator intrínseco de Castle, lipase gástrica, amilase gástrica e gelatinase.
A principal função das células parietais é a secreção de HCl que acidifica o suco gástrico até entre o pH 1 e 2. A função desse pH gástrico é a de converter pepsinogênio inativo , secretado nas proximidades pelas células principais, em sua forma ativa, a pepsina, protease que inicia o processo de digestão proteica.
 Quais os componentes do suco pancreático e em quais processos eles participam?
A secreção consiste do componente aquoso, com altos níveis de HCO3- e do componente enzimático. A porção aquosa contendo HCO3- funciona neutralizando o H+ entregue ao duodeno, vindo do estomago. A porção enzimática funciona digerindo carboidratos, proteínas e lipídios em moléculas absorvíveis.
Qual a diferença entre as amilases salivar e pancreática e qual exerce maior papel na digestão dos carboidratos? Justifique.
A amilase salivar começa o processo da digestão do amido na boca; ela executa, no entanto, papel pequeno na digestão geral porque é inativada pelo baixo pH do conteúdo gástrico. A amilase pancreática digere as ligações 1,4-glicosídicas do interior da molécula do amido, formando 3 dissacarídeos, dextrina α-limitada, maltose e maltotriose. Esses dissacarídeos são digeridos a monossacarídeos, pelas enzimas da borda da escova intestinal, a α-dextrinase, maltase e a sacarase. O produto final de cada uma destas etapas digestivas é a glicose. Glicose, monossacarídeo, pode ser absorvida pelas células epiteliais.
A AMILSASE PANCREÁTICA EXERCE MAIOR PAPEL NA DIGESTÃO: O início da digestão dos carboidratos acontece na boca. A enzima ptialina, também chamada de amilase salivar, é secretada pelas glândulas salivares. Esta enzima quebra as ligações alfa-1→4 entre as moléculas de glicose do amido e as hidrolisa até maltose e oligossacarídeos. Como o alimento passa pouco tempo na boca, este processo é incompleto, pois a amilase não consegue quebrar as ligações alfa 1→6 que existem entre as moléculas de glicose. A enzima amilase pancreática forma principalmente maltose, oligossacarídeos (dextrinas) e determinada quantidade de isomaltose.
A maior parte da digestão de carboidratos acontece no intestino delgado (duodeno) e esta digestão ocorre não só no lúmen, mas também na borda em escova do enterócito, onde a enzima maltase transforma a maltose em duas glicoses. Nessa superfície epitelial há as enzimas sacarase (quebra as ligações alfa e beta 1→2), lactase (fornece glicose) e isomaltase (quebra as ligações alfa 1→6 da isomaltose), que atuam na quebra até chegar aos monossacarídeos dos seguintes substratos: sacarose, lactose e isomaltose.
A saliva formada inicialmente nos ácinos é igual a que chega na cavidade oral? Explique.
As células acinares produzem saliva inicial, composta por água, íons, enzima e muco. Essa saliva inicial passa por um curto segmento, chamado ducto intercalado e, então, pelo ducto estriado, que é revestido por células ductais. As células ductais modificam a saliva inicial para produzir a saliva final pela alteração de vários eletrólitos. As células mioepteliais estão presentes no ácinos e nos ductos intercalados. Quando ativados por estímulos neurais , as células mioepteliais se contraem para ejetar a saliva na boca. A células acinares secretam a saliva inicial, que é isotônica e tem aproximadamente a mesma composição eletrolítica do plasma. As células ductais modificam a saliva inicial. A absorção resultante do Na+ Cl- fazem com queas concentrações de Na+ Cl- da saliva fiquem mais baixas que suas concentrações no plasma , e a secreção resultante de K+ e HCO3- faz com que as concentrações de K+ e HCO3-, na saliva, se tornem maiores do que a do plasma.
A secreção de HCL, pelas células parietais do estômago, é necessária para: (5)
a) ativação das lípases pancreáticas
b) ativação das lípases salivares
c) ativação do fator intrínseco
d) ativação do pepsinogênio
e) ativação de células produtoras de muco
Pepsinogênio secretado é inativo. Só será ativado em meio ácido (proporcionado pelo HCl) e, quando ativo, é “pepsina”.
Sobre a digestão dos carboidratos, marque verdadeiro ou falso. (10)
( V ) A quebra enzimática se faz necessária pois somente monossacarídeos são absorvidos. A maioria é absorvida como monossacarídeos. Entretanto ocorre pequena absorção como dissacarídeos e até carboidratos maiores.
( V ) Lactase e sacarase são exemplos de enzimas da borda em escova intestinal; Localizadas nos enterócitos da borda em escova do intestino delgado.
( F ) Os três monossacarídeos: glicose, lactose e frutose são absorvidos da membrana apical para a célula intestinal pelo mesmo transportador; Glicose e galactose são transportadas por cotransporte com o Na; frutose faz difusão facilitada (sem Na).
( F ) Na boca, a amilase salivar e lípase lingual iniciam a digestão dos carboidratos; Lipase lingual digere lipídeos no estômago.
( V ) No estômago a amilase salivar é desnaturada devido ao baixo pH. Só é ativa em pH alcalino
Sobre a digestão de proteínas, assinale a alternativa correta (5): 
a) A digestão protéica se inicia no intestino delgado, pela ação da tripsina; pepsina
b) A quebra enzimática das proteínas acontece por enzimas na borda em escova e podemos citar como exemplos dessas enzimas: tripsina, quimiotripsina e carboxipeptidades. Essas enzimas são liberadas junto com a secreção pancreática. Então a quebra ocorre no lúmen.
c) A tripsina é responsável por ativar, no lúmen do intestino, as enzimas inativas secretadas pelo pâncreas exócrino.
d) Somente aminoácidos livres são absorvidos pelo epitélio intestinal. Ocorre absorção de carboidratos, gorduras, aminoácidos, íons e água.
e) O pH ácido no estômago é essencial para a efetiva digestão protéica. A maior digestão proteica ocorre no intestino delgado.
Sobre os hormônios digestórios, assinale a alternativa INCORRETA. (5)
a) A gastrina é secretada em resposta à presença de peptídeos e aminoácidos no estômago e uma das suas ações é estimular a secreção da célula parietal;
b) A colecistocinina estimula a contração da vesícula biliar e secreção do suco pancreático; seu principal estímulo é a presença de gorduras no intestino; Não esquecer que liberação também é estimulada pela presença de proteases e peptonas (produtos da digestão proteica) 
c) O peptídeo inibitório gástrico age sobre células β pancreáticas, causando a liberação de glucagon; insulina
d) A motilina é inibida quando iniciamos uma refeição; É inibida após a digestão.
e) A secretina estimula a secreção de bicarbonato e inibe o esvaziamento gástrico. Inibe a secreção de ácido gástrico.
Sobre a secreção gástrica, assinale a alternativa incorreta. (10)
a) As células parietais secretam o HCl e o fator intrínseco, e estão localizadas no corpo do estômago. Não esquecer que estão no corpo e no fundo do estômago.
b) As células principais secretam o pepsinogênio, que na presença de ambiente ácido, é convertido na enzima proteolítica pepsina;
c) O mecanismo de secreção do HCl envolve uma bomba ATPásica de K+/H+ na membrana apical/luminal, uma bomba ATPásica de Na+/K+ na membrana basolateral e nesta região também um trocador de Cl-/HCO3-. O Cl- passa da célula parietal para o lúmen via canal de Cl-. 
d) O HCO3- e o H+ que participam do mecanismo de secreção de HCl são provenientes do sangue, passando por livre difusão pela membrana basolateral; H é proveniente da H2O e HCO3 é proveniente da junção do OH da água com CO2 (faz livre difusão). HCO3 só passa pela membrana basolateral através do trocador HCO3-Cl. H só passa pela membrana apical pela bomba K-H ATPase. Ou seja, não fazem livre difusão. ATENÇÃO: HCO3 movimenta-se no sentido célula->sangue (basal) e H no sentido célula->lumen (apical). Olhar esquema da pág 820.
e) O omeprazol é um inibidor da bomba ATPásica de K+/H+.
No nosso organismo existem dois tipos de enzimas do tipo '-amilase, a amilase pancreática e a amilase salivar, com velocidades de reação muito próximas entre si. No entanto, a amilase pancreática é mais importante na digestão dos carboidratos do que a amilase salivar. Por quê? (10)
Porque o alimento não fica tempo o suficiente na boca para a amilase salivar poder agir (além do fato que ao chegar no estomago a amilase salivar é inativada pelo pH), ao contrário do que ocorre no ID aonde o alimento fica um tempo bem maior permitindo a ação da amilase pancreática. 
A saliva é uma solução aquosa, com volume muito elevado, considerando o pequeno tamanho das glândulas. Ela é composta basicamente por água, eletrólitos, α-amilase, lípase lingual, calicreína, IgA e muco. Quando é formada a secreção inicial, ela possui uma tonicidade diferente da saliva final que será leva via ductos até a região bucal. Considerando a tonicidade salivar e analisando a figura ao lado, responda:
a) Comparada ao plasma, qual a tonicidade do composto inicial, demonstrado em 1, e do composto final, na saída do ducto salivar? (Considere intensidade de fluxo normal) (5) 
Composto inicial : isotônico e composto final: hipotônico.
b) Que característica presente nas células ductais permite esta modificação? (5) 
Impermeabilidade da agua e presença de trocadores H+/Na+, H+/K+ e Cl-/HCO3-.

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