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PATOLOGIAS ONCOLÓGICAS Centro Universitário da Amazônia – UNAMA / Nutrição 3º Semestre Alyci Lopes; Elyamara Fernandes; Glauber Marinho; Leonardo Barros Sousa; Rickson Corrêa; Tharles Araújo; Valdineia Oliveira 1 A história do Câncer Início da vida: Mutação Papiros do Egito - 1.600 a.C: Osteossarcoma Índia - 600 a.C: Lesões na cavidade bucal Gregos e Romanos: “Tumor” 2 Karkinos = caranguejo “Carcinos" e “Carcinoma" Hipócrates (Grego, viveu entre 460 e 370 a.C) Galeno (Romano, viveu entre 130 e 200 d.C) Onkos = inchaço Referência no tratamento Doença incurável 3 Renascença, no século XV: Michelangelo (La Notte) – Seio disforme. Até século XVI: desequilíbrio dos fluídos corpóreos e/ou um desequilíbrio do sistema linfático. Século XVIII >Giovanni Battista Morgagni e Marie François Xavier Bichat: unidade específica localizada em uma parte do corpo e diferentes tipos de câncer >Joseph Claude Anthelme Recamier: metástase, corrente saguinea. 4 1860: advento da cirurgia Final do século XIX: primeiros casos de sucesso em procedimentos cirúrgicos estômago (1881) e a mastectomia (1890) Século XX: uso do Raio X destruição dos tecidos e de lesões cancerígenas. Cientista Marie Curie (1901): Polônio e o Radio, destruí células malformadas e tumores malignos - tubos de raios catódicos . 5 Fundação de centros especializados: German Central Committe for Câncer Research na Alemanha (1900) Americam Assosciation for Câncer (1907) Instituto Radium de Paris (1919) - Marie Curie. INCA (Instituto Nacional do Câncer) no Brasil (1948) 1º e 2º Guerra Munidal: Gás mostarda – Quimioterapia – combate a leucemia - “Mecloretamina” . Em 1965: droga associada combate um agente específico - método para dificultar a metástase e a recorrência dos tumores. 6 Câncer no Brasil 1872 Primeira observação documentada de transmissibilidade hereditária do câncer -oftalmologista Hilário de Gouveia. 1911 O periódico médicoArchivosBrasileiros de Medicina passa a publicar a “Seção permanente do cancro”-médico Álvaro Ramos. 1919 Criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP). Surgimento da primeira instância de saúde pública com ações direcionadas ao câncer. 1922 Inauguração do Instituto doRadium, em Belo Horizonte/MG. 1937 Criação do Centro de Cancerologia do Distrito Federal, futuro INCA. 1941 Criação do Serviço Nacional de Câncer (SNC). 1948 Criação do Ambulatório Preventivo do Câncer Ginecológico, no Instituto de Ginecologia, órgão da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, pioneiro na utilização da citologia esfoliativa e dacolposcopia. 1961 Reconhecimento oficial do Instituto Nacional do Câncer pelo Decreto nº 50.251 de 1961 1978 Criação do Programa de Oncologia (Pro-Onco) 1990 Instituição do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Lei no. 8080, que ratifica a responsabilidade do INCA quanto à elaboração de políticas de controle do câncer no país. 1997 Lançamento pelo Inca, do projeto piloto “Viva Mulher”, voltado para a prevenção e controle do câncer do colo do útero 2008 Em dezembro de 2008 o Ministério da Saúde institui o SISMAMA (Sistema de Informação do Câncer de Mama) 7 O que é o Câncer? 1 em cada 3 pessoas terão câncer antes dos 75 anos 1 em cada 4 pessoas morrerá por complicações relacionadas ao câncer 8 milhões de pessoas morrem no mundo por complicações ligadas ao câncer 12% dos óbitos globais estão ligados ao câncer No Brasil o câncer de pele é o mais comum Entre os homens o câncer de próstata é o mais comum Entre as mulher é o câncer de mama 8 BASE GENÉTICA Gene herdado (câncer hereditário) Fatores ambientais: radiação, agentes químicos e biológicos, hábito alimentar, fumo, etc.. 9 10 TUMOR MALIGNO E TUMOR BENIGNO A diferença entre um tumor maligno e benigno é que os tumores malignos(câncer) podem invadir tecidos adjacentes e as suas células podem se disseminar pelo corpo, através da circulação sanguínea ou linfática, e crescer em locais distantes da sua origem, dando origem a um outro tumor maligno. Este processo é denominado metástase. Já os tumores benignos, embora possam ser bastante grandes, não apresentam risco de metástase e não invadem tecidos próximos. 11 12 FORMAÇÃO DO CÂNCER ESTAGIO 1 Iniciação 2 Promoção 3 Progressão 13 EVOLUÇÃO DOS TUMORES A evolução do tumor maligno depende: Da velocidade do crescimento tumoral. Do órgão onde o tumor está localizado. De fatores constitucionais de cada pessoa. De fatores ambientais etc. 14 Frente a essas características, os tumores podem ser detectados em diferentes fases: Fase pré-neoplásica (antes de a doença se desenvolver). Fase pré-clínica ou microscópica (quando ainda não há sintomas). Fase clínica (apresentação de sintomas). 15 O estágio de um tumor reflete não apenas a taxa de crescimento e a extensão da doença, mas também o tipo de tumor e sua relação com o hospedeiro. 16 PRINCIPAIS TIPOS DE CÂNCER Câncer de pulmão Câncer de mama Câncer de intestino Câncer de estômago Câncer de próstata Câncer de colo do útero Câncer de pele Câncer de colorretal Leucemia, etc. 17 Cuidados Paliativos 18 DIAGNÓSTICO Como realizar um diagnóstico preciso de Câncer? 19 Diferentes formas de realizar um diagnóstico de câncer Teste de Laboratório Teste de Imagem RADIOGRAFIA ECOGRAFIA (Ultrassonografia) RESSONÂNCIA MAGNÉTICA TUMOGRAFIA COMPUTADORIZADA BIÓPSIA 20 Novas tecnologias ajudam no diagnóstico do câncer Com agulhas Em endoscopias Em cirurgias Biopsia líquida para câncer 21 AUTO EXAME Câncer de Mama 22 TRATAMENTO O tratamento do câncer é frequentemente multidisciplinar. Isso quer dizer que envolve diferentes especialistas médicos, como oncologistas, cirurgiões e radio terapeutas. Além disso, outros profissionais podem ser muito importantes, como, por exemplo, enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos e fisioterapeutas. 23 CIRURGIA Trata-se da remoção do tumor e de seu tecido ao redor por meio de uma operação. 24 TRATAMENTO SISTÊMICO São tratamentos que Circulam pelo sangue e percorrem todo o corpo, mas com ação mais concentrada no câncer. 25 RADIO TERAPIA Forma de tratamento que usa a radiação ionizante como forma de danificar e eliminar células do câncer. 26 HORMONIOTERAPIA É um tratamento que tem como objetivo impedir a ação dos hormônios que faz as células cancerígenas crescerem. 27 TERAPIA ALVO Implica em um tratamento que tem um alvo molecular específico. 28 Nutrição x Câncer 29 A alimentação e a nutrição inadequadas são classificadas como a segunda causa de câncer que pode ser prevenida. São responsáveis por até 20% dos casos de câncer nos países em desenvolvimento, como o Brasil, e por aproximadamente 35% das mortes pela doença. Os efeitos clínicos da desnutrição se manifestam por dificuldade de cicatrização, aumento do risco de infecção e toxicidade do tratamento, maior demanda de cuidados e custos hospitalares, diminuição da resposta ao tratamento, da qualidade de vida e sobrevida, quando comparados com pacientes com um adequado estado nutricional. 30 As modalidades de tratamento para o câncer podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou a combinação de ambos. Cada uma destas podem resultar em efeitos colaterais que afetam o estado nutricional. As cirurgias podem resultar em dor local, dificuldade de mastigação e deglutição, jejum prolongado, fístulas, infecção da ferida operatória, etc. A radioterapia e a quimioterapia não atuam exclusivamente na população de células malignas, atuam também nos tecidos normais, causando os efeitos colaterais e contribuindo para problemas nutricionais específicos e afetando potencialmente o estado nutricional do paciente. 31 Uma nutrição adequada é essencial para enfrentar a doença oncológica e os efeitos secundários dos tratamentos. A intervenção do dietista /nutricionista no doenteoncológico deve ocorrer numa fase precoce e é fundamental para prevenir a desnutrição. Um bom estado nutricional traduz-se em efeitos positivos na função imunitária, na diminuição da taxa de complicações, na eficácia da resposta ao tratamento e no controlo dos sintomas. Assim, é fundamental que o estado nutricional seja monitorizado e otimizado o mais precocemente possível para que haja um aumento da qualidade de vida. 32 Efeitos secundários dos tratamentos Anemia e défices nutricionais. Intolerância a certos alimentos e alterações de paladar. Náuseas e vómitos. Mucosite, estomatite e odinofagia. Diarreia. 33 O que devo fazer para ter uma alimentação adequada? O tratamento do câncer é complexo e leva às alterações físicas, psicológicas e sociais, não só para o portador da neoplasia, mas também para as pessoas que convivem com ele. A importância e a necessidade de uma equipe multidisciplinar, geralmente envolvem o trabalho de diversos especialistas treinados e experientes, em locais que possuem infraestrutura suficiente, com o objetivo de redução da mortalidade e melhora da qualidade de vida do paciente e de seus familiares. 34 35 OBRIGADO! 36