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Ficha de Descrição Petrográfica (A 04)

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Projeto:
	Petrologia Ígnea
	Aluno:
	Gabriel da Silva Pontes
	Amostra:
	A-04
	Características de rochas ígneas em campo e amostra de mão:
	Cor predominante:a amostra é essencialmente coloração escura, próxima de tonalidades amarronzadas à acinzentadas escuras. É interessante observar o contraste entre duas faces, mais especificamente: a face em que a lâmina foi feita e a face extraída da estrutura de campo. Na primeira é possível individualizar fenocristais esbranquiçados, de por volta de 3cm, sem muitos traços de alteração ou efeitos de intemperização; na segunda face, a amostra é muito distinta, com um aspecto quase que vesicular, sem individualização mineralógica, com possíveis traços de alteração.
	Índice de cor: por se tratar de uma rocha escura, com pouco ou nenhuma individualização de possíveis componentes félsicos, estima-se entre >90% de minerais máficos, a amostra é tratada como holomelanocrática.
	Categoria: como consequência do índice de cor anterior, é possível afirmar que a categoria da rocha é ultrabásica.
	Tamanho dos cristais: é uma rocha de difícil distinção entre os componentes mineralógicos, porém não impossível; o que de fato atrapalha de fato é a homogeneidade da amostra. O tamanho dos cristais é fino, talvez menores de 1mm.
	Texturas: o tamanho dos cristais sugere que a textura seja porfirítica.
	Estruturas: não foram identificadas estruturas, por se tratar de uma amostra coletada previamente coletada.
	Descrição macroscópica: é um exemplar muito peculiar de rochaultrabásica cálcio-alcalina à alcalina. Existem pesquisas relacionadas à está amostra que a caracterizam como uma rocha vulcanoclástica; isso faz todo sentido caso se observar a face com aspecto vesicular, com pequena variação na granulometria dos componentes. Por outro lado a face em que a lâmina foi confeccionada exibe um padrão comum de rocha porfirítica, o que poderia atestar contra. De fato é uma espécime de difícil caracterização e existem estudos em áreas mais aprofundadas, como na química.
	Características Microscópicas:
	Textura geral:
	Porfiríticainequigranular.
	Outras texturas
	Coronada, fluidal e glomeroporfirítica.
	Matriz:
	Felspato Plagioclásio e Mica Biotita.
	Megacomponentes:
	Anfibólios, flogopita.
	Composição Modal(% e Proporção – E: essencial, V: varietal; A acessório, T: traço, S: secundário):
	Mineral
	nº pontos
	(%)
	Proporção
	Piroxênio 
	?
	5%
	E
	Plagioclásio
	?
	50%
	E
	Bitotia
	?
	15%
	E
	Flogopita
	?
	2%
	A
	Opacos
	?
	5%
	T
	Anfibólios
	?
	15%
	E
	Carbonatos
	?
	2%
	S
	TOTAL:
	?
	96%
	
	Classificação 
	Anfibólio
	18%
	Plagioclásio
	60%
	Biotita
	18%
	Descrição ao microscópio (veja modelo no dropbox e no cronograma):
	
É um exemplar muito peculiar de uma rocha ultra máfica, dotada de texutura, mineralogia de difícil entendimento e assimilação. A bibliografia disponível para a elucidação parcial de algumas questões, seugere que esta é uma rocha vulcanoclástica, o que atestaria aos aglomerados mineralógicos e aalgumas particularidades do arranjo cristalino (Bukowski, 2011). 
A textura geral é porfirítica inequigranular de grau hipocristalino. Uma feição interessante de alguns componentes é uma espécie de orientação à primeira vista tida como fluidal e posteriormente confirmada na bibliografia disponível. Os fenocristais mais passíveis de observação, de um modo geral, apresentam uma geometria panidiomórifca àhipidiomórfica irregular, de modo que poucos ou quase nenhum trecho da lâmina sugere um embricamento comum, contribuindo para o aumento do entendimento total da amostra.
A mineralogia é variável, com componentes nada comuns, porém segundo a bibliografia e algumas horas no microscópio petrogrográfico, foi possível identificar: plagioclásio, biotita, anfibólios, piroxênios, flogopita, opacos e carbonatos.
A matriz é essecialmente composta por micrólitos de feldspato plagioclásio e mica biotita, com tamanho inferior à 0,0625mm. Os plagioclásios, apesar do tamanho diminuto podem ser observados com o uso da objetiva de médio aumento, exibindo apenas a maclacarlsbad, dado seu tamanho diminuto. As micas são quase impossíveis de identificação. O aspecto fluidal da matriz é ressaltado pelas pequenas ripas de plagioclásio e alguma proporção de aglomerados de biotita. 
Os fenocristais são geralmente anfibólios exibindo belíssimos padrões de clivagem e cores de interferência de até segunda ordem. A maioria dos exemplos está alterado e fraturado, variando com tamanhos significativos entre 100μm à 750μm. Alguns dos exemplares apresenta textura glomeroporfirítica; nestes principalmente há variação entre os ângulos de clivagem e extinção, em função do intercrescimento. Há também cristais de flogopita com o típico padrão alongado tabular das micas e suas cores de interferência, propriedades diagnósticas. 
Opacos, carbonatos e piroxênios são raros, mas existem alguns exemplares. Os opacos geralmente estão associados à textura porfirítica total da rocha, de modo que podem estar também no interstício de alguns grãos, talvez como um processo de alteração hidrotermal. Alguns deles, inclusive apresentam-se alongados. A feição mais peculiar e intangível na lâmina é um componente mineral de tonalidade comum à óxidos de ferro, com caráter completamente amorfo, talvez resultado de uma alteração causada por uma solução de caráter desconhecido, ou então que sobrepôs-se ao mineral anterior, preenchida em seu interstício por um mineral com um brilho perolado, reluzente muito incomum, talvez um tipo de carbonato.
 
	Classificação Final:
	Rocha:
	Inserir obrigatoriamente o diagrama utilizado para a classificação
	
LamprófiroEspessartíta
	
	Fotos com escala em campo, macroscópica (amostra de mão) e de todas as texturas e estruturas descritas acima. Incluir legenda. As fotos no microscópio devem ser com polarizadores cruzados e não cruzados (paralelos).
Figura 1: duas perspectivias da amostra macroscópica, representadas por diferentes faces.
Figura 2: a) à polarizadores cruzados a textura geral da rocha: porfirítica inequigranular. Detalhe para o caráter hipocristalino da lâmina; b) polarizadores descruzados; c) textura glomeroporfirítca do grão maclado de anfibólio; c) polarizadores descruzados.
Figura 3: a) anfibólio euhedral maclado; b) polarizadores descruzados; c) um dos raros exemplares de piroxênio com bordas de alteração e opcaos ao redor; polarizadores descruzados;
Figura 3: a) à polarizadores cruzados é possível fazer a distinção de dois materiais diferentes: o pontuado como “?”, tratado na descrição microscópica como “um componente mineral de tonalidade comum à óxidos de ferro, com caráter completamente amorfo, talvez resultado de uma alteração causada por uma solução de caráter desconhecido, ou então que sobrepôs-se ao mineral anterior” e o pautado como “Cb?” e citado na descrição microscópica como “um mineral com um brilho perolado, reluzente muito incomum, talvez um tipo de carbonato”; b) polarizadores descruzados; c) a mesma solução citada anteriormente com minerais supostamente escurecidos tanto à polarizadores cruzados, quanto polarizadores descruzados, circundada por grãos muito alterados de anfibólios e piroxênios, além de alguns outros minerais desconhecidos, não pautados de coloração esverdeada; d) polarizadores descruzados.
Figura 5: a) um grão alongado tabular de uma possível mica, contada e descrita como flogopita; b) polarizadores descruzados; c) grão com aspecto piramidal/triangular de anfibólio com textura coronítica, envolto por ambas as feições descritas anteriormente, tanto na microscopia, tanto quanto frisadas nas figuras. Note a presença de opacos no interstício do grão de anfibólio e ao redor da feição fotografada; d) polarizadores descruzados.

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