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MEGADESASTRE ’11 DA SERRA FLUMINENSE: A CORRIDA DE MASSA DO VALE DO CUIABÁ, EM ITAIPAVA/PETRÓPOLIS - ANÁLISE PRELIMINAR DOS CONDICIONANTES GEOLÓGICOS.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MEGADESASTRE ’11 DA SERRA FLUMINENSE: A CORRIDA DE MASSA DO VALE DO CUIABÁ, EM ITAIPAVA/PETRÓPOLIS - ANÁLISE PRELIMINAR DOS CONDICIONANTES GEOLÓGICOS. 
Geovana de Albuquerque Silva
Widnei de Oliveira Santos
ENGENHEIRO COELHO 
2018
Estrutura da Apresentação
Introdução
Objetivos
A corrida de massa do vale do Cuiabá 
Análise Preliminar Dos Condicionantes Geológicos
Considerações Finais
Referências
2
1. Introdução
	Entre os dias 11 e 12 de Janeiro de 2011 ocorreu o Megadesastre ‘11 da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. (Chuva com aproximadamente 12 horas de duração).
Escorregamentos em encostas urbanas e rurais de 07 municípios
971 mortes 
Mais de 20.000 desabrigados. 
1. Introdução
1. Introdução
5
Extensão do movimento do Vale do Cuiabá e Vale do Santo Antônio
Figura – Cicatrizes plotadas em ortofoto indicando a extensão do movimeneto do Vale do Cuiabá e Vale do Santo Antônio.
Deslizamentos: 
Tipo Rasteira: Que afetam os taludes laterais aos canais de drenagem;
Tipo Vale Suspenso: pequenos alcances, mas grandes volumes;
Tipo Catarina: Superfície de ruptura na transição do solo residual;
Os deslizamentos ocorreram no início da parte superior das escarpas rochosas.
Os condicionantes destes movimentos de massa foram uma combinação de ( características geológica, hidrológicas e ocupação de solo)
1. Introdução
6
Localização dos vales do Cuiabá e Santo Antônio.
O fluxo que do vale do Santo Antônio somou-se ao fluxo do vale do Cuiabá intensificando o acontecimento
2. Objetivos
	O objetivo deste estudo é descrever a corrida de massa e analisar, preliminarmente, seus condicionantes geológicos. 
7
3. A Corrida de Massa do Vale do Cuiabá 
O movimento de massa do Vale do Cuiabá, ocorreu ao longo do canal do rio, por uma extensão superior a 15km; largura máxima entre 20 e 40m e espessura de 4m. O Vale do Cuiabá foi coberto após receber os detritos do Vale do Santo Antonio, destruindo diversas casas e causando 71 mortes. (MELO; VAREJÃO; DOURADO; s.d., p.04)
Ao longo do curso do Vale do Cuiabá, o fluxo passou a Receber o aporte de detritos, com mais densidade, velocidade, originando o fluxo ou corrida ao longo do canal.
8
3. A Corrida de Massa do Vale do Cuiabá 
Figura – Deslizamentos planares nas escarpas e o agrupamento do material deslizado ao longo do canal no terço médio superior do Vale do Cuiabá.
9
10
A ocorrência maior foi de fluxo de terra, que é o movimento fluido de materiais de grãos relativamente finos, tais como solos, folhelhos alterados e argila.
3. A corrida de massa do vale do Cuiabá
Figura – Feições de “garganta” no vale, onde pode ter se desenvolvido as barragens naturais, observar escorregamento em talude lateral à direita da foto.
11
3. A corrida de massa do vale do Cuiabá
Apesar de pequena, houve a mobilização de grandes blocos por cerca de 20 metros, caracterizando assim a ocorrência, mesmo que pequena de um fluxo de detritos.
Figura – Blocos mobilizados por cerca de 20 metros na parte média do vale
3.1 Tipos de movimento de massa
Figura - Principais tipos de movimentos de massa. Fonte: Compilada e adaptada de: http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter09g.html e http://www.aegweb.org/?page=LandSubsidence
Quedas: queda livre de fragmentos rochosos que se desprendem de taludes íngremes.
Tombamento: quando o bloco sofre rotação frontal para fora do talude.
Rolamento: são movimentos de blocos rochosos, decorrentes de descalçamentos.
Deslizamento Rotacional: quando a superfície de ruptura é curvada para cima (forma de colher).
Deslizamentos Translacionais: quando ocorre em superfície plana, em solos mais rasos.
3.1 Tipos de movimento de massa e Simbologia
•Fluxo de lama e detritos: movimentos rápidos, desencadeado por um grande fluxo de água na superfície, decorrente de chuvas; alto poder de destruição e grande raio de extensão.
•Subsidência e colapsos: afundamento rápido do terreno devido ao colapso de uma cavidade.
4. Análise preliminar dos condicionantes
A corrida de massa do Vale do Cuiabá, teve a predominância de (Earth Flows = fluxo de terra), apresentando ocorrências isoladas de (Debris Flows = fluxo de detritos). Dessa forma, 3 fatores geológicos devem ser considerados:
Direção preferencial do próprio vale.
O movimento de massas junto a cabeceira do vale, fornecendo massa de sedimento necessário para ampliação de viscosidade e aumento da capacidade de mobilização dos depósitos.
A ocorrência de depósitos com significativa fração de finos, que devido a sua forma, foi mais facilmente incorporado ao fluxo torrencial.
 A área urbana de Teresópolis, esta disposta no sentido Norte-Sul, paralelamente ao Rio Paquequer, ainda no trecho ao sul da bacia com o mesmo nome, onde se observa uma rede de drenagem pouco densa, quando comparada com outras áreas do município (SHIMPFT, 1994. p12). 
5. Conclusão
As análises indicaram inúmeros fatores que culminaram com o Megadesastre; o direcionamento dos vales, as declividades, geologia, chuvas. A interferência humana não foi determinante, pois inúmeros deslizamentos ocorreram em áreas virgens, apesar disso, a localização de moradias em áreas de risco foi determinante para a gravidade do desastre.
 
Estudo realizado pelo DRM-RJ com a colaboração de geólogos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), também aponta áreas de risco eminente que deveriam permanecer desabitadas. Dourado explica que cabe às defesas civis dos municípios a interdição dessas regiões. No entanto, o geólogo sugere que os próprios moradores tomem consciência do perigo. "A gente vê pessoas reconstruindo casas que foram destruídas na enchente. As pessoas têm que se conscientizar de que o risco existe. Ainda não temos mapas detalhados, mas a experiência mostra que vai acontecer novamente", afirma. (PINHEIRO, 2011, s.p.)
Serão necessários estudos mais detalhados sobre o assunto, e para uso de análise para casos semelhante de outros Vales.
4. Conclusão
Serão necessários estudos mais detalhados sobre o assunto, e para uso de análise para casos semelhante de outros Vales.
6. Referências
Departamento de Recursos Minerais (2011) Megadesastre da Região Serrana. Disponível em www.drm.rj.gov.br
CEMADEM. Movimento de Massa. 2016. Disponível em: <https://www.cemaden.gov.br/deslizamentos/ > Acesso em 03 dez. 2018.
Departamento de Recursos Minerais. 2011 Megadesastre da Região Serrana. Disponível em: <www.drm.rj.gov.br>
KING, H.M. Debris Flow Definition. Disponível em: <https://geology.com/articles/debris-flow/> Acesso em 03 dez. 2018
MELO, R. C. D. et al. MEGADESASTRE '11 DA SERRA FLUMINENSE: NOVAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CORRIDA DE MASSADO VALE DO CUIABÁ, EM ITAIPAVA/PETRÓPOLIS - ANÁLISE DOS CONDICIONANTES GEOLÓGICOS. Serviços Geológicos do Estado do Rio de Janeiro Departamento de Recursos Minerais, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 1-7, nov. 2011.
PINHEIRO, L.B. Deslizamentos na serra do RJ voltarão a ocorrer, diz geólogo. 2011. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/brasil/deslizamentos-na-serra-do-rj-voltarao-a-ocorrer-diz-geologo,ac0b44fa607da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html> Acesso em 01 dez. 2018.
TAKAHASHI, T. Estimation of potential decris flows and their hazardous zones: soft conuntermeasures for a disaster. Journal of Natural Disaster Science, vol. 3, n° 1, p. 57-89, 1981.
VEJA. Cidades brasileiras enfrentam o verão despreparadas para as chuvas. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/brasil/cidades-brasileiras-enfrentam-o-verao-despreparadas-para-as-chuvas/>. Acesso em: 30 nov. 2018.
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