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Testes de Responsabilidade Civil

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- TESTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL –
	1a Questão
	
	 (CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil.
	
	No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita.
	 
	A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
	
	Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica.
	
	De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes.
	
	A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa.
	Explicação: No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012).
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acórdão, há a certeza de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização.
	
	 2a Questão
	
	
	O abuso de direito acarreta:
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿
	
	 3a Questão
	
	
	A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
	
	São invioláveis a intimidade, vida privada, honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
	
	É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
	 
	Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	
	 4a Questão
	
	
	 (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contramão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	 
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
	Explicação: A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente.
Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano.
Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil.
É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal.
No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da ambulância, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de passeio.
	
	 5a Questão
	
	
	- Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa:
	
	sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova.
	
	apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho.
	 
	quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	somente nos casos especificados em lei.
	
	quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva.
	Explicação: Código Civil - Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	 6a Questão
	
	
	São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
	
	Culpa
	
	Ato ilícito
	
	Nexo causal
	 
	Fato de terceiro
	
	Dano
	Explicação: - São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal.
	
	 7a Questão
	
	
	São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
	 
	Dano moral.
	
	Nexode Causalidade
	
	Conduta comissiva ou omissiva.
	
	Dano
	 
	Dolo ou culpa em sentido estrito.
	Explicação: - São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. 
	
	 8a Questão
	
	
	Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e, em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação dos danos sofridos no acidente. Com base na situação narrada, de acordo com o Código Civil de 2002, a
	
	pretensão da moça prescreverá em 2018, já que o seu casamento interrompeu a contagem do prazo prescricional.
	
	pretensão da moça à reparação civil prescreverá três anos após o divórcio, já que a ocorrência de causa interruptiva faz recomeçar a contagem do prazo prescricional.
	 
	contagem do prazo prescricional ficou suspensa durante a constância da sociedade conjugal e voltará a correr com o divórcio do casal.
	
	pretensão da moça à reparação civil frente ao rapaz prescreveu três anos após o acidente.
	
	pretensão da moça à reparação prescreverá três anos após o divórcio, por força de causa impeditiva. 
	Explicação: - CC Art. 197. Não corre a prescrição:
 I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
	1a Questão
	
	 (OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
	 
	Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
	
	Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	
	Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
	
	Faltaram todos os  elementos que configuram  a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	
	Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
	Explicação: -  Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿. O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização.
	
	 2a Questão
	
	
	A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como:
	
	Dano de forma atípica.
	
	Nexo Causal atípico.
	
	Nexo Causal.
	 
	Ato ilícito.
	
	Dano de forma típica.
	Explicação: - Ato ilícito - É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	
	 3a Questão
	
	
	Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva:
	 
	d) culpa.
	
	a)ação ou omissão voluntária
	
	b)nexo de causalidade
	
	e) ato ilícito.
	
	c) dano
	Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	 4a Questão
	
	
	Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
	
	obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;
	 
	que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
	
	n.d.a.
	
	a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
	
	será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
	Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade.
	
	 5a Questão
	
	
	Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e, em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação dos danos sofridos no acidente. Com base na situação narrada, de acordo com o Código Civil de 2002, a
	
	pretensão da moça à reparação prescreverá três anos após o divórcio, por força de causa impeditiva. 
	
	pretensão da moça à reparação civil frente ao rapaz prescreveu três anos após o acidente.
	 
	contagem do prazo prescricional ficou suspensa durante a constância da sociedade conjugal e voltará a correr com o divórcio do casal.
	
	 
pretensão da moça prescreverá em 2018, já que o seu casamento interrompeu a contagem do prazo prescricional.
	
	pretensão da moça à reparação civil prescreverá três anos após o divórcio, já que a ocorrência de causa interruptiva faz recomeçar a contagem do prazo prescricional.
	Explicação: - CC Art. 197. Não corre a prescrição: -I - entre os cônjuges,na constância da sociedade conjugal;
	
	 6a Questão
	
	
	São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
	
	Dano
	
	Culpa
	
	Ato ilícito
	
	Nexo causal
	 
	Fato de terceiro
	Explicação:- São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal.
	
	 7a Questão
	
	
	 (TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil,
	
	no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
	
	o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
	
	se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.
	 
	se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
	
	no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
	
	 8a Questão
	
	
	O abuso de direito acarreta:
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz
	Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿
AULA 02
	 1a Questão
	 (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato:
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	 
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	 2a Questão
	
	(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta:
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	 3a Questão
	
	
	Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o de Ricardo. À luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa
	 
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo
	
	Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos.
	
	 4a Questão
	
	
	Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
	
	Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
	
	 5a Questão
	
	
	 (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	 
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva
	
	 6a Questão
	
	
	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato:
	
	abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	 
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	ilícito, apurando-se o dolo do agente.
	
	 7a Questão
	
	
	 (TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta:
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	 8a Questão
	
	
	 - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionara responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
	 
	II e IV.
	
	I e IV.
	
	II e V.
	1a Questão
	
	 (FGV/ VII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
	 
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	Na ação de indenização por dano material e  moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
	Explicação: =  Excludentes do dever de indenizar:  a culpa exclusiva da vítima, o fato de terceiro e o caso fortuito ou força maior.Culpa exclusiva da vítima -  O agente envolvido no dano estará isento do dever de indenizar quando o evento aconteça independentemente de sua contribuição, isto é, se em nada contribuiu para que o dano ocorresse, sendo somente o instrumento de materialização daquele, devendo ser excluído o nexo de causalidade e, por consequente, o dever de indenizar. O Código Civil traz a possibilidade de culpa exclusiva da vítima em caso de possuidor de animal que comprove que não contribuiu para o dano. Há, também, a previsão dessa excludente em leis esparsas como o Código de Defesa do Consumidor  e a lei que regula atividades nucleares. Um dos exemplos mais comuns é o caso do pedestre que sai de trás do ônibus para atravessar a rua e é atropelado. Ora, nessas situações não há como responsabilizar o motorista, pois não há que se prever a imprudência do pedestre, motivo pelo qual não há nexo causal entre a conduta do motorista e o dano (atropelamento).
Fato de terceiro - Nesse caso tanto a vítima quanto o agente não dão causa ao dano, sendo este, então, causado por um terceiro. Aqui, o fato é imprevisível e inevitável, não sendo correto atrelar o dano ao agente, pois o fato de terceiro rompe o nexo causal e, desse modo, não há o dever de indenizar para aquele. A culpa de terceiro é prevista, também, no Código de Defesa do Consumidor.
Caso fortuito ou força maior - Apesar de confundido por muitos, os dois casos apresentam diferença. Todavia, assemelham-se no fato de romperem o liame entre o agente e a lesão advinda de sua conduta. O caso fortuito relaciona-se com eventos que independem das partes envolvidas no dano ou que sejam imprevisíveis, como guerras, greves, rebeliões. Já a força maior está relacionada a eventos naturais que, ainda que previsíveis, são inevitáveis, como enchentes, terremotos. De todo modo, o Código Civil não distinguiu os institutos, sendo, então, somente caracterizado como evento inevitável e irresistível ao agente, não sendo razoável, assim, responsabilizá-lo por ato em que não teve culpa e, tampouco, tenha havido nexo causal com o acontecimento.
	
	 2a Questão
	
	
	 (TST/2012) - Segundo o Código Civil,
	
	o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável.
	
	o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico.
	
	a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito.
	
	o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
	 
	o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	Explicação: -Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano".
	
	 3a Questão
	
	
	Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
	
	Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	 4a Questão
	
	
	 (TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta:
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	 5a Questão
	
	
	 (TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil,
	
	a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito.
	
	o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico.
	
	o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável.
	 
	o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	
	o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
	Explicação: - Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que:"¿O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano¿.
	
	 6a Questão
	
	
	 (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
	
	I e III.
	
	III e V.
	
	I e IV.
	 
	II e IV.
	
	II e V.
	
	 7a Questão
	
	
	 (FCC -2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato:
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	 
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	 8a Questão
	
	
	É cada vez mais comum na sociedade o surgimento de danos e prejuízos, com isso se manifesta a responsabilidade com a finalidade de reparação, seja moral ou patrimonial. Algumas situações são definidas a partir do momento em que um dos elementos ou pressupostos da responsabilidade rompe o nexo de causalidade, não gerando direito a uma indenização, que são as causas de excludente de responsabilidade civil. Dentre os institutos citados abaixo, qual deles caracteriza uma excludente que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, que visa salvar de perigo atual e inevitável direito do agente ou de terceiro:
	 
	Legítima defesa.
	 
	Estado de necessidade.
	
	Caso fortuito e força maior.
	
	Estrito cumprimento do dever legal.
	
	Exercício regular do direito.
	Explicação: - Excludentes de ilicitude = A excludente de ilicitude (diversa de excludente de responsabilidade) visa suprimir a tipificação do primeiro dos requisitos da responsabilidade civil, o ato ilícito. Neste tipo, a conduta ilícita tem uma justificativa que permite, justamente, a sua exclusão. Estado de necessidade. Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do agente uma conduta menos lesiva. A conduta deve ser proporcional ao evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior em relação ao que é salvo.
AULA 03
	1a Questão
	
	
	2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
	 
	A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	
	Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.|
	
	Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
	
	O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
	
	A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.
	
	2a Questão
	
	
	Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente:
	
	A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil).
	 
	O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima.
	
	O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa.
	
	O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla.
	Explicação: Existe uma excludente de nexo causal.
	
	3a Questão
	
	
	Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.
	 
	Todas estão corretas.
	
	Somente a II e III estão corretas.
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	Somente a I e II estão corretas.
	
	4a Questão
	
	
	 (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
	 
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
	
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	
	5a Questão
	
	
	O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
	
	Culpa de terceiro.
	
	Força maior ou caso fortuito.
	
	Culpa exclusiva da vítima.
	 
	Culpa não concorrente.
	
	Culpa comum.
	Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade.
	
	 6a Questão
	
	
	 (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA:
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
	 
	A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização.
	
	Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar.
	
	A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos.Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado.
	
	7a Questão
	
	
	Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
	
	do risco
	 
	causalidade adequada
	
	equivalência dos antecedentes
	
	conditio sine qua non
	
	8a Questão
	
	
	2015 - Banca: FGV - Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ - Prova: Fiscal de Tributos - Girvane, completamente embriagado, ao atravessar a Avenida Roberto Silveira, em Niterói, correu na frente de um caminhão pertencente a uma entidade empresária do setor de construção civil, a qual estava prestando serviço para a Municipalidade. Consequentemente, Girvane foi atropelado e morreu. Considerando que o motorista não tinha como desviar de Girvane e que os sinais estavam abertos para os veículos e fechados para os pedestres, no momento do acidente, é correto afirmar que:
	
	não há dever de indenizar na hipótese, já que a responsabilidade civil é objetiva;
	 
	não há responsabilidade civil, já que houve um caso de fato exclusivo da vítima que excluiu o nexo causal;
	
	não há responsabilidade civil, já que houve um caso de fato exclusivo da vítima que excluiu a culpa;
	
	há dever de indenizar na hipótese, já que a responsabilidade civil é subjetiva.
	
	há dever de indenizar na hipótese, já que a responsabilidade civil é objetiva;
	Explicação: Trata-se de fato exclusivo da vítima que é uma excludentes de nexo causal capaz de afastar o dever de indenizar.
	1a Questão
	
	 (OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
	 
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca
	
	No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulação de pedidos.
	
	 2a Questão
	
	
	O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função.
	
	Culpa exclusiva da vítima
	
	Culpa ou fato de terceiro
	 
	Culpa concorrente da vítima
	
	Caso fortuito ou força maior
	
	Exercício regular de direito
	Explicação: Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade da sua culpa, em confronto com a do autor do dano. Na culpa concorrente o dever de indenizar não é afastado.
	
	 3a Questão
	
	
	O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	 
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
	Explicação:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativa não for a causa do dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, haverá o afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não houve qualquer conduta da Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente público.
	
	 4a Questão
	
	
	Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
	
	do risco
	 
	causalidade adequada
	
	equivalência dos antecedentes
	
	conditio sine qua non
	
	 5a Questão
	
	
	FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que:
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo.
	
	há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson.
	 
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.
	
	há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária.
	 
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio.
	
	 6a Questão
	
	
	Marque a alternativa correta:
	 
	Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	
	Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT);
	
	A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda.
	
	Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado;
	
	É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva;
	
	7a Questão
	
	
	Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar:
	
	Ser diligente nos cuidados com o cão
	
	Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco.
	
	Desconhecer que o cão era feroz
	
	Que o pedestre estava próximo ao muro.
	 
	Motivo de força maior.
	
	8a Questão
	
	
	Ricardo, buscando evitar um atropelamento,faz uma manobra e atinge um muro da casa, causando grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano
	Explicação: o estado de necessidade exclui a responsabilidade penal, mas não exclui a responsabilidade civil, desta forma o dano causado pelo autor do ato deve se reparado por este.
AULA 04
	 1a Questão
	Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil.
No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de:
	
	ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo.
	
	ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia.
	
	ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia.
	
	erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal.
	 
	ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal.
	Explicação: ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal.
	2a Questão
	
	Assinale a alternativa INCORRETA:
	
	O dano moral é presumido (re in ipsa) na violência praticada no âmbito doméstico ou familiar.
	
	todas estão corretas
	
	Afeito ao princípio da eticidade, o abuso de direito se distancia da importância do ato volitivo, bastando a desproporcionalidade no exercício da autonomia, que frustra a boa-fé objetiva, os bons costumes e a finalidade social da situação jurídica. 
	 
	A mensuração da indenização pela extensão do dano tem pretensão punitiva à vista do grau do dolo ou da culpa do ofensor. 
	
	A usurpação indevida do tempo útil caracteriza dano moral indenizável.
	Explicação:= O art. 944, §ú, do CC, visa evitar o chamado "inferno da severidade"mitigando a redação integral do caput. Vale dizer: - A aplicação irrestrita do princípio da reparação plena do dano pode representar, em algumas situações, para o causador do evento danoso, conforme a aguda crítica de Geneviève Viney, um autêntico inferno de severidade (enfer de severité). Se, na perspectiva da vítima, as vantagens da consagração irrestrita do princípio são evidentes, na do agente causador do dano, a sua adoção plena e absoluta pode constituir um exagero, conduzindo à sua ruína econômica em função de um ato descuidado praticado em um momento infeliz de sua vida. - Princípio da reparação integral. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 84
	3a Questão
	
	Gabriel manobra seu carro em ré e, por breve e leve distração, encosta o veículo em Dona Olímpia, de setenta anos de idade, que se desequilibra, cai e morre ao bater a cabeça no meio-fio. Já Rafael dirige um Porsche a 120 km por hora na zona urbana, desrespeita faixa de pedestres e atropela a jovem Renata, de vinte anos, matando-a. Examinando ambos os casos, as consequências jurídicas
	 
	poderão ser diferentes, uma vez que, embora a indenização se meça pela extensão do dano, que é o mesmo, se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, o Defensor poderá pleitear a redução equitativamente a indenização cabível. 
	
	serão as mesmas pela natureza e circunstâncias dos fatos, ambos envolvendo a direção de veículos automotores, o que implica iguais indenizações. 
	
	serão as mesmas, pois é indiferente o grau de culpa dos agentes se a extensão do dano é a mesma, nos casos tendo ocorrido a morte das vítimas. 
	
	serão diferentes, não em razão do grau diverso de culpa dos motoristas ofensores, mas porque uma das vítimas era maior de sessenta anos e, como idosa, sua família receberá valor mais vultoso, pela proteção integral devida ao idoso. 
	 
	serão diferentes porque uma das vítimas tinha somente vinte anos de idade e, portanto, expectativa de maior tempo futuro de vida, o que implica indenização mais vultosa à sua família, pelos lucros cessantes e danos morais de maior intensidade, mas a gravidade da culpa é absolutamente irrelevante para a fixação da indenização.
	Explicação:- A questão versa sobre CULPA MÍNIMA X DANO MÁXIMO. Nesse caso, o juiz pode reduzir equitativamente a sua indenização, havendo, portanto, consequências jurídicas diferentes em relação ao doido que tava correndo loucamente com o carro e atropelou a garota Renata
	 4a Questão
	
	 Assinale a alternativa incorreta.
	
	De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva.
	 
	De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo.
	 
	A indenização mede-se pela extensão do dano.
	
	A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro.
	
	O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade.
	Explicação:- De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo.
	 5a Questão
	
	 (Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa CORRETA:
	 
	Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais.
	 
	Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente.
	
	A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de Maria.
	
	Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão.
	
	A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização.
	Explicação:- A lesão não se limita a gerar prejuízo material à vítima. Mesmo que seja atriz ou qualquer categoria de pessoa notória, a utilização indevida da imagem atinge a pessoa na sua dignidade, lesando sua esfera existencial. Não se trata, portanto, de apenas reparar o prejuízo patrimonial sofrido pela falta de cachê, é necessário indenizar o dano moral sofrido, conforme o enunciado de súmula n. 403 do STJ.
	 6a Questão
	Quanto ao dano moral, considere:
I. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
II. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do evento danoso.
III. Não caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.
IV. O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão.
Corresponde a entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça o que se afirma APENAS em 
	
	II e IV.  
	
	I e II. 
	
	I e III. 
	
	II e III. 
	 
	I e IV. 
	Explicação:
I. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. Correta.
Súmula 227, STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
 II. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do evento danoso.
Súmula 362, STJ: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
 III. Não caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.
Súmula 370, STJ: Caracterizadano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.
 IV. O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão. Correta.
Súmula 402, STJ: O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão
	 7a Questão
	
	É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que
	
	a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem.
	 
	por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima.
	
	o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma.
	
	nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias.
	
	o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa.
	Explicação: - Considera-se dano moral quando uma pessoa se acha afetada em seu ânimo psíquico, moral e intelectual, seja por ofensa à sua honra, na sua privacidade, intimidade, imagem, nome ou em seu próprio corpo físico, e poderá estender-se ao dano patrimonial se a ofensa de alguma forma impedir ou dificultar atividade profissional da vítima. O dano moral corresponderia às lesões sofridas pela pessoa humana, consistindo em violações de natureza não econômica. É quando um bem de ordem moral, como a honra, é maculado.
	 8a Questão
	
	A indenização por ato ilícito:
	
	só será devida quando ficar configurado dano material.
	
	não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito.
	 
	será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral.
	
	Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente.
	
	Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral
	Explicação: a letra "a" está errada porque a Constituição, o código civil e o código consumerista consagram a possibilidade jurídica de responsabilização por danos que atingem a esfera extrapatrimonial da vítima, não apenas a material. A letra b" é falsa porque o regramento contido no artigo 187 do código civil autoriza a responsabilização por ato decorrente do excesso, ainda que no exercício de um direito. a letra "c" é a opção correta a letra d" está errada porque apenas a responsabilidade subjetiva prescinde de aferição do dolo e da culpa do agente. e a letra "e" está em dissonância com a súmula 387 do STJ que autoriza de forma expressa a acumulação de dano estético com dano moral.
	 1a Questão
	
	Sobre o dano moral, é correto afirmar:
	
	Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva.
	 
	Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva.
	
	Pessoa jurídica não sofre dano moral.
	
	Lucros cessantes são uma espécie de dano moral.
	
	Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento.
	
	 2a Questão
	
	
	 (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
	
	O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.
	
	O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	 
	Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
	
	 3a Questão
	
	
	A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, quando a apreciação deve ter em linha de conta as circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos ¿ de sensibilidade particularmente requerida. A gravidade é apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de tal modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. O dano típico esta positivado de forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o dano inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. Este dano típico é descrito como:
	
	Dano emergente.
	 
	Dano a honra subjetiva.
	
	Lucro cessante.
	
	Dano moral a pessoa jurídica.
	
	Dano a honra objetiva.
	Explicação: - Danos em espécies: O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Danos típicos ¿ HONRA SUBJETIVA - Inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio, autoestima etc. É a visão interna que o ser humano faz de sí próprio. Temos nas seguintes previsões legais as fundamentações que justificam o dano moral à pessoa jurídica: CRFB/1988:X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
	
	 4a Questão
	
	
	A responsabilidade civil se manifesta por alguns requisitos para sua configuração, sendo indispensável a sua comprovação por parte de quem busca uma reparação na esfera judicial. O dano, embora não seja fundamental no ato ilícito, figura como um dos requisitos indispensáveis para configuração da responsabilidade civil. Os danos em espécie podem ser divididos em dos grupos: dano típico e dano atípico. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que se configura como dano atípico:
	
	Dano emergente.
	
	Dano material ou patrimonial.
	
	Dano a Honra Subjetiva.
	
	Dano a Honra Objetiva.
	 
	Dano pela perda de uma chance.
	Explicação: - O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Especialmente a doutrina e a jurisprudência. Danos atípicos: Dano pela perda de uma chance - A doutrina francesa que, costumeiramente vem sendo aplicada em nossos Tribunais (teoria da perda de uma chance), se dá nos casos em que o ato ilícito praticado pelo agente retira do lesado a real possibilidade do mesmo de obter uma situação futura melhor, isto é, uma possibilidade, uma chance de obter alguma vantagem ou ainda a chance de evitar algum prejuízo. 
A teoria da perda de uma chance é uma construção doutrinária aceita no ordenamento jurídico brasileiro como uma quarta categoria de dano, dentro do tema responsabilidade civil, ao lado dos danos materiais, morais e estéticos. Embora bastante utilizada na prática forense,  porque se trata de um dano de difícil verificação. O dano que se origina a partir de uma oportunidade perdida está lidando com uma probabilidade, uma situação que possivelmente aconteceria caso a conduta do agente violador não existisse. Por isso, aproxima-se dos danos eventuais que não são passíveis de indenização. 
Apesar disso, a teoria da perda de uma chance possibilita a reparação de danos nos casos em que há nitidamente a inibição, por culpa de outrem, de um fato esperado pela vítima, impedindo-a também de aferir um benefício consequente daquela ação (ou evitar uma desvantagem).Deste modo, a vítima garante a obtenção da reparação por parte do causador do dano, haja vista uma expectativa ter sido frustrada por ele.
	
	 5a Questão
	
	
	O Dano é a um interesse jurídico tutelado, material ou moral. Para que o dano seja indenizável alguns requisitos são necessários: violação de um interesse jurídico material ou moral, certeza do dano, mesmo dano moral tem de ser certo e deve ocorrer a substância do Dano. Assinale, dentre as afirmativas abaixo, quais são os dois grandes grupos de espécie de dano:
	
	Dano por negligência, imprudência e imperícia.
	
	Dano voluntário e por negligência.
	
	Dano voluntário e por imperícia.
	 
	Dano típico e Dano atípico.
	
	Dano voluntário e por imprudência.
	Explicação: - Danos em espécies:Optamos por particioná-los em dois grandes grupos. Os danos típicos ou positivados, tem expressa previsão  legal, como por exemplo: o dano material ou patrimonial (lucro cessante e dano  emergente). E os danos atípicos  ou não positivados, se inserem no grupo dos danos criados em especial pelo direito alienígna e pela doutrina e jurisprudência pátria. 
	
	 6a Questão
	
	
	 
	em 22 de janeiro de 2018;
	
	em 05 de fevereiro de 2018;
	
	em 09 de março de 2018.
	
	em 31 de janeiro de 2018;
	 
	quando do trânsito em julgado da sentença;
	Explicação: - CC Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.
	
	 7a Questão
	
	
	Prova: FCC - 2014 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Juiz do Trabalho Substituto O ator Celso, ao atravessar a rua, em local proibido, foi atropelado por um carro, cujo motorista não tinha habilitação para dirigir e que trafegava em velocidade incompatível com aquele local. Do acidente resultaram cicatrizes que lhe comprometeram a aparência, tendo perdido trabalhos durante alguns meses. Neste caso, poderá pleitear
	 
	indenização por danos materiais, morais e estéticos cumulativamente, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	indenização por danos materiais, morais e estéticos, cumulativamente, mas o juiz não poderá levar em conta a culpa da vítima, porque o motorista não possuía habilitação para dirigir.
	
	somente metade da indenização dos dias em que ficou sem trabalhar e que, comprovadamente, não lhe tiverem sido ressarcidos pelo empregador, em razão da culpa recíproca.
	
	apenas indenização por danos materiais, porque de acidentes de veículo não se podem extrair danos morais, e os estéticos só serão indenizáveis quando, também, se reconhecerem danos morais.
	
	apenas indenização por danos materiais e morais ou, alternativamente, por danos materiais e estéticos, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	 8a Questão
	
	
	Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando:
	
	a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional.
	
	a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto.
	 
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	possa importar na mitigação do nexo de causalidade.
AULA 05
	1a Questão
	
	 (CESPE - 2008 - OAB/SP - Exame da Ordem/adaptada) -  Assinale a opção correta acerca da responsabilidade civil.
	
	Considera-se dano moral direto a lesão a interesse tendente à satisfação ou a gozo de bem jurídico patrimonial que produza depreciação a um bem extrapatrimonial.
	 
	Em razão da natureza do dever violado, a culpa poderá ser contratual ou extracontratual.
	
	Dano psicológico é a lesão de interesses exclusivamente patrimoniais de pessoas naturais ou jurídicas provocada pelo fato lesivo.
	
	Dano moral é a lesão de interesses exclusivamente patrimoniais de pessoas naturais ou jurídicas provocada pelo fato lesivo.
	 
	Só subsiste a imputabilidade se presente o nexo causal.
	Explicação: - A responsabilidade contratual se origina da inexecução contratual. Pode ser de um negócio jurídico bilateral ou unilateral. Resulta, portanto, de ilícito contratual, ou seja, de falta de adimplemento ou da mora no cumprimento de qualquer obrigação. É uma infração a um dever especial estabelecido pela vontade dos contratantes, por isso decorre de relação obrigacional preexistente e pressupõe capacidade para contratar. A responsabilidade contratual é o resultado da violação de uma obrigação anterior, logo, para que exista é imprescindível a preexistência de uma obrigação. A responsabilidade extracontratual, também chamada de aquiliana, se resulta do inadimplemento normativo, ou seja, da prática de um ato ilícito por pessoa capaz ou incapaz, da violação de um dever fundado em algum princípio geral de direito, visto que não há vínculo anterior entre as partes, por não estarem ligadas por uma relação obrigacional. A fonte desta inobservância é a lei. É a lesão a um direito sem que entre o ofensor e o ofendido preexista qualquer relação jurídica. Aqui, ao contrário da contratual, caberá à vítima provar a culpa do agente.
	
	 2a Questão
	
	
	 (TRT 1ª 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
	 
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	 3a Questão
	
	
	Responsabilidade civil extracontratual é aquela que:
	 
	existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano.
	
	existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano.
	 
	não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima.
	
	existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidade civil extracontratual.
	Explicação: - Não há vínculo prévio entre aquele causau o dano e a pessoa que sofreu o dano.
	
	 4a Questão
	
	
	A responsabilidade civil de um servidor público e a de um empregado de empresa privada concessionária de serviço público, ambos atuando no exercício de suas funções, por danos causados a um terceiro, é, respectivamente?
	
	subjetiva e subjetiva.
	 
	objetiva e objetiva.
	 
	subjetiva e objetiva.
	
	inexistente e inexistente.
	
	objetiva e subjetiva.
	
	 5a Questão
	
	
	Estão obrigados a reparação civil, exclusivamente pelo regime da responsabilidade subjetiva,
	
	d)aqueles que habitarem prédio pelo dano proveniente das coisas que dele caírem.
	
	c)os tutores e curadores pelos atos dos pupilos e curatelados.
	
	e)os pais pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.
	 
	a)aqueles que, por ato ilícito, causarem dano a outrem
	
	b)os donos de hotéis, pelos atos de seus hóspedes.
	Explicação: Responsabilidade subjetiva em regra. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.Em regra a responsabilidade civil será subjetiva, devendo-se comprovar o dolo ou a culpa.
	
	 6a Questão
	
	
	Durante partida de futebol, Filipe envolveu-se em uma briga e passou, abruptamente, a desferir pontapés em todos a seu redor, atingindo inclusive o árbitro, Mário, que tentava separar a contenda. Muito ferido, Mário ajuizou ação de indenização contra Filipe. Por sua vez, este fez prova de que não teve a intenção de acertar Mário. O pedido deverá ser julgado
	
	procedente, pois Filipe agiu com culpa, devendo ser responsabilizado objetivamente.
	
	improcedente, pois Filipe provou não existir um dos elementos para a responsabilização civil.
	
	procedente, pois Filipe agiu em abuso do direito, devendo ser responsabilizado objetivamente.
	 
	e procedente, pois Filipe agiu em abuso do direito, devendo ser responsabilizado subjetivamente.
	 
	procedente, pois Filipe agiu com culpa, devendo ser responsabilizado subjetivamente.
	Explicação: - É procedente porque estamos diante de um caso de responsabilidae civil subjetiva, onde deve ser analisada a culpa. O autor do dano com sua conduta comissa (ação) não observou o dever de cuidado atuando de forma imprudente.
	
	 7a Questão
	
	
	 (OAB XXIII /2017) - Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro.Com os fatos, assinale a afirmativa correta.
	
	Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.
	
	Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição.
	 
	Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato.
	
	Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição.
	
	Ricardo  não deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.
	Explicação: - A responsabilidade civil, dentro do sistema do Código Civil brasileiro, distingue-se em contratual e extracontratual.
A responsabilidade contratual é aquela que deriva da inexecução de negócio jurídico bilateral ou unilateral, isto é, do descumprimento de uma obrigação contratual, sendo que a falta de adimplemento ou da mora no cumprimento de qualquer obrigação, gera esse ilícito contratual.
A responsabilidade contratual baseia-se no dever de resultado, o que acarretará a presunção da culpa pela inexecução previsível e evitável da obrigação nascida da convenção prejudicial à outra parte; e só excepcionalmente se permite que um dos contraentes assuma, em cláusula expressa, o encargo da força maior ou caso fortuito.
Ela possibilita, ainda, a estipulação de cláusula para reduzir ou excluir a indenização, desde que não contrarie a ordem pública e os bons costumes. 
Assim, se o contrato é fonte de obrigações, sua inexecução também o será. Por isso, quando ocorre o inadimplemento do contrato, não é a obrigação contratual que movimenta a responsabilidade, pois com aquele inadimplemento surge uma nova obrigação: a obrigação de reparar o prejuízo conseqüente à inexecução da obrigação assumida.
	
	 8a Questão
	
	
	A sociedade de transporte de valores ¿Transporte Blindado Ltda.¿, na noite do dia 22/7/11, teve seu veículo atingido por tiros de fuzil disparados por um franco atirador. Em virtude da ação criminosa, o motorista do carro forte perdeu o controle da direção e atingiu frontalmente Rodrigo Cerdeira, estudante de Farmácia, que estava no abrigo do ponto de ônibus em frente à Universidade onde estuda. Devido ao atropelamento, Rodrigo permaneceu por sete dias na UTI, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Com base no fato narrado, assinale a assertiva correta.
	
	Não há na hipótese a configuração da responsabilidade civil da empresa proprietária do carro forte, uma vez que presente a ausência de culpa do motorista do carro forte.
	
	Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela, tendo em vista que o fato ocorreu por culpa de terceiros.
	
	Não há na hipótese em apreço a configuração da responsabilidade civil da empresa de transporte de valores, uma vez que presente a culpa exclusiva de terceiro, qual seja, do franco atirador.
	
	Configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do carro forte com base na teoria do empreendimento.
	 
	Configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do carro forte com base na teoria do risco proveito, decorrente do risco da atividade desenvolvida.
	Explicação: Se atividade econômica desenvolvida gera riqueza ao seu empreendedor e a possibilidade de dano a quem executa o serviço, nada mais justo que, no caso de dano, ainda que ausente a culpa ou dolo, deve haver responsabilidade pelos danos ocasionados da exploração de uma atividade. Portanto, quem cria riscos potenciais de dano para os outros, deve suportar os ônus correspondentes. (...) Já a teoria do risco criado, baseada em qualquer atividade ou ato humano que possa gerar danos aos demais, independe do aspecto econômico ou profissional surge à obrigação de indenizar. (...) Diante da teoria do risco criado, conclui-se que ela é mais abrangente do que a teria do risco proveito, pois, aumenta os encargos do agente, que não tem que provar que o dano resultou de uma vantagem ou de um benefício obtido pelo causador do dano.
	1a Questão
	
	Na responsabilidade civil da administração público nosso ordenamento adota qual teoria na responsabilidade civil objetiva:
	 
	risco administrativo
	
	risco criado
	
	risco integral
	
	risco excepcional.
	Explicação: - O Estado é responsável quando o dano causado estiver relacionado ao risco da atividade.
	
	 2a Questão
	
	
	O que diz respeito à Culpa Contratual e a Culpa Extracontratual:
	 
	na contratual a culpa é presumida, enquanto que na culpa extracontratual deve ela ser demonstrada;
	
	a culpa deve ser provada tanto nas relações contratuais como extracontratuais;
	
	a culpa será sempre subjetiva, quer a relação seja contratual, que seja extracontratual;
	
	na extracontratual a culpa é presumida, enquanto que na culpa contratual deve ela ser demonstrada;
	
	todas as alternativas estão corretas;
	Explicação: - Diferença entre culpa contratual e extracontratual
	
	 3a Questão
	
	
	 (TRT 9 ¿ 2007/Juiz) Sobre teoria geral da responsabilidade civil, assinale a alternativa CORRETA: I. A teoria subjetiva da responsabilidade civil é fundada na culpa ou dolo do agente. II. Admite-se a responsabilização do agente independentemente de culpa, quando a atividade por ele normalmente desenvolvida, por sua natureza intrínseca, implicar riscos, mas as hipóteses de aplicação da teoria do risco devem ser estrita e exaustivamente relacionadas por leis específicas. III. De acordo com a teoria da responsabilidade por culpa presumida, presume-se a culpa do agente, invertendo-se o ônus

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