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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO: APURAÇÃO E 
CONTABILIZAÇÃO 
 
A Aplicação do Lucro Presumido X Lucro Real para Empresas no Brasil 
 
Jainy Moraes Santos 
 
Tutor Externo: Juciaria Mota Silva Sousa 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Bacharelado em Ciências Contábeis – CTB0287 – Prática Módulo Seminário 
Interdisciplinar V 
09/12/2017 
 
 
 
RESUMO 
 
Como forma de estabelecer uma justiça fiscal, o governo permite às empresas a 
opção por um regime de tributação que lhes favoreça mais, ou seja, as empresas 
podem optar o modo de se recolher tributos que mais lhe seja favorável. A intenção 
de permitir as empresas a realizarem essa escolha reside ao princípio constitucional 
que determina ao Estado, tributar de acordo com o porte e capacidade daquele que 
contribui. Atualmente temos quatro regimes de tributação diferente, cada qual 
priorizando determinada característica. São eles: Simples Nacional, Lucro 
Presumido, Lucro Real . 
Trataremos nesse trabalho sobre a aplicação do Lucro Presumido e o Lucro Real 
para Empresas no Brasil, a fim de mostrar vantagens e desvantagens de cada 
opção no estudo de caso apresentado. 
 
Palavras-chave: Tributário. Regimes de Tributação. Custos 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A necessidade de controlar o patrimônio não é algo refletido dos dias atuais; 
Desde a era primitiva se via a necessidade desse controle. Existem no país três 
formas de tributação: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. 
 
Lucro presumido é uma fórmula de tributação simplificada para determinar a 
base de cálculo do imposto de renda (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da 
CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido). Ela pode ser adotada por 
empresas que não estiverem obrigadas a adotar o regime do lucro real para o ano-
calendário em questão 
 
O Lucro real é obrigatório para empresa em determinadas condições. O lucro 
real é o regime tributário em que a tributação é calculada sobre o lucro líquido do 
período de apuração, considerando valores a adicionar ou descontar conforme as 
compensações permitidas pela lei. Assim, antes de afirmar qual foi a lucratividade 
real, é preciso verificar o lucro líquido de cada ano ou período, conforme a 
legislação. 
 
O Simples Nacional alcança os tributos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive 
obrigações acessórias. 
 
Embora as empresas tenham evoluído significativamente quanto à gestão 
econômico-financeira nas últimas décadas, uma das áreas de extrema importância e 
que está em permanente desafio é a tributação sobre o negócio, o que será 
discutido ao longo deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2. SIMPLES NACIONAL 
 
Simples nacional é um regime de arrecadação, cobrança e fiscalização de 
tributos criados pela Lei Geral para simplificar a vida do empreendedor de pequeno 
porte. A sua principal característica é que ele unifica oito impostos em uma única 
guia. O Simples Nacional alcança os tributos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive 
obrigações acessórias. 
 
Para quem se encaixa em todas as regras, há o benefício da simplicidade 
como o próprio nome deduz. Nesse caso, existe uma forma simplificada de calcular 
esses impostos obrigatórios mensais, que serão arrecadados juntos em uma única 
guia chamada DAS (documento de arrecadação do Simples Nacional), que reduz 
sua carga tributária. 
 
A legislação exige algumas regras para que o empreendedor seja optante por 
esse regime, são os chamados fatores impeditivos ao Simples Nacional. São eles: 
 Prestar serviços financeiros, como gestão de crédito e administração de 
contas; 
 Possuir sócio no exterior; 
 Possuir capital direto e indireto em órgão público; 
 Conter débito com INSS; 
 Prestar serviços de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, 
exceto fluvial; 
 Gerar, transmitir, distribuir ou comercializar energia elétrica; 
 Importar ou fabricar automóveis ou motocicletas; 
 Importar combustível; 
 Produzir ou vender atacado de cigarro, bebidas alcoólicas, bebidas sem 
álcool, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; 
 Atuar com loteamento e incorporação de imóveis; 
 Realizar atividade de locação de imóveis próprios; 
 Possuir um CNAE impeditivo; 
4 
 
 Atuar com cessão ou locação de mão de obra, pintura, hidráulica, elétrica e 
carpintaria. 
 
2.1 Lucro Real 
 
O lucro real é o regime tributário em que a tributação é calculada sobre 
o lucro líquido do período de apuração, considerando valores a adicionar ou 
descontar conforme as compensações permitidas pela lei. Assim, antes de afirmar 
qual foi à lucratividade real, é preciso verificar o lucro líquido de cada ano ou 
período, conforme a legislação. 
 
Em outras palavras, para a apuração desse valor, a empresa terá que saber 
exatamente qual foi o seu lucro auferido para realizar a base de cálculo do IRPJ e da 
CSLL. Dessa forma, os encargos irão diminuir ou aumentar de acordo com a 
apuração, sendo que, se forem computados prejuízos durante o ano, à empresa fica 
dispensada do pagamento. 
 
O regime adotado no lucro real não é cumulativo para o PIS e o COFINS. 
Apesar de a alíquota dessas contribuições serem superior ao lucro presumido — 
9,25% sobre o faturamento —, aqui existe a possibilidade de descontar créditos com 
base em alguns fatores — como o montante da depreciação dos ativos, o consumo 
de energia elétrica, dentre outros. Para concluir, lembramos que, no lucro real, a 
empresa fica obrigada a apresentar à Receita Federal alguns registros específicos 
do seu sistema contábil e financeiro. 
 
2.2 Lucro Presumido 
 
 O lucro Presumido é uma fórmula de tributação simplificada para determinar a 
base de cálculo do imposto de renda e da CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro 
Líquido). Ela pode ser adotada por empresas que não estiverem obrigadas a adotar 
o regime do lucro real para o ano-calendário em questão. 
 
Nesse regime de tributação, a apuração do IRPJ e da CSLL tem uma base de 
cálculo prefixada pela legislação, com uma margem de lucro específica, que muda 
5 
 
de acordo com a atividade da sua empresa. As margens presumidas são, 
basicamente, de 8% para as atividades de cunho comercial e de 32% para a 
prestação de serviços. 
 
Apesar de ficar dispensado do lucro efetivamente auferido — exceto o 
proveniente de algumas situações especificas, como os ganhos com aplicações 
financeiras —, o grande risco do modelo de lucro presumido é a possibilidade de a 
sua empresa acabar pagando mais impostos do que deve, caso as margens de lucro 
efetivas forem menores do que a estabelecida pela legislação. 
 
Além disso, não podemos nos esquecer de que, nesse regime, as 
arrecadações do PIS e do COFINS deverão ser cumulativas. Em outras palavras, os 
pagamentos de alíquota de 3,65% sobre o faturamento não geram abatimentos de 
crédito. 
 
2.3 Planejamento Tributário 
 
Conceitua-se planejamento tributário como uma forma lícita de redução de 
carga tributária. Oliveira, et al., (2013, p. 22) afirma que: “trata-se do estudo prévio à 
concretização dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos 
de determinada decisão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal 
menos onerosa para o contribuinte”. Vale citar que não se deve confundir 
planejamento tributário com sonegação fiscal. Planejamento nada mais é do que 
optar entre uma ou outra forma de tributação que seja legal e, que resulte em um 
custo tributáriomais econômico para a organização. De acordo com Ribeiro e Pinto 
(2012): 
 
Erroneamente, tem-se a impressão de que o planejamento tributário ou 
planejamento fiscal, como considerado por alguns profissionais, tem por 
finalidade auxiliar a entidade a burlar o fisco, buscando alternativas ilegais 
que possibilitem o descumprimento de obrigações acessórias ou principais, 
em função de deslizes ou lacunas existentes na legislação tributária. (p. 07). 
 
6 
 
A forma lícita de fazer um planejamento tributário é denominada elisão fiscal. 
Fabretti (2015, p. 9), afirma que “O planejamento tributário preventivo produz a 
elisão fiscal, ou seja, a redução da carga tributária dentro da legalidade”. Contudo, o 
oposto de elisão seria a evasão fiscal. Na evasão, o contribuinte utiliza de meios 
fraudulentos para sonegar e, desta forma, reduzir o desembolso no pagamento dos 
tributos. De acordo com Fabretti (2015, p. 9), “O perigo do mau planejamento é 
redundar em evasão fiscal, que é a redução 17 da carga tributária descumprindo 
determinações legais, classificadas como crime de sonegação fiscal (Lei nº 
8.137/90)”. Sonegar tributos é crime previsto por lei. 
 
Ribeiro e Pinto (2012), afirmam que o ato de sonegar tributos é um crime 
praticado pelos contribuintes, tendo como objetivo a redução ou o não pagamento 
de tributos exigidos por lei. Para Oliveira, et al., (2013): 
 
Sem dúvida, para obter o melhor resultado em uma economia instável com 
altas taxas de tributação como a brasileira, um dos mais significativos 
instrumentos de que as empresas dispõem, para que possam racionalizar 
seus custos tributários, sem afrontar as diversas 18 legislações que regem 
os mais diversificados tributos, é o planejamento tributário, em todas as 
fases da cadeia de valores do ciclo produtivo e comercial. (p. 22). 
 
As organizações brasileiras têm necessidade de se tornarem mais 
competitivas no mercado atual e, para tal, o planejamento tributário é o meio mais 
utilizado como estratégia para redução de custos. 
 
2.4 A Tributação sobre negócio 
 
No regime Tributário, quanto mais você fatura, mais aumenta sua alíquota de 
imposto. A alíquota é um percentual ou um valor fixo usado para o cálculo do valor 
de um tributo. Elas são definidas pelo governo, segundo o faturamento do último ano 
da empresa. 
 
Cada atividade permitida pelo programa está dentro de uma classificação por 
setor, seja comércio, indústria ou serviços. São 6 (seis) anexos, cada um deles com 
20 faixas de faturamento. Se sua empresa é de comércio, a ela se aplica o anexo 1. 
Se é indústria, o anexo 2. Os anexos 3, 4, 5 e 6 são para empresas de serviços. 
7 
 
Pelo seu CNPJ, já é possível saber que tabela é a sua – o que é importante 
entender já de cara para fazer seu planejamento, pois as alíquotas variam bastante 
de uma tabela para outra. Para as tabelas 5 e 6, por exemplo, o imposto cai 
conforme aumenta o número de funcionários. As alíquotas iniciais variam de 4,5% 
até 16,93% dependendo do anexo em que o negócio se encaixa. Para saber o 
quanto de imposto você pagaria, é só aplicar esta porcentagem sobre o faturamento 
anual da empresa. 
 
É importante ressaltar que por causa dessa divisão por atividades, é possível 
que uma empresa que exerça mais de uma atividade tenha que pagar diferentes 
alíquotas de imposto. Por exemplo: Se ela provê suporte técnico de computadores 
(anexo 3), mas também desenvolve softwares sob encomenda (anexo 5), ela paga 
uma alíquota diferente sobre cada nota fiscal emitida para cada tipo de atividade. 
 
3. APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO 
 
 A empresa analisada tem por atividade principal o comércio varejista de 
combustíveis para veículos automotores. No entanto, a empresa também possui 
uma loja de conveniência, a qual contribui para o aumento na obtenção da receita. O 
início de suas atividades ocorreu em 02 de janeiro de 2011, no município de 
Marabá/PA. 
 
 Atualmente, a empresa possui 23 funcionários. No ano 2016, a empresa era 
optante pelo regime Lucro Presumido, surgindo dai a problemática deste estudo, que 
é analisar a melhor opção entre o Regime Tributário do Lucro Real ou Presumido, de 
modo á saber se é possível diminuir a geração de impostos federais optando por 
uma mudança no regime de tributação para o ano seguinte. 
 
3.1 Coleta de dados 
 
 A coleta de dados da empresa foi realizada através dos seguintes 
demonstrativos financeiros: Relatórios de compras e vendas de Mercadorias, 
Balancetes, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício 
referente aos exercícios 2015 e 2016. Com base no faturamento dos anos 2015 e 
8 
 
2016, foi projetado o resultado da empresa para o ano 2017, levando em 
consideração a inflação do período. 
 O índice de inflação utilizado foi o Índice Geral de Preços do Mercado, que é 
uma das versões do Índice Geral de Preços é medido pela Fundação Getúlio Vargas 
(FGV) e registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais 
até bens e serviços finais. Segundo dados do Relatório de Inflação do Banco Central 
(2016), a projeção do índice para o ano 2017 é de 4,4%. 
 
 Após o cálculo da taxa de crescimento do faturamento entre os anos 2015 e 
2016, encontramos uma taxa de crescimento de 1,3%. Para encontrar a projeção do 
resultado para o ano 2017, foi necessário utilizar o valor corrigido do faturamento do 
ano 2016, considerando a taxa de crescimento de 1,3%, mais a taxa de inflação 
mensal projetada para o ano 2017, que é de 4,4%/12 = 0,37% a.m. 
 
 O valor do faturamento projetado para o ano 2017 é R$ 5.800.426,54, 
conforme segue na Tabela 1. 
 
Tabela 1 – Projeção do Faturamento para 2017 com Base no Ano 2016 
Considerando a Taxa de Crescimentos de 2015 Para 2016, mais Inflação 
Projetada para 2017. 
PROJEÇÃO DO FATURAMENTO PARA 2017 COM BASE NO ANO DE 2016 
CONSIDERANDO A TAXA DE CRESCIMENTO DE 2015 PARA 2016, MAIS A INFLAÇÃO 
PROJETADA PARA 2017 
MÊS 
FATURAMEN
TO EM 2016 
EM R$ 
INFLAÇÃO 
PROJETADA 
2017 
TAXA DE 
CRESCIMENTO 
RESULTADO 
PROJETADO PARA 
2017 EM R$ 
JANEIRO 429.805,67 1,0037 1,30% R$ 431.437,50 
FEVEREIRO 378.903,56 1,0037 1,30% R$ 380.342,13 
MARÇO 456.400,12 1,0037 1,30% R$ 458.132,92 
ABRIL 448.297,57 1,0037 1,30% R$ 449.999,60 
MAIO 461.594,79 1,0037 1,30% R$ 463.347,31 
JUNHO 474.892,02 1,0037 1,30% R$ 476.695,02 
JULHO 488.189,24 1,0037 1,30% R$ 490.042,73 
9 
 
AGOSTO 501.486,47 1,0037 1,30% R$ 503.390,44 
SETEMBRO 514.783,69 1,0037 1,30% R$ 516.738,15 
OUTUBRO 528.080,92 1,0037 1,30% R$ 530.085,86 
NOVEMBRO 541.378,14 1,0037 1,30% R$ 543.433,57 
DEZEMBRO 554.675,37 1,0037 1,30% R$ 556.781,28 
TOTAL 5.778.487,55 - - R$ 5.800.426,54 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
 Conforme dados disponibilizados nos relatórios financeiros da empresa, 
referentes ao ano 2016 encontraram o percentual de participação de cada produto 
nas vendas da empresa, conforme Tabela 2 que segue. 
 
Tabela 2 – Faturamento Projetado para 2017, separado por Percentual de 
Participação de cada Produto na Receita. 
FATURAMENTO PROJETADO PARA 2017, SEPARADO POR PERCENTUAL DE 
PARTICIPAÇÃO DE CADA PRODUTO NA RECEITA 
MÊS 
FAT. TOTAL 
PROJ. 2017 
EM R$ 
VEND. PROD. 
LOJA CONV. EM 
R$ 
GÁS 
NATURAL EM 
R$ 
VEND. COMB. EM 
R$ 
JANEIRO 431.437,50 43.148,87 68.148,87 R$ 320.139,75 
FEVEREIRO 380.342,13 38.037,43 54.037,43 R$ 288.267,27 
MARÇO 458.132,92 45.813,40 63.813,40 R$ 348.506,12 
ABRIL 449.999,60 44.997,76 57.997,76 R$ 347.004,08 
MAIO 463.347,3146.330,03 71.330,03 R$ 345.687,26 
JUNHO 476.695,02 47.662,29 63.662,29 R$ 365.370,44 
JULHO 490.042,73 48.994,55 66.994,55 R$ 374.053,63 
AGOSTO 503.390,44 50.326,82 63.326,82 R$ 389.736,81 
SETEMBRO 516.738,15 51.659,08 76.659,08 R$ 388.419,99 
OUTUBRO 530.085,86 52.991,35 68.991,35 R$ 408.103,17 
NOVEMBRO 543.433,57 54.323,61 72.323,61 R$ 416.786,35 
DEZEMBRO 556.781,28 55.655,87 68.655,87 R$ 432.469,54 
TOTAL 5.800.426,54 579.941,06 795.941,06 R$ 4.424.544,41 
% COM BASE 
EM 2016 
- 10,00% 13,72% 76,28% 
10 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
 
3.2 Cálculo dos Impostos Federais 
 
 Projetado o faturamento para o ano 2017, tendo sido separado por produto, 
nos tópicos a seguir serão demonstrados os cálculos dos impostos federais para o 
ano 2017, pelos regimes do Lucro Real e do Lucro Presumido, para após ser feito 
um comparativo entre as formas de tributação. 
 
3.3 Lucro Presumido - COFINS e PIS Cumulativos 
 
 O faturamento da empresa em análise é constituído pela venda de 
Combustíveis, Gás Natural Veicular (GNV) e Mercadorias da Loja de Conveniência. 
Na revenda de Combustíveis a empresa não pagará PIS e COFINS, pois com base 
no art. 42 da Medida Provisória 2.158-35 (em vigor conforme Emenda Constitucional 
32/2001) a alíquota do PIS e COFINS incidente sobre a revenda dos produtos 
supracitados ficou reduzida a zero, a partir e 01/07/2000. Dessa forma, somente 
consideramos base de cálculo para PIS e COFINS o faturamento relacionado à 
revenda de Gás Natural e Mercadorias, conforme demonstrado na Tabela 3 que 
segue. 
 
Tabela 3 – Lucro Presumido – Cálculo PIS e CONFINS Anual - 2017 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
LUCRO PRESUMIDO - CÁLCULO PIS E COFINS ANUAL 2017 
TIPOS DE RECEITAS FATURAMENTO 
BASE DE 
CÁLCULO 
COFINS EM 
BASE DE CÁLCULO 
PIS 
VENDA DE COMBUSTIVEL 4.424.544,41 - R$ - 
VENDA DE GÁS NATUAL 
VEICULAR 
795.941,06 795.941,06 R$ 795.941,06 
VENDA DE 
MERCADORIAS 
579.941,06 579.941,06 R$ 579.941,06 
TOTAL 5.800.426,54 1.375.882,13 R$ 1.375.882,13 
ALÍQUOTA 3,00% 0,65% 
COFINS E PIS A PAGAR R$ 41.276,46 R$ 8.943,23 
11 
 
 Para poder apurar o valor dos impostos a pagar, são aplicadas sobre a base 
de cálculo as alíquotas de 3% para a COFINS e de 0,65% para o PIS. Com isso, foi 
apurado um valor a pagar de R$ 41.276,46 e R$ 8.943,23, para PIS e COFINS, 
respectivamente. A base de cálculo do IRPJ e do adicional será determinada 
mediante a aplicação do Percentual de Presunção de Lucro (PPL) sobre a receita 
bruta auferida. De acordo com o art. 15 da Lei 9.249/95, o PPL para a revenda de 
combustíveis e gás natural é de 1,6%, e de 8% para venda de mercadorias e 
produtos. Encontrada a base de cálculo, para apurar o valor a pagar aplica-se a 
alíquota de 15% para o IRPJ. Caso a base de cálculo ultrapasse R$ 240.000,00 por 
ano, sobre a parcela excedente deverá ser calculado o IRPJ adicional, no valor de 
10%. Na empresa analisada, observou-se que a base de cálculo não ultrapassa o 
limite de R$ 240.000,00, então não é calculado o valor do adicional. Os cálculos do 
IRPJ anual são demonstrados a seguir, conforme tabela 4 abaixo: 
 
Tabela 4 – Lucro Presumido – Cálculo IRPJ Anual - 2017 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
 Após os cálculos, foi apurado um valor a pagar de R$ 19.488,46 a título de 
IRPJ. 
 
3.4 CSLL Cumulativo 
 
 No Regime Cumulativo, a base de cálculo da CSLL será determinada 
mediante a aplicação do Percentual de Presunção de Lucro (PPL) sobre a receita 
bruta auferida. De acordo com o art. 22 da Lei 10.684/2003, o PPL a ser aplicado 
para a empresa em analise é de 12%. Encontrada a base de cálculo, para apurar o 
LUCRO PRESUMIDO - CÁLCULO IRPJ ANUAL 2017 
TIPOS DE RECEITAS 
FATURAMENTO 
EM R$ 
% DE 
PRESUNÇÃ
O 
BASE DE CÁLCULO 
PIS EM R$ 
VENDA DE COMBUSTIVEL 4.424.544,41 
1,60% R$ 83.527,77 VENDA DE GÁS NATUAL 
VEICULAR 
795.941,06 
VENDA DE MERCADORIAS 579.941,06 8,00% R$ 46.395,29 
TOTAL 5.800.426,54 
 
R$ 129.923,05 
ALÍQUOTA 15,00% 
IRPJ A PAGAR R$ 19.488,46 
12 
 
valor a pagar aplica-se a alíquota de 9% para a CSLL, conforme cálculos 
apresentados na Tabela 5, que segue. 
 
Tabela 5 – Lucro Presumido – Cálculo CSLL Anual - 2017 
LUCRO PRESUMIDO - CÁLCULO CSLL ANUAL 2017 
TIPOS DE RECEITAS 
FATURAMENTO 
EM R$ 
% DE 
PRESUNÇÃO 
BASE DE CÁLCULO 
PIS EM R$ 
VENDA DE COMBUSTÍVEL 4.424.544,41 12,00% R$ 530.945,33 
VENDA DE GÁS NATURAL 
VEICULAR 
795.941,06 12,00% R$ 95.512,93 
VENDA DE MERCADORIAS 579.941,06 12,00% R$ 69.592,93 
TOTAL 5.800.426,54 
 
R$ 696.051,18 
ALÍQUOTA 9,00% 
CSLL A PAGAR R$ 62.644,61 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
 Pode-se verificar na tabela 5 acima, o valor da CSLL a pagar pelo Lucro 
Presumido será de R$ 62.644,61. 
 
3.5 Lucro Real - COFINS e PIS Não cumulativos 
 
 A Tabela 6, que segue abaixo demonstra os créditos a que a empresa em 
análise terá direito, conforme a Receita Federal. Como os valores foram calculados 
com base em dados do ano 2016, para encontrar a projeção dos créditos para 2017 
foi necessário utilizar o valor corrigido considerando a taxa de inflação anual 
projetada, que é de 4,4%, segundo dados do Banco Central. 
 
Tabela 6 – Lucro Real – Créditos COFINS e PIS Anual - 2017 
LUCRO REAL - CÁLCULO COFINS E PIS ANUAL 2017 
TIPOS DE RECEITAS 
VALORES NO 
ANO DE 2016 
INFLAÇÃO 
4,4% a.a 
VALOR 
PROJETADO 
PARA 2017 EM R$ 
MERCADORIAS P/REVENDA 350.601,50 15.426,47 R$ 366.027,97 
GÁS NATURAL VEICULAR 664.114,00 29.221,02 R$ 693.335,02 
ENERGIA ELÉTRICA 142.873,92 6.286,45 R$ 149.160,37 
LOCAÇÃO, MAQUINAS E 
EQUIPAMENTOS 
88.245,76 3.882,81 R$ 92.128,57 
TOTAL 1.245.835,18 54.816,75 R$ 1.300.651,93 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
13 
 
 Após cálculo dos créditos, foi realizada a apuração dos valores a recolher de 
PIS e COFINS pelo regime não cumulativo, conforme Tabela 7, que segue. 
 
 
Tabela 7 – Lucro Real - Cálculo COFINS e PIS Anual 2017 
LUCRO REAL - CÁLCULO COFINS E PIS ANUAL 2017 
BASE DE CÁLCULO COM GÁS NATURAL E VENDA DE 
MERCADORIAS)* 
R$ 1.375.882,13 
 
DÉBITO DE PIS (1,65%) R$ 22.702,06 
DÉBITO DE COFINS (7,6%) R$ 104.567,04 
 
BASE DE CÁLCULO - TOTAL DOS CRÉDITOS (CONFORMA 
TABELA 6) 
R$ 1.300.651,93 
 
CRÉDITO DE PIS (1,65%) R$ 21.460,76 
CRÉDITO DE COFINS (7,6%) R$ 98.849,55 
 
TOTAL PISA RECOLHER R$ 1.241,30 
TOTAL COFINS A RECOLHER R$ 5.717,50 
*A receita com revenda de combustíveis não integrou a base de cálculo do PIS e COFINS, uma vez que a 
alíquota é reduzida a zero. 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
 Realizados os cálculos, foram apurados valores a pagar de R$ 1.241,30 e 
R$ 5.717,50 para PIS e COFINS, respectivamente. 
 
 3.6 IRPJ e CSLL Não cumulativos 
 
 A base de cálculo para o IRPJ e CSLL no regime não cumulativo é o lucro 
real, determinado a partir do lucro líquido do período de apuração, obtido na 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e demonstrado no LALUR, ajustado 
pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela 
legislação fiscal. 
 
 Na empresa analisada, o cálculo desses impostos foi efetuado com base em 
dados da DRE do ano 2016. Da mesma forma que foi aplicada o percentualde 
inflação (4,4% a.a.) nos demais cálculos (faturamento, créditos dos impostos, etc.), 
se fez necessário acrescentar esse percentual às despesas extraídas da 
Demonstração do Resultado do Exercício do ano 2016, para que se pudesse fazer a 
14 
 
projeção para 2017, e assim encontrar o Lucro projetado, que servirá de base tanto 
para o cálculo do IRPJ quanto da CSLL. A Tabela 8 a seguir, evidencia esses 
cálculos. 
Tabela 8 – Lucro Real - Despesas DRE 2016 - Projeção Para 2017 
LUCRO REAL - DESPESAS DRE 2016 - PROJEÇÃO PARA 2017 
DESPESAS 
VALORES NO 
ANO DE 2016 R$ 
INFLAÇÃO 
4,4% a.a. 
VALOR 
PROJETADO 
PARA 2017 EM R$ 
Deduções de Vendas 183.644,43 8.080,35 R$ 191.724,78 
Custo dos Produtos Vendidos 2.262.297,93 99.541,11 R$ 2.361.839,04 
Despesas Gerais 826.396,98 36.361,47 R$ 862.758,45 
Outras Receitas 4.072,01 179,17 R$ 4.251,18 
TOTAL 3.276.411,35 144.162,10 R$ 3.420.573,45 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
 Com base nos dados da tabela 08, e considerando o faturamento também 
atualizado para o ano 2017, foi elaborada a Demonstração do Resultado projetada 
para 2017, conforme Tabela 09 abaixo. 
 
Tabela 9 – Demonstração do Resultado do Exercício - Projeção Para 2017 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - PROJEÇÃO PARA 2017 
 
LUCRO REAL 
Receita de Revenda de Combustíveis e Mercadorias R$ 5.800.426,54 
(-) Deduções de Vendas R$ 191.724,78 
(=) Receita Líquida de Vendas de Mercadorias R$ 5.608.701,76 
(-) Custo dos Produtos Vendidos R$ 2.361.839,04 
(=) Lucro Operacional Bruto R$ 3.246.862,72 
(-) Despesas Gerais R$ 862.758,45 
(+) Outras Receitas R$ 4.251,18 
(=) Resultado do Exercício (antes de IR e CSLL) R$ 2.388.355,45 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
 Na tabela 09 em comparação a tabela 08, o valor das (-) Deduções de 
Vendas foi ajustado sendo diminuído dos valores do IRPJ a pagar R$ 19.488,46 e 
CSSL a pagar R$ 62.644,61 sobre o Lucro presumido, correspondendo ao valor de 
R$ 78.674,38, para fins do cálculo do IRPJ e CSLL a pagar sobre o Lucro Real. Para 
encontrar a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é necessário encontrar o lucro real 
tributável, através da elaboração do LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), onde 
são feitas as adições ou exclusões permitidas pela legislação. Como no período 
analisado a empresa não apresentou despesas/receitas que caracterizem adições 
15 
 
ou exclusões, ou mesmo compensação de prejuízos fiscais, o Lucro Real foi igual ao 
Lucro Líquido apurado na DRE. A seguir, a Tabela 10 demonstra os cálculos. 
 
Tabela 10 – TABE – Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) 
TABE 
LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL (LALUR) 
Resultado da DRE pelo Lucro Real R$ 2.388.355,45 
(+) Adições R$ - 
(-) Exclusões R$ - 
(-) Compensação de Prejuízos Fiscais R$ - 
Lucro Tributável Bruto R$ 2.388.355,45 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
 Por fim, encontrada a base de cálculo, para apurar o valor devido basta 
aplicar as alíquotas de 15% para o IRPJ e 9% para a CSLL, sobre a base de cálculo, 
conforme a Tabela 11 a seguir. 
 
Tabela 11 – Cálculo Provisão IRPJ e CSLL Anual - Lucro Real - 2017 
Cálculo Provisão IRPJ e CSLL Anual - Lucro Real - 2017 
Base de Cálculo (Lucro Real Tributável) R$ 2.388.355,45 
IRPJ 15% R$ 358.253,32 
ADICIONAL DO IRPJ = 10% R$ 35.825,33 
TOTAL DO IRPJ A PAGAR R$ 394.078,65 
CSLL 9% R$ 214.951,99 
LUCRO APÓS PROVISÃO DO IRPJ E CSLL R$ 1.779.324,81 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
 Após a realização dos cálculos, foi apurado um valor a pagar de R$ R$ 
394.078,65 para IRPJ a pagar, e de R$ 214.951,99 para CSLL a pagar. 
 
COMPARATIVO - LUCRO REAL X LUCRO PRESUMIDO ANO 2017 
CÁLCULO ANUAL 
LUCRO 
PRESUMIDO 
LUCRO 
REAL 
DIFERENÇA 
COFINS 41.276,46 5.717,50 R$ 35.558,97 
PIS 8.943,23 1.241,30 R$ 7.701,94 
IRPJ 19.488,46 394.078,65 -R$ 374.590,19 
CSLL 62.644,61 214.951,99 -R$ 152.307,38 
TOTAL 132.352,76 615.989,43 -R$ 483.636,67 
Fonte: Elaborado pelo Autor (Dados da Empresa Estudada) 
 
16 
 
 Após a análise das formas de tributação expostas neste trabalho, bem como 
nos dados apresentados na Tabela 12 pode-se concluir que, no ano 2017 será mais 
vantajoso para a empresa à opção pelo Lucro Presumido, pois optando pelo Regime 
não cumulativo neste ano a empresa pagaria R$ 483.636,67 a mais em de tributos. 
 
 Se feita uma análise somente nos impostos COFINS, PIS E CSLL, a melhor 
opção seria o Regime do Lucro Real. O fator determinante para que o Regime 
tributário do Lucro Presumido fosse a melhor opção para a empresa foi o valor 
encontrado a título de IRPJ, que pelo Lucro Real foi cerca de 80% maior que Lucro 
Presumido, o que em valores resultou em uma diferença de R$ 374.590,19 
conforme dados da tabela 12. 
 
 No Regime do Lucro Presumido, a base de cálculo do IRPJ totalizou R$ 
170.900,43, e no Regime do Lucro Real, R$ 2.388.355,45. Como a alíquota de IRPJ 
é a mesma para as duas modalidades (15%, segundo a legislação vigente), foi a 
diferença significativa nos valores das bases de cálculo que resultou em um imposto 
menor a pagar pelo regime Cumulativo. Isto se deu pela aplicação do fator de 
presunção de lucro de 1,6% sobre o Faturamento, neste caso pela venda de 
Combustíveis e Gás Natural Veicular (GNV), que tem maior peso de venda por ser a 
atividade principal da empresa analisada. 
 Dessa forma, o Lucro Presumido no ano 2017 foi a melhor opção para essa 
empresa, sobretudo pela diferença no cálculo do IRPJ entre os dois tipos de regimes 
tributários, gerando assim, uma economia tributária para a empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
No Brasil é preciso demonstrar detalhadamente o cálculo dos tributos, 
informar para quem suas vendas estão sendo realizadas, para qual local, quais 
produtos estão sendo vendidos etc. Todos esses dados, são enviados ao fisco 
(Federal, Estadual ou Municipal) por meio de formulários/arquivos eletrônicos, com 
objetivo de fiscalizar as empresas ou mesmo autuá-las caso as informações estejam 
erradas ou divergentes. 
 
No Lucro Presumido o volume e o detalhamento das informações são 
menores, pois como vimos acima, o cálculo dos tributos é de certa forma 
“simplificada”, não exigindo da empresa controles interna demasiadamente 
complexa. Porém, tal realidade muda completamente no Lucro Real, a contabilidade 
da empresa deve sempre estar em dia e ainda deve possuir bons sistemas de 
informação para evitar erros na prestação de conta – por exemplo, por meio de 
arquivos eletrônicos, como o SPED. Dessa forma, uma empresa não pode 
simplesmente querer optar pelo Lucro Real, ela deve estar pronta para esse perfil 
tributário, pois o custo desses “passos mal dado” pode ser maior do que a economia 
teoricamente gerada. 
 
Escolher o Regime Tributário com o qual seu negócio trabalhará pode definir 
um gasto enorme e desnecessário. Por isso, é de suma importância conhecer todos 
os setores da empresa, entender seus segmentos e os de seus fornecedores. Além 
disso, vale estudar cada um dos Regimes Tributários existentes para que seja 
realizada a melhor escolha. 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Empresa de Pequeno Porte. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
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Digital – SPED Fiscal: O impacto causado nas empresas. Diálogos Acadêmicos, 
Sertãozinho, v.6, n. 1, p. 75-86, jan-jun, 2014. 
 
SANTOS, Adiléia Ribeiro; OLIVEIRA, Rúbia Carla Mendes de. Planejamento 
Tributário com ênfase em empresas optantes pelo Lucro Real. In: CONGRESSO 
19 
 
BRASILEIRO DE CONTABILIDADE, 18., 2008, Gramado. Anais... Gramado, 2008. 
p. 3.

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