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Faculdade Santo Agostinho Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis Direito Comercial e Legislação Societária PROFESSORA Rochele Firmeza Alunos: Francisco Rodrigo Francisco Ederson Ravena Marques 10/04/2015 INTRODUÇÃO Estabelecimento Empresarial é a reunião dos bens necessários ao desenvolvimento da atividade econômica. Entretanto,é a reunião de tais bens de variadas naturezaque compreende os bens indispensáveis, bens corpóreos como o imóvel, as mercadorias em estoque, instalações, móveis e utensílios, máquinas e veículos, etc., e bens incorpóreos como ponto, patente, marca e outros sinais distintivos, tecnologia etc. Enquanto continuar agregar esses conjuntos de bens, aumentará o seu valor. Para alguns autores, usa-se o termo “aviamento” para a referência do valor acrescido. Assim, tendo em vista o valor de mercado a tais bens, o direito desenvolve mecanismos para a facilitação da tutela desse algo a mais e do valor que representa. O estabelecimento como objeto de direito está inserido na universalidade ou totalidade de bens pertencentes á pessoa a que se refere o Código Civil no seu artigo 90 e parágrafo. Dispõe este mandamento legal que: “Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes á mesma pessoa, tenham destinação unitária. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias”. Os elementos que compõe o estabelecimento são unidos em prol do negócio, porém na essência continuam cada um com suas características autônomas, podendo inclusive ser reagrupados ou sofrer outras modificações a critério do seu titular. Esses elementos unificados representam o respectivo estabelecimento, que por sua vez pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza (art. 143). Assim, guardando a compatibilidade com sua natureza unitária, o estabelecimento pode ser objeto de negócio jurídico próprio, ou seja, pode ser objeto de venda, alienação, cessão ou arrendamento. ALIENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL Quando alienado aos bens da empresa o estabelecimento empresarial é também usado como garantia dos seus credores, por esta razão deve ser celebrado um contrato de alienação por escrito e arquivado na Junta Comercial caso contrario a alienação não produzirá efeitos perante terceiros (CC. art. 1.144). O empresário tem a mesma disponibilidade que tem sobre os demais bens de seu patrimônio a alienação do estabelecimento empresarial deve ter o consentimento de seus credores (tácita ou expressa), todo empresário deve colher por escrito de seus credores a concordância ou notificá-los. “Se o empresário não observar tais cautelas, poderá ter sua falência decretada, com fundamento no art. 94, III, c, da LF, e, vindo a falir, a alienação será considerada ineficaz, perante a massa falida, nos termos do art. 129, VI, da LF.” Manual de Direito Comercial, 16ª edição de 2005. PROTEÇÃO AO PONTO Ponto é o elemento especifico onde se encontra o estabelecimento comercial. Se o estabelecimento se encontra na residência do empresário é normatizado pelo direito civil e quando o estabelecimento encontra-se alheio seguirá a disciplina da locação não-residencial caracterizada pelo art. 51 da LL (Locação empresarial) No direito existem dois tipos de locações predial, a locação residencial e a não-residencial. Locação residencial; em regra não é possível explorar qualquer tipo de atividade econômica no local. Locação não-residencial; é autorizada a exploração de atividade econômica no local. CONCLUSÃO O estabelecimento empresarial é representado pelo conjunto de bens corpóreos e incorpores organizado pelo empresário de forma a atrair e agradar o maior numera de clientes e auferir o maior lucro possível no exercício de sua atividade empresarial. Igualmente, infere-se que existem outras expressões utilizadas pela doutrina para designar esse conjunto de bens, como os termos fundo de comércio, azienda. No entanto, a maioria da doutrina nacional utiliza a expressão estabelecimento empresarial. Quando á natureza jurídica do estabelecimento empresarial, inferimos que existem seis teorias que buscam estabelecer em que categoria do Ordenamento Jurídico se enquadra a figura do estabelecimento empresarial, tendo prevalecido no Brasil o entendimento de que o estabelecimento comercial corresponde a uma universidade de fato, por ser reunida em razão da inteligência humana. Os corpões são representados pelos bens móveis e imóveis, enquanto os incorpóreos são representados pelo ponto empresarial, nome empresarial, acessório do nome empresarial e pelo direito industrial. Por fim, ao descrevermos diversos elementos que compõem o estabelecimento empresarial, foi possível conhecer todos os instrumentos de que dispõe o empresário para auferir lucro e atrair clientela. Sem a utilização desses elementos seria impossível a realização de qualquer atividade empresarial. BIBLIOGRAFIA Coelho, Fabio Ulhoa. Manual de Direito Comercial, 16ª edição de 2005.
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