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AQUISIÇÃO DO IMÓVEL POR ACESSÃO

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Aula 2 
DIREITOS REAIS II
PROFA TANIA
UNINOVE-VM-6ª. FEIRA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (PLANOGRAMA):
•1. Apresentação da matéria, do programa e da bibliografia. Introdução ao Direito 
Civil. Referências históricas do direito civil.
•2. Propriedade: Conceitos. Natureza Jurídica. Elementos Constitutivos da 
Propriedade.
•3. Noções da Função Social da Propriedade e limitações do Direito de 
Propriedade 
•4. Formas de Aquisição da Propriedade Imóvel: Registro do Título
•5. Formas de Aquisição da Propriedade Imóvel: Acessão
•6. Usucapião Imobiliário
•7. Usucapião Imobiliário. Procedimento extrajudicial.
•8. Formas de Aquisição da Propriedade Móvel: Ocupação, Achado do Tesouro, 
Tradição, Especificação.
•9. Formas de Aquisição da Propriedade Móvel: Da Confusão, 
da Comissão e da Adjunção e Modos de Perda da Propriedade
•10. Condomínio Voluntário
•11. Condomínio Edilício
•12. Propriedade resolúvel. Propriedade Fiduciária. Usufruto.
•13. Direitos do Promitente Comprador. Direitos Reais de 
Garantia: Conceito e características.
•14. Direitos de Vizinhança
•15. Direitos de Vizinhança
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (PLANOGRAMA):
AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL
POR ACESSÃO
AULA 2
5
Propriedade por ACESSÃO
•Legislação Básica – art. 1248 ao 1258, CC.
•Significa aumento da coisa objeto de propriedade. O termo 
tem também a noção de acessório. Pelo princípio passa a 
pertencer ao dono da coisa o que se adere a ela, ou seja, o 
acessório segue o principal.
6
•Pelo princípio, passa a pertencer ao dono da coisa principal o 
que a ela se adere, também ocorre acessão quando da própria 
coisa exsurge um acréscimo, como o fruto da árvore. O 
problema jurídico surge quando as duas porções pertencem a 
proprietários distintos. Há, portanto a necessidade que se 
distinga o acessório do principal. 
7
- Modalidade de ACESSÃO
•1Acessão Natural (de imóvel a imóvel), sem a participação do homem.
•2Acessão Industrial ou artificial (de móvel a imóvel), com a 
participação do homem.
•3Acessão Própria, quando os acréscimos se formam pelos depósitos ou 
aterros naturais nos terrenos marginais dos rios.
•4Acessão Imprópria, quando tal acréscimo se forma em razão do 
afastamento das águas que descobrem parte do álveo 
8
Requisitos para acessão:
•a)Conjunção entre duas coisas, até então separadas. Se as 
duas coisas continuam ter vida autônoma, não é acessão.
•b)Caráter acessório de uma coisa em função de outra. A 
acedida é principal e a acedente e a acessória. 
9
Problemas Jurídicos que surgem:
•a)Atribuição do domínio da coisa acedente à principal, resolvido pela 
regra de que o acessório segue o principal. Saber quem é o verdadeiro 
dono.
•b)Consequências patrimoniais decorrentes da acessão, que será 
resolvido tendo em vista o princípio que veda o enriquecimento 
indevido, conferido ao desfalcado sempre que possível, uma 
indenização. No acréscimo, deve se indenizar quem perdeu.
10
Da Aquisição por Acessão:
•Acessão é o aumento do volume ou do valor da coisa principal, 
em virtude de um elemento externo. A Acessão é modalidade 
de aquisição de propriedade dividida em cinco espécies:
AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA DE PROPRIEDADE 
IMÓVEL POR ACESSÃO 
Modo legal de aquisição originária de propriedade “Tudo 
o que se incorpora a um bem imóvel passa a pertencer 
ao seu proprietário” 
O Acessório segue o principal........ 
Espécies :
1. Acessões naturais (ou físicas) 
2. Acessões industriais (ou artificiais)
•A acessão pode dar-se: 
•I - por formação de ilhas; (a. natural) 
•II - por aluvião; (a. natural) 
•III - por avulsão; (a. natural) 
•IV - por abandono de álveo; (a. natural) 
•V - por plantações ou construções. (a. artificial) 
14
Acessão por formação de ilhas:
•O artigo 1249 do Código Civil dispõe: “As ilhas que se 
formarem em correntes comuns ou particulares pertencem 
aos proprietários ribeirinhos fronteiros, observadas as regras 
seguintes:
AQUISIÇÃO DE ILHAS
16
AS QUE SE FORMAREM NO MEIO DO RIO
•I - as que se formarem no meio do rio consideram-se 
acréscimos sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiros de 
ambas as margens, na proporção de suas testadas, até a linha 
que dividir o álveo em duas partes iguais;
ILHAS
18
que se formarem entre a referida linha
•II - as que se formarem entre a referida linha e uma das 
margens consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos 
fronteiros desse mesmo lado;
19
se as correntes forem navegáveis
•Vale lembrar , que de acordo com o código das águas, 
se as correntes forem navegáveis, trata-se de águas 
públicas, e portanto a regras do código civil que dizem 
respeito a aquisição de propriedade por acessão 
aplicam-se aos rios não navegáveis.
20
Acessão por aluvião:
•Art. 1.250: “Os acréscimos formados, sucessiva e 
imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo 
das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, 
pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem 
indenização.
21
Acessão por aluvião:
•Parágrafo único. O terreno aluvial, que se formar em frente de 
prédios de proprietários diferentes, dividir-se-á entre eles, na 
proporção da testada de cada um sobre a antiga margem”
ALUVIÃO
23
que caracteriza o aluvião
•O que caracteriza o aluvião é o fato do é o fato de o acréscimo 
feito pelo rio à margem ser de tal modo lento que se torna 
impossível precisar a quantidade acrescida no momento 
anterior.
Por analogia, se resolve o problema do aluvião com a regra de 
que o acessório acompanha o principal.
Conceito Jurídico – código das águas - “Art. 16. Constituem 
"aluvião" os acréscimos que sucessiva e imperceptivelmente 
se formarem para a parte do mar e das correntes, aquém do 
ponto a que chega o preamar médio, ou do ponto médio das 
enchentes ordinárias, bem como a parte do álveo que se 
descobrir pelo afastamento das águas.”
ALUVIÃO imprópria
25
Art. 1251 do código civil
•“Quando, por força natural violenta, uma porção de 
terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o 
dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se 
indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, 
em um ano, ninguém houver reclamado.
Parágrafo único. Recusando-se ao pagamento de 
indenização, o dono do prédio a que se juntou a 
porção de terra deverá aquiescer a que se remova a 
parte acrescida”
AVULSÃO
27
Acessão por avulsão
•
“Verifica-se avulsão quando a força súbita da 
corrente arranca uma parte considerável e 
reconhecida de um prédio, arrojando-a sobre outro 
prédio” – código das águas – art.19
28
Diferencial da acessão por avulsão
•
O Diferencial da acessão por avulsão, está na indenização ao primeiro 
proprietário para aquisição do acréscimo no período de um ano, ou sem 
indenização se após o prazo ninguém houver reclamado. Entretanto o 
primeiro proprietário não é obrigado a aceitar a indenização, podendo 
optar pela remoção da parte acrescida a terreno de outrem.
29
Acessão por álveo abandonado
•Definição de álveo – leito do rio – “Álveo é a superfície que as 
águas cobrem sem transbordar para o solo natural e 
ordinariamente enxuto”.Art.9 Código das águas.
30
álveo abandonado
•
Art. 1.252 do C.C. “O álveo abandonado de corrente pertence 
aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sem que 
tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas 
abrirem novo curso, entendendo-se que os prédios marginais 
se estendem até o meio do álveo”
Porém se a mudança do curso das águas se der de forma 
artificial, cabe indenização ao proprietário ofendido.
ALVEO ABANDONADO
32
Construções e plantações
•Elencadas nos artigos 1253 a 1259 do código civil, as construções e plantações são 
acessõesdecorrentes da conduta humana.
As construções e plantações são consideradas acessórios do solo. Não se leva em 
conta o conceito de valor. A presunção é que pertencem ao proprietário do solo, 
embora não seja essa presunção absoluta. Como é possível semear, plantar e 
construir com sementes e materiais não pertencentes ao proprietário do solo, 
distinguem-se as hipóteses nas quais isso pode ocorrer:
33
Plantações e Construções
•Em regra, "toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita 
pelo proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário" (art. 1.253/CC). 
Porém, referida presunção pode ser quebrada, como ocorre, por exemplo, em uma 
das cinco hipóteses a seguir elencadas: 
- Se as sementes ou os materiais alheios são empregados, de boa-fé, pelo dono do 
imóvel, este adquire a propriedade daqueles, mas, para evitar o enriquecimento 
sem causa, fica obrigado a pagar o seu valor, reembolsando o proprietário das 
sementes ou dos materiais. Mas, se os emprega de má-fé, fica obrigado a, além de 
indenizar o proprietários dos bens acessórios, arcar com as perdas e danos. 
34
1-Semeadura, plantação ou construção em terreno 
próprio com material alheio
•com solução no art. 1254 – “Aquele que semeia, planta ou 
edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou materiais 
alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a 
pagar-lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se 
agiu de má-fé.”
35
2- Semeadura, plantação ou construção em terreno 
alheio com material próprio
•com solução no art.1255 – “Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio 
perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se 
procedeu de boa-fé, terá direito a indenização.
Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor 
do terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do 
solo, mediante pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver 
acordo.
36
Se o semeador, plantador ou construtor agiu de má 
fé
•Se o semeador, plantador ou construtor agiu de má fé, poderá ser constrangido a 
repor as coisas no estado em que se estavam e a pagar pelos prejuízos, 
•No entanto se ambos estão de má fé o art. 1256 determina que o proprietário 
adquira os acréscimos e pague o valor das acessões. 
•Presume-se a má fé do proprietário quando este sabia do trabalho de construção ou 
lavoura e não o impugnou. Locupletando-se a custa de outrem, este adquirirá a 
propriedade da acessão mas ficará com encargo de indenizá-la ao construtor ou 
plantador.
37
3 - Semeadura, plantação ou construção em terreno alheio com 
material alheio
• solução no art. 1257 – “O disposto no artigo antecedente aplica-se 
ao caso de não pertencerem as sementes, plantas ou materiais a 
quem de boa-fé os empregou em solo alheio.
Parágrafo único. O proprietário das sementes, plantas ou 
materiais poderá cobrar do proprietário do solo a indenização 
devida, quando não puder havê-la do plantador ou construtor”
Observe que o parágrafo único, obriga primeiramente a cobrança 
do plantador ou construtor, para posteriormente, caso não 
consiga receber, cobrar o proprietário.
38
Construção em imóvel alheio:
• Fundamento Legal:
Art. 1.258. Se a construção, feita parcialmente em solo próprio, invade 
solo alheio em proporção não superior à vigésima parte deste, adquire o 
construtor de boa-fé a propriedade da parte do solo invadido, se o valor 
da construção exceder o dessa parte, e responde por indenização que 
represente, também, o valor da área perdida e a desvalorização da área 
remanescente.
Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos neste 
artigo, o construtor de má-fé adquire a propriedade da parte do solo que 
invadiu, se em proporção à vigésima parte deste e o valor da construção 
exceder consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a 
porção invasora sem grave prejuízo para a construção.
39
Se o construtor estiver de boa-fé
•Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio
exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do
solo invadido, e responde por perdas e danos que abranjam o valor
que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da
desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado a
demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados,
que serão devidos em dobro
40
construção em zona lindeira
•Tal problema, conhecido também como construção em zona lindeira 
ocorre se a construção invadir parcialmente terreno alheio em 
proporção não superior a vigésima parte deste. O construtor de boa fé 
passará a ter a propriedade da área invadida, mediante indenização 
pelo valor correspondente ao solo invadido. Se a área ultrapassar 1/20 
do terreno pagará também indenização pela desvalorização da área 
remanescente.
41
•Se o construtor estava de má fé, poderá adquirir o domínio
da parcela do solo invadido, se pagar em décuplo as perdas
e danos, proporcional a 1/20 daquele, desde que o valor da
construção exceda ao dessa parte e não se possa demolir a
porção invasora sem grave dano para a obra construída.
O construtor de boa fé que invada propriedade alheia em
porção superior a sua vigésima parte, adquire o domínio da
parcela invadida, respondendo por perdas e danos nos quais
estão computados o valor econômico do que foi construído,
a desvalorização da área remanescente e o valor de
mercado da área perdida. Se agiu de má fé. O construtor é
obrigado a demolir a construção , pagando em dobro a
indenização das perdas e danos apurados.
Estudo de CASO
•Após o matrimônio, o casal José e Maria delibere por edificar
no fundo do terreno de Antônio, pai de José, tempos depois,
o casal veio a separar-se, a Maria não terá deferida a
propriedade do imóvel, pois este pertencerá a seu sogro
Antônio, titular do solo, portanto a CRI estará em nome de
seu sogro. Nesse caso, Maria poderá pleitear indenização
calculada sobre 50% do valor da acessão, uma vez que o
proprietário Antônio já que ele permitiu a construção em seu
terreno? Isso seria má fé se ele se negasse a indenizá-la?
•(TRF_3ª Região_11º Concurso) 
•48.Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno 
alheio:
•(A) ganha, em desfavor do proprietário, as sementes, 
plantas e construções;
•(B) perde, em proveito do proprietário, as sementes, 
plantas e construções;
•(C) perde, em proveito do proprietário o que plantou e 
construiu, mas tem direito à indenização, caso tenha 
procedido de boa-fé;
•(D) deverá pagar ao proprietário pelas benfeitorias 
realizadas no imóvel sem a devida autorização.
•(TRF_3ª Região_11º Concurso) 
•48.Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno 
alheio:
•(A) ganha, em desfavor do proprietário, as sementes, 
plantas e construções;
•(B) perde, em proveito do proprietário, as sementes, 
plantas e construções;
•(C) perde, em proveito do proprietário o que plantou e 
construiu, mas tem direito à indenização, caso tenha 
procedido de boa-fé; ARTIGO 1255
•(D) deverá pagar ao proprietário pelas benfeitorias 
realizadas no imóvel sem a devida autorização.
•OAB/MS - MAR/2004) No atual direito civil brasileiro, a 
transmissão da propriedade imóvel de valor superior a 30 
vezes o salário mínimo, por ato inter vivos, opera-se:
•a) com o registro do contrato particular de compra e venda
•b) com o registro da escritura pública de compra e venda no 
registro de imóveis.
•c) com a simples lavratura da escritura pública ou contrato 
particular de compra e venda.
•d) com o registro do contrato particular de compra e venda 
no registro de títulos e documentos.
•Alternativa correta (b)
•O registro de imóveis (art. 1.245, CC/02) tem por finalidade a 
aquisiçãoda propriedade, com base na escritura pública (para 
imóveis com valor superior a 30 salários mínimos), ou com 
base no instrumento particular (para imóveis de até 30 salários 
mínimos), conforme previsão do artigo 108 do CC/02.
OAB 2014
• Jeremias e Antônio moram cada um em uma margem do rio Tatuapé. Com o passar do tempo, as 
chuvas, as estiagens e a erosão do rio alteraram a área da propriedade de cada um. Dessa forma, 
Jeremias começou a se questionar sobre o tamanho atual de sua propriedade (se houve 
aquisição/diminuição), o que deixou Antônio enfurecido, pois nada havia feito para prejudicar 
Jeremias. Ao mesmo tempo, Antônio também começou a notar diferenças em seu terreno na 
margem do rio. Ambos questionam se não deveriam receber alguma indenização do outro.
• Sobre a situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
• a) Trata-se de aquisição por aluvião, uma vez que corresponde a acréscimos trazidos pelo rio de 
forma sucessiva e imperceptível, não gerando indenização a ninguém.
• b) Se for formada uma ilha no meio do rio Tatuapé, pertencerá ao proprietário do terreno de 
onde aquela porção de terra se deslocou.
• c) Trata-se de aquisição por avulsão e cada proprietário adquirirá a terra trazida pelo rio 
mediante indenização do outro ou, se ninguém tiver reclamado, após o período de um ano.
• d) Se o rio Tatuapé secar, adquirirá a propriedade da terra aquele que primeiro a tornar 
produtiva de alguma maneira, seja como moradia ou como área de trabalho
OAB 2014 - GABARITO
• Jeremias e Antônio moram cada um em uma margem do rio Tatuapé. Com o passar do tempo, as 
chuvas, as estiagens e a erosão do rio alteraram a área da propriedade de cada um. Dessa forma, 
Jeremias começou a se questionar sobre o tamanho atual de sua propriedade (se houve 
aquisição/diminuição), o que deixou Antônio enfurecido, pois nada havia feito para prejudicar 
Jeremias. Ao mesmo tempo, Antônio também começou a notar diferenças em seu terreno na 
margem do rio. Ambos questionam se não deveriam receber alguma indenização do outro.
• Sobre a situação apresentada, assinale a afirmativa correta.
• a) Trata-se de aquisição por aluvião, uma vez que corresponde a acréscimos trazidos pelo rio de 
forma sucessiva e imperceptível, não gerando indenização a ninguém.
• b) Se for formada uma ilha no meio do rio Tatuapé, pertencerá ao proprietário do terreno de 
onde aquela porção de terra se deslocou.
• c) Trata-se de aquisição por avulsão e cada proprietário adquirirá a terra trazida pelo rio 
mediante indenização do outro ou, se ninguém tiver reclamado, após o período de um ano.
• d) Se o rio Tatuapé secar, adquirirá a propriedade da terra aquele que primeiro a tornar produtiva 
de alguma maneira, seja como moradia ou como área de trabalho
OAB 2005
•68ª Questão: 
•Quando houver acréscimo de terras às margens de um rio, mediante 
desvio de águas ou afastamento dessas, que descobre parte do álveo, 
importando em aquisição da propriedade, por parte do dono do terreno 
marginal, do solo descoberto pela retração daquelas águas, configura-se:
•a) aluvião imprópria.
•b) avulsão.
•c) aluvião própria.
•d) acessão por abandono de álveo.
OAB 2005 - gabarito
•68ª Questão: 
•Quando houver acréscimo de terras às margens de um rio, mediante 
desvio de águas ou afastamento dessas, que descobre parte do álveo, 
importando em aquisição da propriedade, por parte do dono do terreno 
marginal, do solo descoberto pela retração daquelas águas, configura-se:
•a) aluvião imprópria.
•b) avulsão.
•c) aluvião própria.
•d) acessão por abandono de álveo.
OAB 2005
•30ª Questão: 
•A aquisição da propriedade imobiliária pela avulsão dá-se
•a) com o acréscimo paulatino de terras, às margens de um rio, por meio de 
lentos e imperceptíveis depósitos ou aterros naturais ou de desvio de águas.
•b) pela formação de ilhas em rios não navegáveis em virtude de movimentos 
sísmicos.
•c) pelo repentino deslocamento de uma porção de terra por força natural 
violenta, desprendendo-se de um terreno para juntar-se a outro.
•d) pelo rebaixamento de águas, deixando a descoberto e a seco uma parte do 
fundo ou do leito do rio.
OAB 2005 GABARITO
•30ª Questão: 
•A aquisição da propriedade imobiliária pela avulsão dá-se
•a) com o acréscimo paulatino de terras, às margens de um rio, por meio de 
lentos e imperceptíveis depósitos ou aterros naturais ou de desvio de águas.
•b) pela formação de ilhas em rios não navegáveis em virtude de movimentos 
sísmicos.
•c) pelo repentino deslocamento de uma porção de terra por força natural 
violenta, desprendendo-se de um terreno para juntar-se a outro.
•d) pelo rebaixamento de águas, deixando a descoberto e a seco uma parte do 
fundo ou do leito do rio.
•.(OAB/SP - 126°/30) A aquisição da propriedade imobiliária 
pela avulsão dá-se:
•a) com o acréscimo paulatino de terras, às margens de um 
rio, por meio de lentos e imperceptíveis depósitos ou 
aterros naturais ou de desvio de águas.
•b) pela formação de ilhas em rios não navegáveis em 
virtude de movimentos sísmicos.
•c) pelo repentino deslocamento de uma porção de terra por 
força natural violenta, desprendendo-se de um terreno para 
juntar-se a outro.
•d) pelo rebaixamento de águas, deixando a descoberto e a 
seco uma parte do fundo ou do leito do rio.
•Alternativa correta (c)
•A avulsão (repentino deslocamento de uma porção de terra, 
prevista no art. 1.251, CC/02) não deve ser confundida com a 
aluvião própria (depósitos gradativos e lentos de terra nas 
margens) nem com a aluvião imprópria (quando há o 
afastamento das águas, descobrindo parte do álveo).
•É modalidade de aquisição da propriedade por 
acessão a imóvel, exceto: 
•a) Abandono de álveo. 
•b) Aluvião. 
•c) Formação de ilhas em rios não navegáveis. 
•d) Formação de ilhas em rios navegáveis
(OAB/CESPE – 2007.3.SP)
•A usucapião constitui modo 
•(A) originário de aquisição da propriedade. 
•(B) derivado de aquisição da propriedade. 
•(C) derivado de aquisição da posse. 
•(D) de celebração de contrato. 
•No que se refere à aquisição da propriedade através 
do registro, assinale a alternativa correta.
•a) O registro confere presunção absoluta de domínio. 
•b) O registro é necessário para aquisição de bens 
móveis e imóveis. 
•c) O registro confere presunção relativa de domínio. 
•d) O registro, no direito brasileiro, é apenas meio de 
se dar publicidade ao ato translativo. 
c) O registro confere presunção relativa de 
domínio. 
•registro dá publicidade ao ato e gera direito 
real para o adquirente, transferindo-lhe o 
domínio. Gera presunção relativa de domínio, 
admitindo prova em contrário (art. 1245 e 
par. 2º do Código Civil). 
São princípios que regem o registro de imóveis, dentre outros: 
a) Publicidade, presunção “juris tantum”, continuidade e 
especialidade. 
b) Publicidade, presunção “juris et de juri”, territorialidade e 
continuidade. 
c) Publicidade, presunção “juris et de juri”, continuidade e instância. 
d) Publicidade, presunção “juris et de juri”, territorialidade e 
prioridade. 
São princípios que regem o registro de imóveis, dentre outros: 
a) Publicidade, presunção “juris tantum”, continuidade e 
especialidade. 
•Publicidade: art. 17 e art. 169 da LRP (Lei n° 6015, de 
31/12/73).
• Presunção “juris tantum” (presunção relativa) – art. 1245, par. 
2º, e 1247 do Código Civil.
• Continuidade: art. 195 da LRP.
• Especialidade: art. 225 da LRP.
Analise esse julgado
• FERWAY MANUTENÇÃO MECÂNICA LTDA. propôs a AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO 
CUMULADA COM PEDIDO DE RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO nº 0023617-53.2009.8.16.0001 (nº 
antigo: 01001142/2009) em face do BANCO DO BRASIL S/A, sob o fundamento de que foi induzido em 
erro ao participar de leilão para alienaçãode imóvel, já que este foi descrito no edital de modo 
insuficiente, impedindo a correta compreensão do objeto posto à venda.
• Sustenta que a descrição do bem licitado – “Imóvel tipo B, galpão situado na Rua Goiânia, 1470, Bairro 
Cajuru, em Curitiba, (PR), com área construída de 390,00 m² em terreno de 1.800,00 m²” – induziu ao 
entendimento de que o galpão era o objeto da licitação, pressupondo-se a regularidade daquela 
construção. Mas, se viu surpreendido quando soube que o galpão estava em desconformidade com a 
lei de zoneamento urbano. Assevera que, tendo a descrição do edital feito expressa referência ao 
galpão como objeto licitado, o ato convocatório padece de nulidade, eis que colocou em alienação 
objeto ilícito.
Contestação do BB
•Primeiro: caberia ao autor verificar a regularização antes de 
fazer o negócio;
•Segundo: sim, descreve-se GALPÃO, vejamos o contrato: ... “O 
imóvel relacionado encontra-se com as benfeitorias não 
averbadas, cabendo ao adquirente todos os ônus decorrentes 
da averbação.” – fazia referência a adjacências da construção 
principal.
Questionamento:
•O galpão desse terreno é BENFEITORIA ou é CONSTRUÇÃO?
•Analise sob essa ótica, a diferença, na prática, modifica o 
julgamento desse caso?
continuando
•Benfeitoria, na clássica definição de DE PLÁCIDO E SILVA, é “Expressão que sempre 
teve o sentido de benefícios, foi sempre compreendida como os melhoramentos 
promovidos em um prédio, com a intenção de torná-lo mais útil ou mais agradável” 
in Vocabulário Jurídico, Rio de Janeiro, 1999, p. 121).
•De acordo com SILVIO VENOSA (in Direito Civil, vol. 5: direitos reais. 2 ed. São Paulo: 
Atlas, 2002), a construção em terreno vazio não corresponde à benfeitoria, mas sim 
à acessão que é forma de aquisição originária prevista no art. 1.248, inc. V do 
Código Civil:“Art. 1.248. A acessão pode dar-se:.... V - por plantações ou 
construções.”
•Sendo assim e estando o objeto da licitação descrito como “galpão”, não era de se 
esperar que as benfeitorias referidas no campo “observação” se referissem à 
construção em si, de modo que a especificação do referido objeto não retratou com 
fidelidade o bem colocado em leilão.
•No presente caso, a descrição do objeto foi demasiado sucinta, 
deixando de oferecer subsídios à correta compreensão das 
características do imóvel posto em leilão. E mais. Pode-se dizer 
que, na verdade, a descrição foi elaborada em equívoco, pois 
referiu-se ao galpão e na observação mencionou-se 
necessidade de averbação relativamente às benfeitorias, 
quando deveria ter esclarecido que havia pendências com o 
registro da construção principal
Cabe dano moral para empresa que ganhou 
essa licitação?
Que foi posteriormente anulada a licitação?
Caberia, mas a pessoa jurídica não 
demonstrou!!!
• No que concerne à indenização pleiteada a título de violação do dever de bo -fé e princípio da 
confiança, ou seja, a condenação em decorrência de dano moral , tenho que não restou 
caracterizada a ofensa apta a determinar este tipo de reparação.
• Tratando-se de pessoa jurídica, para restar acolhido o pleito reparatório nesses termos, deveria 
sobressair dos autos a ocorrência de violação ao seu bom nome, à sua imagem, valores sociais no 
meio comercial, prejuízo de suas atividades em razão do descrédito frente aos membros da 
comunidade, situações estas que não exsurgem das provas colacionadas aos autos.
Presidiu o julgamento o Desembargador NILSON MIZUTA (com voto). Votaram com o relator o 
Desembargador Presidente e o Desembargador CARLOS MANSUR ARIDA.
Curitiba, 21 de julho de 2015.
Juiz ROGÉRIO RIBAS, Subst. de 2º Grau
Relator
Estudem e boa semana!

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