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01 - Noções de Teoria Geral do Estado

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NOÇÕES DE TEORIA DO ESTADO
Conteúdo
21.	Elementos Constitutivos do Estado	�
2a)	Povo	�
3b)	Território	�
3c)	Soberania/Poder (Governo Soberano)	�
4d)	Finalidade	�
42.	Formas de Estado	�
4a)	Federação	�
5b)	Estado Unitário	�
6c)	Confederação	�
63.	Formas de Governo	�
6a)	Monarquia	�
7b)	República	�
7c)	Anarquia	�
74.	Sistemas de Governo	�
7a)	Presidencialismo	�
8b)	Parlamentarismo	�
85.	Regimes Políticos	�
9a)	Autocracia	�
9b)	Oligarquia	�
9c)	Democracia	�
9I.	Democracia Direta	�
10II.	Democracia Indireta ou Representativa	�
10III.	Democracia Semidireta/Semiparticipativa ou Mista	�
126.	O Poder Político	�
�
Elementos Constitutivos do Estado
	O Estado corresponde à organização de um povo, localizado estavelmente sobre um território, sob o comando de um único poder. Assim, o Estado possui basicamente três elementos que o constitui: povo, território e soberania/poder (Governo soberano). Alguns autores ainda falam da finalidade como um elemento essencial do Estado.
 
Povo
	É constituído somente por aquelas pessoas que estão efetivamente ligadas ao Estado. Os nacionais daquele lugar. Não se confunde com "população" que é qualquer um que esteja no território.
	( Povo é o elemento humano que tem vínculo político-jurídico com o Estado e é sinônimo de nacionais (brasileiros natos e naturalizados).
	Atenção!!! Povo ≠ população ≠ cidadão ≠ nação
	População é um termo ligado ao censo demográfico, quantidade de habitantes dentro de um território.
	Cidadão é aquele que, em regra, tem vínculo jurídico-político com o Estado e está em pleno exercício dos direitos políticos. ( Estar em pleno exercício dos direitos políticos é estar em exercício da sua capacidade eleitoral. Nem todo cidadão é povo, pois existe a figura do português equiparado, que pode se tornar cidadão independentemente de ser nacional.
	Nação é conceito sociológico – laços étnicos e culturais que ligam determinado grupo. Refere-se a uma ideia de união, um vínculo que o povo adquire por diversos fatores como etnia, religião, costumes. O Estado é a nação política e juridicamente organizada. Assim, dentro de um Estado pode haver várias nações (vários grupos vinculados), ou mesmo, esta nação pode estar espalhada por vários Estados, mas que continua mantendo este sentimento histórico de união, exemplo clássico disso é a nação judaica.
Território
	Território é o elemento geográfico que delimita a área de atuação do Estado. ( O território é o limite para o exercício do poder de um Estado.
	O território pode ser: 
Real ou terrestre - que é a superfície ocupada pela nação e circunscrita por suas fronteiras ( mapa.
Ficto - quando por uma ficção de direito se reputa território o que material e geograficamente não o é. Por exemplo, tudo aquilo que, de acordo com o princípio da extraterritorialidade, é considerado um prolongamento da nação cujo pavilhão ostenta, a saber: os navios de guerra e as aeronaves militares onde quer que se encontrem; os edifícios ocupados oficialmente por agentes diplomáticos e consulares localizados noutro país; o mar territorial e o espaço aéreo a ele superposto
	( Território neutro ( território de ninguém.
Soberania/Poder (Governo Soberano)
	Este elemento refere-se à capacidade que o Estado possui para criar suas próprias leis. O Estado, por ser soberano, não está sujeito à imposição de regras alienígenas (de outro Estado).
	O governo é justamente a entidade criada pelo próprio povo, para que no interesse da sociedade promova as regulamentações das relações e faça cumprir o que foi regulamentado. O governo é soberano, pois dentro do território ele é o poder máximo, o poder que representa os interesses do seu povo, e não estará submetido à vontade de nenhum interesse que não seja originário da vontade de seus nacionais.
Finalidade
	Finalidade é o mesmo que objetivo, fim do Estado. Todo Estado é criado com uma finalidade: alcançar o bem comum.
	Para Dalmo Dallari tal elemento é dispensável, por ser a finalidade um elemento implícito e todo Estado, visto que não existe Estado sem finalidade.
Formas de Estado
Federação
	O Estado federativo é caracterizado por:
Descentralização político-administrativa ( a própria constituição concede autonomia para os entes federados (União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios). Autonomia é poder de si: poder de legislar/organizar/administrar/governar.
Observação: A União possui dupla personalidade jurídica: pessoa jurídica de direito interno e pessoa jurídica de direito externo (No último caso, trata-se, na verdade, da República Federativa do Brasil, que é dotada de soberania).
Atenção!!! A União é dotada de autonomia e a República Federativa do Brasil é dotada de soberania.
Constituição rígida ( a modificação da constituição é bastante complexa e, assim, surge uma verdadeira estabilidade institucional.
Existência de um guardião da Constituição. No Brasil, tal órgão é o Supremo Tribunal Federal (STF).
Existência de um órgão representativo dos Estados-membros. No Brasil, tal órgão é o Senado Federal.
Inexistência do direito de secessão ( Princípio da Indissolubilidade do Vínculo Federativo: não existe a possibilidade de que um ente federado se separe, de forma abrupta, da Federação. 
		( CR/88: “Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito 			Federal, exceto para: I - manter a integridade nacional;”.
		( Art. 60, CR/88: “§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta 			de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado;”.
	As formas de surgimento de uma Federação são:
Centrífuga ou por desagregação ( de dentro para fora, ou seja, um Estado unitário centralizado descentralizando-se. O Brasil é exemplo de federalismo por desagregação, que surgiu a partir da proclamação da República, materializando-se, o novo modelo, na Constituição de 1891.
Centrípeta ou por agregação ( de fora para dentro, ou seja, Estados soberanos resolvem abrir mão de parcela de sua soberania para agregar-se entre si e formarem um novo Estado, agora, Federativo, passando a ser, entre si, autônomos. Como exemplos, podem ser citados os Estados Unidos, a Alemanha e a Suíça. 
Estado Unitário
	O Estado unitário, entendido como aquele que possui apenas uma esfera de Poder Legislativo, Executivo e Judiciário, possui três configurações diferentes:
Estado unitário puro ( aquele em que o governo nacional assume exclusivamente a direção de todos os serviços públicos. Caracteriza-se pela absoluta descentralização do Poder.
Estado unitário descentralizado administrativamente: a execução das decisões políticas é descentralizada. Apesar de ainda concentrar a tomada de decisões políticas nas mãos do Governo, criam-se pessoas para, em nome do Governo, como se fossem uma extensão deste (longa manus) executar, administrar as decisões políticas tomadas.
Estado unitário descentralizado administrativa e politicamente: descentralização política e administrativa, pois no momento da execução das decisões já tomadas pelo Governo, as ‘pessoas’ passam a ter, também, certa autonomia política para decidir no caso concreto a melhor atitude a ser empregada na execução daquele comando central. 
Confederação
	Confederação é o agrupamento de vários entes soberanos, que não possuem autonomia (não têm poder de si próprio). Nesta forma de Estado há o direito de secessão.
	Exemplo: Comunidade dos Estados Independentes (C.E.I).
Formas de Governo
	A forma de governo é a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados ( quem deve exercer o poder e como este se exerce.	
Monarquia
	A monarquia é o governo de um só e é caracterizada pelo laço consanguíneo, pela hereditariedade. O monarca tem como ofício coordenar a administração da nação, em vista do bem comum em harmonia social. Exemplos de Monarquia: Espanha, Reino Unido, Suécia, Países Baixos, entre outros.
República
	República = res publica = coisa pública = coisado povo. Tem como características: efetividade dos representantes, temporariedade/periodicidade no exercício do mandato de governo (reciclagem), necessidade de transparência e prestação de contas, representação/delegação do povo, responsabilização dos governantes pela prática de atos arbitrários e ilegais no âmbito civil, penal, fiscal, administrativo, entre outros.
	O poder é exercido pelo povo, sendo ele titular do poder e o delega por meio de eleição.
Anarquia
	Anarquismo significa ‘sem governantes’ e é uma filosofia política utópica que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação de todas as formas de governo compulsório.
	Anarquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. 
Sistemas de Governo
	Sistema de governo é a maneira pela qual o poder político é dividido e exercido no âmbito de um Estado. O sistema de governo varia de acordo com o grau de separação dos poderes.
Presidencialismo
	O presidencialismo, sistema adotado pelo Brasil, é caracterizado pela unicidade da chefia, pois o Presidente da República é Chefe de Governo e Chefe de Estado.
	Chefe de Estado é o membro do Poder Executivo que exerce o papel de representante do Estado, principalmente no âmbito externo, mas também como representante moral perante o povo, no âmbito interno. Chefe de Governo é o membro do Poder Executivo responsável por chefiar o governo, ou seja, a direção das políticas públicas em âmbito interno.
	No presidencialismo, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são independentes.	
Parlamentarismo
	No parlamentarismo, há uma dualidade de chefia: existe uma pessoa como o Chefe de Governo e outra como Chefe de Estado. O Chefe de Estado será o Presidente no caso de uma República Parlamentarista ou o Monarca no caso de uma Monarquia Parlamentarista. O Chefe de Governo será o Primeiro Ministro, que é escolhido pelo Presidente para governar, mas somente será investido com a aprovação de seu nome (bem como o do seu conselho e Ministros) pelo parlamento.
	Ocorre, no Estado parlamentarista, uma maior dependência entre os poderes, pois eles atuam em colaboração. Exemplos de países parlamentaristas: França, Itália, Holanda.
Atenção!!! Tanto no Presidencialismo como no Parlamentarismo, o Poder Judiciário é independente.
Regimes Políticos
	Regime político ou regime de governo é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade.
Autocracia
	Autocracia significa ‘poder por si próprio’, detendo um único homem o poder supremo, controle absoluto em todos os níveis de governo Está intimamente ligada aos regimes totalitários.
Oligarquia
	O poder político está concentrado num pequeno número de pessoas. Essas pessoas podem distinguir-se pela nobreza, a riqueza, os laços familiares, empresas ou poder militar. Estados em que tal acontece são muitas vezes controlados por poucas famílias proeminentes que passam a sua influência ao longo de gerações.
Democracia
	Democracia vem da palavra grega ‘demos’, que significa povo. Nas democracias, então, quem detém o poder soberano é o povo. São três as formas de democracia:
Democracia Direta
	Na democracia direta todos os cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões. As primeiras democracias da antiguidade formam democracias diretas. O exemplo mais marcante é a de Atenas (e de outras cidades gregas), nas quais o povo se reunia em praças públicas e ali tomavam as decisões políticas.
	Exemplo de democracia direta: alguns cantões da Suíça.
Democracia Indireta ou Representativa
	A democracia representativa se caracteriza pela legitimidade do povo para eleger representantes. Estes agirão, falarão e decidirão ‘em nome do povo’. O povo outorga as funções de governo aos seus representantes, elegendo-os periodicamente.
Democracia Semidireta/Semiparticipativa ou Mista
	A democracia semidireta, adotada no Brasil, é uma democracia indireta com alguns institutos de participação direta do povo nas funções de governo.
	Mecanismos de representação direta:
Plebiscito ( convocação dos cidadãos que, por meio do voto, podem aprovar ou rejeitar importante questão para o país. O plebiscito é, então, um mecanismo democrático de consulta popular, antes de a lei ser promulgada (passar a valer). Exemplo de plebiscito: em 1993, o povo foi consultado sobre a forma de governo ( República ou Monarquia) e sobre o sistema de governo (Presidencialismo e Parlamentarismo). Por meio da consulta popular, o povo brasileiro decidiu manter a República Presidencialista.
Referendo ( forma de consulta popular sobre um assunto de grande relevância, na qual o povo manifesta-se sobre uma lei após esta estar constituída. Desta forma, o cidadão apenas ratifica ou rejeita o que lhe é submetido. Exemplo: em 2005 foi realizado um referendo sobre a proibição de comercialização de armas de fogo e munições, com vistas à aprovação ou não do disposto no art. 35 do Estatuto do Desarmamento. Nesta consulta, os eleitores podiam votar ‘sim’ (a favor da proibição) ou ‘não’ (contra a proibição). A maioria do eleitorado optou pelo ‘não’ e não houve, assim, a proibição.
Iniciativa Popular ( instrumento que torna possível à população apresentar projetos de lei. Exemplos: o primeiro projeto de iniciativa popular a ser aprovado no Congresso foi o que deu origem à Lei 8.930 de 7 de setembro de 1994. A norma caracterizou chacina realizada por esquadrão da morte como crime hediondo. A matéria teve o apoio de um movimento criado pela escritora Gloria Perez e foi enviada ao Congresso pelo então presidente Itamar Franco. Outro projeto de iniciativa popular foi ‘Ficha Limpa’, que foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 5 de maio de 2010 e também foi aprovado no Senado Federal no dia 19 de maio de 2010 por votação unânime. Foi sancionado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010
	( Art. 61, CR/88: “§ 2º - A iniciativa popular pode ser 	exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto 	de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado 	nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não 	menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles”.
Ação Popular ( meio processual a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. ( Art. 5º, LXXIII da CR/88.
	Existem ainda outros institutos diretos que não são adotados no Brasil:
Veto popular ( possibilidade dada aos eleitores, após aprovação de um projeto pelo Legislativo, de vetar este projeto de lei. No Brasil, o veto é prerrogativa dos chefes do Poder Executivo, como o Presidente da República, que pode vetar total ou parcialmente, os projetos de lei aprovados pelo Legislativo.
Recall ( o termo recall significa revogar, reparar, anular. Trata-se da possibilidade dada ao cidadão de revogar mandatos eletivos por insatisfação política.
O Poder Político
	Tudo que leva o termo "político" nos dá idéia de organização. 
	O Poder Político, então, é o poder do qual o povo é titular e, assim, é utilizado para organizar o Estado.
	O Poder Político é o poder soberano. Soberania é a característica que o Estado possui de ser independente na ordem externa e, na ordem interna, ser o poder máximo presente em seu território. O povo é que tem nas mãos este poder, o qual possui algumas características essenciais:
Unicidade - Ele é apenas um, indivisível. Impede-se, assim, que haja conflitos ou fracionamentos criando interesses diversos daquele que é o real interesse do povo.
Titularidade do Povo - "Todo o poder emana do povo" - O povo 
		é o titular da soberania e são os seus interesses que irão prevalecer.
Imprescritibilidade - Este poder é permanente, não se acaba com o tempo.
Indelegabilidade- O povo não pode abrir mão de seu poder.
	Embora haja representantes, estes sempre agem em nome do seu povo.
	A soberania pertence ao povo, pois se segue o pensamento de Rousseau, para quem o Estado era um contrato social (teoria da Soberania popular) - a Constituição de 1988 adota esta teoria ao prever no art. 1º, parágrafo único, que "todo poder emana do povo".
	Lembrete!!! O titular da soberania é o povo de um Estado, não a sua população. Povo se refere a um vínculo entre indivíduo e o seu Estado através de nacionalidade ou cidadania. População seria um conceito meramente estatístico, demográfico, quantitativo de habitantes do território estatal, seriam todas as pessoas presentes no território do Estado, num determinado momento, inclusive estrangeiros e apátridas.
	Existe também a teoria da "soberania estatal", para qual o Estado seria o titular da Soberania, mas esta não é adotada pelo Brasil. 
	No mundo atual é presente o fenômeno da globalização. Este fenômeno rompe com o conceito de Estado “isolado”, assim, enfraquece o modelo de unidade política devido à busca por grupos de interesse comum, como caso da União Européia, Mercosul, etc. 
	Desta forma, tais institutos colocam em decadência o modelo clássico de soberania. Na União Européia, por exemplo, os países integrantes abdicam de parcela de sua soberania e passam a submeter-se a certas regras comuns do bloco.
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