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Planos de resíduos sólidos

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Nome: Iana de Castro Melo – Resíduos Sólidos 
1ºquestao 
Planos de resíduos sólidos - englobam todos os planos de resíduos sólidos (nacional, 
estaduais, microrregionais, intermunicipais), bem como, planos de gestão integrada dos 
resíduos sólidos, planos de gerenciamento de resíduos sólidos. No qual os planos 
nacionais e estaduais buscam incentivar e viabilizar a gestão consorciada ou 
compartilhada dos resíduos sólidos. Sendo os planos estaduais com enfoque em destinar 
recursos da União a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de resíduos 
sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades 
federais de crédito ou fomento para tal finalidade. 
Tendo como características essenciais dos planos nacional e estaduais, a apresentação de 
diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos; proposição de cenários, incluindo 
tendências internacionais e macroeconômicas; metas de redução, reutilização, 
reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos 
encaminhados para disposição final ambientalmente adequada; metas para o 
aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de resíduos 
sólidos; metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à 
emancipação econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; programas, 
projetos e ações para o atendimento das metas previstas; normas e condicionantes técnicas 
para o acesso a recursos da União, para a obtenção de seu aval ou para o acesso a recursos 
administrados, direta ou indiretamente, por entidade federal, quando destinados a ações e 
programas de interesse dos resíduos sólidos; medidas para incentivar e viabilizar a gestão 
regionalizada dos resíduos sólidos; diretrizes para o planejamento e demais atividades de 
gestão de resíduos sólidos das regiões integradas de desenvolvimento instituídas por lei 
complementar, bem como para as áreas de especial interesse turístico; normas e diretrizes 
para a disposição final de rejeitos e, quando couber, de resíduos; meios a serem utilizados 
para o controle e a fiscalização, no âmbito nacional, de sua implementação e 
operacionalização, assegurado o controle social. Com adição de mais uma característica 
aos estaduais: previsão, em conformidade com os demais instrumentos de planejamento 
territorial, especialmente o zoneamento ecológico-econômico e o zoneamento costeiro, 
de: a) zonas favoráveis para a localização de unidades de tratamento de resíduos sólidos 
ou de disposição final de rejeitos; b) áreas degradadas em razão de disposição inadequada 
de resíduos sólidos ou rejeitos a serem objeto de recuperação ambiental. 
Planos de gestão integrada dos resíduos sólidos- Tem enfoque em destinar os recursos 
a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos 
sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades 
federais de crédito ou fomento para tal finalidade. Além de contemplar ações específicas 
a serem desenvolvidas no âmbito dos órgãos da administração pública, com vistas à 
utilização racional dos recursos ambientais, ao combate a todas as formas de desperdício 
e à minimização da geração de resíduos sólidos. 
Contendo, diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território, 
e as formas de destinação e disposição final adotadas; a identificação de áreas favoráveis 
para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos e o zoneamento ambiental, se 
houver; identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou 
compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia de 
escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos 
ambientais; identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano de 
gerenciamento específico; procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem 
adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, 
incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; indicadores de 
desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e de 
manejo de resíduos sólidos; regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de 
resíduos sólidos, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS 
e demais disposições pertinentes da legislação federal e estadual; definição das 
responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização, incluídas as etapas 
do plano de gerenciamento de resíduos sólidos a cargo do poder público; programas e 
ações de capacitação técnica voltados para sua implementação e 
operacionalização; programas e ações de educação ambiental que promovam a não 
geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; programas e ações 
para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras 
formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por 
pessoas físicas de baixa renda, se houver; mecanismos para a criação de fontes de 
negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos; sistema de 
cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de 
resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços; metas de redução, 
reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade 
de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada; descrição das 
formas e dos limites da participação do poder público local na coleta seletiva e na logística 
reversa e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida 
dos produtos; meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local, 
da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos 
e dos sistemas de logística reversa; ações preventivas e corretivas a serem praticadas, 
incluindo programa de monitoramento; identificação dos passivos ambientais 
relacionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas 
saneadoras; periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de 
vigência do plano plurianual municipal. 
Planos de gerenciamento de resíduos sólidos- é um documento que prever as 
reponsabilidades de gerenciamento de resíduos sólidos pelos seu geradores. No qual estes 
geradores são previstos além de os estabelecimentos comerciais e de prestação de 
serviços que: a) gerem resíduos perigosos; b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados 
como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados 
aos resíduos domiciliares pelo Poder Público Municipal; empresas de construção civil, 
nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA; 
responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas as empresas de transporte; e 
responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do 
SISNAMA, do SNVS ou do SUASA. 
Nele está previsto descrição do empreendimento ou atividade; diagnóstico dos resíduos 
sólidos gerados ou administrados, que compreenderá a origem, o volume e a 
caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados; 
explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos; 
definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de 
resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador; identificação das soluções consorciadas 
ou compartilhadas com outros geradores; ações preventivas e corretivas a serem 
executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes; metas e procedimentosrelacionados à minimização da geração de resíduos sólidos e, observadas as normas 
estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA, do SNVS e do SUASA, à reutilização e 
reciclagem; se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida 
dos produtos; medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos 
sólidos; periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da 
respectiva licença de operação a cargo dos órgãos do SISNAMA. 
2º questão 
Plano de gestão de resíduos sólidos 
Atividades previstas consideradas 
diagnostico 
Atividades previstas consideradas 
prognósticos 
 Situação dos resíduos sólidos 
gerados no respectivo território, 
contendo a origem, o volume, a 
caracterização dos resíduos e as 
formas de destinação e disposição 
final adotadas; 
 Identificação de áreas favoráveis 
para disposição final 
ambientalmente adequada de 
rejeitos; 
 Identificação das possibilidades de 
implantação de soluções 
consorciadas ou compartilhadas 
com outros Municípios, 
considerando, nos critérios de 
economia de escala, a proximidade 
dos locais estabelecidos e as 
formas de prevenção dos riscos 
ambientais; 
 Identificação dos resíduos sólidos 
e dos geradores sujeitos a plano de 
gerenciamento específico; 
 Identificação dos passivos 
ambientais relacionados aos 
resíduos sólidos, incluindo áreas 
contaminadas, e respectivas 
medidas saneadoras; 
 Indicadores de desempenho 
operacional e ambiental dos 
serviços públicos de limpeza 
urbana e de manejo de resíduos 
sólidos; 
 
 Procedimentos operacionais e 
especificações mínimas a serem 
adotados nos serviços públicos de 
limpeza urbana e de manejo de 
resíduos sólidos, incluída a 
disposição final ambientalmente 
adequada dos rejeitos; 
 Regras para o transporte e outras 
etapas do gerenciamento de 
resíduos sólidos de que trata o art. 
20, observadas as normas 
estabelecidas pelos órgãos do 
Sisnama e do SNVS e demais 
disposições pertinentes da 
legislação federal e estadual; 
 Definição das responsabilidades 
quanto à sua implementação e 
operacionalização, incluídas as 
etapas do plano de gerenciamento 
de resíduos sólidos a cargo do 
poder público; 
 Programas e ações de capacitação 
técnica voltados para sua 
implementação e 
operacionalização; 
 Programas e ações de educação 
ambiental que promovam a não 
geração, a redução, a reutilização e 
a reciclagem de resíduos sólidos; 
 Programas e ações para a 
participação dos grupos 
interessados, em especial das 
cooperativas ou outras formas de 
associação de catadores de 
materiais reutilizáveis e 
recicláveis formadas por pessoas 
físicas de baixa renda, se houver; 
 Mecanismos para a criação de 
fontes de negócios, emprego e 
renda, mediante a valorização dos 
resíduos sólidos; 
 Sistema de cálculo dos custos da 
prestação dos serviços públicos de 
limpeza urbana e de manejo de 
resíduos sólidos, bem como a 
forma de cobrança desses 
serviços; 
 Metas de redução, reutilização, 
coleta seletiva e reciclagem, entre 
outras, com vistas a reduzir a 
quantidade de rejeitos 
encaminhados para disposição 
final ambientalmente adequada; 
 Descrição das formas e dos limites 
da participação do poder público 
local na coleta seletiva e na 
logística reversa e de outras ações 
relativas à responsabilidade 
compartilhada pelo ciclo de vida 
dos produtos; 
 Meios a serem utilizados para o 
controle e a fiscalização, no 
âmbito local, da implementação e 
operacionalização dos planos de 
gerenciamento de resíduos sólidos 
e dos sistemas de logística 
reversa; 
 Ações preventivas e corretivas a 
serem praticadas, incluindo 
programa de monitoramento; 
 Periodicidade de sua revisão, 
observado prioritariamente o 
período de vigência do plano 
plurianual municipal. 
 
Planos de gerenciamento de resíduos sólidos 
Atividades previstas consideradas 
diagnostico 
Atividades previstas consideradas 
prognósticos 
 Descrição do empreendimento ou 
atividade; 
 Diagnóstico dos resíduos sólidos 
gerados ou administrados, 
 Explicitação dos responsáveis por 
cada etapa do gerenciamento de 
resíduos sólidos; 
contendo a origem, o volume e a 
caracterização dos resíduos, 
incluindo os passivos ambientais a 
eles relacionados; 
 Identificação das soluções 
consorciadas ou compartilhadas 
com outros geradores; 
 Definição dos procedimentos 
operacionais relativos às etapas 
do gerenciamento de resíduos 
sólidos sob responsabilidade do 
gerador; 
 Ações preventivas e corretivas a 
serem executadas em situações de 
gerenciamento incorreto ou 
acidentes; 
 Metas e procedimentos 
relacionados à minimização da 
geração de resíduos sólidos e, 
observadas as normas 
estabelecidas pelos órgãos do 
Sisnama, do SNVS e do Suasa, à 
reutilização e reciclagem; 
 Ações relativas à 
responsabilidade compartilhada 
pelo ciclo de vida dos produtos. 
 Medidas saneadoras dos passivos 
ambientais relacionados aos 
resíduos sólidos; 
 Periodicidade de sua revisão, 
observado, se couber, o prazo de 
vigência da respectiva licença de 
operação a cargo dos órgãos do 
Sisnama. 
 
 
3º questão 
Com a implantação do Hospital Regional do Sertão Central para a região um dos fatores 
de grande peso ambiental torna-se a gestão dos resíduos de serviço de saúdes trazido visto 
a magnitude de resíduos gerados por um hospital deste porte. Logo, a elaboração de um 
plano de gerenciamento é de grande importância para a saúde pública e para destinação 
adequada destes resíduos bem como o manejo adequado destes resíduos. Ainda vale 
ressaltar as empresas de pequeno porte como estúdios de tatuagens e clinicas estéticas e 
odontológicas que por sua vez em muitos caso destinam de forma inadequada seus 
resíduos. Sendo viáveis ações consorciadas com outros hospitais, clínicas e serviços para 
esse manejo, criações de propostas ecologicamente adequadas. Sendo um dos entraves a 
falta de proximidades com empresas de incineração e aterros sanitários, e falta de 
proximidades com outros serviços de saúde para a criação de ações consorciadas. 
Além disso, devido ao crescimentos das cidades do Sertão Central, com a implantação de 
universidades, e grandes empreendimentos tem-se aumentando também as atividades de 
construção civil, portanto gerando problemas quanto ao gerenciamento desses tipos de 
resíduos. Sendo de grande importância a formulação de planos de gerenciamentos de 
resíduos que em grande parte são inertes e ocupam um grande volume em aterros, que 
pode ser minimizado através de propostas trazidas por planos de gerenciamento com a 
segregação dos resíduos, o reaproveitamento destes resíduos na própria obra para aterro 
entre outras utilidades. Um dos grandes entraves para essa questão é muitas vezes a falta 
de informação sobre destinações alternativas de reciclagem e reaproveitamento e falta de 
incentivo e fiscalização quanto a esses rejeito que muitas vezes são disposto 
inadequadamente em áreas desocupadas ou em leito de corpos hídricos. 
4º questão 
A falta de gerenciamento adequada em nossa região ocasiona muitas vezes em grandes 
risco a saúde uma e poluição ambiental. Apesar das leis para extinção de lixões, os aterros 
controlados ainda geram tamanho problemas para a sociedade e o meio ambiente. Visto 
que muitos destes estão localizados próximos a bairros populacionais, corpos hídricos e, 
em alguns casos, em níveis altimetricos superiores aos das cidades, ocasionando assim 
infiltração de substâncias nocivas e a poluiçãodos lençóis freáticos. Outro problema 
agravante da falta de gerenciamento adequado é a proliferação de doenças, seja aos 
profissionais catadores de resíduos ou mesmo a população em geral, visto que, a 
disposição inadequada de resíduos propiciam a proliferação de doenças transmitidas por 
insetos e ratos, entre outros. 
Além disso, a falta de planejamento quanto a outras alternativas de destinação dos 
resíduos além de sobrecarregar o volume e gastos públicos direcionado a dispor esse 
rejeitos, deixa de movimentar a economia sustentável na região que possui grande 
potencial e seria uma alternativa de inclusão de parcelas da sociedade na economia.

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