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PROVA 1 (RESUMO)

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EROSÃO – PROVA 1
ESCALA: o que se deseja monitorar depende da escala de tempo e de espaço. Exemplo: monitoramento uma mineradora que deseja abrir uma mina:
	- Espaço: área que pode afetar (água, solo)
	- Tempo: de abrir até fechar (aprox. 100 anos)
Exemplo 2: monitoramento de uma pilha de estéril:
	- Espaço: área de impacto
	- Tempo: desde a implementação da pilha de estéril até a sua recuperação (aprox. 5 anos).
INTEMPERISMO: conjunto de modificações de ordem física (desagregação) e química (decomposição) que as rochas sofrem ao aflorar na superfície da Terra. Os produtos do intemperismo estão sujeitos a ação da erosão, transporte, e sedimentação. As rochas ao aflorar na superfície entram em desequilíbrio com o meio, por isso surge o intemperismo. Fatores que controlam o intemperismo: Clima, variação da temperatura, chuvas, relevo, drenagem, fauna, flora, tempo de exposição da rocha aos agentes intempéricos. Tipos de intemperismo: Físico, Químico, Biológico.
INTEMPERISMO FÍSICO: fragmenta as rochas em pedaços menores. Exemplos: juntas de alívio (devido ao alívio de pressão, os corpos rochosos expandem, causando a abertura de fraturas paralelas à superfície ao longo da qual a pressão foi aliviada), disjunção colunar (ocorre em rochas vulcânicas), congelamento de água (só ocorre se a rocha já estiver fraturada; aumenta a pressão e volume), cristalização de sais (por processo de evaporação só fica o sal que aumenta de volume) e variações de temperatura (as ligações químicas dos minerais ficam enfraquecidas e ocorre a fragmentação).
INTEMPERISMO BIOLÓGICO: “químico e físico”. Organismos interagem com a rocha e a fragmenta, seja por processo físico ou químico. As plantas produzem ácidos orgânicos.
INTEMPERISMO QUÍMICO: O intemperismo físico aumenta a superfície exposta ao ar e a água, o que facilita o intemperismo químico. Há a transformação do material original, para minerais mais estáveis para o novo ambiente. Perdem alguns elementos químicos e transformam-se em outros minerais. (oxidação, hidratação - Trata-se da ação da água sem a alteração na estrutura cristalina, hidrólise - quebra da estrutura do mineral pela ação dos íons H+ e OH- dissociados da água. Cresce com a temperatura e ácidos, dissolução – consiste na solubilização completa, acidólise – onde a decomposição da matéria orgânica não é total e forma-se ácidos orgânicos que diminuem o pH das águas decompondo minerais primários, quelatação)
SOLO: quanto mais chuva no local, mais transformações químicas ocorrem, tornando assim o perfil do solo mais desenvolvido. Há também maior erosão.
RELEVO: quanto mais plano, há maior infiltração, tornando o perfil do solo mais desenvolvido. O relevo interfere no processo de desenvolvimento do solo, e assim no material disponível para erosão. Áreas com mais declívio há mais intemperismo físico.
A topografia regula a velocidade de escoamento superficial das águas pluviais e, portanto controla a quantidade de água que se infiltra nos perfis. Em encostas muito íngremes, o perfil de alteração não se aprofunda porque as águas escoam muito rapidamente, não ficando em contato com os materiais tempo suficiente para promover as reações químicas, e além disso, o material desagregado em inicio de alteração é facilmente carregado pela erosão. Nas baixadas, as águas ficam por muito tempo em contato com as rochas e tornam-se concentradas nos componentes solúveis.
Possível questão de prova: Em uma região de clima polar e outra região de clima tropical úmido. Qual dessas regiões o vento tem mais facilidade de carregar partículas?
Resposta: na região polar as partículas não vão estar fragmentadas, dificultando o transporte, enquanto que na região tropical haverá um processo de intemperismo mais intenso, logo existirá mais fragmentos, o que propiciará o transporte das partículas. Em uma região plana favorece a infiltração de água, enquanto que em uma região mais alta a água escoa com facilidade nessas regiões o intemperismo físico é favorecido.
LEI DE STOKES: quanto maior a partícula, mais rápido ela chega ao fundo.
CURVA DE FREQUENCIA ACUMULADA: é usada também para demonstrar a granulometria de uma amostra. 
ARREDONDAMENTO: depende de vários fatores. A repetição do processo também influencia no arredondamento. O arredondamento depende tanto por causa do tempo de ocorrência, mas também da distância transportada. Choque físico, que diminui os vértices da partícula, deixando-a com uma superfície mais regular. Vento > água > gelo.
O maior arredondamento ocorre do transporte de saltação.
ESFERICIDADE: não tem relação com o processo pelo qual ele passou. 
 se a=b=c, mais esférico. 
SELEÇÃO: o vento é o mais seletivo, já o fluxo de massa associado à gravidade é um agente muito mal seletivo. O rio geralmente é moderadamente seletivo.
EROSÃO: processo geológico de desgaste da superfície terrestre, onde o intemperismo é o fornecedor de matéria-prima. Retirada, transporte e deposição de material. Agentes da erosão: vento (ar), gelo, “gravidade” (fluxo de massa) e água. Para erodir é necessário ter a disponibilidade de material. A erosão envolve a retirada de material de um local para outro, não trabalha com íon e somente com partícula. O intemperismo não é erosão, o intemperismo ocorre in situ (transformação da rocha no local).
BALANÇA: se tem energia suficiente para levar uma partícula. ERODIR – TRANSPORTAR – DEPOSITAR.
DISPONIBILIADE X CAPACIDADE: quanto mais chuva, maior a capacidade de transportar do rio, aumentando conseqüentemente a erosão. 
Exemplo 1 desta relação: MINERAÇÃO: se em uma mineração há lançamento de material num rio, isto aumentará a disponibilidade de material, o que acarretará uma deposição.
Exemplo 2 desta relação: GARIMPO: a atividade garimpeira retirar areia de um rio, isto irá diminuir a disponibilidade de material no rio, e conseqüentemente a irá erodir o rio mais à frente.
			
A DISPONIBILIDADE depende da granulometria, da velocidade e da densidade do material.
- Para entrar em transporte é necessária maior energia e velocidade, mantendo o movimento por inércia. 
- Se aumentar a densidade do material disponível (aumenta também o peso), o gráfico sobe.
A CAPACIDADE depende do agente de transporte: 
Os agentes são divididos em 2 grupo: SELETIVOS (vento e água = depende da densidade do agente e da partícula, bem como da velocidade do agente) e NÃO SELETIVOS (gelo e “gravidade”)
- ÁGUA: 
Fluxo laminar: carrega o material na superfície.
Grotas e ravinas: são abertas sem lençol freático aflorando. As grotas são arredondadas.
Voçorocas: carregamento superficial e subsuperficial. Toda voçoroca já foi uma grota; antes de atingir o lençol freático. 
Afloramento do aqüífero: (pipe)
Fluvial: exemplo do garimpo. Com a diminuição da disponibilidade, aumenta a erosão logo abaixo do rio.
BACIAS HIROGRÁFICAS: área de captação natural da precipitação, cuja morfologia (contornada por divisores de águas) faz o escoamento convergir para um único ponto de saída (exultório).
- Existem problemas em utilizar a bacia hidrográfica como limite, já que o aqüífero não é observado, a análise para estudos e a gestão da bacia fica mais complicadas.
- O tamanho da bacia em estudo, depende do objetivo do mesmo. Quanto menor a bacia, menos pontos de amostragem são necessários. Por exemplo, se deseja observar as características do local devido à mineração, é melhor analisar uma sub-bacia, para reduzir o preço (devido a coleta de amostras), diminuir a quantidade, e aumentar a qualidade do estudo.
BALANÇO HÍDRICO: P = E + T + I + ES (P = Precipitação; E = Evaporação; T = Transpiração; I = Infiltração; ES = Escoamento Superficial).
PRECIPITAÇÃO: pluviômetro (por volume), pluviógrafo (por tempo). Depende do objetivo do estudo para definir qual equipamento utilizar.
	- Análise Espacial: método de Thiessen: 
EVAPORAÇÃO: A temperatura e o vento são fatores que controlam a evaporação. Utiliza-se o evaporímetro para medir a evaporação, por isso deve-se ter um termômetro e umanemômetro junto ao evaporímetro. Junto ao evaporímetro deve-se ter também um pluviômetro para medir a quantidade de chuva.
INFILTRAÇÃO: passagem da água da superfície para o interior do solo, sob ação da gravidade. 
Tipos de aqüíferos: Poroso (ocorre no solo, a água fica acumulada nos poros. São aqüíferos rasos), fissural ( ocorre em rochas que se fraturam e acumulam água, mais comum em rochas ígneas e metamórficas), cárstico (ocorre em rochas carbonáticas)
Aqüífero livre: está sob pressão atmosférica
Aqüífero confinado: está submetido a uma pressão diferente da atmosférica
Região Vadosa: não contem água o tempo todo, pode ter ar ou água, local onde se encontram as raízes das plantes.
Região Freática: contém água todo o tempo.
Capacidade de infiltração: potencial que um solo tem de absorver água por sua superfície, em termos de lâmina por tempo, quando há disponibilidade de água. 
Fatores controladores: 
Solo:
- Granulometria: quanto maior a permeabilidade, melhor o aqüífero = areias médias e fina
- Seleção: quanto melhor a seleção, melhor o aquífero 
- Empacotamento: melhor para o aqüífero quando estiverem mais espaços vazios entre os grãos.
- Porosidade: quanto mais poroso, melhor a permeabilidade e conseqüentemente melhor o aquífero. 
- Permeabilidade: quanto maior, melhor o aqüífero
2. Água (quando encharca, a água tende a escoar)
- No solo
- Precipitação (intensidade, freqüência, chuvas anteriores) 
- Taxa de infiltração; 
3. Relevo (Declividade, depressões, taxa de residência e taxa de infiltração): quanto mais plano, melhor área de recarga, e quanto mais inclinado, melhor para escoar.
4. Uso e ocupação (Tipo e densidade da vegetação, urbanização e desmatamento)
Para definir melhor área de capacidade de infiltração:
Quanto maior a soma, melhor a área para a recarga do aqüífero. Após a realização deste mapa, deve-se ir ao campo para medir (infiltrômetro). 
- Enquanto alimenta-se a zona vadosa, não há recarga do aqüífero.
- Capacidade de campo: quando começa a recarga do aqüífero.
ESCOAMENTO: 
- Superficial: parcela do ciclo hidrológico em que a água se desloca da superfície da bacia até encontrar uma calha definitiva do solo.
- Subsuperficial: fluxo junto às raízes das plantas.
- Subterrâneo: fluxo dependente do aqüífero. 
HIDROGRAMAS:
- Quanto mais inclinado o hidrograma, apresenta maior potencial erosivo. Podendo ser por apresentar-se em área urbana, ou por ter um relevo mais inclinado, ou por ter mais chuva, ter um solo mais argiloso (ou seja, mais impermeável que o arenoso, por exemplo). Por tanto, o hidrograma apresenta o seguintes fatores: solo, relevo e chuva.
EROSÃO = PERDA DE SOLO
USLE: UNIVERSAL SOIL LOSS EQUATION
A=RxKxLSxCxP
R= chuva ; K= solo (erodibilidade); LS = topografia; C = vegetação e P = uso e ocupação.
- A USLE também indica áreas potenciais de erosão, e facilita a análise espacial.
Quanto maior a soma, mais potencial de erosão tem a região. 
O transporte é o reflexo da balança de capacidade e disponibilidade. O processo de transporte está associado à capacidade do sistema e sua disponibilidade. Algumas partículas estão sendo erodidas no leito, em transporte e em fase de sedimentação.
O fluxo turbulento tende à arredondar as partículas. Dos agentes de transporte, o ar (vento) é o mais turbulento, portanto o de maior capacidade de arredondar as partículas. 
Tipos de transporte: suspensão ( carreamento ou sustentação do grão acima da interface do fluido), arraste ( é o deslocamento do grão subparalelo e rente à interface do fluido , em contato tangencial com esta interface), saltação ( é a manutenção temporária do grão em suspensão, em trajetória aproximadamente elíptica) e rolamento ( é a rotação do grão em torno de um eixo, por sobre outros grãos da interface. 
 O tamanho da partícula, bem como sua massa e densidade também influencia pela qual maneira ela será transportada.
- Para a partícula estar em suspensão, a velocidade do fluxo deve ser maior que a velocidade da gravidade, caso contrário, a partícula estará em saltação. 
- O fluxo turbulento promove também a seleção das partículas, já que as maiores são arrastadas e as mais finas ficam em suspensão.
FORMAS DE LEITO: as formas de leito são só feitas por fluxos seletivos - vento e a água. O processo de transporte irá deixar registrado ali qual foi à velocidade da mesma que passou ali. 
REGIME DE FLUXO SUPERIOR: antidunas e camada plana de regime superior. Apresentam velocidade mais alta, e maior capacidade do sistema.
REGIME DE FLUXO INFERIOR: dunas, ripples, camada plana de regime inferior
REGIME DE FLUXO INFERIOR: 
- Camadas planas de regime inferior: apresentam velocidades baixas e alta granulometria. Devido a esta alta granulometria, há o transporte por arraste e rolamento. 
- Ripples: é um sistema de erosão e deposição constante (erode de um lado, e deposita no outro).
 	 2D: atrito muito grande (cristas retas)
3D: maior velocidade (cristas sinuosas)
Quando a velocidade do fluco aumenta muito, há a perda da crista, transformando a ripple 3D para um linguoide (quase uma camada plana de regime superior).
- Dunas: apresentam as mesmas características das ripples, porém por apresentarem uma granulometria maior, consegue formar algo maior. Caso a velocidade do fluxo diminua, não haverá a destruição da duna, terá apenas ripples em cima dessas dunas.
REGIME DE FLUXO SUPERIOR
- Camadas planas de regime superior: a velocidade é tão grande que todos os grãos movimentam-se. Carrega qualquer tamanho de grão. Ocorre em zonas de arrebetacao da praia.
- Antidunas: contramão da duna. Maré baixando mais rio entrando = velocidade muito grande

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