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1 SEM534 – Processos de Fabricação Mecânica Aula: Mecanismo de Formação do Cavaco SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica Mecanismo de Formação do Cavaco Definição: Porção de material retirada da peça no processo de usinagem. SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica Mecanismo de Formação do Cavaco Fatores que influem na formação do cavaco QUEBRA CAVACO MATERIAL DA PEÇA FLUIDO DE CORTE MÁQUINA FERRAMENTA CONDIÇÕES DE CORTE MATERIAL DA FERRAMENTA GEOMETRIA DA FERRAMENTA SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica 4 1. Sem contato na interface peça-ferramenta 2. Superfície de cisalhamento é um plano 3. Aresta de corte é uma linha reta 4. Largura de corte e do cavaco são iguais 5. Profundidade de usinagem é constante 6. Aresta de corte é maior que a largura de corte 7. Velocidade de corte uniforme 8. Cavaco contínuo sem APC 9. Espessura de corte é pequena em relação à largura de corte 10. Tensão normal e cisalhante na zona de cisalhamento primária e secundária são uniformes SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica 5 Corte Ortogonal Corte Tridimensional SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica Mecanismo de Formação do Cavaco 7 Modelo de carta de baralho para formação de cavaco Piispanen 1948 (J. of Appl. Phys.V.19 p.867) ferramenta Peça cavaco h =t h’ = tc vc ferramenta peça vc 8 SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica 8 Mecanismo de Formação do Cavaco Modelo idealizado do corte Geometria h = espessura do corte h’ = espessura do cavaco = ângulo de saída β = ângulo de cunha = ângulo de folga = ângulo de cisalhamento ls = comprimento do plano de cisalhamento Peça Ferramenta β h h’ cavaco ls SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica )sen(1 cos tan )cos( sen )cos( sen - = - = - == r r l l h’ h r s s Razão de corte h h’ SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica cot)tan( CD DB CD AD CD AB -= == SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica •Deformação 1< < 6 2 < < 4 Valores típicos •Taxa de deformação típica 104/seg a 106/seg vc ferramenta peça h h’ SEM-534 Processos de Fabricação Mecânica Relação entre as velocidades Vc – velocidade de corte - Ferramenta em relação a peça Vcav – velocidade do cavaco - Cavaco em relação a ferramenta Vs – Velocidade do cisalhamento - cavaco em relação a peça 90-+γ Vca Vs Vc 90-γ - = - = == cos cos cos ' c s c ca c ca V V sen V V r h h V V Vc Vcac h’ Vc Vs Vca Propriedade: sen(90-a) = cos (a) Mecanismo de Formação do Cavaco 13 A Formação do cavaco afeta: Forças de corte Acabamento superficial; Temperatura; Vida da ferramenta e Tolerâncias dimensionais. Tipos de Cavaco: Contínuo Aresta Postiça de Corte (APC) * Descontínuo Serrilhado Mecanismo de Formação do Cavaco 14 Tipos de Cavaco A) Contínuo C) Descontínuo B) Aresta Postiça de corte A) Contínuo Mecanismo de Formação do Cavaco 15 Tipos de Cavaco: A) Contínuo B) Descontínuo C) Aresta Postiça de corte D) Serrilhado Mecanismo de Formação do Cavaco 16 Formas dos Cavacos O cavaco varia bastante em termos de tamanho e forma Fonte: Trent &Wright 2000 Mecanismo de Formação do Cavaco 17 A Contínuo: Zona de cisalhamento muito estreita, existe também uma zona secundária de cisalhamento Excelente acabamento superficial Geralmente ocorre com metais dúcteis: ocorre a velocidades de corte elevadas e ângulos de saída positivos (condições favoráveis); Cavacos tendem a enrolar no cabo ou suporte da ferramenta. Deve-se usar quebra-cavacos Mecanismo de Formação do Cavaco 18 Solução para o problema do cavaco contínuo pode ser a utilização de quebra cavacos cavaco Zona de cisalhamento Peça Quebra-cavaco Ferramenta Fonte: georgia tech university Mecanismo de Formação do Cavaco 19 B. Aresta Postiça de Corte: forma-se quando existe afinidade química entre peça e ferramenta. Torna-se instável, quebra e então forma-se novamente. Processo repete-se continuamente Condições favoráveis para crescimento são: baixas velocidades, grandes profundidades de corte, ângulos de saída negativo e altas temperaturas Degrada o acabamento superficial e muda a geometria da ferramenta APC finos ajudam a melhorar a vida da ferramenta; p.e., MnS durante a usinagem de aços Fluidos de corte previnem a formação Mecanismo de Formação do Cavaco 20 B. Aresta Postiça de Corte Fonte: gtechuniv Depósito de APC Ferramenta Depósito de APC Cavaco Aresta Postiça Peça Mecanismo de Formação do Cavaco 21 Aresta Postiça de Corte (APC) (a) Mecanismo de Formação do Cavaco 22 C. Descontínuo: Ocorre normalmente para materiais frágeis Inclusões/ impurezas favorecem sua formação Ocorrem tanto a velocidades baixa quanto altas Grandes profundidades de corte Ausência de fluido de corte (em alguns casos como FoFo não se usa) Por causa da natureza descontínua dos cavacos, forças de corte variam levando a vibrações e trepidações na máquina ferramenta, resultando em acabamento superficial ruim e perda das tolerâncias Podem ser observados para metais dúcteis para condições de velocidade baixa e avanço grande Mecanismo de Formação do Cavaco 23 Trinca Escoamento ao longo do plano de cisalhamento Peça Deformação lateral seguindo a trinca trinca Mecanismo de Formação do Cavaco 24 D. Cavacos Serrilhados: Semicontínuos com zonas de altas e baixas deformações por cisalhamento Ocorrem em metais onde a resistência decresce pronunciadamente com a temperatura. Exemplo: Titânio e suas ligas Mecanismo de Formação do Cavaco 25 D. Cavacos Serrilhados: Ti-6Al-4V Ti-6Al-4V
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