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FICHAMENTO IDENTIDADE CULTURAL NA POS MODERNIDADE PT

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AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
BACHARELADO EM FARMÁCIA
EVA LETÍCIA VIDAL PINHEIRO
A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE
Fichamento apresentado no curso de Farmácia da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da Disciplina Produção de Texto no 1° período, sob a orientação da professora Karina Sales Vieira.
Paripiranga-Ba Abril 2015
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. Rio de janeiro: DP&A. 2011.104p.
RESUMO
Stuart McPhail Hall, descendente de uma família negra de classe média, nasceu em 3 de fevereiro de 1932 em Kingston, Jamaica, veio a óbito em Londres dia 10 de fevereiro de 2014 aos seus 82 anos. Stuart Hall foi um teórico cultural e sociólogo Jamaicano que viveu e atuou no Reino Unido, estudou na Universidade de Oxford, onde obteve seu mestrado, Hall trabalhou na Universidade de Birmingham, e foi professor na Open University, Hall foi presidente da Associação Britanica de Sociologia, foi um dos fundadores da revista New Left Review, além da identidade cultural na pós-modernidade, Hall publicou outros livros, como, por exemplo, Da Diáspora: identidades e Mediações culturais, The Hard Road to Renewal, Modernity and difference. A identidade Cultural na pós-modernidade aborda o tema “crise de identidade”, que esta afetando as sociedades contemporâneas, o livro parte dessa afirmação, que a sociedade esta sendo “descentrada”, isto é, deslocadas ou fragmentadas o livro traz questões como “no que ela consiste?”, “em que direção esta indo?”, “ que forma ela esta tomando?” e “ quais as consequências potenciais”.
1. A IDENTIDADE EM QUESTÃO 
 “Para aqueles/as teóricos/as que acreditam que as identidades modernas estão entrando em colapso, o argumento se desenvolve da seguinte forma. Um tipo diferente de mudança estrutural está transformando as sociedades modernas no final do século XX. Isso está fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais”.(p.2)
Essa mudança do sujeito que em meio a globalização, constantemente tem convivência com outras culturas e é influenciado por ela, ou por outros fatores, passa por um processo de mudança, o sujeito é unificado por mais de um “eu”, e passa a ter mais do que uma identidade, que por muitas vezes são contraditórias, sendo chamado de sujeito pós-moderno.
PARECER 
Neste capitulo Hall aborda o proposito do livro sobre a questão da identidade cultural, e mostra três concepções diferentes de identidade, e o processo que produz o sujeito pós-moderno, e em outro ponto aborda a globalização e seu impacto sobre a identidade cultural, e o que esta em jogo na questão das identidades e uma situação concreta de como é esse jogo. 
 2. NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO 
“O foco principal deste capitulo é conceitual, centrando-se em concepções mutantes do sujeito humano, visto como uma figura discursiva, cuja forma unificada e identidade racional eram pressupostas tanto pelos discursos do pensamento moderno quanto pelos processos que moldaram a modernidade, sendo-lhes essenciais”. (p.6)
O autor tenta traçar o estagio do sujeito e identificar quando ele foi centrado e se tornou descentrado na modernidade tardia. 
PARECER
O objetivo do autor é tratar a crise de identidade no mundo pós-moderno e o processo de modificação do estagio do sujeito que era centrado e se tornou descentrado assumindo mais de uma identidade, e as sociedades que estão se tornando cada vez mais diversificada na modernidade tardia, esse processo de diversificação e “descentramento” do sujeito e sociedade esta ligado a globalização, o autor mostra o conceito de alguns teóricos que contribuíram para as principais mudanças na forma pelo qual o sujeito e a identidade são conceptualizados no pensamento moderno. 
3. AS CULTURAS NACIONAIS COMO COMUNIDADES IMAGINADAS
 “A formação de uma cultura nacional contribuiu para criar padrões de alfabetizações universais, generalizou uma única língua vernacular como o meio dominante de comunicações em toda a nação, criou uma cultura homogênea e manteve instituições culturais nacionais, como, por exemplo, um sistema educacional nacional.” (p.14)
Os sujeitos estão desfragmentados tornando a identidade da cultura nacional também desfragmentada, muitas vezes dizemos ser de uma nação, mas esta nação não é o que nos realmente somos, ela não esta nos nossos genes.
PARECER
Neste capitulo o autor se preocupa em questionar as mudanças conceptuais em relação a identidade cultural da nação que estamos localizada, que vamos tendo conhecimento com um tempo, e o autor aborda questões como “ O que esta acontecendo a identidade moderna tardia?”, “ Como as identidades culturais nacionais estão sendo afetadas ou deslocadas pelo processo de globalização?” 
 4. GLOBALIZAÇÃO 
 “A globalização implica um movimento de distanciamento da ideia sociológica clássica da “sociedade” como um sistema bem delimitado e sua substituição por uma perspectiva que se concentra na forma como a vida social esta ordenada ao longo do tempo e do espaço” (Giddens,1990,p.64 apud Hall. )
A globalização, processo que atravessa fronteiras nacionais, integra e conecta comunidade tornando-as interconectadas, não é um fenômeno recente esta presente desde a época do capitalismo. 
PARECER
O autor já no começo do capitulo lança uma pergunta sobre o que esta deslocando as identidades culturais nacionais, e traz como resposta a globalização, que esta fazendo uma interligação cultural. O autor tenta descrever as consequências da globalização e cita que alguns teóricos argumentam que o efeito geral desse processo global tem enfraquecido a identidade cultural. 
5. O GLOBAL, O LOCAL E O RETORNO DA ETNIA 
“[...] ao lado da tendência em direção à homogeneização global, há também uma fascinação com a diferença e com a mercantilização da etnia e da “alteridade””. (p.22)
A globalização é distribuída desigualmente é algo que parece afetar o mundo todo, mas pode ser essencialmente um fenômeno ocidental, a identidade ocidental e seus aspectos dominam as redes globais. 
PARECER 
Neste capitulo Hall discute questões como “a homogeneização” cultural, o autor diz que a globalização tem um efeito deslocador nas identidades, e da exemplo a migração e os efeitos da chegada a uma nova localidade, e a cultura em diferente aspectos, logo, quem migra recebe uma marca daquele local causando mudanças na identidade fixa as descentrando de suas verdadeiras identidades culturais, o autor ainda apresenta a ideia de “tradução” e “tradição”
6. FUNDAMENTALISMO, DIASPORA E HIBRIDISMO 	
“A tendência em direção à “homogeneização global”, pois, tem seu paralelo num poderoso revival da “etnia”, algumas vezes de variedades mais hibridas ou simbólicas, mas também frequentemente das variedades exclusivas ou “essencialistas”. (p.27)
Alguns argumentam que o hibridismo e o sincretismo, a fusão entre culturas são um poderosa fonte criativa para novas culturas, outros argumentam que essa fusão tem custos e perigos.
PARECER
No ultimo capitulo do livro o autor analisa o “descentramento” no ocidente e as identidades que parecem terem sido modificada por uma cultura religiosa, é manipulada por ela, onde o individuo durante sua vida não tem sua própria identidade, e morre sem saber qual é sua verdadeira cultura, o autor no final do capitulo comenta sobre ressurgimento da etnia contra a globalização. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Obra de Stuart Hall, apresentada em 6 capítulos,104 paginas, livro interessante com uma leitura um pouco complexa, é indicada para todas as pessoas para que possam compreender e poder lidar com fatos que estão acontecendo atualmente na sociedade, e que as pessoas possam discutir sobre a crise de identidade na pós- modernidades e questões da identidade do sujeito que muitas vezes passam despercebidos por nós. 
Para nós futuros farmacêuticos a leitura da obra é importante, porque iremos lidar constantemente com vários tipos de sujeito de diferentes identidades, tanto regional, local e individual, tendo conhecimento sobre diferentes identidades, podemos melhor compreender o individuo que estamos lidando.
A obra é importante para o acadêmico para obter conhecimento sobre os indivíduos. Por se tratar de um livro com a escrita complexa é cabível a matéria de PT a discursão dos termos utilizados no livro, e o estudo sobre a linguagem coloquial que é a forma que ele foi escrito.

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