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federa/ I960 CIRCUITOS ELÉTRICOS I ELC1026 DEPTO. DE PROCESSAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA DPEE Prof. Douglas Schirmer Scharamm UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I ÍNDICE UNIDADE 1- CIRCUITOS CONCENTRADOS E LEIS DE KIRCCHOFF - 3 1.1. Circuitos Concentrados 3 1.2. Elementos Concentrados 3 1.3. Sentido de referência 4 1.3.1. Sentido de referência para tensão de braço 4 1.3.2. Sentido de referência para corrente de braço 5 1.3.3. Sentido de referência associado 5 1.4. Corrente Elétrica e Tensão 6 1.5. Leis de Kircchoff 7 1.5.1Leis das Correntes de Kircchoff 7 1.5.2 Leis das Tensões de Kircchoff 8 UNIDADE 2 - ELEMENTOS DE CIRCUITOS - 14 2.1. Resistores 14 2.2. Fontes Independentes de tensão e corrente 16 2.3. Equivalente Thevenin e Norton 18 2.4. Divisão de corrente 18 2.5. Divisão de tensão 20 2.6. Ligação Y - A (estrela -triângulo) 23 2.7. Formas de ondas típicas 27 2.8. Capacitores 32 2.9. Indutores 35 2.10. Potência e Energia 41 2.11. Componentes físicos x elementos de circuitos 45 UNIDADE 3 -CIRCUITOS SIMPLES - 48 3.1. Ligação série de elementos 48 3.2. Ligação paralela de elementos 53 UNIDADE 4 - CIRCUITOS LINEARES INVARIANTES NO TEMPO - 63 4.1. Definições e propriedades dos circuitos 63 4.2. Análise nodal 63 4.3. Análise nodal com fontes de tensão ou fontes dependentes no circuito 66 4.4. Análise por malhas 69 Página 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I UNIDADE 5 - TEOREMA DE REDES - 74 5.1. Teorema de Thevenin 74 5.2. Teorema de Norton 76 5.3. Teorema da superposição 77 5.4. Teorema da máxima transferência de potência 80 UNIDADE 6 - CIRCUITOS DE 1§ ORDEM - 85 6.1. Circuito Linear Invariante no Tempo de Primeira Ordem 85 6.1.1. Resposta a excitação zero 85 6.1.2. Resposta ao estado zero 91 6.1.3. Resposta completa: Transitório + Regime permanente 97 6.1.4. Resposta ao Degrau Unitário 98 UNIDADE 7 - CIRCUITOS DE 2a- ORDEM - 104 7.1. Resposta a Excitação Zero 104 7.1.1. Circuito RLC paralelo 104 7.1.2. Circuito RLC série 111 7.2. Resposta ao Estado Zero 114 7.2.1. Excitação por fonte de corrente constante 114 7.2.2. Excitação por fonte de tensão constante 116 7.3. Resposta Completa 117 UNIDADE 8 - APLICAÇÃO DA TRANSFORMADA DE LAPLACE 120 9. AULAS PRÁTICAS 122 9.1 1° AULA PRÁTICA -CIRCUITOS 1 122 9.2 2o AULA PRÁTICA -CIRCUITOS I 129 10. BIBLIOGRAFIA 132 Página 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I UNIDADE 1- CIRCUITOS CONCENTRADOS E LEIS DE KIRCCHOFF - 1.1. Circuitos Concentrados É qualquer ligação de elemento concentrado, de tal forma que as dimensões sejam pequenas comparadas com o comprimento de onda da mais alta frequência de interesse. Se esta relação existir, são válidas as leis de Kircchoff. EXEMPLO a) Circuito de áudio / = 25KHz c 3.IO8 A = / = 2sZP = 12km b) Circuitos de computador / = 500MHz c 3.108 i= T = 5õõÃ&=°*m - Não é um circuito concentrado- 1.2. Elementos Concentrados A corrente elétrica circula através de um elemento e a diferença de potencial entre os terminais do mesmo é bem definida. A partir destas considerações, obtemos um elemento concentrado. (+) JL ít) VAB e i—quantidades bem definidas • Principais elementos concentrados SResistoresCapacitoresIndutores Página 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I {TTC17197 St(IVT r jTransformaaor DEFINIÇÕES • Braço - Elemento concentrado de dois terminais; • Nós -São os terminais dos braços; • Tensão de braço -Tensão entre nós; • Corrente de braço-Corrente que flui entre os braços 1.3.Sentido de referência 1.3.1. Sentido de referência para tensão de braço Dada a polaridade da tensão, por convenção, a tensão de braço num instante t é positiva sempre que o potencial elétrico no ponto A for maior que o potencial no ponto B, sendo medidas no mesmo plano de referência. Vba (+) lAB > <-IBA (") Vab VA(t) - VB(t) > 0 -> VAB > 0 e VAB = -VBA Página 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 1.3.2. Sentido de referência para corrente de braço Dado o sentido de referência para a corrente de braço, por convenção, ela é positiva num instante t, sempre que um fluxo de cargas elétricas entrar num terminal (+) e sair num (-). 1.3.3. Sentido de referência associado Se uma corrente i positiva (+) entrar no terminal positivo e sair no terminal negativo (-), a potência entregue ao circuito é POSITIVA. Iab(0 > 0 < 0 (+) A *P(+), P(-) (-) A P(+), *P(-) EXEMPLO: P = +50W + + P = -50W Página 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 1.4. Corrente Elétrica e Tensão • Corrente elétrica A proporção básica de um circuito é a de mover ou transferir cargas de um percurso fechado específico. Este movimento de cargas é a corrente elétrica denotada pelas letras: Formalmente a corrente é a taxa de variação de carga no tempo • Tensão elétrica As cargas em um condutor podem mover-se aleatoriamente, entretanto, se quisermos um movimento orientado, como no caso da i, devemos aplicar uma f.e.m. Portanto, um trabalho foi realizado sobre as cargas. Definimos a tensão sobre um elemento como o trabalho realizado para mover uma quantidade de carga através dos terminais de um elemento. i= corrente instantânea I= corrente constante dW JV=jQ=C = V°'tm EXEMPLO: +5V (+) -5V (") > <+> Página 6 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 1.5. Leis de Kircchoff 1.5.1Leis das Correntes de Kircchoff Para qualquer circuito concentrado, para qualquer de seus nós, em qualquer instante de tempo, a soma algébrica de todas as correntes de braço que chegam a um nó e saem desse nó é zero. ÿ in = 0 Convenção • Corrente chegando no nó-> negativa (-) • Corrente saindo do nó -> positiva (+) Página 7 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS 1 nó 1:íi— i2 — Í3 — Í5 = 0 íx = í2 + Í3 + Í5 nó 2: i2 + i4 — ii= 0 -» íí = í2 + t4 nó 3: í3 — i4 — í6 = 0 nó 4: i5 + i6 = 0 -> i5 = -í6 NOTAS • A LCK, impõe uma dependência linear entre as correntes de braço e as equações são lineares e homogéneas; • A LCK, se aplica a qualquer circuito elétrico concentrado, isto é, independe da natureza do elemento; • A LCK expressa a conservação da carga em todos os nós. Não há nem acúmulo nem perda de carga. 1.5.2 Leis das Tensões de Kircchoff Para qualquer circuito elétrico concentrado, para qualquer um de seus percursos fechados, em qualquer instante de tempo, a soma algébrica das tensões de braço ao redor de qualquer malha fechada é zero. Vn = 0 OBS.: 1) Percurso fechado - É o caminho percorrido a partir de um nó passando por outros nós e voltando ao mesmo nó inicial. 2) Malha Fechada - É um percurso fechado que não contém braços no seu interior. Página 8 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I EXEMPLO + VI NOTAS • A LTK, impõe uma dependência linear entre as tensões de braço de uma malha; • A LTK, se aplica a qualquer circuito elétrico concentrado, não importando se os elementos do circuitos são lineares, não-lineares, ativas, passivos, etc... • A LTK é independente da natureza dos elementos. EXEMPLOS 1) Algumas das correntes de braço do circuito abaixo são conhecidas, tais como:i2 = 2 A, i3 = 1A, i7 = 2 A e i8 = 3 A. É possível determinar todas as correntes de braço restantes? V5 V3 V2 V6 V4 malha I: —V1 — V2 = 0 malha //: —V3 — V4 + V2 = 0 malha III: —V$ + V6 + V3 — 0 Usa-se o sentido horário para percorrer o percurso fechado Página 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I © nó 1: it + i2 — 0 -» i2 = —h = —2A nó 2: i3 — ÿ — i4 — í5 = 0 -»i5 =i3 — i1— r4 = 1— 2 — 3 = —4.4 no 3: iy i2 Í3 íg — 0 ÿ íg — iy Í3 = 2 2 1— 1.4 nó 4: i4 — í8 = 0 -> i4 = i8 = 3.4 ?ió 5: i5 + í6 + i8 + i9 = 0 nó 6: — i7 — i9 = 0 -> i9 = —i7 = —2A 2) Suponhamos que no exemplo 1, nós empregamos sentido de referência associado para a tensão e corrente de braço, com as seguintes tensões:!ÿ = V3 = V6 = Vg = 1V. É possível determinar as demais tensões de braço? Página 10 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I malha /: -Vx - V2 - V3 = 0 -> V2 = -Vx - V3 = -2V malha II:+V4 + Vs + V8 — 0 malha III: -V5 + V6 + V3 = 0 ÿ V5 = V6 - V3 = OV malha IV: V7 + V9 + V6 = 0 -» V7 = -V9 - V6 = -2V Como V4 e V8 não podem ser calculados, é impossível de se resolver pois o número de incógnitas é maior que o número de variáveis. Página 11 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I EXERCÍCIOS 1) No circuito abaixo usando os sentidos de referência associados para as direções de referência das variáveis de braço Vi, ta a) Aplicar a LCK aos nós 1, 2, 3 e 4. Demonstre que a LCK aplicada ao nó 4 é uma consequência das outras 3 equações. b) Escreva a LTK para as 3 malhas do circuito. Escreva a LTK para os percursos fechados; afe, abdf, acde, bcfe. Demonstre que estas equações são consequência das 3 equações de malhas. 2) Calcule ie Vab Página 12 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 3) Dado o circuito onde Vx = 107,72 = 57, V4 = -37,76 = 27, 77 = —37 e 712 = 87. Determine as outras tensões de braço possíveis. V7 V5 V6 V12 + V3VI V2 V4 Vil + V8 11 + V10 - 4) Com o mesmo circuito anterior, onde ix = 221, i7 = —5.4, i4 = 521, i10 = — 321 e i3 = 1í4. Determine as outras correntes de braço possíveis. Página 13 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I UNIDADE 2 -ELEMENTOS DE CIRCUITOS - 2.1. Resistores Um elemento com dois terminais, que possuem resistência, é chamado de resistor e se, a qualquer tempo t a sua tensão u(t) e sua corrente i(t) satisfazem uma relação definida como uma curva no plano vxi. Além disso, é necessário que exista uma relação entre a corrente instantânea e a tensão instantânea. • Símbolo: • Classificação: o Linear: resistor o Não linear: diodo, mosfet, etc. o Não variável no tempo Em circuitos I, vamos estudar apenas os resistores lineares e invariantes no tempo. • Resistor invariável no tempo e linear: é um elemento com dois terminais cuja característica é uma reta passando pela origem no plano vxi. R + v(t) —Wv Página 14 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I r = inclinação da reta = tg a = — v — tg a.i v = r.i v(t) = fl.i(t) (t) = G.y(t) G = — = condutância Unidades: o R = ohm (O) o G = Siemens (S) o V = volt (V) o i = ampere (/4) • Casos particulares: a) Circuito aberto: É chamado o elemento de dois terminais que a qualquer valor de tensão nos seus terminais (tensão de braço), e corrente (corrente de braço) é igual a zero. i R v(t) I i(t) 0 G=ÿ = 0 Página 15 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I b) Curto circuito: É chamado o elemento de dois terminais que a qualquer valor de corrente (corrente de braço), sua tensão (tensão de braço) é igual a zero. ÿ+-V i v(t) 0 R = -TT = T = 0í(t) / G = — = ooR 2.2. Fontes Independentes de tensão e corrente a) Fonte de tensão: Um elemento de dois terminais é chamado de fonte de tensão ideal ou independente, se ele mantém uma tensão especificada vs(t) nos terminais do circuito ao qual está ligado, independente da corrente através do circuito (carga). ,_, i -» Vs(t) _ Potência (-): fornecida Circuito genérico Potência (+): absorvida • É conveniente usar direções de referência para a tensão e a corrente de uma fonte independente. Página 16 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Vs(t) OBS.: A fonte de tensão real pode ficar em circuito aberto, mas não em curto, pois a corrente vai a CD. b) Fonte de corrente: É o elemento de dois terminais que mantém uma corrente especificada ts(í) em seus terminais, independente da tensão aplicada. OBS.: A fonte de corrente pode ficar em curto circuito, mas não pode ficar em circuito aberto, pois sua tensão vai a 00. Is(t) + Circuito genérico ÿ> Página 17 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 2.3. Equivalente Thevenin e Norton Vs(t) + <i(t) + V(t)<—> v(t) (t)ls(t) Equivalente Thevenin -> fonte de tensão Equivalente Norton -> fonte de corrente v(t)~ vs(t) + R- i(t) — 0 i(t) + ii(t) - is(t) = 0 v(t) = vs(t)- R.i(t) v(t) vs(t)í(t) + K " R = ° u(t) = vs(t)- fí.i(t) • A equivalência só é válida nos terminais, ou seja, produz a mesma tensão e corrente nos terminais. As potências envolvidas no interior do circuito não são equivalentes. A relação entre os equivalentes Thevenin e Norton é dada por: RTh = Rn Vth — R- 2.4. Divisão de corrente Seja o circuito com dois terminais abaixo: Página 18 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I • Aplicando: Lei das Correntes de Kircchoff (LCK): i = h + i2 Lei das Tensões de Kircchoff (LTK): V = V1= V2 Pela Lei de Ohm: Vi . v2 h = — e i2 = —Ri 2 R2 Resolvendo para V: i 1 1 V = 7;- G1 =— e G2 = —Gi+ G2 R\ R2 Gp — G!+ G2 R' = h 1 v = T~Gp Logo: V = Rp- i _ Ri • R2 v Ri + R2 V - Ri-R2 Ri + R2-.1 li = Rp ~R,-,i = hRi + R2-.1 l7 — Rp R, Ri Ri + R2 ÿa Página 19 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Circuito com n resistores em paralelo: Vl = V2=...= V n = V i = ti + i? + ...+ t„ Rp . Rp Rp . h = TT-C l2 = -T- e ln = — .1Kl K2 Kn G Tl = - = f-R> kR< 2.5. Divisão de tensão Seja o circuito abaixo: I + Rl v(t) Vl {2> V9 Aplicando: LTK: LCK: Pela Lei de Ohm: Resolvendo para I: V = + V2 I= i1= i2 Vr = Ri-l V2 = R2.I I= Vi = V,Ri R2 I= V vx + v2 Ri + R2 Ri + R2 Página 20 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Logo: V ~ fíl V Rs R1 RiVi = TT-V -» Vi = --L—Rs Ri + R2 Ri R2 v2 = —.V -> v2 =---2 R* 2 Ri + R7 -.V .V Para um circuito com n resistores em série: V = 'YJVi :ÿ ii= i2 = ÿÿÿ = in k=1 71 Rs =ÿíRl Ri R2 RnVi =y-v> y2 =~rt'V) Vn = ~R~'vKs tis r\s Página 21 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Exercícios: 1) Calcule a Req vista pela fonte e encontre i,ÿ eV: i 3n ->MA- 80V 80<; 560 r* 2) Uma carga requer 321 e absorve 48W. Se apenas uma fonte de 4i4 está disponível, calcule o valor da resistência a ser colocada em paralelo com a carga. 3) Calcule a Req vista pela fonte e calcule i. 20V 22Q T 80 4) Encontre os valores de /, V1 e Vab. 200 vW 30V 300 -vw- + v, - 20V b 50Q -*-ÃA/V Página 22 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 5) Calcule i,v e a potência entregue pela fonte. 30V 6) Calcule V e a potência entregue pela fonte. 12A 100 -VvVÿ- 20 -v\AA- 40 60 3O v 60 >20 2.6. Ligação Y - A (estrela -triângulo) A B R2RI R3 C OBS.: Para esta relação ser válida, é necessário que seja respeitada a posição dos resistores no circuito, caso contrário, a transformação não valerá. Página 23 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I a) Transformação de Y - A: Quando temos o circuito em estrela (Y) e necessitamos transformar para triângulo (A), usamos as seguintes relações de resistências: Ra = Rb = Rr = R±-R 2 ~i~ Ri,R3 d" R2~ R3 R3 Ri-R 2 + R1.R3 + R3m R3 r2 R1.R 2 + Ri-R3 + r3- r3 c R1 b) Transformação de A - Y: Quando temos o circuito em triângulo (A), e necessitamos transformar paraestrela (Y) usamos as seguintes relações de resistências: Ra d" Rb d" Rc Ra-Rc Ra + Rb + Rc Rb-Rc Ra d- Rb d- Rc Dica: Para facilitar a transformação e a localização dos resistores corretamente, desenha-se o Y dentro do A, assim é possível ter uma visualização exata da posição dos resistores. Exercícios: 1) Determinar a resistência equivalente entre A e B. a) Página 24 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 30 40 7.60 -VW1- Página 25 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 2) Quando Vab = 90P, a potência será de 270WC Determine fte(? e o valor de 3) Determine as correntes indicadas: 6A Ml8A100 60 4) Calculei: 40 .A A / 1 V 10V 20 > 2A * > J Página 26 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 5) Calcule e R: ACí 2A I—vW—>1 6) Calcule R e V aplicando as LTK e LCK: 15V - 2.7. Formas de ondas típicas a) Constante: f(t) = K, para qualquer tempo t. f«) b) Função seno (ou cosseno): /(t) = A.sen(a)t + cp) Página 27 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Onde: A = amplitude da senóide a) = frequência angular (rd/s) 2n 1 cp = faseT = — ÿÿÿco = 2.n.f ÿ•ÿ f = — c) Função degrau unitário: u(t) é definida como: u{t) = > q ,f(t) 1 { d) Função degrau unitário defasado: (0, t - t0 < 0u(t t0) - (1; t _ tQ > o • 1 10 1 Página 28 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I e) Função de pulso: ÍO.t< 00 < t < A0, t > A A = largura do pulso 1 — = amplitude do pulso 1 E umpulso de largura A e altura A t ftffi il 2 1 OBS.: a área de um pulso é sempre 1. Pa(í) u(t) - u(t -A)ÿ, para todo £.A Página 29 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I m -ufl) V ; i i i i Iÿfato; i 1 1 A [ f) Função impulso unitário: ô(t) — í 0,tÿ0ÿ ' ~ {singular,t — 0 1 5(t) 1 Relação entre õ(t) e u(t): á(t) = õ(.t)dt = 1, parat > 0 Página 30 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I g) Função rampa unitária: "(0 = ÿ r(t) = u(t)dt a) Faça os seguintes gráficos: a) 3.ô(t - 2) b) ô(t) + S(t- 1) + S(t + 2) c) u(2t) d) u(t).cos(2t + 60°) e) u(—t) f) u(3 - 21) g) u(t).e-t h) u(t)- 2,u(t - 1) i) r(t).sen(t) D Pl/2-(t" 2) k) S-PaiCt)- 3.P0.i(t - 0,1) +P0.2(t- 3) 1) r(t) - u(t - 1) - r(t - 1) p(o= = õ(t) Relação entre r(t) e u(t): Exercícios: Página 31 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 2.8. Capacitores Um elemento de dois terminais é chamado capacitor se, a qualquer instante de t sua carga e sua tensão satisfazem uma relação definida por uma curva q(t)xv(t). Esta curva é chamada de curva característica do capacitor. • Símbolo: • Classificação: o Linear o Não linear: capacitância em MOSFETs, diodos, etc. o Variável com o tempo o Invariante no tempo • Capacitores lineares e invariáveis no tempo: 1» q(t) q(t) = tg a.v(t) tg a = C = inclinação da curva Página 32 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I q(t) = C.v(t) • Unidades: q(t) = Coulomb (C) C = Farad (F) • Parâmetros: a) Carga no capacitor: q{t) = C.v(t) b) Corrente no capacitor: dQ dQ = C.dv(t),pois Q(t) = C.v(t) dv{t) ic{t) = C.- dt c) Tensão no capacitor: ic(t) du(t) = dt JdHt)=f íc(t) 1 rt v(t) = F0 + -J i(t)dt V0 = condição inicial de tensão no capacitor • Características do capacitor: a) Se a tensão num capacitor não variar com o tempo, então a corrente nele será nula. .c(t) = C.— Como a tensão não varia com o tempo a derivada em relação ao tempo será nula: dv(t) —7ÿ = °dt Obs.: Um capacitor é um circuito aberto para corrente contínua. Página 33 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Ex.: Capacitor carregado 1/(0) = V0. b) Um capacitor pode armazenar energia, mesmo quando a corrente através dele seja nula. Ex.: Capacitor carregado com tensão constante. 1 E = -.C.V2 2 c) É impossível alterar instantaneamente a tensão nos terminais de um capacitor, pois a corrente tenderia ao infinito. Temos que: di7(t) l = C.—r-dt Se alterarmos a tensão, instantaneamente, temos: dv{t) dt —> oo e i -» oo d) Os capacitores nunca dissipam energia ativa, apenas armazenam energia em seu campo elétrico. e) Um capacitor carregado 1/(0) = V0 é equivalente a ligação série de um capacitor descarregado em t = O e uma fonte constante E = VQ. 1 flv(t) = V0 + J i{t)dt V0 é a condição inicial de tensão no capacitor em t = 0. fg i(t)dt é a tensão no capacitor se, em t = 0 -» 1/(0) = 0. Página 34 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I v(t) C V(0) = V0 Lz v(t) c v(o) = o E = V0 2.9. Indutores Símbolo: i(t) J Y Y Y V Comparação do indutor com o capacitor: / OC Fluxo no L <=> Carga no C Corrente no L <%>Tensão no C 0(t).í(t)Oq(t).v(t) 0(t) 0 L = tga = — 0{t) — L.i(t) Página 35 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I • Parâmetros: f v(t)d(t)Jo • Classificação: ° Linear ° Não linear ° Invariante no tempo ° Variável no tempo A grande maioria dos indutores são não lineares, mas, dependendo da aplicação, podemos aproximar a curva BxH por uma reta. Então, se o indutor for projetado para trabalhar nesta região, teremos um indutor linear. Esta região no indutor é linear -'% H Obs.: Se não há variação de corrente, a tensão nos terminais do indutor é zero. Não variando t, é zero, portanto v(£) = 0. Página 36 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Obs.: Um indutor, para corrente contínua é um curto circuito. VL = 0 -t ) loÿconstante a) Energia armazenada: E = -.LA22 b) Quando a chave é aberta, a corrente l0 cai a zero num tempo muito curto, fazendo com que haja uma sobre tensão na chave. ->í- \]/ ) 'c di(t) dt di{t) V — L.—- -- > co, tensão na chavedt i= I0 + v{t)dtf Página 37 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Exercícios: 1) Seja o circuito abaixo, determine a forma de onda da tensão nos seguintes casos: a) ís(t) = ix(t) ò)is(t) = ô(t) c) ís(t) = A.cos(cot + cp) 2) Seja o circuito abaixo, determine a forma de onda da corrente no capacitor nos seguintes casos: V(0) = 0 V(0) = 0 a) Ks(t) = ií(t) b) Vs{t) = S(t) c) lAs(t) = A.cos(a)t + cp) Página 38 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 3) Assumir que a forma de onda da corrente no capacitor é a seguinte, calcule e esboce a forma de onda da tensão: is(t) . ti(t) -3> C=2F 4) Seja o circuito abaixo, determine a forma de onda da tensão no indutor para os seguintes casos: + L i(0) = 0 a) is(t) = u(t) b) is(t) = 8(t) c) ís(t) = A.cos(oòt + cp) 5) Seja o circuito abaixo, determine a forma de onda da corrente no indutor para os seguintes casos: Página 39 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I a) Ps(t) = u(t) b)Vs(t) = S(t) c) Vs(t) = A.cos(cot + cp) 6) Seja o circuito abaixo, calcular e esboçar a forma de onda de vr,vl e v na fonte de corrente. + vr 20 + is(t)©v 7) Seja o circuito abaixo, calcule i(t),ir(t) e ic(t): i(t) v(t) ir(t) 0,5Q ,'c(t) :2mF -v(n i 2 3 Página 40 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 8) A corrente no capacitor é dada pela forma de onda abaixo e percorre o capacitor com C = 2 pF. Calcular e esboçar a forma de onda de Pc(t) para t > 0 e a potência instantânea e média entregue pela fonte. ú(t) ÿ .Oil- 200 500 t(|is) -0.02L- 2.10. Potência e Energia • R - não armazena energia, mas dissipa. * C— armazena energia em seu campo elétrico. • L - armazena energia em seu campo magnético. J ' i(t) Circuito Gerador v t) Carga iit) Corrente que entra igual a corrente que sai. a) Potência instantânea: p(t) = 17(t).É(t) b) Energia: é a integral da potência instantânea a partir de t0 até t. W(t0,t)= f p(t)dt Jtn Página 41 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I c) Potência média e ativa: H'P = — . p(t)dt Obs.: A expressão Pmédia = Vmédia -Imédia s° é válida para corrente cotínua. Para corrente I2 'eficaz-alternada, a potência média em um resistor, por exemplo, é dado por P = R.Ig Desenvolvendo: 1 rT P = — I v(t). i{t)dt —> v(t) = R. i(t) •'O P = R 1 rrÿA'1(t)dt leficaz (t)dt í-eficaz Umédio h +2ÿn Indutor: 1 frP=ÿ-J v(t).i(t)dt di(t) vL = L.- dt --ÿí' T di(t) P = — . I L.—-— ,i{t)dtdt i r/coí f 1 JKo) P = i (0 /(T) /(O) Página 42 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Obs.: Num sistema periódico. 1(0) — I(T),portanto P = 0. Obs.: O capacitor tem um comportamento igual ao do indutor. Exercícios: 1) Seja o seguinte circuito: 5H + i(t)( 1ÿVI Esboce a tensão, potência instantânea e média para: a) i(t) = 0,5.cos(2t + 7t/4) b) t(t) = e~°'5t c) d) :(t) 0,1F vr "V\AA" 10Q il(0) = 0 vc(0) = 0 Página 43 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 2) Calcular e esboçar a forma de onda de cada elemento abaixo, a tensão v(t) é dada por: Página 44 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 2.11. Componentes físicos x elementos de circuitos Elementos de circuitos (Modelos de circuitos): Estes modelos são indispensáveis na análise e síntese de circuitos físicos. a) Faixa de operação: Qualquer elemento ou componente físico é especificado pela faixa de operação, como: • í ' •1máximo • P ' •rmáximo • V ' ÿv máximo * fmáximo Ex.: Um resistor de % W, 10D, pode ter circulando no máximo a seguinte corrente: P = R.l2 p y4 / = — = — = 160?ni4 ,10 Então, a tensão máxima aplicada deverá ser: V = R.l V = M % -.10 = 1,67 b) Efeito da temperatura: Diodos, mosfets, resistores, capacitores, entre outros, são sensíveis à temperatura. Esta variação de temperatura acarreta na variação dos parâmetros dos dispositivos. c) Efeito parasita: - * -\/\AA Resistência do fio Página 45 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Nos transformadores, além da resistência do fio, existe uma indutância de dispersão. d) Valores típicos dos componentes físicos: • Resistores: rn/2 - Mil, valores múltiplos de: 1,1.2,1.5,1.8,2.2,2.7,3.3, 3.9, 4.7,5.6, 6.2,6.8,8.2,10. • Capacitores: pF - pF. • Indutores: nFI,pH,mFI e H. Exercícios: 1) Seja o circuito abaixo: Esboçar a tensão, potência instantânea e média em cada elemento, nos seguintes casos: a) ís(t) = sen(10t + 45Q) b) is(t) = 10.u{t) c) is(t) Página 46 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I d) 4 is(t; /V 2 4 t 2) Repetir o exercício anterior para o seguinte circuito: Página 47 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I UNIDADE 3 -CIRCUITOS SIMPLES 3.1. Ligação série de elementos a) Resistores + •-LS>- + ri<:vi R2<> v2 LTK: LCK: v = vx + v2 i = 11= i2 Obs.: Ri e R2 são percorridos pela mesma corrente. v = i1.R1 + i2.R2 v = i.(R1 + R2) Req = + R2 Característica da curva v xi: Página 48 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I ÿ2 > ÿ1 b) Fontes de tensão: Considerando nfontes de tensão em série: •—> ( + • = * > ( + vl v2 v3 vn veq LTK: LCK: v = v1 + v2 + v3 H ----- F vn l — í i— Í2 — 13 — in Todas as fontes de tensão são percorridas pela mesma corrente. Veq =ÿ Vk k=1 c) Fontes de corrente: Considerando n fontes de corrente em série: + I il i2 i3 in LTK: v = vt + v2 + v3 + —F vn Página 49 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Para não violar a LCK, esta ligação só é possível se as fontes de correntes forem iguais. I — l1 — l2 — Í3 — ln — leq V ieq d) Capacitores: Considerando n capacitores ligados em série: vl v2 v3 + i + , , - + Cl vn + i + C2 C3 Cn Ceq LTK: LCK: v = v1 + v2 +v3 ----- h vn i — 11— i2 — 13 — in Obs.: Todos os capacitores são percorridos pela mesma corrente. 1 1 1 r 1 r = —J íx dt +— J i2dt +— J i3 dt + + in dt /111 1\ fVc-k+ÿ+Q + '"+ÿ)Tdt n i=yiA Q 1111 — — ——F ——h ——FCs 1 C2 C3 ('<> Página 50 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I e) Indutores: Considerando n indutores em série: + i LI _/ V Y Y Y_ L2 y y y i_ L3 Y Y Y i_9 Ln LTK: LCK: Veq = V! + V2 + V3 + + Vn l — li— l2 — I3 — ln Obs.: Todos os indutores são percorridos pela mesma corrente. di(t) di{t) di(t) v = Li-ÿr+L2-ÿr+'"+Ln-ÿr Leq ~ Li + L2 + L3 + + Ln di(t) v = leq-~dT f) Resistor e fonte de tensão: Página 51 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I LTK: V = V1 + v2 v 1= i.Rí V = i.Rx+ V2 ÿ Y J Equação Característica Se Rx e v2 são conhecidos, a equação relaciona tensão e corrente. Para: v = 0, í = -v2 Ri i= 0,v = v2 i= — - g) Resistor e diodo: + •- + R1<T vl vd Página 52 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Para: i < 0, v = —vd »vd = —v i > 0,v = i — i.R1 /- vd díodo v idsal 3.2. Ligação paralela de elementos a) Resistores: + * > —T V'2 V + + LCK: i = ii+ i2 LTK: V = V1 = v2 Como vxe v2 são submetidos à mesma tensão, temos: v v Página 53 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I v l= R,7q 1 _ 1 1 Req Rl Ri Para n resistores: 1 _ 1 1 1 Req R\ Rl Rr n —=fLReq Ri Req R2 > R± Obs.: A Req é sempre menor do que a menor das resistências ligadas em paralelo. Página 54 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I b) Fontes de corrente: + • V in v LCK: LTK: + • > ieq i — i1+ i2 + i3 + —F in V = v1 = v2 = ÿÿÿ = vn Obs.: Todas as fontes estão submetidas a mesma ddp Tl 1 = Zík k=1 c) Fontes de tensão: vl + I •-> i2 —í» v2 v3 + •-ÿ veq Página 55 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I LCK: LTK: Í — Í i+ Í2 + Í3 + "' + in V = v1 — v2 = v3 = ÿÿÿ = vn Obs.: Para a ligação das fontes de tensão em paralelo todas as fontes devem ser iguais. • Princípio de paralelismo de transformadores: = v2 no secundário. d) Indutores: 1 .Li2 LI L2 3 in 'Leq m-• LCK: LTK: í = i1+ i2 V = V1 = v2 k=1 Todos os indutores estão submetidos a mesma tensão, então temos: v(t)d(t)+ —.f v(t)dt + —h — . í v(t)d(t)J0 Jo 1 rt i= -— . I v(t)dtLeq J0 Página 56 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I ll —=y~ Leq e) Capacitores: + » > - il =ÿC1 i2v \f \f •-é-é- :C2 i3 C3 :Cn Ceq LCK: LTK: i — í i+ i2 + i3 + —F in V = v1 = v2 = v3 = ••ÿ = vn Todos os capacitores estão submetidos ao mesmo potencial, então temos: dv(t) dv{t) dv{t) i= Ci-ÿr+C2-ÿr+'"+Cn-ÿr i= C,eq- dv(t) dt 1Ceq = > Ck k=l Página 57 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I f) Resistor e fonte de corrente: LTK: + •-—>-* V 2 II LCK: V = V1 = v2 Í = Í !+ Í2 i = ii+ /i ll= íT V = Í.R-l — I±.Rt = (í — li),i?! ÿf V i= II V =-Il.Ri Para: i— 0, v — —Iv R1 v = 0,i= lx Página 58 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I g) Resistor e diodo: •-> « i-\ ''i \ ,*2 Ri <> 3 r •-( i- Para: v > 0,i — id v < 0,v = i.R-i h) Resistor, diodo e fontes de corrente: + •--> Se: V 2 Dl' v > 0 e i> I± j .id = i~Ilí - U +h Página 59 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Se: v < 0 e i< v = i.R1 — 1-i.Rx v = (i-lí).R1 -Ii.R] Conclusões: 1) Para ligação de elementos em série, a corrente é a mesma em todos os elementos e a tensão é a soma algébrica das tensões em cada elemento. 2) Numa ligação de elementos em paralelo, é válido o princípio da dualidade, aplicado no item 1. Obs.: Caso singular: sw + VI ÿC1 + V2 ÿC2 VI * V2 Vci(O) = Vi VC2(0) = o Ceq ~ Cl d" ÿ2 Página 60 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Qo- = Qo+ Qo+ = Ceq- V Qo~ = ÿi- Vi + c2.v2 c1. v1 + c2.v2 = ceq.v C1. V1 + c2. v2V = Cl + c2 Exercícios: 1) Determine as resistências equivalentes e a corrente em cada resistor. V12 = íov 2) Determine Vx e Ix: a) 10 20 VvV- Vx(/(v)7A . RI Ix T 3A . 40 Página 61 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 100 V 80 60 vVA Vx ' 5010 40 3) Para os circuitos abaixo: >-vW 2' • a) Determine a característica v x inos pontos 1- 1'e 2 - 2'. b) Descrever a característica no plano v xi. c) Obter o equivalente Thevenin. d) Obter o equivalente Norton. 4) Descrever analítica e graficamente a característica v xi do circuito abaixo: 10Q + •—->—AAA- íov * D(ideal) Página 62 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I UNIDADE 4 - CIRCUITOS LINEARES INVARIANTES NO TEMPO - 4.1. Definições e propriedades dos circuitos Componentes: R,L e C podem ser: • Lineares • Não lineares • Variantes no tempo • Invariantes no tempo. Circuitos com: • Componentes lineares -> circuitos lineares • Componentes lineares invariantes -> circuitos lineares e invariantes no tempo. 4.2. Análise nodal Nesta seção consideremos métodos de análise de circuitos nos quais as tensões são incógnitas. (V1-V2) Temos: V12 = (Vi - V2) v13 = (Vi - V3) V23 = (V2 - v3) Página 63 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Passos para a análise nodal: a. Contar o número de nós Pela LTK o somatório das tensões em qualquer percurso fechado é zero. A LTK obriga uma dependência linear entre as tensões de braço. b. Escolher uma referência (nesse caso, nó 3) Como o nó 3 foi adotado como referência (zero Volt), temos: Em geral, escolhemos um nó como referência e chamamos as tensões dos outros nós em relação a esta referência. Concluímos que em um circuito com n nós, teremos n- 1equações e n- 1incógnitas. V13 = V1 e V23 = V2 Exemplos: 1) v\AA Pela LCK: Nó 1: 0,5. V1 + 0,2(V1-Vz)-3 = 0 Página 64 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Nó 2: Logo: 2) Nó 1: Nó 2: Nó 3: Logo 1.V2 + 0.2(V2 - Ví) - 2 = 0 0,7. V1 - 0,2. V2 = 3 — 0,2. V1 + 1,2.V2 = 2 V1 = 5VeV2 = 2,5V ÿ3A 1, JW 1® Ãy©,™ t VV t v v4a zisn -3A ÿ5s li -IW © 4. (Vi - V3) + 3(Vi- V2) + 3 + 8 = 0 - 3 + P2 + 2(V2 - V3) + 3(V2 - Vi) = 0 -25 + 5.y3 + + 2(V3 - V2) = 0 7.V1- 3. V2 - 4.I/3 = -11 -3.17! + 6.V2 - 2.V3 = 3 -4.I/1- 2.1/2 + II.I/3 = 25 Página 65 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I V1 = IV,V2 = 2V e V3 = 3V Obs.: Para circuitos que não tenham fontes de tensão ou fontes dependentes, o determinante pode ser escrito como forma de matriz, e definido como matriz de condutância do circuito. Características da matriz condutância: • É simétrica em relação à diagonal principal quando no circuito só tiver fontes de corrente. • Os elementos da diagonal são positivos e os outros negativos. 4.3. Análise nodal com fontes de tensão ou fontes dependentes no circuito 4s w\a Evitamos o uso do ramo com fonte de tensão, tratando os nós 2 e 3 como super nó. Super nó: Como o somatório das correntes que chegam no nó 2 e 3 são zero, quando tratarmos de corrente, o nó 2 e 3 será um super nó. Página 66 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I LCK: Nó 1: 4(Vi - V3) + 3ÿ - V3~) + 8 + 3 = 0 Super nó: 3(V2 -Vi) + V2- 3 + 4(I/3 - Vi) + 5. 1/3 - 25 = 0 Equação do super nó: V3- V2 = 22 Logo: —7. Vj + 4.F2 + 9.V3 = 28 7. Vj. - 3. V2 - 4. 1/3 = -11 0.Vx- V2+ V3 = 22 -7 4 9 \ íVl\ 1( 287 -3 -4).ÿ r2 H-110 -1 1/ W V 22 Vi = -4,5V, V2 = -15,51/ eV3 = 6,51/ Equação do super nó: como temos três incógnitas e dois nós (duas equações são obtidas pela LCK), temos que obter mais uma equação para termos o número de equações igual ao número de incógnitas. Procedimentos práticos para a análise nodal: a) Fazer um diagrama claro e simples do circuito, indicando todos os valores das fontes e elementos. b) Se o circuito possuir n nós, escolher um como referência e escrever as tensões dos n- 1nós em ralação a referência. c) Se o circuito possuir somente fontes de corrente, aplique a LCK e forme a matriz condutância. d) Se o circuito possuir fontes de tensão, substitua-a por um curto circuito criando um super nó. Página 67 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Exercícios: 1) Encontrar as tensões nos nós 1,2,3 e 4. (ix/s v 25A 2) No circuito abaixo, usar análise nodal para determinar Va, Vb e Vc. BAMMva >2s 4s • vc(1V)24A 0,8s Vb | 8A 3) Substituir a fonte de 24A por uma fonte de corrente dependente com seta para cima com valor de —6.ib, onde ib é a corrente dirigida para baixo na condutância de 0.8S. Determine Va, Vb e Vc. 4) Substituir a fonte de 24-ÿ4 por uma fonte de tensão de 22V com referência positiva dirigida para cima. Determine Va, Vb e Vc. 5) Substituir a fonte de 244 por uma fonte de tensão dependente, referência positiva dirigida para baixo e definida como 0,6. Vb. Determine Va, Vb e Vc. Página 68 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 4.4. Análise por malhas • Só é possível se o circuito for uma superfície plana. • Somente malhas, não percursos fechados. • n malhas, n equações • Corrente de malha no sentido horário. • Na malha que estamos trabalhando, a corrente é positiva em relação às outras. Exemplos: 1) 42Vé I10V Ml M2 LTK: Malha 1: — 42 + 6. í-l + 3(íÿ — í2) — 0 Malha 2: 3(í2 — ii) + 4. i2 + 10 — 0 Logo: 9. ix — 3. t2 = 42 — 3. í-l + 7. í2 — — 10 it — 6A e i2 - 4A Página 69 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 2) 3) 20 > 20 Como criamos uma super malha, temos 3 incógnitas e somente 2 equações. Para conseguirmos a terceira equação, teremos que conseguir através da fonte de corrente. Página 70 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 4) 7V IO -2Q + vx - -WA 30 (vx/9)A ; , 1Q 20 5) 15A + vx (vx/9)A 6) Use a análise de malhas para determinar ia,ib e ic. 3KQ -A/W 12KQ Página 71 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 7) Use análise de malhas para determinar ia,ib e ic. 3KQ -AAV ibj 2100.ib 6KQ T 12KQ(+ O- * -vWÿ a. ic 8) Use análise de malhas para determinar ia, ib e ic. 12KQ V\AA 9) Use análise de malhas para determinar ia, ib e ic. 12KO ÿvW Página 72 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Procedimentos práticos para análise de malhas: a) Só é aplicada a uma rede de circuito planar. b) Atribuir uma corrente a cada malha, arbitrando sentido horário, aplicando a LTK. c) Emprega-se valores de resistência ao invés de condutância. d) Se o circuito tiver apenas fonte de tensão, a matriz resultante (matriz resistência) é simétrica em relação diagonal principal, sendo a diagonal principalpositiva e o resto dos elementos negativos. e) Se o circuito houver fontes de corrente: 1) Fonte de corrente em paralelo com resistor, aplicar equivalente Thevenin. 2) Fonte de corrente em série com resistor, substituir por um circuito aberto. Página 73 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I UNIDADE 5 - TEOREMA DE REDES - 5.1. Teorema de Thevenin Estabelece que uma rede linear ativa com qualquer número de fontes pode ser substituída em parte ou totalmente por uma única fonte de tensão em série com uma resistência de Thevenin, onde VThevenin é a tensão A e B em circuito aberto e a Rriievenin é a resistência equivalente vista pelos terminais A e B, com todas as fontes internas do circuito zeradas. Obs.: As fontes de tensão são substituídas por um curto circuito. •A Rth VW-*A Circuito Qualquer •B •B Exemplo: Encontre o equivalente Thevenin do circuito abaixo: 10V( IMA MB ÿ B Página 74 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Primeiramente, substituímos a fonte de tensão por um curto circuito. Depois calculamos o Km- -•A Rth; 1,2 Q 2 2 R = -1— = WTh 2 + 2 2.3ÿTh — õ—õ — 1,2/2In 2 + 3 Rjh — 1,2 Í2 Através da análise por malhas podemos achar o valor de VTh. MA: MB: Então: -10 + 2. ia + 2(ia — ib) — 0 ía) + íft + 3. tf, 0 4. ia — 2. ib = 10 —2. ia + 6. ib = 0 ia = 3A e ib = IA Vab = VTh = ib.3íl = 1.3 = 3F Página 75 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 1,2Q vW-•A «B 5.2. Teorema de Norton Estabelece que uma rede linear ativa com qualquer número de fontes pode ser substituída em parte ou totalmente por uma única fonte de corrente em paralelo com uma resistência de Norton, onde a fonte de corrente é a corrente nos terminais A e B em curto circuito e Norton é a resistência vista pelos terminais A e B com todas as fontes zeradas. Obs.: As fontes de corrente são substituídas por um circuito aberto. Exemplo: Encontre o equivalente Norton do circuito abaixo: Rn — RTh — 1,2/3 Curto circuitando os terminais A e B, temos a resistência equivalente: 2Q IO 7\AA-vw Página 76 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Com isso, podemos calcular o INorton. 10 30 i= -5- = — = 3,75ÿ4 In — ' 30 2 + 1 = 2.5A ÿ A 5.3. Teorema da superposição Para redes lineares é válido o princípio da superposição, que estabelece: A resposta de I ou V em qualquer trecho de um circuito linear que possui mais de uma fonte independente de corrente ou tensão, ou ainda, de ambos os tipos, pode ser obtida somando-se algebricamente as respostas nesses ramos produzidas pela ação de cada uma das fontes atuando isoladamente, isto é, estando as demais fontes zeradas. Obs.: Cuidar as polaridades das fontes de tensão e de corrente. Página 77 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Exemplo 3: il 2on »—Wv 12 ip.q 100V( -<t—>— Í3 \ s f _ 10Q$>> 1 -w 2A ' + \Í50V T 1) Para fonte de 1007,a fonte de 501/ é um curto e a de 2/1 é um circuito aberto. 100V Logo: = 4A í2=2A í3 = 2A 2) Para a fonte de 501/, a fonte de 1007 é um curto e a de 2A é um circuito aberto. Página 78 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 12 100 —v\AA- 10Q,> 50V Logo: ix = -14 i2 = —34 i3 = 2A 3) Para a fonte de 2A, a fonte de 1007 e 507 são um curto circuito. 100 * —AAA 2A 10O i1= —0,44 i2 = 0,84 t3 — 0,84 Temos então: i1= 4 + (-1) + (-0,4) = 2,64 i2 = 2 + (-3) + 0,8 = -0,24 t3 = 2 + 2 + 0,8 = 4,84 Página 79 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 5.4. Teorema da máxima transferência de potência Um teorema muito útil sobre a potência pode ser desenvolvido com referência a uma fonte de tensão ou corrente. Rth Vth( •B A potência fornecida para VL é: Sendo: ÿ _ ÿTh rl+ RTh Portanto: Vj\.Rl L (Rl + Rth)2 Para obter a máxima transferência de potência, faz-se: dPL dR, = 0 V?Th' (Rl+ 2.RL-Rrh + Rth Th- (2-Rl + 2.Rl.Rrh) — 0 Rl = R2m Página 80 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Rl — Rtii Para verificar se a função é de máximo ou de mínimo: d2PL d2Ph -t <0 -> é de máximo e -T >0 -* é de mínimo.dRl dRf d2PL Vi dRl RL=RTh 8" RTh Th . rt / j r < 0 e de máximo. Portanto: V2V ThPímáx ~ T~R~ ' Rl ~ RTh Exercícios: 1) Encontre o equivalente Thevenin e Norton dos seguintes circuitos: a) Página 81 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I b) son ion 10Q240VÍ <A 10Q 12A 100500 d) 20 ion 20o 10AlOfi 60VSOV Página 82 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I e) 2kQ vW- 3kQ ÿww- 4V Vx/4000 vx 2) Determine Kxaplicando análise nodal: 2.Vx 10Q Vÿ- 0,2V —t-l 50 4A@ 100 W\A 0,5V Mÿ:i4A 200 3) Determine a corrente em todos os elementos, empregando análise nodal: 60 wvÿ- 24V@ 40 -VV\A- 10 V#- 30 60 20' ) 18A Página 83 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 4) Determine Ix usando: a) Análise nodal. b) Análise de malhas. 5) Determine Vx empregando o princípio da superposição e a potência gerada pelas fontes. Página 84 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I UNIDADE 6 - CIRCUITOS DE 1ÿ ORDEM - 6.1. Circuito Linear Invariante no Tempo de Primeira Ordem Estudaremos nesta unidade o comportamento de certa grandeza no circuito. Esta poderá ser tensão, corrente ou a combinação das duas. Além disso, os circuitos de primeira ordem são caracterizados por possuírem apenas um elemento capaz de armazenar energia, podendo ser a carga num capacitor ou fluxo de corrente num indutor. Isto irá resultar, em uma equação diferencial de primeira ordem com os coeficientes constantes, já que está sendo considerados circuitos lineares invariantes no tempo. A resposta destas grandezas no circuito será devido a: • Fontes independentes, que são as entradas ou excitações; • Condições iniciais do circuito. 6.1.1. Resposta a excitação zero Ocorrerá num circuito que não possui entradas ou excitações. O comportamento de tal circuito será função somente das condições iniciais, ou seja, a energia armazenada no circuito no instante de tempo t=0. Estudaremos então dois circuitos de primeira ordem: • Circuito RC • Circuito RL 6.1.1.1. Circuito RC (Resistor- Capacitor) V0 C vf Figura 6.1- Circuito RC • Para t<0, a chave SI fechada e S2 aberta, o capacitor está carregado com tensão VO, dado pela fonte VO; • Em t=0, a chave SI é aberta e S2 é fechada (simultaneamente); • Fisicamente, devido a carga inicial do capacitor (Q = CVO), aparecerá uma corrente na malha RC. A carga vai decrescendo gradualmente até zero. Página 85 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I calor. Durante este processo a energia no capacitor será dissipada no resistor na forma de Analisando o circuito para t > 0: ic, + C ÿ V0 Figura 6.2- Circuito RC para t > 0 LTK: vc(t) = vr(t) LCK: ic(t) + ir(t) As duas equações de braços dos dois elementos serão: Capacitor = 0 vc(t) = V0 + — .J ic(t).dt ic(t) = C dvc(t) Quando Vc(t) -> 0 • Resistor dt vc(0) = V0 vr(t) = R. ir(t) vr(t) ir(t) = R Temos, portanto, quatro equações para quatro incógnitas. Supondo que queiramos a tensão no capacitor como resposta: dvc(t) . d= A expressão das correntes será: ir(t) vr(t) —vc(t) R dvc(t) vc(t) C. - +ÿtÿ = 0dt R Página 86 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Observando a equação das correntes chegamos podemos observar que esta será uma equação diferencial, linear, de primeira ordem, homogénea, com os coeficientesconstantes. Então chegamos que a solução para a equação das correntes é dada pela seguinte equação: vc(t) = Kl.eSoX Onde: • Kl é uma constante determinada pelas condições iniciais do circuito; • So é a frequência de amortecimento dada pela expressão: 1 So = -—RC RC=x=constante de tempo No instante de tempo t = 0 temos que: vc(0) = iro K0 = Kl.e° Kl = V0 OBS.: Quanto menor for o capacitor, mais rápido será a descarga. A resposta geral será da seguinte forma:__ t_ vc(t) = VO.e RC = vr(t) Pelas equações obtidas pela LKC obtemos: ir(t) = — ic(t) Logo: -1/0 _1_ íc(t) = RC +V0 _±_ iKt) = RC Com as expressões da ,ic(t), ir(t) e vc(t) obteremos os seguintes gráficos: Página 87 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I ic(t) VO _J_ ic(t) = -- .e «c - ic(t) -VO/R Figura 6.3 -Gráfico da corrente no capacitor. ir(t) vo < VO/R ir(t) =— .e RCR -ir(t) t Figura 6.4- Gráfico da corrente no resistor. vc(t) = VO.e bc = vr(t) - vc(t), vr(t) Figura 6.5 -Gráfico da tensão no capacitor. A figura 6.5(gráfico da tensão do capacitor) mostra o comportamento do capacitor, ou seja, a descarga do mesmo ao longo do tempo. Podemos observar que a curva característica é uma exponencial, e desta forma, pode ser caracterizada por duas condições: • A ordem da curva em t — 0 é a condição inicial; • A constante de tempo dependerá exclusivamente dos parâmetros do circuito (R, L, C) e da forma como os mesmos estão conectados. Página 88 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Figura 6.6- Gráfico da tensão do capacitor. 6.1.1.2. Circuito RL (Resistor - Indutor) Si ÿ-4- Figura 6.7 -Circuito RL Para t < 0, a chave SI está ao terminal b e o indutor está carregado com a corrente Io; • Para t = 0, SI é conectada ao terminal c, pois a fonte de corrente não pode ficar em circuito aberto; O indutor fica conectado ao resistor (R) e a fonte de corrente fica curto circuitada e a energia armazenada no campo magnético do indutor é dissipada no resistor na forma de calor. • Analisando o circuito para t > 0 (figura 6.8) v . VL -<J V. Vr K Figura 6.8 -Circuito RL para t > 0 Página 89 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I LTK LCK Portando obtemos vl(t) — vr(t) — 0 ír(t) + í/(t) = 0 ir(t) = —il(t) A energia armazenada no indutor (fluxo) vai descarregar gradualmente até zero. Durante este processo, a energia armazenada no campo magnético do indutor é dissipada na forma de calor pelo resistor. As equações de braços serão: • Indutor dil(t) ilÇt) = Io + — .Jvl(t).dt • Resistor vr(t) = R. ir(t) vr(t) ir(t) = Como queremos if(t) como resposta e sabemos que: vr(t) = vl(t) Então obtemos dilít) L.—ÿ-+ Ril(t) = 0dt Onde esta equação corresponde a uma equação diferencial linear, homogénea, de primeira ordem com os coeficientes constantes então a solução para a equação será da seguinte forma: íZ(t) = Kl.eSo.t Página 90 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Onde: • Kl é uma constante determinada pelas condições iniciais do circuito; No instante de tempo t = 0 temos que: il(0) = Io Io = Kl.e0 Io = Kl • So é a frequência de amortecimento dada pela expressão: R So = -T £ -= T = constante de tempo OBS.: Todos estes cálculos valem somente para t > 0 Com a análise exponencial obtemos o seguinte comportamento para o indutor: il(t) L/R t Figura 6.9- Gráfico da corrente no indutor. 6.1.2. Resposta ao estado zero 6.1.2.1. Circuito RC • Para t < 0, SI é fechada. Obtemos então; Página 91 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I C __ V, R Figura 6.10 -Circuito Rc em resposta ao estado zero vc(0) — 0 ic(0) = 0 Em t = 0, SI abre, e a fonte de corrente é conectada ao circuito RC; Para t > 0 Após um pequeno intervalo com a chave aberta obtemos: Pois Figura 6.11-Circuito RC com SI aberta. ir(0+) = 0, vr(0+) = 0 ic(0+) = 1fonte Pela LTK: v. i= vc(t) = vr(t) = v(t) A partir disto, obteremos as seguintes considerações: • Com a fonte de corrente, a tensão no capacitor não varia instantaneamente; • izcparte de zero (valor inicial) e sobe gradativamente. Portanto: Em t = 0+ vc(0+) = 0 vr(0+) = 0 ir(t) = 0 Página 92 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Ou seja, a corrente fluirá toda pelo capacitor • À medida que vccresce, vr cresce, aplicando uma ir(t) e diminuindo a ic(t) LCK: ic(t) + tr(t) = / Quando deixarmos o circuito ligado, vc cresce até um valor e fica estável vc — — Ifonte O capacitor carregado é um circuito aberto e toda a corrente I passará pelo resistor. Isto ocorrerá quando: vc -R=I Considerando a tensão do capacitor como a resposta almejada, temos: íc(t) + ir(t) = / dvc(t) vc(t) C.—-ÿ+—ÿ = /dt R vc(0) = 0 Quando analisamos o circuito para t = 0+, a tensão no capacitor permanece nula, e a corrente no resistor também. A corrente flui então somente pelo capacitor. Logo após, com a corrente fluindo pelo capacitor, ocorre um aumento na tensão vc. dvc{t) | / 0+=C Então teremos um vr ÿ 0, e ir tende a crescer diminuindo assim, ic, pois: íc(t) + ir(t) = / Página 93 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I OBS.: • Para t »0, o capacitor estará carregado, e será considerado um circuito aberto quando toda a corrente da fonte fluir pelo resistor. vc — =Ifonte Quando isto ocorrer, o capacitor será um circuito aberto. Note que para determinarmos a resposta da tensão do capacitor ao estado zero, dependemos dos parâmetros do circuito e ainda da função de entrada que no nosso caso será Ifonte. Esta resposta é denominada solução em regime permanente (solução particular) e representa a solução do circuito para um tempo infinitamente grande t -> oo e é conhecida como solução em regime permanente, ou solução para o estado zero do circuito. Então a expressão para a solução particular será determinada exclusivamente a partir da forma da função de entrada (Ifonte). Com estas considerações podemos definir que a solução geral para a equação da tensão no capacitor será do tipo: 17(t) — Vhomogénea "f" vparticular Onde a vhomogènea depende além dos parâmetros do circuito, das condições iniciais no circuito no instante de tempo t = 0 vc(t) = Kl.eSot Onde Klé determinado pelas condições iniciais. Já a vparticuiar que dependerá dos parâmetros do circuito e ainda da função de excitação de entrada. vc(t) = R.I A partir disto podemos obter a equação da solução geral pela seguinte expressão: vc(t) = Kl.eSoX + R.I Mas para obtermos Klserá realizado pela expressão geral: t -» 0, vc(0) = 0 0 = Kl+ R.I Kl = -R.I__ t_ vc(t) — —R.I.e RC + R.I Página 94 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I vc(t) = R.I.(1— e~Rõ) E as correntes serão dadas pelas equações dvc(t) ic(t) = C.- dt ic(t) C.R.l R.C -.e So.t Logo ic(t) = I.e RC Podemos obter então a corrente no resistor ir(i).Sabemos que: ir(t) =I— ic(t) Então __ t_ ir(t) = 1.(1— e RC) R.I Figura 6.12- Gráfico da corrente e da tensão do capacitor. 6.1.2.2. Resposta ao estado zero com fonte de corrente senoidal Considerando o circuito abaixo ao qual é excitado por uma fonte de corrente is(t) = Al. cos(o). t + 01) Página 95 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Onde c v,. v„:>r Figura 6.13 -Circuito RC alimentado por uma fonte senoidal. Al =Amplitude; (o =Frequencia angular= 2nf; 01= Fase A solução geral para o circuito será da seguinte forma: f (0 — VhomogêneaO0 ~h ÿparticular (0 Onde a solução homogénea será -J-r vc(t) = Kl.e R-C E a solução particular vs{t) = A2. cos(m. t + 02)Onde as constantes Al e 02 são as constantes a serem determinadas cdvparticuiar{t) + vvarticÿlar{t) = Alcos{(út + (j)V)dt R A2 = Al (ÿy + Cu.C)2 Solução geral 02 = 01— arctg(a>. R.C) vc(t) = Kl.e R-C'1 + A2. cos(a). t + 02) Para determinar Kl, faz-se: t -» 0, vc(0) = 0 0 = Kl+A2.cos(cp2) Página 96 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Kl = -A2.cos{<p2) _ t vc(t) = —A2. cos(02). e Rc + A2. cos(a). t + 02) 6.1.3. Resposta completa: Transitório + Regime permanente Sl Figura 6.14 -Circuito RC para resposta completa. vc(0) = V0 • Para t < 0, a chave curto-circuita a fonte; • Em t = 0, vale a seguinte equação: dvc(t) vc(t) C.—rÿ+—— =Idt R • Para t > 0: vr = vc = vi = v(t) Temos aqui a resposta à excitação e ao estado zero onde: vi — Resposta a excitação zero; Vo =Resposta ao estado zero. Solução para Vo\ V = VO.e~~ècx Solução para vl\ __ t_ vi = R.I.(1-e RC) Solução geral: i t t v(t) = VO.e R.c1+ R.l.(l-e RC) Onde: v(t) = Resposta completa Página 97 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I PO.e rcx =Resposta à excitação zero R.I.(l— e~Rcj =Resposta ao estado zero__ t Isolando e rc i t v(t) = (VO-R.I).e R-C + R.I • (VO — R.Iÿ.e'ÿc'1ÿ Dependerá das condições iniciais e repetina aplicação da excitação que em t » 0 tende a desaparecer e por causa disto, é chamado de TRANSITÓRIO; • R.I -» Esta parcela continua conforme o transitório vai se esgotando, sendo, portanto, chamado de regime permanente e é ligado a forma de onda da excitação Figura 6.15 -Gráfico da tensão em resposta completa. 6.1.4. Resposta ao Degrau Unitário • Para t < 0, u(t) = 0; • Para t > 0,u(t) = 1. Página 98 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I l.u(t)O) Sl Circuito genérico -> ' Circuito genérico Circuito genérico Circuito genérico Figura 6.16 -Analogia entre a função degrau e uma chave no circuito. Obs.: u(t) é análogo a uma chave que atua em t=0 Exemplo: Vr V.u(t) VvV--> R 'lW + vL Figura 6.17 -Exemplo do circuito utilizando a função degrau. Para t < 0, Para t > 0, LTK: il{0) = 0 -V + VR + VL = o dil(t) L.—rÿ-+ R- il(t) = V.u(t) at u(t) = 1 il(t) dfl0m0gÿnea + ilparticiilar Página 99 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Solução homogénea: --ÿtil(t)homogénea ~ Kl.e L Solução particular (t » 0) O indutor carregado é um curto circuito Para t — 0, Para t = 0, Para t »0 V il(t) = Ã _K. V il(t) = Kl.e L +- -Rt V0 = Kl.e t +-t\ V Kl=-- v -Rt V ' = _ R 6 '' +ij iZ(0) = 0 K R, Página 100 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I EXERCÍCIOS 1) Determine i(0 +),t>(0 +), i(t)e v(t) 200Q -vwÿ 120V 1K0 < Vcÿ 2mF 500Q 2) 3k0 -w\a- Si 4kn * 90V- 6k0 ' IOuF Página 101 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 5) AW- 50 Vv\A- 40 .1.20 10 10H 18.u(t) -i 1- 6) -W\A- 1200 6on 180V Sl ->í- 900 lmH 50Q WA- 2mH 3mH 7) ÍOOV- -VW- 30Q S2 V - 20Q - -MA- 40 ) 8) Determine rZ(t) 50.u t)V WAA- 20 50V 60 ; 3H Página 102 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 9) Determine i/(t) para o circuito abaixo 50.ii 200Q lOmH20.u t mA 10) Obter ií(t). 60.u(t) ( -»— —>— iL(t) 3Q < -) 60 2H 1 Página 103 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I UNIDADE 7 - CIRCUITOS DE 2ÿ ORDEM - 7.1. Resposta a Excitação Zero 7.1.1. Circuito RLC paralelo ir\| + vr(t) R ic, + vc(t)=ÿC vl t L figura 7.1- Circuito de segunda ordem paralelo Pelas equações de braço podemos obter: • Resistor • Capacitor • Indutor Aplicando a LTK Pela LCK temos vr(t) = R. ir(t) vr(t)ír(t) = R (t) = V0+-.J ic(t)dt dvc(t) dt dil(t) dt ic(t) = C.- vl(t) = L.- il(t) = /0 +j.j vl(t)dt vr(t) = vi(t) = uc(t) ir(t) + i/(t) + tc(t) = 0 i/(0) = I0 vc(0) = 70 Com isso, podemos perceber que temos 6 incógnitas, duas em cada equação Página 104 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I vc(t) dvc(t) + C.-7ÿ + /o +— .j vc(t)dt = 0R dt Derivando e dividindo por C obtemos: d.2vc(t) 1 dvc(t) vc(t) dt2 + RC' dt + LC Por conveniência, vamos definir dois parâmetros: • Constante de amortecimento: 1 a = 2RC Frequência angular ressonante: 1 (ÚQ = Vlc Por quem definimos a e o)0? Eles nos ajudam a caracterizar o comportamento do circuito RLC, que hora nos dá uma resposta exponencial, hora senoidal Substituindo na equação d2vc(t) dvc{t) vc(t) ——~z -- F 2. a.—r -- 1 -- 7dt2 dt o)0 2 Substituindo dVCÿ por S chegamos na equação característica S2 + 2. a. S + a)02 = 0 Raízes: S12 — —a ± ÿ/a2 — co02 • Os zeros do polinómio, ou suas raízes, são chamadas de frequências naturais do circuito; • As raízes deste polinómio nos dizem o tipo de comportamento do circuito; De acordo com os valores de a e de &)0, teremos quatro tipos de comportamento • Circuito superamortecido; • Circuito criticamente amortecido; _ Página _ 105 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I • Circuito subamortecido; • Circuito sem perdas. 7.1.1.1Circuito superamortecido (a > a)0) As frequências naturais são raízes reais e negativas, cuja resposta é o somatório de duas exponenciais. Onde Kl e K2 são determinadas pelas condições iniciais do circuito. Isto pode ser percebido a partir da resposta quando t=0 vc(t) = tf1.esl,t + K2 .es2X vc(0) = tf1+ tf2 Derivando vc(t) íc(0+) C = K1.S1+K2.S2 Plano Complexo lm(S)(raízes) f Re(S] vc(t) - vc(t] t Página 106 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 7.1.1.2 Circuito Criticamente Amortecido (« = o)0) As frequências naturais são reais, negativas e iguas. SI = S2 = — a Plano Complexo írfl(S)(raízes) Si= S2 Re(S] Resposta: vc(t) = (Kl + K2 ,t).e at vc(t) // i V — vc(!| AP- Surge devido à descarga de corrente I0do indutor sobre o capacitor aumentando sua tensão. 7.1.1.3 Circuito Subamortecido (a < 6>0) As frequências naturais são raízes imaginárias, complexas, conjugadas. Si 2 = -a±jWd Wd = Vÿo2 -cc2 Página 107 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Plano Complexo lm(S)(raízes) PI Re(S) m Cuja resposta é: vc(t) = K.e~ at.cos (Wd. t + 9) Onde Ke d dependem das condições iniciais 7.1.1.4 Circuito sem perdas (a = 0) As frequências naturais são imaginárias. Sl,2 = ±jWd Wd = U)0 Página 108 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Plano Complexo lm[S)(raízes) lii Re(S) Resposta vc(t) = K.cos (Wd.t + 8) Exemplo: Dado o circuito abaixo determinar ir(t),ic{t),il(t) e vc(t) para a resposta à excitação zero para cada caso. a) í/(0) = 10,vc(0) — 0 b) i/(0) = 10,vc(0) = 10 c) iZ (0) = 0,vc(0) = 30 ic, vr(t) 6Q vc(t)z) 1/42F vl(t) 7H Página 109 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I a) • Cálculo de a e ío0 1 1 a "Yrx ~ 77T"3,5 ' 42 1 1 co0 - - - - 2,45VTc [7T 42 a > <o0 - Circuito superamortecido i;c(t) = /Cl.eslt + K2.es2t • Cálculo das frequências naturais 5-ÿ 2 — iÿccÿ co 51 = -1 52 = -6 • Determinação de Kl e K2 A tensão no capacitor para t = 0 é vc(0) = V0 = 0 /Cl + K2 = 0 Derivando vc(t) em t = 0 dvc(t) tc(0 ) dt ~ C dvcCt) — = /Cl. 51. e + /C2. 52.es2tdt dvc(t) ic(0+) ir(0) + i/(0) dt C Como uc(O) = 0 ,ir(0) = 0, temos Página 110 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Logo 10 — = Kl.SI + K2.S2 42 420 = K1.S1+ K2.S2 (K1.S1+K2S2 = 420l Kl+ K2 = 0 Kl = 84 e K2 = -84 íc(t) = C. dvc(t) cLt vc(t) = 84. e 1— 84. e -6.t ic(t) 1 d(84.e-c -84.e~b t) 42 dt ic(t) = —2. e-t + 12.e~bX ir(t) = — uc(t) ir(t) = — 14(e + e ) iZ(t) = ic(t) — ir(t) t/(t) = 12.e_t - 2. e_6í 7.1.2. Circuito RLC série vc vr SR + 1 vl LTK LCK Figura 7.2- Circuito RLC série vr + vl + vc = 0 il — ic — ir Página 111 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I di(t) 1 fRi(t) + L.—— -- F Vq + — . I i(t)dt = 0dt L J Derivando a equação e dividindo por L d2i(t) R di(t) i(t) dt2 L' dt LC R 1 a = — e cú0 = ÿ2L u VZC d2i(t) di(t) _+2.ÍI._r+<„o2..(t) = o Substituindo por Sdt r S + 2.a.5 + <w0 Equação característica As raízes deste polinómio nos dão o comportamento do circuito, em relação ao amortecimento. Raízes S12 = —a ±Ja2 — oj02 Da mesma forma que o circuito RLC paralelo, os valores de a e o)0 são os valores que determinam o tipo de amortecimento do sistema. • Circuito superamortecido la > u)n) il(t) = Kl.esl t + K2 .es2 t • Circuito criticamente amortecido (a = to») il(t) = (K1+ K2.t).e~at • Circuito subamortecido ta < ú)n) il(t) = K.e~ a~t. cos (Wd.t + d) Wd = Jcú02 -a2 Circuito criticamente amortecido la = 0) il(t) = K.cos (Wd. t + 9) Página 112 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I EXERCÍCIOS 1) Seja o circuito 10Q -A/VV t=o t=0 il(t) + 1H ' Y V -100V [ic(t) í/21? Determine vc(t), ic{t) e ir(t) e esboçar a forma de onda. 2) Seja o circuito irÿ + ic + 15Q 1/42F ih 7H ir(t) + * 50 Determine vc(0+),vc(O ),il(0+), il(O ), ir(t),ic(t),íZ(t) e vc(t), para a) ZZ(0) = 0(4), vc(0) = 50 (V) b) £1(0) = 0(4), i7c(0) - 0 (V) c) iZ(0) = 10(4), vcÇ0) = 0 (V) d) il(0) = 10(4), vc(0) = 50 (V) 3) Seja o circuito 10H 10u(-t) mA _0.000250F 500Q Determine vc(0+),vc(0 ),il(0+), il(0 ),vc(t) e il(t) 4) Repita o exercício 2 para R — 8,6Í1 Página 113 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 5) No circuito abaixo, a chave indicada estava fechada a bastante tempo, sendo aberta em t = 0. Calcular a tensão v(t) a partir deste instante t=0 >í- >20 > '>25O 12V 1/300 F lo 3H v(t) 7.2. Resposta ao Estado Zero 7.2.1. Excitação por fonte de corrente constante LTK LCK vr(t) R ic, + vc(t)zÿc + vl(t) A Figura 7.3- Circuito RLC paralelo excitado por uma fonte de corrente il(0) = 0 vc(0) = 0 vr(t) = vL{t) = vc(t) = vl(t) ir(t) + t(t) + il(t) = I d2vc(t) 1 cLvc(t) vc(t) 1 dl dt2 + RC' dt + LC Cdt Polinómio S2 + 2.CC.S + (úq2 = 0 Solução geral Página 114 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Vc(t) VhomogêneaQ-) "f" Vparticular (0 Onde Vhomogênea(.t) são os quatro casos de amortecimento e VvarticuiariP) é para t tendendo para o infinito, regime permanente. Supondo que o sistema seja superamortecido a Vhomogênea(t) pode ser expressa por vc(t) = Kl.eslx + K2.eS2x Já a V-particuiarit) é igual a zero, pois num tempo muito grande o indutor é um curto circuito, então a tensão no capacitor será igual a zero. Solução Geral vc(t) = Kl.esix + K2.eS2X • Determinação das constantes Kl e K2 t = 0, vc(0) = 0, logo Kl+ K2 = 0 Derivando vc(t) em função do tempo para t = 0 íc(0) Kl.SI + K2.S2 =—ÿ ic(0) = / / K1.S1+ K2.S2 =- Onde SI e S2 são as raízes do polinómio S2 + 2.CC.S + o)02 = 0 EXEMPLO il(0) = 0 e vc(0) = 0 Página 115 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 7.2.2. Excitação por fonte de tensão constante + vl L + vc - + vrII-AAA- c R LTK LCK Figura 7.4- Circuito RLC serie excitado por uma fonte de tensão il{0) = 0 e vc{0) = 0 vc{t) + vl{t) + vr{t) = V ir(t) = il{t) = ic{t) di(t) 1 fRi{t) +L.-ÿ+V0+-.j i(t)dt = V Derivando e dividindo por L Solução geral d2i(t) R di(t) i(t) dt2 + L' dt + LC R 1 di(t) a — — e o)n = —=e S — —-—2L 0 VIC dt S2 + 2..CC.S + coq2 = 0 ic(t) — lhomogèneaÿd) d" Iparticularid) Iparticular (0) — 0 Como t(0) = 0,t?r(0) - 0 e vc(0) = 0 {dada) Então toda tensão da fonte é aplicada no indutor dil{0) vl{0) V — vr(0) — vc{0) V dt L L L Página 116 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 7.3. Resposta Completa É determinada pela resposta transitória mais a resposta em regime permanente. + 5H vl + vc - + vrHl-vV\A 1/45F 50O O10V Figura 7.5- Circuito RLC série i/(0) = 10Ae vc (0) = 50K vc(t) + vl(t) + vr(t) = 10V ir(t) = ic(t) = ZZ(t) A equação de segundo grau que descreve este circuito é d2i(t) R di(t) í(t) dt2 + L ' dt + LC S2 + 2.a.S + u)02 = 0 R 50 a ~ 2Í ~ Z5 ~ 5 1 1 Como a > co0 logo é um sistema superamortecido. Ihomogêneait) = Kl.eSlt +K2.eS2t Pela equação característica Sl = -leS2 = -9 LTK LCK = 3 ÿ(0 — Ihomogènea(t) "F IparticulariP) Página 117 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Iparticularity 0 /(t) = Kl.e-t + K2.e_9,t • Determinação de Kl e K2 Como t = 0, iZ (0) = 10 A Kl+ K2 = 10 Derivando ZZ(t) para t = 0 di(t) _ vl{0) _ V -vc(0) -vr(0) _ 10- 50 - 500 dt L L 5 Portanto EXERCÍCIOS 1) Considere a = 0, refaça o exercício anterior para R = 0 2) Encontre rr(t), il(tye vc(t) f Kl+ K2 = 10 —Kl — 9.K2 = -108 Logo Kl = —2,25 e K2 = 12,25 Resposta completa 7(t) = —2,25. e-t + 12,25e_9-t 24mF íZ(0) = 0 vc(0) = 0 Página 118 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 3) Determine i/(t) -MA son íov 1/45F Vc(0) = 50V 11(0) = 10A 4) Determine £Z(t) tZ(0) = 10A ucÇO) = 50 V x vl -W\A- 100Q 10V 2H j| 1/80F 9.vl Página 119 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I UNIDADE 8 - APLICAÇÃO DA TRANSFORMADA DE LAPLACE Figura 7.6- Circuito RL Equação Aplicando Laplace dil(t) L.—3— + R- il(t) = Vat V(S) L. [5.7(5) -1(0)] + R.I(S) = — 1/(5) I(S).[L.S+R] =-y-+L.I(0) V(S) L.1(0) I(S) = nri r nl + -S[L.S + R] [L.S + R] Resolvendo porfrações parciais 1 A B = T7 + 'S[L.S + R] 5 L.S + R 1 -L A = — e B = —R R 1 V(5) KS)./(5) -- R S L.S + Pela tabela das transformadas de Laplace terr Página 120 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I V il(t) =-. 1-e l + I0.e L EXERCÍCIOS 1) Resolver por Laplace ll IH 10V 1F ' ic t + -vc '2/5Q 2) Refazer o exercício anterior com R = 500H Página 121 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 9. AULAS PRÁTICAS 9.1 Io AULA PRÁTICA- CIRCUITOS I Tempo de descarga do capacitor A principal característica do capacitor é a propriedade de armazenar energia na forma de campo elétrico. Ao aplicarmos em um capacitor uma tensão contínua, esse se carrega com uma tensão cujo valor depende do intervalo de tempo em que se desenvolverá o processo. 2 Figura 1 No circuito da figura 1, uma fonte de tensão de 30 volts é ligada em série com um capacitor para t<0, assim deixando o capacitor carregado com tensão 30 V. Em t=0 o capacitor é ligado em série com a resistência e esta começa a dissipar a tensão carregada no capacitor transformado-a em calor. Ao observar a tensão no capacitor consegue-se notar o decaimento da mesma de forma exponencial, segundo a fórmula abaixo: V(t) = Vmax.e-íTc Página 122 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Tarefa pratica 1 Completar a tabela abaixo utilizando a montagem descrita na figura 1respondendo as questões abaixo: a) Calcule o tempo de descarga do capacitor para cada valor de capacitância; b) Esboce a curva de descarga para as três capacitâncias (Vxt); Valor de capacitor Tempo de descarga calculado* Tempo de descarga no experimento* Esboço da curva i 30 V- V , à 30 V- V k i 30 V- V tmax tmax tmax *lnterprete como tensão final 1.2 V c) Compare e discuta a diferença entre os valores de tempo obtidos nos três casos. Explique o por quê. 10. Qual o valor de resistência escolhido pelo grupo? Qual a influência deste valor na experiência? Página 123 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Retificadores Um exemplo da utilização de capacitores é como filtro na saída de pontes retificadoras de onda completa (Figura 2). Figura 2- Ponte retificadora de onda completa com filtro capacitivo. Tarefa prática 2. 2.1. Montar o circuito da figura 3, retificador de onda completa, e desenhar a forma de onda de tensão obtida na saída da ponte retificadora utilizando o osciloscópio. C = F Página 124 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Figura 3- Ponte retificadora de onda completa 2.2. Montar o circuito da figura 2, retificador de onda completa com filtro capacitivo, e desenhar a forma de onda de tensão obtida na saída da ponte retificadora alternando a capacitância. Utilize o osciloscópio. Valor de capacitor Esboço da curva i 30 V- V i à 30 V- V i i 30 V- V tmax tmax tmax a) Qual é a diferença da forma de onda da tensão com e sem capacitor? Página 125 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I b) O valor do capacitor interfere na forma de onda de saída? Por quê? Utilização do capacitor como filtro Devido ao seu comportamento quando submetido a tensões em determinadas frequências o capacitor é muito utilizado em circuito de filtros. Um exemplo simples da utilização dele como filtro é na alimentação de microcontroladores. Página 126 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I VDD T X 10 HF | C9Y MC9RS08KA2 ÿÿD VSS Figura 5 - Retirada da folha de especificação do microcontrolador KA2 da Freescale® Fora utilização para filtro de ruídos em alta frequência, o capacitor é utilizado para sinais conhecidos tais como onda quadrada, dente de serra, senoidal, pois dependendo da frequência da onda conseguem-se sinais específicos e úteis para a eletrônica em geral. Tarefa de casa Repita a tarefa um, utilizando um indutor em série com uma fonte de corrente. Utilize um simulador de circuitos, por exemplo, LTspice (http://www.ufsm.br/materiais) . Obtenha o gráfico da corrente em função do tempo (Ixt) para três valores diferentes de indutância. Página 127 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Osciloscópio 8 7 • Botões Botões de seleção: utilizados para interagir com as opções dos menus do osciloscópio; Regulador de níveis de medida: utilizado para selecionar as faixas de escala do osciloscópio no momento em que se faz a análise da medida obtida; Medidas: Seleciona quais medidas que irão ser mostradas no momento de aquisição da medida; Auto set: Calcula e mostra a escala adequada à forma de onda; Run/Pause: Pausa e continua o processo de leitura; Trigger menu: seleciona se irá ser feita uma interpretação da amplitude do sinal ou da diferenças de tempos (utiliza o botão 1para regulagem); SEC/Div: Seleciona a base para a escala de tempo; VOLTS/Div: Seleciona a base para a escala de tensão. Modo de utilização do osciloscópio: Ligue a ponteira do osciloscópio no local aonde deve ser feita a medida; Ligue o osciloscópio; Selecione auto set; Selecione a base de tempo ideal da amostra (depende do valor do capacitor e do resistor) selecionando no botão 7; Selecione a base de tensão ideal da amostra (íÿ2£) selecionando no botão 8; * 10 ' Selecione Trigger Menu (6) e selecione a analise no tempo; Selecione medidas, escolha os valores de aquisição e utilize o botão 2 para leitura dos dados no tempo quando a curva estiver parada (5). Página 128 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 9.2 2o AULA PRÁTICA- CIRCUITOS I Circuito RLC 1. Introdução teórica: O circuito RLC, onde: R é resistência, L indutância e C capacitância, é um circuito elétrico oscilante. Pela lei das malhas de Kircchoff temos: vR + vL + vc= v(t) (1) -Wv— - R L Assim: vr = r.í vl=l.ÿ- vc = -cjmdt Substituindo na equação (1), temos: R.m+ L.ÿ+ V0 + (2) Derivando a equação (2) e dividindo por L, temos: d2i(t) R di(t) i(t) - ÿ+--— +—ÿ = 0dt2 L dt LC Temos então: R 1 a = — e íOn = ~f=2l u Vlc a = coeficiente de amortecimento exponencial o)0 = frequência angular de ressonância Página 129 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Tipo de amortecimento Il(t) Superamortecido (a > <r>0) ilÇt) = /q .e~SlX + k2.e~S2mt Criticamente amortecido (a = oj0) il(t) = (Zq + k2.t).e~aX Sub-amortecido (a < o)0) il(t) = k.e~aX.cos(ood.t + 0) Md = ~ «2 Sem perdas (a = 0) iZ(t) = k.cos (cod. t + 9) 2. Laboratório A partir do circuito abaixo obter: -WV- v R L x - -A/W-írwv R L • Variando a capacitância obtenha os três tipos de amortecimento. Dados ÿinterna da fonte 50 (Q) ÿdécada 40 (Q) Osc iloecópb Página 130 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I Frequência 80 (Hz) Tensão de alimentação (V) Indutor (H) a) Sub-amortecido C = u>o = a = GRÁFICO b) Super amortecido C = co0 = a = GRÁFICO c) Criticamente amortecido C = 0J0 = a = GRÁFICO Página 131 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I 10. BIBLIOGRAFIA [1] - JOHNSON, D. E.; Hilburn, J. R. Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos. ed. 4, p. 542, LTC, 2001. [2] - ORSINI, L. Q. Curso de Circuitos Elétricos. v. 1, p. 286, Edgard Bluncher, 2002. [3] - MARIOTTO, P. A. Análise de Circuitos Elétricos. p. 400, Prentice Hall, 2002. COLABORADORES-Programa de Educação Tutorial de Engenharia Elétrica (PET-EE) O que é o programa? O PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente, organizados a partir de cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior do país, sendo um grupo por curso orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) possui atualmente dez grupos PET ativos, os quais buscam atuar constantemente tanto na comunidade académica quanto fora dos limites do campus da UFSM, promovendo atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão. Os principais objetivos do programa são: contribuir para a elevação da qualidade de formação académica dos alunos de graduação; estimular a formação de profissionais e docentes de elevada qualificação técnica, científica, tecnológica e académica; formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior no país; e estimular o espírito crítico, bem como a atuação profissional pautada pela ética, pela cidadania e pela função social da educação superior. Atividades do grupo - Programa de Apoio as Disciplinas (PAD) O PAD foi criado para estimular a utilização de laboratórios e a motivação dos alunos e professores através da solução de problemas práticos e auxílio na elaboração de atividades práticas. Através do PAD o PET-EE vem contribuindo com a organização de planos de aulas e material didático de apoio para realização de aulas práticas e utilização dos laboratórios. Assim, busca-se atuar, positivamente, de forma direta na graduação, onde alunos e professores trabalham em conjunto para o crescimento, desenvolvimento e integração do curso como um todo. Revisão 1 Programa de Educação Tutorial Engenharia Elétrica Página 132
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