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AULA III FONTES DA OBRIGAÇÃO E OBRIGAÇÃO DE DAR

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FACULDADE SERRA DO CARMO 
Curso de Graduação em Direito
AULA III – FONTES DA OBRIGAÇÃO E INTRODUÇÃO A OBRIGAÇÃO DE DAR
FONTES DAS OBRIGAÇÕES:
Sempre estudamos fontes do direito, mais o que é fonte?
R: Fonte no vocábulo comum indica a nascente de onde brota uma corrente de água. No âmbito jurídico tem o significado de causa ou origem de um instituto. 
Logo estudar as fontes das obrigações é investigar os fatos que dá origem ao vinculo obrigacional, tendo em vista as regras do direito. 
OBS: O Código Civil de 2002 não cuidou de trabalhar a questão das fontes, ficando sua construção teórica a cargo da doutrina e da jurisprudência, por essa razão a depender do doutrinador escolhido poderá haver modificações terminológicas e conceituais, todavia, iremos nos trabalhar com a concepção moderna majoritária. 
ATOS JURÍDICOS NEGOCIAIS: São eles a principal fonte do direito das obrigações especialmente na figura do negócio jurídico denominado de CONTRATO. No mundo moderno sem sombra de dúvidas é o contrato a maior fonte do direito obrigacional.
A doutrina inclui ainda aqui nessa modalidade os atos unilaterais de vontade, como por exemplo a promessa de recompensa. 
Ex: todos os contratos e a promessa de recompensa por objeto perdido. 
ATOS JURÍDICOS NÃO NEGOCIAIS: são aqueles casos que o simples comportamento humano produz efeitos na órbita do direito sendo capaz de gerar obrigações, como por exemplo a situação fática de vizinhança. O simples fato de ser vizinho de alguém gera obrigações negativas de se abster de fazer barulho por exemplo. 
O ato jurídico em sentido estrito, constitui manifestação da vontade humana, sem conteúdo negocial, ou seja, a produção dos efeitos jurídicos daquele ato já encontra-se previamente prescrita pelo ordenamento jurídico. 
Neste tipo de ato não existe propriamente uma declaração de vontade manifestada com o propósito de atingir, dentro do campo da autonomia privada, os efeitos jurídicos pretendidos pelo agente (como no negócio jurídico) mas sim um simples comportamento humano deflagrador de efeitos previamente previstos em lei. 
Exemplos:
O casamento pelo regime de separação absoluta de bens. Ao optar por esse regime os cônjuges tem sua autonomia da vontade limitada, pois não podem decidir quais bem se comunicam na relação patrimonial do casal.
B) O reconhecimento de Paternidade fora do casamento. Ao reconhecer uma filiação não pode o genitor querer determinar quais efeitos deseja transmitir ao seu filho, como por exemplo, vai reconhecer apenas o direito do afeto mas vai negar os direitos patrimoniais (alimentos e herança). 
ATO ÍLICITO: São aquelas condutas humanas que de alguma forma acaba indo de encontro ao ordenamento jurídico positivo, de modo que gera um direito a indenização a outra parte, e logo um vinculo jurídico reduzido a uma obrigação prestacional. 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito
Ex: Uma pessoa que fere a honra de outra pessoa. Uma pessoa que agride a integridade física da outra ou o patrimônio.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
O artigo 187, também consagra como ato ilícito o enriquecimento sem causa e o abuso de direito.

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