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Unidade II
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Prof. Alexandre Saramelli
Conteúdo programático 
Unidade I
 Avaliação de empresas – metodologias simples. 
 Avaliação de empresas – metodologias aplicadas. 
Unidade II
 Avaliação de empresas – metodologias complexas.
Representação artística da
Estação de Energia Solar Orbital 
 JAXA, Japan Aerospace Exploration Agency
Fonte: http://motherboard.vice.com/read/japan-plans-to-have-a-power-plant-into-space-in-a-decade
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
Na metodologia dos fluxos de caixa descontados,
para se obter o valor total da empresa, os seguintes
passos são necessários:
 capitalização dos fluxos de caixa da atividade principal, 
descontados por uma taxa de retorno que corresponda
ao risco do negócio e reflita as incertezas do mercado;
 em seguida, soma-se o valor dos ativos não operacionais.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados 
Esse método é considerado um dos melhores em termos 
metodológicos, pois apresenta inúmeras vantagens:
 em mercados eficientes, o preço das ações de uma empresa
é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa esperados;
 incorpora os fluxos de caixa em vez de medidas contábeis;
 considera a taxa de retorno de acordo com o custo do capital 
do negócio.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 Os fluxos de caixa esperados devem ser descontados
a uma taxa que reflita o custo de financiamento desses
ativos, ou seja, o custo médio ponderado de capital.
 O custo médio ponderado de capital considera
o custo da dívida (passivo), o custo do capital
próprio (patrimônio líquido) e seus pesos relativos
na estrutura de financiamento da empresa.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 ke = custo do capital próprio, que representa a taxa de
retorno exigida por investidores em ações na empresa.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 ki = custo do capital de terceiros, que mensura o custo de 
empréstimo atual, ajustado para os benefícios tributários 
do empréstimo.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 t = alíquota do Imposto de Renda. A empresa obtém um 
benefício tributário pela redução do pagamento de impostos.
 Se considerarmos uma alíquota de IR de 34%, o custo
do capital de terceiros será multiplicado por (1 – 0,34).
 Supondo 15% de Imposto de Renda mais 9% de Contribuição 
Social sobre o lucro líquido, mais um adicional de 10% sobre 
o lucro excedente de R$ 240.000,00, temos uma alíquota 
aproximada de 34%.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 O capital de terceiros possui benefícios tributários,
uma vez que os juros são dedutíveis para fins de
cálculo do Imposto de Renda de pessoa jurídica.
 No caso brasileiro, esta afirmativa é válida apenas
para as empresas tributadas pelo lucro real.
 Já o capital próprio não apresenta este benefício,
pois o pagamento de dividendos aos acionistas
não é dedutível tributariamente.
Interatividade 
O Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) considera:
a) somente a compra ou venda de empresas.
b) somente o custo da dívida.
c) o custo da dívida e o custo do capital próprio.
d) somente o custo do capital próprio.
e) o custo da distribuição de dividendos.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
O valor da empresa é calculado considerando-se o valor 
presente dos fluxos de caixa, mais o valor residual no último 
ano-projeto, mais o valor dos ativos não operacionais no último 
ano de atividade da empresa (ano 0), atualizados para a data 
zero à taxa de desconto (CMPC):
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 O fluxo de caixa considerado a cada período
é o fluxo líquido de caixa, ou seja, as entradas
de caixa menos as saídas de caixa.
 O valor residual representa o valor da empresa no
final do último ano projetado. Supondo um crescimento 
constante para o período pós-projetado, o valor residual 
poderá ser calculado pelo modelo de Gordon.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 VR = valor residual para o último ano do período projetado.
 FC = fluxo de caixa do último ano projetado.
 g = taxa de crescimento constante para os fluxos de caixa do 
período pós-projetado.
 CMPC = custo médio ponderado de capital ou taxa de desconto.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
Copeland, Koller e Murrin (2002) sugerem que o valor
residual para o último ano projetado seja calculado
considerando os lucros operacionais ajustados:
 LOA = lucro operacional ajustado do último ano projetado.
 g = taxa de crescimento constante para os
fluxos de caixa do período pós-projetado.
 CMPC = custo médio ponderado de capital ou taxa de desconto.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 EBITDA = Earnings Before Interest,
Taxes, Depreciation and Amortization.
 Em uma tradução literal, temos: lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização (alguns autores
chamam este lucro de LAJIDA, que corresponde à
sigla em português). 
 O EBITDA considera apenas a atividade operacional,
sem sua forma de financiamento (juros), nem itens
que não afetam o caixa. 
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 Apresenta uma visão da atividade operacional
da empresa na geração de caixa, independentemente
da forma de financiamento de sua atividade (juros),
dos impostos que incorram sobre ela e da depreciação e 
amortização que não são pagas, sendo muito utilizado pelo 
mercado como forma de medida do resultado operacional.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
Outra forma de cálculo do EBITDA é dada pelo ajuste
na DRE, partindo do lucro ou prejuízo operacional:
 Lucro (prejuízo) operacional
 (-) Equivalência patrimonial
 (+) Despesas financeiras
 (-) Receitas financeiras
 (+) Depreciação e amortização
 (=) EBITDA
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
 Outra forma de analisar os fluxos de caixa descontados
e considerar a atividade da empresa uma perpetuidade. 
 Neste caso, havendo um fluxo de caixa (FC) regular,
ou seja, sem crescimento ao longo do tempo, podemos 
considerar o valor da empresa como sendo a perpetuidade 
deste fluxo, descontado pelo custo médio ponderado de 
capital e acrescido dos ativos não operacionais.
Assim, o valor da empresa é dado por:
 Valor da Empresa = (FC/CMPC) + AN-O_Ano 0
Exemplo
Uma empresa apresenta os seguintes
fluxos de caixa nos últimos cinco anos:
A expectativa de seu desempenho é um crescimento a
uma taxa de 4,80% ao ano para os próximos cinco anos:
FC líquidos ($ milhões) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Histórico 94,00 101,00 198,00 115,00 119,00
FC líquidos ($ milhões) Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Projetado 124,71 130,70 136,97 143,55 150,44
Exemplo
Assumindo uma taxa de crescimento constante
de 4% ao ano e considerando um custo de capital
de 9,5% ao ano, o seu valor residual no ano 10 é:
O valor da empresa ao final do ano 5 será de:
Metodologia do valor presente líquido 
A metodologia do valor presente líquido consiste em calcular
o valor presente de uma série de fluxos de caixa a uma taxa 
conhecida e deduzir o valor do investimento inicial:
 O conceito de valor presente líquido é utilizado
amplamente na matemática financeira, pois considera
o VPL de todos os fluxos de caixa menos o valor do 
investimento inicial na data zero.
Metodologia do valor presente líquido
 Na aplicação da técnica do VPL, a definição da taxa de 
desconto “i” é fundamental para a validação do projeto.
 A taxa de desconto deve representar o risco do negócio
e as incertezas do mercado. Por isso, utilizamos o conceito
de taxa mínima de atratividade.
 A TMA representa o custo de oportunidade do capital investido.
Metodologiado valor presente líquido
A taxa mínima de atratividade pode corresponder:
 à taxa de aplicação básica no mercado
(opção bancária que o investidor possui);
 ao Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)
entre o capital próprio e o capital de terceiros,
no caso de empresas.
Metodologia do valor presente líquido
 Sendo o VPL descontado pela TMA, se o valor obtido
for maior do que zero, teremos a aprovação da viabilidade 
econômica do projeto, e quanto maior for o VPL, mais 
interessante em termos financeiros ele fica.
 Se o VPL for negativo, deve-se rejeitar o projeto,
uma vez que o valor presente dos fluxos de caixa
seria inferior ao investimento requerido.
Metodologia do valor presente líquido
 Se o resultado for igual a zero, o investimento não
apresentará ganhos acima do custo do capital e,
devido ao risco e às incertezas, deverá ser rejeitado. 
 A principal limitação desta metodologia é considerar
os valores dos fluxos de caixa no início do investimento,
pois podem ocorrer alterações nesse fluxo após o projeto
ter sido aceito e colocado em prática.
Interatividade 
O valor residual representa o valor da empresa no final do 
último ano projetado. Supondo um crescimento constante para 
o período pós-projetado, o valor residual poderá ser calculado:
a) pelo modelo de Edwards e Bells.
b) pelo modelo de Spencer.
c) pelo modelo de Gordon.
d) pelo modelo de Laplace.
e) pelo modelo de Damodaran.
Exemplo: metodologia do valor presente líquido
Uma empresa está à venda por $ 515 milhões e possui a 
expectativa de gerar os seguintes fluxos de caixa para os 
próximos cinco anos:
 Após esse período, a expectativa é de um crescimento 
constante a uma taxa de 5,75% ao ano, e o custo do
capital considerado é de 8,90% ao ano.
FC líquidos ($ 
milhões)
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Projetado 24,00 27,00 28,50 29,75 30,40
Exemplo: metodologia do valor presente líquido
Primeiramente, vamos calcular o valor residual no ano 5 
utilizando o modelo de Gordon, visto anteriormente:
Valor da empresa na data zero:
 a soma do VPL dos fluxos de caixa para os próximos cinco 
anos mais o VR capitalizado à taxa de 8,9% = $ 774,23 milhões.
Exemplo: metodologia do valor presente líquido
O VPL para o ano 0 é de:
 O VPL positivo indica que o investimento na aquisição
da empresa analisada é viável, uma vez que seus fluxos
de caixa descontados menos o investimento inicial na 
aquisição da empresa geram um saldo positivo.
Metodologia das opções reais 
 Esta metodologia surgiu como uma
forma de eliminar as limitações do VPL.
 A metodologia das opções reais apresenta
uma grande flexibilidade em relação ao VPL.
 A flexibilidade desse método é maior por considerar
que as atitudes dos investidores e os fluxos de caixa
da empresa podem sofrer alterações em função das
mudanças nas condições do mercado.
Metodologia das opções reais
 Nesta metodologia são utilizadas árvores de decisão,
que representam graficamente cada uma das decisões 
sequenciais e seus resultados possíveis.
 As árvores de decisão são formadas
por nós de decisão e por nós folha.
 Nós de decisão: nesta parte da árvore, realiza-se
uma decisão sobre alguns dos atributos dos exemplos 
utilizados no modelo, sendo cada resultado associado
a duas ou mais subárvores.
Metodologia das opções reais
Nó de 
decisão
Atributos
Atributo 1
Atributo 2
Atributo 3
Atributo 4
Nó 
folha
Opção 1
Opções
(Probabilidade 1)
Opção 2
(Probabilidade 2)
Opção 3
(Probabilidade 3)
Opção 4
(Probabilidade 4)
Benefício Condicional
Benefício Condicional 1
Benefício Condicional 2
Benefício Condicional 3
Benefício Condicional 4
Exemplo: metodologia das opções reais
 Uma empresa está avaliando três estágios para
a criação de uma nova unidade de negócios.
Estágio 1: na data t = 0.
 Necessidade de um gasto de $ 2 milhões para a realização
de um estudo de mercado sobre o potencial de consumo
de uma nova linha de produtos. 
 A empresa estima uma probabilidade de 65%
de o estudo apresentar resultados favoráveis.
 A empresa estima uma probabilidade de 35%
de o estudo de mercado resultar em uma decisão
de cancelamento do investimento. 
Exemplo: metodologia das opções reais
Estágio 2
 Se o resultado diagnosticar a capacidade de mercado, então, 
em t = 1, a empresa gastará $ 5 milhões para desenvolver seu 
novo produto e colocá-lo em condições de produção.
 A administração estima que há 72% de probabilidade de seus 
profissionais (engenharia, produção e marketing) aprovarem
a nova linha e uma probabilidade de 28% de ser rejeitada.
Exemplo: metodologia das opções reais
Estágio 3: se o resultado anterior for favorável,
então, em t = 2, a empresa construirá uma fábrica
ao custo líquido de $ 16 milhões e estimará o fluxo
de caixa durante os próximos cinco anos.
 Há uma probabilidade de 35% de o projeto
gerar um fluxo de caixa de $ 12 milhões/ano.
 Há uma probabilidade de 45% de o projeto
gerar um fluxo de caixa de $ 7 milhões/ano. 
 Há uma probabilidade de 20% de o projeto gerar
um fluxo de caixa negativo de $ 2 milhões/ano.
Exemplo: metodologia das opções reais
- $2
1
- $5
2
- $16
3
. . . 
. . . 
. . . 
+ $12
t = 0 t = 1 t = 2 t = 3 t = 7
65%
35%
72%
28%
35%
20%
45%
+ $7
- $2
+ $12
+ $7
- $2
. . . 
Parada
Parada
Exemplo: metodologia das opções reais
As probabilidades para cada alternativa são as seguintes:
 Ramo 1: 0,65 x 0,72 x 0,35 = 0,1638 = 16,38%
 Ramo 2: 0,65 x 0,72 x 0,45 = 0,2106 = 21,06%
Exemplo: metodologia das opções reais
 Ramo 3: 0,65 x 0,72 x 0,20 = 0,0936 = 9,36%
 Ramo 4: 0,65 x 0,28 = 0,1125 = 11,25%
 Ramo 5: 0,35 = 35,00%
Exemplo: metodologia das opções reais
VPL esperado:
 Como, neste caso, o VPL esperado é negativo,
a regra recomendaria a rejeição do investimento.
Probabilidade conjunta (1) VPL (2) (1) x (2)
0,1638 16,51 2,70
0,2106 1,51 0,32
0,0936 -25,49 -2,39
0,1820 -6,50 -1,18
0,3500 -2,00 -0,70
1,0000 VPL esperado = -1,25
Interatividade
A principal limitação da metodologia do valor presente líquido é:
a) não considerar os valores dos fluxos
de caixa no início do investimento.
b) considerar os valores dos fluxos
de caixa no início do investimento.
c) considerar os valores dos fluxos
de caixa no final do investimento.
d) considerar os valores dos fluxos
de caixa a valor presente.
e) calcular o VR pelo modelo de Copeland.
Metodologia da taxa interna de
retorno e do período payback
 A TIR é a taxa de juros que iguala os fluxos de caixa
futuros ao recebimento inicial no momento “zero”. Assim,
a TIR é a taxa que faz o VPL do projeto ser igual a zero.
 A TIR é comparada ao mínimo de retorno exigido pelo 
investidor (TMA). Tem-se como viável a opção de investir
no projeto caso a sua TIR seja maior do que a TMA.
Metodologia da taxa interna de
retorno e do período payback
 O método do payback consiste em calcular em quanto
tempo (meses ou anos) os fluxos de caixa recebidos
pagam o investimento inicial ocasionado pelo projeto.
 O método do payback indica em qual período
ocorre o retorno do capital, considerando como
melhores os projetos que proporcionam a
recuperação do capital em menor tempo.
 O método do payback descontado constitui-se
do cálculo do valor presente dos fluxos de caixa
de cada parcela do investimento.
Exemplo prático de avaliação de empresas
Mega S.A.
Balanço patrimonial – em $ milhões
Ativo 31-12-X2 31-12-X1
Circulante 26.830 28.580
Disponibilidades
Clientes
5.080
7.540
4.610
8.450
Estoques 12.870 14.320Despesas Antecipadas
Ativo não circulante
Realizável a longo prazo
1.340
86.990
2.350
1.200
76.810
750
Depósitos judiciais 2.350 750
Permanente 84.640 76.060
Investimento 25.850 20.460
Imobilizado (valor líquido) 58.790 55.600
Total 113.820 105.390
Exemplo prático de avaliação de empresas
Mega S.A.
Balanço patrimonial – em $ milhões
Passivo 31-12-X2 31-12-X1
Circulante 12.670 16.630
Fornecedores
Empréstimos a pagar
4.570
6.320
9.540
6.490
Contas a pagar 1.780 600
Passivo não circulante
Exigível a longo prazo
33.450
33.450
22.760
22.760
Empréstimos 33.450 22.760
Patrimônio Líquido 67.700 66.000
Capital social
Reservas de capital
50.000
15.000
50.000
14.000
Reservas de lucros 2.700 2.000
Total 113.820 105.390
Exemplo prático de avaliação de empresas
Mega S.A.
Demonstração de resultado – em $ milhões
31-12-X2 31-12-X1
Receita operacional bruta
(-) Deduções
326.000
(16.300)
297.000
(14.850)
Receita operacional líquida 309.700 282.150
(-) Custo da mercadoria vendida (205.900) (198.500)
Lucro bruto
Despesas operacionais
103.800
(38.590)
83.650
(39.489)
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Depreciação e amortização
Lucro operacional
(7.650)
(23.460)
(7.480)
65.210
(8.340)
(25.670)
(5.479)
44.161
Despesas financeiras (1.835) (1.661)
Receitas (desp.) não operacionais
Lucro antes de IR 63.375 42.500
Provisão para imposto de renda (21.548) (14.450)
Lucro líquido do exercício
Nº de ações ordinárias
LPA
41.828
7.000
5,98
28.050
6.300
4,45
Comparativo: metodologia dos fluxos de
caixa descontados x valor presente líquido
 É preciso definir por quanto tempo será feita
esta análise. Vamos supor um período de cinco
anos, com uma taxa de crescimento de 5,00%. 
 Vamos supor também um crescimento constante de 3,00%
ao ano após o quinto ano para o cálculo do valor residual. 
 Procedendo ao cálculo dos fluxos de caixa
descontados, obtemos o VE para a Mega S.A. 
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
Mega S.A.
% Capital próprio
% Capital de terceiros
X2
59,48%
40,52%
X1
62,62%
37,38%
Ke (custo do capital próprio) 16,50% 16,50%
Ki (custo do capital de terceiros)
Alíquota IR (IR 15% ÷ CSLL 9% ÷ Adic. 10%)
CPMC
Crescimento próximos 5 anos
12,70%
34%
13,21%
5,00%
12,70%
34%
Crescimento posterior constante (g) 3,00%
FC histórico 35.400,00 33.200,00
FC projetado
X3
X4
$ milhões
37.170,00
39.028,50
FC descontado
32.832,62
30.451,44
X5 40.979,93 28.242,96
X6 43.028,92 26.194,64
X7
VR
VE
45.180,37
455.760,53
24.294,88
245.076,52
387.093,05
Metodologia do valor presente líquido 
 Utiliza as mesmas informações do método anterior.
 A partir do fluxo de caixa descontado e excluindo
o investimento inicial realizado na aquisição da
empresa, esta técnica proporciona visualizar o
valor gerado pelo investimento. 
 Procedendo ao cálculo do valor presente
líquido, obtemos o VE para a Mega S.A. 
Metodologia do valor presente líquido
Mega S.A.
% Capital próprio
X2
59,48%
X1
62,62%
% Capital de terceiros 40,52% 37,38%
Ke
Ki
Alíquota IR
CPMC
16,50%
12,70%
34%
13,21%
16,50%
12,70%
34%
Crescimento próximos 5 anos 5,00%
Crescimento posterior constante (g)
FC histórico
FC projetado
3,00%
35.400,00
$ milhões
33.200,00
FC descontado
X3 37.170,00 32.832,62
X4 39.028,50 30.451,44
X5
X6
X7
40.979,93
43.028,92
45.180,37
28.242,96
26.194,64
24.294,88
VR 455.760,53 245.076,52
VE
Investimento inicial
VPL
387.093,05
(225.000,00)
162.093,05
Taxa interna de retorno
 Esta metodologia utiliza as mesmas premissas
da metodologia do VPL, pois a TIR é a taxa juros
que obtém um VPL igual a zero. 
 A utilização dos fluxos de caixa descontados será útil.
Para facilitar a análise, rearranjamos o FC projetado, com
o investimento inicial na data X2 (saída) e o valor residual
(VR) sendo acrescido ao fluxo de caixa na data X7. 
Taxa interna de retorno
 A taxa interna de retorno é de 29,31%, superior à TMA 
correspondente ao custo do capital (CMPC) de 13,21% ao ano. 
Mega S.A. X2 X1
CPMC
Crescimento próximos 5 anos
Crescimento posterior constante (g)
13,21%
5,00%
3.00%
FC histórico
FC projetado
35.400,00
$ milhões
33.200,00
FC descontado
X2 (investimento inicial)
X3
X4
37.170,00
39.028,50
(225.000,00)
32.832,62
34.474,25
X5 40.979,93 36.197,97
X6
X7
VR
43.028,92
45.180,37
455.760,53
38.007,86
442.485,95
TIR 29,31%
Período payback
 Esta metodologia mostra quando
o fluxo de caixa se torna positivo.
 Podemos calcular o payback simples e o descontado: 
rearranjamos o FC projetado, com o investimento inicial 
na data X2 (saída) e o valor residual (VR) sendo acrescido
ao fluxo de caixa na data X7. 
Período payback
 O payback ocorrerá no quinto ano, quando
o fluxo de caixa se tornar positivo. 
Interatividade 
A TIR é a taxa de juros que iguala os fluxos de caixa futuros
ao recebimento inicial no momento “zero”. Tem-se como viável
a opção de investir no projeto caso a TIR:
a) seja maior do que a TMA.
b) seja positiva e menor do que a TMA.
c) seja menor do que a TMA.
d) seja negativa e menor do que a TMA.
e) seja negativa e maior do que a TMA.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Alexandre Saramelli 
Momento histórico da Engenharia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Descida do primeiro rotor da Usina de Itaipu (1981). 
Fonte: http://www.gromow.com/A/ITAIPU.htm 
 
 
Ocasiões em que surge a necessidade de estimar, total 
ou parcialmente, o valor de mercado de uma empresa: 
 
 compra ou venda de empresas; 
 divisão entre herdeiros; 
 determinação do valor das participações sociais; 
 fusão de duas ou mais empresas; 
 cisão de uma sociedade em duas ou mais empresas; 
 incorporação de empresas; 
 privatização; 
 dissolução societária; 
 verificar se a empresa está atendendo ao seu objetivo 
maior, que é a geração de valor para os investidores. 
 
 
 
Objetivos da disciplina 
 
Esta disciplina tem dois objetivos principais: 
 determinação do valor da empresa; 
 conhecer as operações de incorporação, fusão 
e cisão de empresas e os principais procedimentos 
relacionados a essas operações. 
 
 
Conteúdo programático 
 
Unidade I 
 Avaliação de empresas – metodologias simples. 
 Avaliação de empresas – metodologias aplicadas. 
Unidade II 
 Avaliação de empresas – metodologias complexas. 
 
  Nas grandes empresas, os proprietários não são 
os administradores, por isso é necessária a definição 
clara do objetivo da empresa. 
 O objetivo de maximizar o lucro não é a melhor opção para a 
organização, segundo Gitman (2009), pelos seguintes motivos: 
1. distribuição no tempo – a geração de lucros ou os lucros 
por ação não consideram o valor do dinheiro no tempo; 
 
 
Avaliação de empresas 
 
 
 
Avaliação de empresas 
 
2. fluxo de caixa – os lucros não levam necessariamente 
a um fluxo de caixa para os acionistas, pois um maior 
lucro não indica obrigatoriamente que a empresa irá 
distribuir maiores dividendos; 
3. risco – a maximização do lucro também desconsidera 
o risco, pois não há garantias de que os resultados 
apresentados sejam efetivados e não é considerada 
a relação entre risco e retorno. 
 
 
Avaliação de empresas 
 
 Para Gitman (2009), o objetivoprincipal da organização 
deve ser a maximização da riqueza de seus proprietários, 
em nome dos quais ela é gerida. 
 Esse objetivo leva à necessidade periódica de a entidade 
apurar o valor de mercado da empresa, para verificar se 
está atendendo ao seu objetivo maior, que é a geração de 
valor para os investidores. 
 
 
 
Avaliação de empresas 
 
 A avaliação de empresas também é necessária 
quando ocorrem transações de empresas, pois, 
neste caso, é preciso estimar, total ou parcialmente, 
o valor de mercado de uma empresa. 
 As metodologias aplicadas podem ser classificadas 
como simples e complexas – muitas vezes é necessário 
aplicar as metodologias em conjunto para determinar 
o valor justo da empresa. 
 
 
 
Avaliação de empresas 
– metodologia do valor contábil 
 
 A metodologia do valor contábil subdivide-se em: 
 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL); 
 Rotatividade das Vendas (RVPL); 
 Rotatividade do Lucro Operacional (RLOPL); 
 Imobilização com Recursos Próprios (IPL); 
 Alavancagem (APL); 
 Cobertura de Juros com o Patrimônio Líquido (CJPL). 
 
 
 
Metodologia do valor contábil 
 
 
A partir do balanço patrimonial, podemos ter uma 
visão sobre a estrutura e a composição do patrimônio 
da entidade, dividido em três principais grupos: 
 ativo; 
 passivo; 
 patrimônio líquido. 
 
 
Interatividade 
 
No decorrer dos negócios empresariais, existem 
ocasiões em que é necessário estimar, total ou 
parcialmente, o valor de mercado de uma empresa. 
Entre essas ocasiões, podemos citar: 
a) compra ou venda de empresas. 
b) apuração do custo dos produtos. 
c) operação de venda de produtos. 
d) compra de estoques. 
e) distribuição de dividendos. 
 
Metodologia do valor contábil 
 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL 
(APLICAÇÕES) 
 
 (ORIGENS) 
ATIVO 
 (Bens e direitos) 
 
PASSIVO 
(Obrigações com terceiros) 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
(Capital próprio) 
(Capital de terceiros) 
Exigível 
Não exigível 
(Obrigações próprias) 
 
Metodologia do valor contábil 
 
O patrimônio líquido pode ter sua 
origem em duas fontes de recursos: 
 o investimento realizado pelos sócios/acionistas; 
 os resultados obtidos com a atividade da empresa. 
Como o patrimônio líquido corresponde aos recursos 
próprios da entidade, representa uma medida de seu 
valor, pois considera o total dos bens e direitos (ativos) 
excluindo-se as dívidas (passivos) existentes. 
 
 
Metodologia do valor contábil 
 
 O saldo corresponde ao valor da empresa, ou seja, ao 
patrimônio que sobra após o pagamento das dívidas. 
 
 
 Essa abordagem é conhecida como Teoria do Proprietário, 
em que o objetivo empresarial é a geração de valor para a 
empresa, pois ela pertence aos seus investidores. 
 
Valor da Empresa (Patrimônio Líquido )= Ativo – Passivo
 
 
Metodologia do valor contábil 
Argumentos anteriores à convergência 
contábil internacional 
 
 A metodologia do valor contábil é de fácil aplicação. 
 No entanto, apresenta algumas limitações 
devido à adoção dos princípios contábeis 
e à influência da legislação tributária. 
 Baseia-se no custo histórico, desconsiderando as 
condições de mercado para realização dos ativos. 
 Muitas vezes não considera o valor dos ativos intangíveis. 
 Momento da aquisição x desenvolvimentos 
e ocorrências posteriores. 
 
 
Metodologia do valor contábil 
 
 Como essa metodologia assume que o PL 
representa o valor contábil da empresa, torna-se 
necessário o monitoramento da capacidade de 
financiamento próprio da empresa. 
Esse monitoramento é feito por meio de 
indicadores de desempenho que estejam 
relacionados ao patrimônio líquido, como: 
 rentabilidade do patrimônio líquido; 
 rotatividade das vendas; 
 
 
 
Metodologia do valor contábil 
 
 rotatividade do lucro operacional; 
 imobilização com recursos próprios; 
 alavancagem; 
 cobertura de juros com o patrimônio líquido. 
A seguir, estudaremos cada um desses indicadores. 
 
 
 
 
 
RPL= Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
× 100
 
Rentabilidade do patrimônio líquido (RPL) 
 
 
 
 
 A rentabilidade do patrimônio líquido demonstra uma 
proporção entre o lucro da empresa e seu capital próprio. 
 Para cada R$ 100,00 investidos pelos sócios na 
empresa, o lucro será um percentual desse valor. 
 
 
 
 
 
 
Rentabilidade do patrimônio líquido (RPL) 
 
 Quanto maior for a rentabilidade, melhor será a 
capacidade de geração de valor pela empresa. 
 Podemos também utilizar o patrimônio líquido 
médio para fazer o cálculo, ou seja, apurar a 
média de dois exercícios sociais. 
 
 
 
 
 
 
Rentabilidade do patrimônio líquido (RPL) 
 
 Para o investidor, é uma excelente forma de análise 
do negócio, por facilitar a visualização do retorno e 
pela possibilidade de comparar essa rentabilidade 
com outras opções de investimento no mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
Rotatividade das vendas (RVPL) 
 
 
 
 
 A rotatividade das vendas demonstra uma proporção 
entre as vendas da empresa e seu capital próprio. 
 Indica a contribuição do PL para a geração 
de faturamento ou receita líquida da empresa. 
 
RVPL= Receita Líquida de Vendas
Patrimônio Líquido
 
 
Rotatividade das vendas (RVPL) 
 
 Algumas empresas conseguem atingir índices 
de RVPL acima de R$ 1,00, sendo que esse indicador 
representa o quanto cada R$ 1,00 de capital próprio 
investido gera em receita de vendas. 
 
Rotatividade das vendas (RVPL) 
 A RVPL não é apresentada em percentual, pois indica 
uma relação de quantas vezes o faturamento líquido 
da empresa é maior que o total do patrimônio líquido. 
 
Rotatividade do lucro operacional (RLOPL) 
 
 
 
 
 Esse indicador mostra a contribuição do PL 
na geração de lucro operacional da empresa. 
 O indicador representa o quanto cada R$ 1,00 
de capital próprio investido gera em relação ao 
lucro operacional da empresa. 
 
RLOPL= Lucro Operacional
Patrimônio Líquido
 
 
 
Rotatividade do lucro operacional (RLOPL) 
 
 Algumas empresas conseguem atingir índices de RLOPL 
acima de R$ 1,00, sendo que esse indicador representa o 
quanto cada R$ 1,00 de capital próprio investido gera em 
lucro operacional. 
 
 
Rotatividade do lucro operacional (RLOPL) 
 
 A RLOPL não é apresentada em percentual, pois indica 
uma relação de quantas vezes o lucro operacional é maior 
que o total do patrimônio líquido. 
 
 
 
 
Interatividade 
 
A metodologia do valor contábil é de fácil aplicação, mas 
apresenta algumas limitações. Entre elas, podemos citar: 
a) Não considera o balanço patrimonial. 
b) Utiliza-se do custo de reposição. 
c) Considera somente o fluxo de caixa. 
d) Baseia-se no custo histórico. 
e) Considera o valor de todos os ativos intangíveis. 
IPL= Ativo Imobilizado Bruto - Depreciação Acumulada
Patrimônio Líquido
× 100
 
Imobilização com recursos próprios (IPL) 
 
 
 
 
 Indica o quanto de recursos do patrimônio 
líquido está investido no ativo imobilizado. 
 Esses ativos demoram muito tempo para gerar retorno, 
pois dependem da sua utilização na atividade da empresa 
– será realizada normalmente a longo prazo. 
 
 
 
Imobilização com recursos próprios (IPL) 
 
 A melhor situação é aquela em que o ativo imobilizado é 
financiado com recursos próprios, para que a empresa não 
utilize recursos de terceiros, principalmente com vencimento 
no curto prazo, para investir em ativos de retorno tão longo. 
 Nesse caso, quanto menor, melhor, pois a empresa estará 
financiando seu imobilizado com recursos próprios. 
 Se inferior a 100%, indica que sobraram recursos do PL para 
serem investidosem outros ativos, reduzindo o endividamento. 
 
 
 
Imobilização com recursos próprios (IPL) 
 
 Se o IPL for superior a 100%, temos uma situação em 
que a empresa utilizou recursos emprestados de terceiros 
para financiar seus investimentos em imobilizado. 
 
 
 
 A alavancagem indica o quanto representa o capital tomado 
emprestado de terceiros, sob a forma de passivos, em relação 
ao capital próprio, que é o patrimônio líquido. 
 Também conhecida como participação do capital de terceiros. 
 
APL= Passivo Total
Patrimônio Líquido
 
Alavancagem (APL) 
 
 
Alavancagem (APL) 
 
 Se for maior do que R$ 1,00, a APL indica que a empresa 
possui mais capital de terceiros do que capital próprio. 
 Se for inferior a R$ 1,00, indica que a empresa possui 
menos capital de terceiros do que capital próprio. 
 Quanto menor for esse indicador, melhor para 
a empresa, pois estará menos endividada. 
 
 
 
 
 Esse indicador demonstra quantas vezes o capital 
próprio cobre o pagamento de juros, as despesas 
financeiras, de forma a proporcionar uma análise 
sobre a capacidade técnica de pagamentos. 
 O índice mostra quantas vezes o patrimônio líquido é capaz 
de cobrir as despesas financeiras decorrentes dos juros. 
 
CJPL= Patrimônio Líquido
Despesas Financeiras
 
Cobertura de juros com o patrimônio líquido (CJPL) 
 
 
 
 
 
 
 
Valor da Empresa (Patrimônio Líquido )= Valor do Ativo Total Ajustado -
Valor do Passivo Total Ajustado
Outras metodologias aplicadas: 
metodologia do valor patrimonial de mercado 
 
 
 Nessa metodologia, a determinação do valor da empresa 
é feita a partir de seu valor patrimonial de mercado. 
 Para que a metodologia possa ser aplicada, 
é necessário que os valores contábeis do ativo, 
do passivo e do patrimônio líquido sejam iguais 
ou muito próximos dos seus valores de mercado. 
 
 
 
Metodologia do valor patrimonial de mercado 
 
 A empresa deve ter suas demonstrações contábeis 
ajustadas, ou seja, ativos e passivos. 
 Os ativos devem ser atualizados pelos valores 
de reposição. Já para as taxas de juros e paridade 
cambial, também devem ser realizados os ajustes 
tanto em itens do ativo quanto do passivo. 
 
Valor da Empresa (Liquidação )= Soma dos Ativos Individuais – Passivo
 
Metodologia do valor de liquidação 
 
 
 
 Essa metodologia considera o valor da empresa como 
sendo o valor de mercado dos bens e direitos, supondo 
que as atividades da empresa sejam encerradas. 
 Considera-se que a empresa encerrará as atividades 
e que o valor dos ativos individuais tendem a ser 
inferiores ao valor dos registros contábeis. 
 
 
Metodologia do valor de liquidação 
 
 Essa metodologia é recomendada para empresas 
que não possuem mercado para venda. Neste caso, 
a melhor opção é a venda individual dos ativos. 
 
 
Metodologia do valor de liquidação 
 
 O normal é que as empresas possuam um valor superior 
ao da simples soma de seus ativos, pois elas possuem 
ativos intangíveis, como marcas, participação de mercado 
e conhecimentos tecnológicos que não estão em suas 
demonstrações contábeis. 
 
 
Interatividade 
 
A rotatividade do lucro operacional 
sobre o patrimônio líquido mostra: 
a) o quanto de recursos do patrimônio 
líquido está investido no ativo imobilizado. 
b) a contribuição do PL na geração de faturamento. 
c) o quanto representa o capital 
emprestado de terceiros. 
d) a contribuição do PL na geração 
de lucro operacional da empresa. 
e) o quanto representa o capital próprio 
emprestado de terceiros. 
 
 
 
 
Valor da Empresa (Liquidação )= Soma dos Ativos Individuais - Passivo
LPA= Lucro Líquido
Número de Ações Emitidas
 
Metodologia do preço/lucro (P/L) 
 
 
 
 
 O índice P/L representa o quanto o investidor está disposto 
a pagar para cada unidade de lucro divulgado, sendo o lucro 
contábil por ação (LPA) calculado da seguinte forma: 
 
 
Metodologia do preço/lucro (P/L) 
 
 A metodologia do preço/lucro (P/L) baseia-se no fato 
de que, se duas empresas atuarem no mesmo setor e 
possuírem estrutura e porte semelhantes, poderá ser 
realizada uma comparação direta sobre os seus resultados 
e indicadores de desempenho. 
 Neste caso, o índice preço/lucro é amplamente 
utilizado pelo mercado na análise de ações. 
 
 
Metodologia de capitalização dos lucros 
 
 Nesta metodologia, o valor da empresa é calculado 
por meio da ponderação média e da capitalização dos 
lucros históricos por uma taxa de retorno. 
 Em seguida, somamos o valor dos ativos não operacionais 
ao valor operacional e obtemos o valor total da empresa. 
 
 
 
Metodologia de capitalização dos lucros 
 
 A taxa de retorno (ou custo do capital) utilizada 
corresponde ao risco do negócio e reflete as 
incertezas do mercado em que está inserida. 
 
 
 
Metodologia de capitalização dos lucros 
 
 Para efeito do lucro a ser capitalizado, podemos 
utilizar o lucro operacional (lucro antes dos juros 
e do Imposto de Renda) ou o lucro líquido. 
 As limitações desse método estão relacionadas ao uso do 
lucro contábil e à determinação do custo do capital próprio. 
 
 
 
Lucro 
($ milhões) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 
Histórico 100,00 112,00 123,00 132,00 145,00 
 
Metodologia de capitalização dos lucros 
 
Vamos utilizar o seguinte exemplo, baseado no lucro 
operacional da empresa nos últimos cinco anos, com peso 
variando de 1 até 5 e um custo do capital de 9,50% ao ano: 
 
Período Lucro operacional Fator de ponderação Lucro ponderado 
Ano 1 100,00 1,0 100,00 
Ano 2 112,00 2,0 224,00 
Ano 3 123,00 3,0 369,00 
Ano 4 132,00 4,0 528,00 
Ano 5 145,00 5,0 725,00 
Soma dos lucros operacionais ponderados 1.946,00 
/ Soma dos fatores de ponderação 15,00 
= Lucros operacionais médios ponderados 129,73 
/ Taxa de capitalização histórica 9,50% 
= Valor operacional da empresa (129,73 / 0,0950) 1.365,61 
+ Ativos não operacionais 45,00 
= Valor total da empresa 1.410,61 
 
Metodologia de capitalização dos lucros 
 
 
Metodologia dos múltiplos de faturamento 
 
 
 
 
 A metodologia dos múltiplos de faturamento assume que o 
valor da empresa é calculado com base na multiplicação da 
receita líquida do último ano de atividade operacional pelo 
fator preço das ações/receita média, extraído de empresas 
concorrentes de porte e atividade similares. 
 
Valor da Empresa= (Receita LíquidaAno1× F P/RL)+ AN-O_ANno1
 
 
Metodologia dos múltiplos de faturamento 
 
 Em seguida, soma-se o valor dos ativos não operacionais 
ao valor operacional do último ano de atividade operacional 
para se chegar ao valor total da empresa. 
 O preço das ações/receita média é o índice de 
preço de uma ação em relação à receita por ação. 
 Como limitação, temos novamente a receita 
líquida, que advém da contabilidade tradicional. 
 
 
 
Valor da Empresa= (Lucro OperacionalAno1× F P/LO)+ AN-O_ANno1
 
Metodologia dos múltiplos de lucros 
 
 
 
 A metodologia dos múltiplos de lucros assume que o valor 
da empresa é calculado com base na multiplicação do lucro 
operacional do último ano de atividade operacional pelo 
fator preço das ações/lucro operacional médio, extraído 
de empresas concorrentes de porte e atividade similares. 
 
 
 
Metodologia dos múltiplos de lucros 
 
 Em seguida, soma-se o valor dos ativos não operacionais 
ao valor operacional do último ano de atividade operacional 
para se chegar ao valor total da empresa. 
 O preço das ações/lucro operacional médio 
é o índice de preço de uma ação em relação 
ao lucro operacional por ação. 
 Como limitação, temos o cálculo do lucrooperacional, 
que é apurado pela contabilidade tradicional. 
 
 
Interatividade 
 
É possível identificar quanto a empresa investiu 
em imobilizado a partir do patrimônio líquido? 
a) Não, o PL não pertence ao ativo. 
b) Não, o investimento em imobilizado 
ocorre a partir do caixa da empresa. 
c) Sim, desde que o imobilizado seja adquirido à vista. 
d) Sim, uma vez que identifica, por exemplo, o 
quanto de lucro foi utilizado neste investimento. 
e) Não, seria impossível esta informação 
a partir do balanço patrimonial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
 
 
Autor: Prof. Marcelo Botelho da Costa Moraes
Colaboradores: Prof. Alexandre Saramelli
 Profa. Divane Alves da Silva
 Profa. Elisabeth Alexandre Garcia
 Prof. Walter R. Dominas
Avaliação de Empresas
Professor conteudista: Marcelo Botelho da Costa Moraes
Marcelo Botelho da Costa Moraes
Doutor em Ciências na área de Economia, Organizações e Gestão do Conhecimento (2011), mestre em Engenharia 
de Produção (2007) e bacharel em Ciências Contábeis (2003), pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor 
doutor da Universidade de São Paulo (USP), na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão 
Preto (FEA-RP), no Departamento de Contabilidade. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências 
Contábeis, atuando principalmente com docência e pesquisa em Contabilidade Financeira e Métodos Quantitativos e 
Computacionais aplicados à Contabilidade.
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou 
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem 
permissão escrita da Universidade Paulista.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
M827a Moraes, Marcelo Botelho da Costa
Avaliação de Empresas / Marcelo Botelho da Costa Moraes. - 
São Paulo: Editora Sol, 2013.
56 p., il.
Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e 
Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XIX, n. 2-092/13, ISSN 1517-9230.
1. Avaliação de empresas. 2. Fluxos de caixa. 3. Capitalização dos 
lucros. I. Título
CDU 658.152
Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Prof. Fábio Romeu de Carvalho
Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças
Profa. Melânia Dalla Torre
Vice-Reitora de Unidades Universitárias
Prof. Dr. Yugo Okida
Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez
Vice-Reitora de Graduação
Unip Interativa – EaD
Profa. Elisabete Brihy 
Prof. Marcelo Souza
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Prof. Ivan Daliberto Frugoli
 Material Didático – EaD
 Comissão editorial: 
 Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
 Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
 Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
 Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
 Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
 Apoio:
 Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
 Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
 Projeto gráfico:
 Prof. Alexandre Ponzetto
 Revisão:
 Virgínia Bilatto
 Amanda Casale
Sumário
Avaliação de Empresas
INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................................7
Unidade I
1 AVALIAÇÃO DE EMPRESAS – METODOLOGIAS SIMPLES ................................................................. 11
1.1 Metodologia do valor contábil ....................................................................................................... 12
1.1.1 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL) ................................................................................. 13
1.1.2 Rotatividade das Vendas (RVPL) ....................................................................................................... 14
1.1.3 Rotatividade do Lucro Operacional (RLOPL) ................................................................................ 14
1.1.4 Imobilização com Recursos Próprios (IPL) .................................................................................... 14
1.1.5 Alavancagem (APL)................................................................................................................................. 15
1.1.6 Cobertura de Juros com o Patrimônio Líquido (CJPL) ............................................................. 15
2 OUTRAS METODOLOGIAS APLICADAS .................................................................................................... 16
2.1 Metodologia do valor patrimonial de mercado ....................................................................... 16
2.2 Metodologia do valor de liquidação............................................................................................. 17
2.3 Metodologia do Preço/Lucro (P/L) ................................................................................................. 17
2.4 Metodologia de capitalização dos lucros ................................................................................... 18
2.5 Metodologia dos múltiplos de faturamento ............................................................................. 19
2.6 Metodologia dos múltiplos de lucros ........................................................................................... 19
Unidade II
3 AVALIAÇÃO DE EMPRESAS – METODOLOGIAS COMPLEXAS ......................................................... 21
3.1 Metodologia dos fluxos de caixa descontados ........................................................................ 21
3.2 Metodologia do valor presente líquido ....................................................................................... 25
3.3 Metodologia das opções reais ......................................................................................................... 27
3.3.1 Mensuração do risco do projeto ....................................................................................................... 30
3.3.2 Utilização da opção real e seu impacto sobre o VPL e o risco ............................................. 31
3.4 Metodologia da TIR e do período payback ................................................................................ 32
3.4.1 Taxa Interna de Retorno (TIR) ............................................................................................................ 32
3.4.2 Período de payback ................................................................................................................................ 34
3.4.3 Exemplo comparativo entre os métodos do VPL, TIR e payback ......................................... 35
7
INTRODUÇÃO
A disciplina de Avaliação de Empresas tem por objetivo auxiliar na compreensão da situação 
financeira da organização, com o objetivo de promover informações aos tomadores de decisão quanto a 
sua avaliação. Sua análise consiste na interpretação de demonstrações financeiras e de outras técnicas 
que possibilitem a determinação do valor da empresa.
No Brasil, assim como na maioria dos países, existem princípios e normas contábeis que definem 
quais relatórios contábeis são obrigatórios e de que forma eles devem ser desenvolvidos. Este conjunto 
de relatórios obrigatórios é comumente chamado de demonstrações financeiras (ou demonstrações 
contábeis). No caso brasileiro, são definidos pela Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 11.638/07 
para as Sociedades Anônimas (S.A.s) e pela Lei nº 10.406/02, no caso das Sociedades por Quotas de 
Responsabilidade Limitada (Ltda.s). 
Lembramos que a Lei nº 11.638/07 estende sua obrigatoriedade com relação à escrituração e à 
elaboração de demonstrações financeiras, bem como a obrigatoriedade de auditoria independente para 
a figura das Sociedades de Grande Porte, em que (Brasil, 2007):
Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos destaLei, a sociedade 
ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social 
anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta 
milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 
(trezentos milhões de reais).
Demonstrações 
contábeis 
(obrigatórias)
Sociedades 
anônimas 
(Lei nº 11.638/07)
Sociedades 
por quotas de 
responsabilidade 
limitada 
(Lei nº 10.406/02)
- Balanço patrimonial
- Demonstrações do resultado do 
exercício
- Demonstração das mutações do 
patrimônio líquido
- Demonstração do fluxo de caixa
- Demonstração do valor adicionado
- Balanço patrimonial
- Demonstrações do resultado do 
exercício
- Demonstração dos lucros ou prejuízos 
acumulados ou demonstrações das 
mutações do patrimônio líquido
Dessa forma, a compreensão e a análise sobre a situação patrimonial, financeira e operacional de 
uma organização será de apoio fundamental para a identificação dos componentes que formam o seu 
valor, e até mesmo como esta entidade proporciona a criação de valor.
8
De maneira simples, o valor de uma empresa é de fundamental relevância para seus investidores, 
pois são eles que proporcionam o capital para investimento. Analisando a empresa sob este aspecto, 
qual então deve ser o objetivo da empresa?
Toda empresa surge do objetivo de seus investidores (sócios ou acionistas) de obterem rentabilidade 
pelos recursos que pouparam. Nesse sentido, o objetivo da empresa é de gerar o maior retorno possível 
para seus investidores.
Se pensarmos nas grandes empresas, os proprietários de uma sociedade por ações (os acionistas) 
normalmente não são os administradores. Nestes casos, a definição clara do objetivo da empresa se 
torna ainda mais necessária.
Assim, é bastante comum que se indique que o objetivo da empresa é maximizar o lucro, mas essa 
não é a melhor opção para a organização, segundo Gitman (2004), pelos seguintes motivos:
1. distribuição no tempo: a geração de lucros, ou lucros por ação, como medida alternativa, não 
considera o valor do dinheiro no tempo (juros), ou mesmo o reinvestimento proporcionado 
quando ocorrerem maiores lucros no início da empresa;
2. fluxos de caixa: os lucros não levam necessariamente a fluxos de caixa para os acionistas, isto 
pelo fato de que os recebimentos por parte dos acionistas advêm da distribuição de dividendos e 
um maior lucro não indica obrigatoriamente que a empresa irá distribuir maiores dividendos, pois 
esta decisão cabe ao conselho de administração; e
3. risco: a maximização do lucro também desconsidera o risco, pois não há garantias de que 
os resultados (lucros) apresentados sejam efetivados. Isso ocorre desde a manipulação por 
gerenciamento de resultados nas organizações, até mesmo a relação entre risco e retorno, em 
que um investidor irá desejar um maior retorno para aceitar maiores riscos.
Gerenciamento de resultados: caracteriza-se como a alteração proposital dos resultados 
contábeis, visando atender aos objetivos de manejar os lucros ou prejuízos da entidade. Apesar 
disso, é importante observar que o gerenciamento de resultados não é fraude contábil, pois 
opera dentro dos limites do que prescreve a legislação contábil, principalmente nos pontos em 
que as normas contábeis facultam certa discricionariedade, possibilitando escolhas contábeis 
(como classificação) não em função da realidade econômica, mas dos objetivos que se deseja 
(Martinez, 2001).
Assim, o objetivo principal da organização deve ser a maximização da riqueza de seus proprietários, 
em nome dos quais ela é gerida (Gitman, 2004) e servindo de base para a tomada de decisão.
Assim, no curso normal de um negócio, ocorrem circunstâncias em que se faz necessária a estimativa 
total ou parcial de seu valor de mercado (Santos, 2008), entre elas:
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• compra ou venda;
• partilha entre herdeiros;
• determinação do valor das participações sociais;
• fusão de duas ou mais companhias;
• divisão (cisão) de uma sociedade em dias ou mais empresas;
• privatização;
• dissolução societária; 
• outras.
Além da necessidade periódica da própria entidade de verificar se está atendendo ao seu objetivo 
maior, que é a geração de valor para os investidores.
Por isso, nesta disciplina, abordaremos algumas das principais técnicas de avaliação de empresas, bem 
como sua aplicação e sua contabilização em problemas de combinações de negócios, uma vez que as 
metodologias que serão aqui apresentadas possuem como objetivo a determinação do valor do negócio, 
tendo sua aplicação em aspectos da negociação empresarial como fusões, cisões e incorporações.
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Unidade I
1 AVALIAÇÃO DE EMPRESAS – METODOLOGIAS SIMPLES
Conforme visto até aqui, a avaliação de empresas tem por objetivo a determinação de uma estimativa 
sobre o valor do negócio, buscando uma mensuração clara e mais objetiva possível e utilizando para isso 
metodologias (muitas vezes aplicadas em conjunto) para determinar o valor justo da empresa. 
Dentre as diversas metodologias aplicadas, nós as classificamos como Simples e Complexas; essa 
classificação torna-se uma aliada para melhor entendimento do assunto, e tomamos como base 
envolvimento e aplicação dos dados necessários para a determinação do valor junto de uma empresa. 
São essas:
• Metodologias – Simples:
— metodologia do valor contábil;
— metodologia do valor patrimonial de mercado;
— metodologia do valor de liquidação;
— metodologia do preço/lucro;
— metodologia de capitalização dos lucros;
— metodologia dos múltiplos de faturamento;
— metodologia dos múltiplos de lucro.
• Metodologias – Complexas:
— metodologia do fluxo de caixa descontado;
— metodologia do valor presente líquido;
— metodologia de opções reais; e
— metodologia da TIR (Taxa Interna de Retorno) e do payback.
Dessa forma, iremos trabalhar os conceitos destas metodologias, bem como sua aplicação prática, 
para compreender as formas de aplicação e resultados obtidos entre elas, deixando as “Metodologias – 
Simples” para a Unidade I e as “Metodologias – Complexas” para a Unidade II.
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1.1 Metodologia do valor contábil
Esta metodologia possui como base as demonstrações contábeis da entidade que se deseja 
analisar, pois a avaliação de uma empresa normalmente se inicia pela leitura destas demonstrações 
(Martins, 2001).
Assim, a partir da contabilidade, essencialmente do balanço patrimonial, podemos ter uma visão 
sobre a estrutura e a composição do patrimônio da entidade, dividida em três principais grupos (Equipe 
de professores da FEA/USP, 2006):
• ativo: de maneira simplificada, corresponde aos bens e direitos que a entidade possui;
• passivo: basicamente são os deveres e obrigações a serem pagos pela entidade;
• patrimônio líquido: o patrimônio da própria entidade, ou seja, quanto sobra de recursos depois 
que as dívidas são pagas. O patrimônio líquido pode ter sua origem em duas fontes de recursos, o 
investimento realizado pelos sócios/acionistas e os resultados obtidos com a atividade da empresa 
(lucros e prejuízos).
No modelo geralmente visto em contabilidade, o balanço patrimonial é formado de duas colunas, 
sendo a coluna da esquerda formada pelo Ativo e a coluna da direita pelo Passivo e pelo patrimônio 
líquido (Figura 1).
Empresa Modelo S. A.
Balanço patrimonial em 30-12-20X1
Ativo Passivo
Patrimônio líquido
Total do ativo Total do passivo + Patrimônio líquido
Aplicação dos recursos Origem dos recursos
Figura 1 – Estrutura do balanço patrimonial (adaptadode equipe de professores da FEA/USP, 2006)
Por este modelo, que trata de origens x aplicação de recursos, temos a equação fundamental da 
contabilidade:
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
Ou, se considerarmos que o valor do Patrimônio Líquido (PL) corresponde aos recursos próprios 
da entidade, então ele representa uma medida de seu valor, pois considera o total dos bens e direitos 
(ativos) excluindo-se as dívidas (passivos) existentes; o saldo corresponde ao valor da empresa, ou seja, 
o patrimônio que sobra após o pagamento das dívidas, daí seu nome de Patrimônio Líquido.
Valor da empresa (Patrimônio Líquido) = Ativo - Passivo
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Esta abordagem é conhecida como Teoria do proprietário, em que se foca o objetivo empresarial na 
geração de valor da empresa, pois ela pertence aos seus investidores (Iudícibus, 2006).
Apesar da facilidade de aplicação desta metodologia, ela apresenta algumas limitações, como 
o fato de se basear no custo histórico, desconsiderando as condições de mercado para realização 
dos ativos e amortização das dívidas (Santos, 2008), além de não considerar necessidades de 
investimento e capital de giro e, principalmente, não considerar o desenvolvimento de ativos 
intangíveis.
Ativo intangível: é um Ativo não monetário identificável sem substância física (CPC, 2008), ou seja, 
é um Ativo no sentido de representar um benefício futuro, mas que não existe fisicamente. Conforme o 
CPC 04 – Ativos Intangíveis (2008), 
(...) as entidades frequentemente despendem recursos ou contraem 
obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o 
aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou 
técnico, desenho e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, 
propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, 
imagem e marcas registradas (incluindo nomes comerciais e títulos de 
publicações).
Mas nem todos estes ativos estarão em suas demonstrações contábeis, pois eles somente são 
contabilizados em sua aquisição; desta forma, eles não estão sendo considerados na metodologia do 
valor contábil.
Para um melhor controle desta metodologia, torna-se necessária a utilização de indicadores de 
desempenho que estejam relacionados ao patrimônio líquido, como: rentabilidade do patrimônio 
líquido, rotatividade das vendas, rotatividade do lucro operacional, imobilização com recursos próprios, 
alavancagem e cobertura de juros com o patrimônio líquido (Santos, 2008).
1.1.1 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL)
A Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL) demonstra uma proporção entre o lucro da empresa 
e seu capital próprio (PL). Assim, para cada $100,00 investidos pelos sócios na empresa, o lucro será 
um percentual deste valor, isso porque o lucro é da empresa, independente do capital de terceiros que 
deverá ser pago (Matarazzo, 2003).
RPL = x 100 Lucro Líquido 
 Patrimônio Líquido
Para o investidor, também é uma excelente forma de análise do negócio, por facilitar a visualização 
do retorno e comparar essa rentabilidade com outras opções de investimento no mercado. Assim, quanto 
maior for a rentabilidade, melhor será a capacidade de geração de valor pela empresa.
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Uma variação desta fórmula é dada por:
RPL = x 100 Lucro Líquido 
 Patrimônio Líquido Médio
Neste caso, utilizamos o patrimônio líquido médio, ou seja, a soma do PL do ano analisado com o 
PL do ano anterior, dividido por dois. Isto é feito pelo fato de que o lucro líquido é uma das causas no 
aumento do PL ao longo do ano; assim, considerar o PL do ano anterior seria subestimar o valor do PL; 
já considerar o PL do ano analisado estaria superestimando-o, pois o lucro estaria inserido no PL já, daí 
a opção de calcular a média.
1.1.2 Rotatividade das Vendas (RVPL)
A Rotatividade das Vendas (RVPL) demonstra uma proporção entre as vendas da empresa e seu 
capital próprio. Nesse caso, indica a contribuição do PL para a geração de faturamento ou receita líquida 
da empresa (Santos, 2008). Algumas empresas conseguem atingir índices de RVPL acima de 1,00, sendo 
que este indicador representa o quanto cada $1,00 de capital próprio investido gera em receita de 
vendas.
RVPL = Receita Líquida de Vendas 
 Patrimônio Líquido
Note que a RVPL não é apresentada em percentual, pois indica uma relação de quantas vezes o 
faturamento líquido da empresa é maior que o total do patrimônio líquido.
1.1.3 Rotatividade do Lucro Operacional (RLOPL)
De maneira semelhante ao RVPL, este indicador mostra a contribuição do PL na geração de lucro 
operacional da empresa (Santos, 2008).
RLOPL = Lucro Operacional 
 Patrimônio Líquido
Neste caso, o indicador representa o quanto cada $1,00 de capital próprio investido gera em relação 
ao lucro operacional da empresa.
1.1.4 Imobilização com Recursos Próprios (IPL)
Também conhecido como Imobilização do Patrimônio Líquido, indica o quanto de recursos do 
Patrimônio Líquido (PL) está investido no Ativo imobilizado.
Estes ativos, por serem permanentes, demoram muito tempo para gerar retorno, pois dependem 
da sua utilização na atividade da empresa, algo que será realizado normalmente ao longo de anos 
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
(Matarazzo, 2003). Assim, uma melhor situação é aquela em que o Ativo permanente é financiado 
com recursos próprios (o que nem sempre acontece), para que a empresa não utilize recursos 
financeiros de terceiros (principalmente com vencimento no curto prazo) para investir em ativos 
de retorno tão longo.
IPL = x100 Ativo Imobilizado Bruto - Depreciação Acumulada 
 Patrimônio Líquido
Nesse caso também, quanto menor, melhor, pois a empresa estará financiando seu imobilizado com 
recursos próprios, e caso o indicador seja inferior a 100%, indica ainda que sobraram recursos do PL para 
serem investidos em outros ativos, reduzindo o endividamento. 
Já se o IPL for superior a 100%, temos uma situação em que a empresa utilizou recursos emprestados 
de terceiros para financiar seus investimentos em imobilizado.
1.1.5 Alavancagem (APL)
A alavancagem indica o quanto representa o capital tomado emprestado de terceiros, no balanço 
patrimonial, sob a forma de passivos em relação ao capital próprio do patrimônio líquido.
APL = Passivo Total 
 Patrimônio Líquido
Também conhecida como Participação do Capital de Terceiros, caso seja maior do que 1,00, a APL 
indica que a empresa possui mais capital de terceiros do que capital próprio (patrimônio líquido); 
caso seja inferior a 1,00, indica que a empresa possui menos capital de terceiros do que capital 
próprio; assim, quanto menor for esse indicador, melhor para a empresa, pois estará menos endividada 
(Matarazzo, 2003).
1.1.6 Cobertura de Juros com o Patrimônio Líquido (CJPL)
Este indicador demonstra quantas vezes o capital próprio cobre o pagamento de juros (normalmente 
assinalados como despesas financeiras), de forma a proporcionar uma análise sobre a capacidade técnica 
de pagamentos (Santos, 2008).
CJPL = Patrimônio Líquido 
 Despesas Financeiras
Desta forma, temos quantas vezes o patrimônio líquido é capaz de cobrir as despesas financeiras 
decorrentes dos juros.
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2 OUTRAS METODOLOGIAS APLICADAS
2.1 Metodologia do valor patrimonial de mercado
Nesta metodologia, o enfoque é a determinação do valor da empresa a partir de seu valor patrimonial 
de mercado. Desta forma, para que a metodologia possa ser aplicada, é necessário que os valores 
contábeis do Ativo, do Passivo e do patrimônio líquido sejam compatíveis ou muito próximos aos seus 
valores de mercado (Santos, 2008). 
Para isso, a empresa deve ser nova, ou ter suas demonstrações contábeis ajustadas pela 
reavaliação e/ou atualização do valor dos ativos e passivos, considerando efeitos financeiros 
ocasionados pela depreciação, amortização, exaustão, inflação, taxa de juros, paridade 
cambial etc.
Os fatores de depreciação, exaustão e amortização correspondem ao consumo de ativos imobilizados, 
conforme a Lei nº 6.404/76 (Fipecafi, 2007):
• depreciação: quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto 
bens físicos sujeitos a desgastes ou perdas de utilidade por uso, ação da natureza ou 
obsolescência;
• amortização: quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de 
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou 
exercício de duração limitada, ou cujo objeto seja bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado;
• exaustão: quando corresponder à perda do valor, decorrente de sua exploração, de direitos cujo 
objeto seja recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Com a alteração da Lei nº 11.638/07 (Brasil, 2007), ainda existe a possibilidade da aplicação do 
teste de recuperação de ativos, segundo o qual a empresa deverá efetuar, periodicamente, análise 
sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de 
que sejam:
• registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os 
empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão 
produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
• revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e 
para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
No caso da inflação, podem ocorrer ajustes, como as metodologias de correção monetária ou de 
correção monetária integral (práticas que não são mais permitidas pela legislação vigente), ou por 
ajustes monetários de acordo com índices de inflação (para ativos e passivos).
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Já para as taxas de juros e paridade cambial devem ser realizados os ajustes tanto em itens do Ativo 
quanto do Passivo, até a data de publicação do balanço (Santos, 2008).
Procedendo nestes ajustes de valor, temos que o valor da empresa é dado por:
Valor da Empresa (Liquidação)= Valor do Ativo Total Ajustado - 
 Valor do Passivo Total Ajustado
Assim, esta metodologia apresenta maiores limitações na aplicação dos ajustes necessários para 
tornar o valor da empresa condizente com a realidade, principalmente quando os ajustes necessários 
são de grande importância.
2.2 Metodologia do valor de liquidação
Esta metodologia considera o valor da empresa como sendo o valor de mercado dos bens e direitos 
que formam seu Ativo, vendidos separadamente, no estado em que se encontram, caso as atividades 
da empresa sejam encerradas (Santos, 2008). Ou seja, considera a empresa como uma operação em 
descontinuidade, em que o valor dos ativos individuais tende a ser inferior ao valor dos registros 
contábeis e gerenciais, normalmente em função da negociação envolvida.
Além disso, a técnica é recomendada para empresas que não possuem mercado para venda 
como um negócio, ou seu valor como negócio é inferior ao valor da soma de seus ativos, pois, 
neste caso, a melhor opção é a venda individual dos ativos. O normal é que as empresas possuam 
um valor superior do que a simples soma de seus ativos, pois elas possuem ativos intangíveis 
(como marcas, participação de mercado e conhecimentos tecnológicos) que não estão em suas 
demonstrações contábeis.
Valor da Empresa (Liquidação) = Soma dos Ativos Individuais - Passivo 
Assim, normalmente, o valor de mercado de uma empresa corresponde ao seu valor em uso e não 
ao ser valor de troca (venda das partes), uma vez que o valor da empresa como um todo é, em geral, 
seu valor como organização em funcionamento (Hendriksen; Van Breda, 1999), daí a limitação a este 
método.
2.3 Metodologia do Preço/Lucro (P/L)
A metodologia do Preço/Lucro (P/L) se baseia na condição de que se duas empresas atuam no mesmo 
setor e possuem estrutura e porte semelhantes (material, humana e financeira), poderá ser realizada 
uma comparação direta sobre os seus resultados e indicadores de desempenho, neste caso, o índice 
Preço/Lucro (Santos, 2008), amplamente utilizado pelo mercado na análise de ações.
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P/L = Preço de Mercado por Ação 
 Lucro Contábil por Ação
Desta forma, o índice P/L representa o quanto o investidor está disposto a pagar por cada unidade 
de lucro divulgado, sendo o Lucro Contábil por Ação (LPA) calculado.
LPA = Lucro Líquido 
 Número de Ações Emitidas
Neste ponto é interessante observar que, segundo as normas internacionais de contabilidade, 
definidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), ou seja, Conselho Internacional de 
Normas Contábeis, o cálculo da LPA é dado por (Ernest; Young; Fipecafi, 2009):
IPL = Lucro Líquido dos Controladores 
 Número Médio Ponderado de Ações em Circulação no Ano
Como existe uma tendência atual na adoção das Normas Internacionais de Contabilidade, é provável 
que em breve o CPC regulamente a matéria segundo estas normas.
Apesar da ampla aceitação do mercado, esta metodologia ainda apresenta algumas limitações (Martins, 2001):
• considera apenas o lucro contábil;
• ignora o valor do dinheiro no tempo e os riscos;
• considera implícita a ideia de eficiência de mercado, isto é, de que o valor de mercado da ação 
corresponde ao seu valor justo, sem a existência de oscilações de mercado.
2.4 Metodologia de capitalização dos lucros
Nesta metodologia, o valor da empresa é calculado por meio da ponderação média e da capitalização 
dos lucros históricos por uma taxa de retorno ou pelo custo do capital (i) que corresponde ao risco do 
negócio e que reflita as incertezas do mercado em que está inserida, para, em seguida, somarmos o valor 
dos ativos não operacionais ao valor operacional e obtermos o valor total da empresa (Santos, 2008).
Para efeito do lucro a ser capitalizado, podemos utilizar o lucro operacional (lucro antes dos juros e 
imposto de renda) ou baseado na capitalização do lucro líquido.
As limitações a este método estão relacionadas novamente ao uso do lucro contábil, uma vez que 
este é passível de gerenciamento de resultados, mas atenuado pelo uso de séries históricas, e o segundo 
fator é a determinação do custo do capital próprio.
Exemplo baseado no lucro operacional da empresa, considerando sua atividade nos últimos cinco 
anos (Tabela 1), com peso variando de 1 até 5 e um custo do capital de 9,50% ao ano.
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Tabela 1 – Exemplo de lucro operacional histórico
Lucro ($ milhões) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano5
Histórico 100,00 112,00 123,00 132,00 145,00
Além disso, são considerados $ 45 milhões de ativos não operacionais (Tabela 2).
Tabela 2 – Exemplo de valor da empresa pela metodologia de capitalização dos lucros
Período Lucro operacional Fator de ponderação Lucro ponderado
Ano 1 100,00 1,0 100,00
Ano 2 112,00 2,0 224,00
Ano 3 123,00 3,0 369,00
Ano 4 132,00 4,0 528,00
Ano 5 145,00 5,0 725,00
Soma dos lucros operacionais ponderados 1.946,00
/ Soma dos fatores de ponderação 15,00
= Lucros operacionais médios ponderados 129,73
/ Taxa de capitalização histórica 9,50%
= Valor operacional da empresa (129,73 / 0,0950) 1.365,61
+ Ativos não operacionais 45,00
= Valor total da empresa 1.410,61
2.5 Metodologia dos múltiplos de faturamento
A metodologia de múltiplos de faturamento assume que o valor da empresa é calculado com base 
na multiplicação da Receita Líquida (RL) do último ano de atividade operacional, ou de uma média 
histórica, pelo fator Preço das Ações/Receita média (FP/RL) extraído de empresas concorrentes de porte 
e atividade similares. Em seguida, soma-se o valor dos ativos não operacionais ao valor operacional do 
último ano de atividade operacional (AN-O_Ano1), para se chegar ao valor total da empresa (Santos, 2008).
Note que o Preço das Ações/Receita média (FP/RL) trata-se do índice de preço de uma ação em 
relação à receita por ação.
Desta forma, o valor da empresa é dado por:
Valor da Empresa = (Receita LíquidaAno 1 x FP/RL) + AN-O_ANno1
Como limitação, temos novamente a receita líquida que advém da contabilidade tradicional.
2.6 Metodologia dos múltiplos de lucros
Já a metodologia dos múltiplos de lucros assume que o valor da empresa é calculado com base 
na multiplicação do Lucro Operacional (LO) do último ano de atividade operacional, ou de uma 
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média histórica, pelo fator Preço das Ações/Lucro Operacional médio (FP/LO) extraído de empresas 
concorrentes de porte e atividade similares. Em seguida, soma-se o valor dos ativos não operacionais 
ao valor operacional do último ano de atividade operacional (AN-O_Ano1), para se chegar ao valor total 
da empresa (Santos, 2008).
Note que o Preço das Ações/Lucro Operacional médio (FP/RL) trata-se do índice de preço de uma ação 
em relação ao lucro operacional por ação.
Desta forma, o valor da empresa é dado por:
Valor da Empresa = (Lucro OperacionalAno 1 x Fp/LO) + AN-O_ANno1
Como limitação, temos novamente a questão da contabilidade tradicional que proporciona o cálculo 
do lucro operacional.
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Unidade II
3 AVALIAÇÃO DE EMPRESAS – METODOLOGIAS COMPLEXAS
Nesta unidade de estudo, pautaremos sobre a forma de avaliar uma empresa tendo as metodologias 
classificadas como complexas, segundo o grau de exigência em relação às análises e entendimento sobre 
os dados necessários para o desenvolvimento de tais metodologias, reiterando-se a classificação das 
metodologias em Simples (Unidade I) e Complexas (Unidade II). Trata-se apenas de um meio didático 
para melhor entendimento do assunto – avaliação de empresas.
3.1 Metodologia dos fluxos de caixa descontados
Pela metodologia dos fluxos de caixa descontados, o valor operacional da empresa é calculado a 
partir da capitalização dos fluxos de caixa (FCs) da atividade principal, descontados por uma taxa de 
retorno (i) que corresponda ao risco do negócio e reflita as incertezas do mercado, para, em seguida, 
somar-se o valor dos ativos não operacionais e obter-se o valor total da empresa (Santos, 2008).
Essa medida de valor da empresa é considerada uma das melhores em termos metodológicos, pois, 
em mercados eficientes (pressuposto econômico de plena informação e condições de negociação entre 
compradores e vendedores), o preço das ações de uma empresa deve representar o valor presente de 
seus fluxos de caixa esperados (Hendriksen; Van Breda, 1999); além disso, a técnica incorpora os fluxos 
de caixa em vez de medidas contábeis (mais subjetivas) e considera a taxa de retorno de acordo com o 
custo do capital do negócio.
Assim, os fluxos de caixa esperados devem ser descontados a uma taxa que reflita o custo de 
financiar estes ativos, ou seja, o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) que considera o custo da 
dívida (Passivo) e o custo do patrimônio líquido, e seus pesos relativos na estrutura de financiamento 
(Damodaran, 2004):
CMPC = ke x % de Capital Próprio + ki x % de Capital de Terceiros x (1 -t)
Onde,
ke = custo do capital próprio (PL), que representa a taxa de retorno exigida por investidores em ações 
na empresa; e
ki = custo do capital de terceiros (Passivo), que mensura o custo de empréstimo atual, ajustado para 
os benefícios tributários do empréstimo;
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t = alíquota do Imposto de Renda (IR). Pelo fato de a empresa obter um benefício tributário pela 
redução do pagamento de impostos, o custo do capital de terceiros na prática é inferior ao custo das 
dívidas em si. Por exemplo, se considerarmos uma alíquota de IR de 34% (15% de Imposto de Renda 
mais 9% de Contribuição Social sobre o lucro líquido mais um adicional de 10% sobre o lucro excedente 
a R$ 240.000,00 no caso brasileiro, temos uma alíquota aproximada de 34%), então o custo do capital 
de terceiros será multiplicado por (1 – 0,34).
Já os percentuais de capital próprio e capital de terceiros podem ser obtidos por:
% de Capital Próprio = x 100 Patrimônio Líquido 
 Passivo + Patrimônio Líquido
e
% de Capital de Terceiros = x 100 Passivo 
 Passivo + Patrimônio Líquido
Observe que o capital de terceiros (dívidas) possui benefícios tributários, uma vez que os juros são 
dedutíveis para fins de cálculo do imposto de renda de pessoa jurídica (lembre que, no caso brasileiro, 
esta afirmativa é válida apenas para as empresas tributadas pelo lucro real); já o capital próprio não 
apresenta este benefício, pois o pagamento de dividendos aos acionistas não é dedutível tributariamente 
(Ross; Westerfied; Jaffe, 2002).
0 1 2 3 4 5 6 ... n 
período 
FC1 FC2 FC3 FC4 FC5 FC6 FCn +VR
i?
Fluxos de 
Caixa ($)
Figura 2 – Metodologia dos Fluxos de Caixa Descontados (Santos, 2008)
Dessa forma, o valor da empresa é calculado considerando-se o valor presente dos Fluxos de Caixa 
(FCs), acrescido do valor residual (VR) no último ano-projeto e do valor dos ativos não operacionais (AN-
O_Ano0) no último ano de atividade da empresa (ano 0), atualizados para a data zero à taxa de desconto (i):
Valor da empresa
FC
i
FC
i
FC VRANO ANO Ano n Ano n
=
+
+
+
+ +
+1
1
2
21 1( ) ( )
...
(( )
+





 + −( ) _1 0i Al N O Ano
É importante salientar que o fluxo de caixa considerado a cada período consiste no fluxo líquido de 
caixa, ou seja, as entradas de caixa menos as saídas de caixa, correspondendo ao fluxo de caixa (FC) o 
saldo final obtido naquele período.
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Assim, o valor residual (VR) representa o valor da empresa no final do último ano projetado. Em 
condições de crescimento constante parao período pós-projetado, o valor residual poderá ser calculado 
pelo Modelo de Gordon (Santos, 2008):
VR 
FC g
CMPC - g
Ano u
=
× +( )
( )
1
Sendo,
VRAno u = Valor residual para o último ano do período projetado
FCAno u = Fluxo de caixa do último ano projetado
g = Taxa de crescimento constante para os fluxos de caixa do período pós-projetado
CMPC = Custo Médio Ponderado de Capital ou taxa de desconto
Alternativamente, Copeland, Koller e Murrin (2002, apud SANTOS, 2008) sugerem que o valor residual 
para o último ano projetado seja calculado considerando os Lucros Operacionais Ajustados (LOA):
VR 
LOA g
CMPC
Ano u
=
× +( )1
Sendo,
LOAAno u = Lucro operacional ajustado do último ano projetado
O conceito de LOA pode ser considerado como uma medida de lucro (resultado) da atividade 
operacional. Usualmente, o conceito de EBITDA é bastante útil.
EBITDA = Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization.
Em uma tradução literal, temos: Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (alguns 
autores chamam este lucro de LAJIDA, que corresponde à sigla em português).
O EBITDA considera apenas a atividade operacional, sem sua forma de financiamento (juros), 
nem itens que não afetam o caixa (depreciação e amortização); desta forma, apresenta uma visão da 
atividade operacional da empresa na geração de caixa, independentemente da forma de financiamento 
de sua atividade (juros), dos impostos que incorram sobre ela (uma vez que os impostos são inegáveis) e 
a depreciação e a amortização que não são pagas, sendo muito utilizado pelo mercado como forma de 
medida do resultado operacional.
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Outra forma de cálculo do EBITDA é dada pelo ajuste na DRE, partindo do lucro ou prejuízo 
operacional:
Lucro (Prejuízo) operacional
(-) Equivalência patrimonial
(+) Despesas financeiras
(-) Receitas financeiras
(+) Depreciação e amortização
(=) EBITDA
Outra forma de analisar os fluxos de caixa descontados é considerar a atividade da empresa uma 
perpetuidade. Neste caso, havendo um fluxo de caixa (FC) regular, ou seja, sem crescimento ao longo 
do tempo, podemos considerar o valor da empresa como sendo a perpetuidade deste fluxo, descontado 
pelo custo médio ponderado de capital e acrescido dos ativos não operacionais.
Assim, o valor da empresa é dado por:
Valor da Empresa 
FC
CMPC
AN-O_Ano 0= +
Vejamos um exemplo de cálculo do valor da empresa pela metodologia dos fluxos de caixa 
descontados.
Considere uma empresa que tenha os seguintes fluxos de caixa (históricos) nos últimos cinco anos:
Tabela 3 – Exemplo de FCs para cálculo do valor da empresa
FCs líquidos ($ milhões) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Histórico 94,00 101,00 198,00 115,00 119,00
Baseando suas expectativas em seu desempenho histórico e em outras premissas, está projetando 
um crescimento dos fluxos de caixa a uma taxa de 4,80% ao ano, para os próximos cinco anos, obtendo 
– pela multiplicação do FC anterior por (1 + taxa de crescimento) – os seguintes fluxos projetados:
Tabela 4 – Exemplo de FCs projetados para cálculo do valor da empresa
FCs líquidos ($ milhões) Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
Projetado 124,71 130,70 136,97 143,55 150,44
Para o período pós-projetado, assumimos uma taxa de crescimento constante 4% ao ano, e 
considerando um custo de capital de 9,5% ao ano, temos o seu valor residual no Ano 10:
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
VR 
1
0,0950 - 0,04
 $ milhı esAno 10 =
×
( ) =
50 44 1 04
2 844 62
, ,
. , milhões
Desta forma, o valor da empresa (VE) ao final do Ano 5 será de:
VE 
1,095 1,095 1,095
Ano 5 = ( ) + ( ) + ( ) +
124 71 130 70 136 97 143
1 2 3
, , , ,, , . ,
. ,
55 150 44 2 844 62
2 329 614 51,095 1,095
 $ milhı es( ) +
+
( ) = milhões
3.2 Metodologia do valor presente líquido
O valor presente líquido (VPL) é uma técnica de análise de projetos de investimento (fluxos de caixa) 
que consiste em calcular o valor presente de uma série de pagamentos e/ou recebimentos, iguais ou 
diferentes ao longo do tempo, a uma taxa conhecida, e deduzir deste o valor do investimento inicial 
(Vieira Sobrinho, 2000).
A fórmula então ficaria assim:
VPL = -FC0 + FC1/(1 + i)
1 + FC2/(1 + i)
2 + … + FCn/(1 + i)
n
Sendo: 
FC = Fluxo de Caixa em diferentes datas, até a data “n”; dessa forma, cada FC é descontado de sua 
respectiva data até a data zero, conforme a fórmula dos juros compostos já vista.
Como sabemos que nos casos de fluxos regulares ocorrem os mesmo valores em todos os períodos, 
com exceção do momento zero (data inicial do projeto), podemos simplificar a fórmula, utilizando o 
conceito de somatório (Σ), ou seja, a soma de todos os diferentes períodos (n):
VPL
FC
i
FCj j
j
n
=
+
−
=
∑
( )11
0
Onde temos que o Valor Presente Líquido (VPL) é igual ao Investimento Inicial (FC0, que é 
negativo por ser uma saída), mais a soma de cada um dos Valores Futuros (VF) em cada momento 
do tempo “j” (variando de 1 até “n”, sendo “n” o último período), dividido por (1 + i) elevado ao 
respectivo período “j”.
Este é o conceito de valor presente líquido, utilizado amplamente na matemática financeira, pois 
considera o valor presente de todos os fluxos de caixa menos o valor do investimento inicial na data zero 
(que por já estar em moeda nesta data não precisa ser ajustado).
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Na aplicação da técnica do VPL, a definição da taxa de desconto “i” é fundamental para a validação 
do projeto. Neste caso, a taxa de desconto deve representar o risco do negócio e as incertezas do 
mercado; para isso, utilizamos o conceito de Taxa Mínima de Atratividade (TMA).
Assim, a TMA, que representa o custo de oportunidade do capital investido, pode corresponder 
(Puccini, 2009):
a. à taxa de aplicação básica no mercado (opção bancária que o investidor possui); ou
b. ao Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) entre capital próprio e capital de terceiros, no caso 
de empresas, sendo assim a rentabilidade média da empresa.
Dessa forma, sendo o VPL descontado pela TMA, caso se obtenha um valor maior do que zero, temos 
a aprovação da viabilidade econômica do projeto, e quanto maior for o VPL apresentado pelo projeto, 
mais interessante em termos financeiros ele fica.
Existe ainda a possibilidade de que o VPL do projeto de investimento seja negativo. Neste caso, deve-
se rejeitar o projeto, uma vez que ele destrói valor, já que o valor presente dos fluxos de caixa que este 
projeto irá gerar é inferior ao investimento requerido nele. Já se o resultado for um VPL igual a zero, isto 
significa que o retorno dos fluxos de caixa descontados a valor presente é igual ao valor investido, ou 
seja, o investimento não apresenta ganhos adicionais acima do custo do capital; assim, devido ao risco 
e às incertezas associados, deve ser rejeitado.
A principal limitação desta metodologia é o fato de considerar os valores dos fluxos de caixa ao 
início do investimento, sendo comum que ocorram alterações dos fluxos de caixa após o projeto ter sido 
aceito e colocado em prática, em função de ajustes ou adaptações às condições de mercado decorrentes 
de fatores sistemáticos (como recessão, desemprego etc.), avanços na tecnologia, ou ações do governo, 
entre outras (Santos, 2008).
Vejamos agora um exemplo da aplicação da metodologia do valor presente líquido.
Considere a empresa Alfa S.A.que deseja comprar a empresa Beta S.A., no ano zero. Ela deseja 
analisar a viabilidade deste investimento pela metodologia do Valor Presente Líquido.
Sabe-se que a empresa Beta S.A. está à venda por $ 515 milhões e possui a expectativa (aceita pela 
Alfa S.A.) de gerar os seguintes fluxos de caixa para os próximos cinco anos.
Tabela 5 – Exemplo de FCs projetados para cálculo do valor da empresa
FC líquidos ($ milhões) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Projetado 24,00 27,00 28,50 29,75 30,40
Após esse período, a expectativa é de um crescimento constante a uma taxa de 5,75% ao ano, sendo 
o custo do capital considerado em 8,90% ao ano.
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Assim, ao calcular o Valor Residual (VR) no Ano 5, temos:
VR
0,0890 - 0,0575
 $ 1 milhı esAno 5 =
×
( ) =
30 40 1 0575
020 57
, ,
. , milhões
Sendo o valor da empresa (VE) na data zero de:
VE
1,0890 1,0890 1,0890
Ano 0 = ( ) + ( ) + ( ) +
20 04 22 77 22 07 211
1 2 3
, , , , 55 19 85 666 35
74 51,0890 1,0890
 $ 74,23 milhı es( ) +
+
( ) =
, ,
 milhões
Assim, o VPL para o Ano 0, é de:
VPL $ 74,23 - $515,00 $259,23 milhı esAno 0 = =7 milhões
Ou seja, o VPL positivo indica o investimento na aquisição da Beta S.A. como sendo viável, uma vez 
que seus fluxos de caixa descontados, excluindo-se o investimento inicial na aquisição da empresa, 
geram um saldo positivo.
Outros pontos devem ser observados, como a questão estratégica da aquisição, que muitas vezes 
pode ser mais relevante do que a simples análise do VPL, ou mesmo ganhos de sinergia e escala, que 
tendem a reduzir custos e melhorar o fluxo de caixa para ambas as empresas.
3.3 Metodologia das opções reais
Esta metodologia surgiu como forma de eliminar as limitações da metodologia do VPL; desta forma, 
a metodologia das opções reais apresenta uma grande flexibilidade ao considerar que as atitudes dos 
investidores e os fluxos de caixa da empresa podem sofrer alterações em função das mudanças nas 
condições do mercado (Santos, 2008).
Assim, uma opção é a utilização de árvores de decisão, que representam graficamente cada uma das 
decisões sequenciais e seus resultados possíveis.
As árvores de decisão são formadas por estruturas de dois tipos (Quinlan, 1996):
• nó de decisão: nesta parte da árvore, realiza-se uma decisão sobre algum dos atributos dos 
exemplos utilizados no modelo, sendo cada resultado associado a duas ou mais subárvores;
• nós folha: indicam as possibilidades previamente rotuladas e a probabilidade associada de sua 
classificação.
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A estrutura dos nós é montada em uma cadeia que dá a forma de uma árvore (Figura 3). O modelo 
pode ser bastante diferenciado, de acordo com o número de nós e opções existentes, demonstrando os 
diferentes atributos, classes e até os benefícios associados a cada opção.
Nó de 
Decisão
Atributos
Atributos 1
Atributos 2
Atributos 3
Atributos 4
Opções
Opção 1
(Probabilidade 1)
Opção 2
(Probabilidade 2)
Opção 3
(Probabilidade 3)
Opção 4
(Probabilidade 4)
Benefício Condicional
Benefício Condicional 1
Benefício Condicional 2
Benefício Condicional 3
Benefício Condicional 4
Nó
Folha
Figura 3 – Estrutura de uma árvore de decisão
Dessa forma, o modelo pode ser adaptação às possibilidades de decisão e seus impactos nos benefícios 
dos fluxos de caixa ao longo do tempo (Figura 4).
t =0 t =1 t =2 t =3 t =n
-FC0
-FC1
-FC2
+FC3 +FCn
1
2
3
. . .
. . .
. . .
Figura 4 – Estrutura da árvore de decisão em fluxos de caixa (Santos, 208)
Assim, cada ponto de decisão (círculos) está relacionado a investimentos em sua esquerda, por 
isso fluxos de caixa negativos, e após o último nó de decisão à direita representam os fluxos de caixa 
esperados se o projeto for finalizado completamente.
Vamos analisar um exemplo de viabilidade de investimento com a metodologia de opções reais, 
baseado em Santos (2008).
Suponha que uma empresa esteja avaliando três estágios para a criação de uma nova unidade de 
negócios:
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
• Estágio 1: na data t = 0, haveria a necessidade de um gasto de $ 2 milhões para realização de 
um estudo de mercado sobre o potencial de consumo de uma nova linha de produtos. A empresa 
estima que há uma probabilidade de 65% de que o estudo apresentará resultados favoráveis, 
levando à decisão de se iniciar o estágio 2; desta forma, existe uma probabilidade de 35% (para 
completar os 100%) de que o estudo de mercado resultará em uma decisão de que o investimento 
deva ser cancelado após o estágio 1, resultando na perda dos $ 2 milhões do estudo.
• Estágio 2: se o resultado diagnosticar capacidade de mercado, então, em t = 1 (daqui a 1 ano), 
a empresa gastará $ 5 milhões para desenvolver seu novo produto e colocá-lo em condições de 
produção. A administração estima (antes mesmo do estudo no estágio 1) que existem 72% de 
probabilidade de que seus profissionais (engenharia, produção e marketing) aprovem a nova linha, 
e uma probabilidade de 28% de que ela seja rejeitada.
• Estágio 3: se o resultado anterior for favorável, então em t = 2 (daqui a 2 anos) a empresa construirá 
uma fábrica ao custo líquido de $ 16 milhões, sendo que neste estágio há uma probabilidade de 35% 
de chance de o projeto gerar um fluxo de caixa alto ($ 12 milhões/ano), uma probabilidade de gerar 
um fluxo de caixa médio ($ 7 milhões/ano) e uma probabilidade de gerar um fluxo de caixa negativo 
(- $ 2 milhões/ano) durante os próximos 5 anos.
A figura 5 apresenta a árvore de decisão para este investimento.
t =0 t =1 t =2 t =3 t =7
-$2
-$5
-$16
+$12
1
2
3
. . .
. . .
. . .
+$12
65%
72%
35%
20%
45%
28%
35%
Parada
Parada
-$2
+$7
-$2
+$7
Figura 5 – Exemplo de estrutura da árvore de decisão em fluxos de caixa (Santos, 208)
Desse modo, sendo realizado o estágio 1, as probabilidades de que a empresa se movimente para os 
estágios 2 e 3 são:
• Ramo1: 0,65 x 0,72 x 0,35 = 0,1638 = 16,38%;
• Ramo2: 0,65 x 0,72 x 0,45 = 0,2106 = 21,06%;
• Ramo3: 0,65 x 0,72 x 0,20 = 0,0936 = 9,36%;
• Ramo4: 0,65 x 0,28 = 0,1125 = 11,25%;
• Ramo5: 0,35 = 35,00%.
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Considerando os VPLs sem opções reais, a um custo de capital de 11% ao ano.
VPL 
1,11 1,11 1,11 1,11
$ 6Ramo 1 = − − ( ) − ( ) + ( ) + + ( ) =2
5 16 12 12
11 2 3 7… ,,51
VPL 
1,11 1,11 1,11 1,11
$Ramo 2 = − − ( ) − ( ) + ( ) + + ( ) =2
5 16 7 7
1 2 3 7… 11
2
5 16 2 2
1 2 3
,51
VPL 
1,11 1,11 1,11 1,11
Ramo 3 = − − ( ) − ( ) +
−
( ) + +
−
( )… 77
1
2
2
5
2 00
= −
= − − ( ) = −
= −
$ 5,49
VPL 
1,11
$6,50
VPL
Ramo 4
Ramo 5 $ ,
VPL esperado sem opções reais:
Tabela 6 – Exemplo de VPL sem opções reais (Santos, 2008)
Probabilidade conjunta (1) VPL (2) (1) x (2)
0,1638 16,51 2,70
0,2106 1,51 0,32
0,0936 -25,49 -2,39
0,1820 -6,50 -1,18
0,3500 -2,00 -0,70
1,0000 VPL esperado = -1,25
Como neste caso o VPL esperado é negativo, a regra recomendaria a rejeição do investimento.
3.3.1 Mensuração do risco do projeto
Uma maneira de avaliar o projeto de investimento com a utilização do VPL é através de duas medidas 
de variação, o desvio-padrão (σ)e o Coeficiente de Variação (CV).
Estas duas medidas avaliam a oscilação dos retornos esperados em relação às possibilidades do VPL, 
de maneira que uma maior oscilação indica um maior risco associado.
Segundo Santos (2008), o desvio-padrão (σ) é o indicador estatístico mais comum do risco de um 
Ativo, medindo a dispersão em torno do valor esperado:
σ = ( ) ×∑ VPL - VPL Esperado Probabilidade2
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Assim, quanto maior for o desvio-padrão, maior será o risco do investimento.
Já o Coeficiente de Variação (CV) é uma medida de dispersão relativa utilizada na comparação do 
risco dos ativos com diferentes retornos esperados.
CV
VPL Esperado
=
σ
Mais uma vez, quanto maior for o CV, maior a oscilação e, consequentemente, maior será o risco.
Aplicando o desvio-padrão e o coeficiente de variação ao exemplo, temos:
Tabela 7 – Exemplo de VPL sem opções reais (Santos, 2008)
Probabilidade 
conjunta VPL VPL esperado
(VPL - VPL esperado)2 x 
Probabilidade
0,1638 16,51 -1,25 51,67
0,2106 1,51 -1,25 1,60
0,0936 -25,49 -1,25 55,00
0,1820 -6,50 -1,25 5,02
0,3500 -2,00 -1,25 0,20
113,48
Desvio-padrão 10,65
CV -8,52
Assim, temos um projeto com VPL esperado de $ 1,25 milhão negativo, com 62,56% (9,36% + 18,20% 
+ 35,00%) de probabilidade de que ocorra um VPL negativo, ou seja, é um projeto com alto risco.
3.3.2 Utilização da opção real e seu impacto sobre o VPL e o risco
Utilizando o mesmo exemplo anterior, ou seja, assumindo que o fluxo de caixa do primeiro ano para 
o Ramo 3 da árvore de opções (- $ 2 milhões), temos a condição de observar que o produto não foi bem-
aceito pelo mercado, optando pelo abandono do projeto e evitando maiores fluxos negativos (perdas) 
nos anos posteriores; assim, o VPL do Ramo 3 ficaria:
VPL 
1,11 1,11 1,11
 -$ 0,95Ramo 3 = − − ( ) − ( ) +
−
( ) =2
5 16 2
21 2 3
Ou seja, o abandono desse ramo possibilitaria a redução das perdas de $ 25,49 milhões para $ 20,95 
milhões, uma vez que seriam eliminadas as perdas nos anos 4, 5 e 6.
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Analisando novamente o projeto, com esta opção de abandono, temos:
Tabela 8 – Exemplo de VPL com opções reais (Santos, 2008)
Probabilidade conjunta (1) VPL (2) (1) x (2)
0,1638 16,51 2,70
0,2106 1,51 0,32
0,0936 -20,95 -1,96
0,1820 -6,50 -1,18
0,3500 -2,00 -0,70
1,0000 VPL Esperado = -0,82
O projeto de investimento ainda não se tornaria viável economicamente, mas seu resultado melhorou 
muito. Além disso, a questão do risco se alteraria (Tabela 9).
Tabela 9 – Exemplo de VPL com opções reais (Santos, 2008)
Probabilidade 
conjunta VPL VPL esperado
(VPL - VPL esperado)2 x 
Probabilidade
0,1638 16,51 -0,82 49,19
0,2106 1,51 -0,82 1,14
0,0936 -20,95 -0,82 37,93
0,1820 -6,50 -0,82 5,87
0,3500 -2,00 -0,82 0,49
94,62
Desvio-padrão 9,73
CV -11,86
Assim, além de analisar o impacto das opções no VPL, também se deve analisar o seu impacto no 
risco associado ao projeto. Outro ponto de destaque é o custo do capital, pois este custo também 
é afetado pelo risco do projeto de investimento; assim, projetos com menores riscos podem possuir 
menores custos associados.
3.4 Metodologia da TIR e do período payback
Além da aplicação da metodologia do VPL, outras técnicas de análises de projetos de investimentos 
podem ser utilizadas para a obtenção do valor de uma empresa e a decisão de investimento; são elas a 
Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Período de Pagamento (payback).
3.4.1 Taxa Interna de Retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa que equaliza o valor presente de um ou mais pagamentos 
(saídas de caixa) com o valor presente de um ou mais recebimentos (entradas de caixa), ou seja, é a 
taxa de juros que iguala os fluxos de caixa futuros com o recebimento inicial no momento “zero” (Vieira 
Sobrinho, 2000). Assim, a TIR é a taxa que faz o VPL do projeto ser igual a zero.
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Semelhantemente ao VPL, a TIR poderia ser expressa da seguinte maneira:
FC0 = FC1/(1 + i)
1 + FC2/(1 + i)
2 + … + FC4/(1 + i)n
Onde FC representa os fluxos de caixa em cada momento do tempo (da data zero até a data “n”), 
sendo que encontramos a taxa “i” como sendo aquela que indica a rentabilidade do investimento em 
proporcionar os fluxos futuros.
Deduzindo a fórmula, obtemos:
FC
FC
i
j
j
j
n
0
1 1
0−
+
=
=
∑
( )
Sendo FC o fluxo de caixa do momento “zero” até o momento “n” e “i” a própria TIR.
Dessa forma, a TIR mede a taxa interna de rentabilidade do projeto de investimento, que, comparada 
ao mínimo de retorno exigido pelo investidor (conceito já visto de TMA), tem-se como viável a opção de 
investir no projeto caso a sua TIR seja maior do que a TMA.
Comparativamente ao método da TIR, o VPL exige a definição prévia da taxa de desconto a ser 
empregada na atualização dos fluxos de caixa, sendo que o VPL não identifica diretamente a taxa de 
rentabilidade da operação e sim o resultado econômico da alternativa (Assaf Neto, 2006).
Um ponto de destaque no uso da TIR são problemas que podem existir com a sua aplicação. Como 
nos recebimentos que ocorrem entre a data inicial do projeto e seu término. Nestes casos, existe um 
problema sobre o que fazer com os recursos recebidos ao longo do projeto (entradas), pois nem sempre 
é possível reinvesti-los no próprio projeto. Desta forma, a TIR pode causar essa falsa impressão ao 
considerar o reinvestimento das entradas a uma taxa igual à própria TIR, o que raramente acontece na 
prática.
Outro problema que pode ocorrer tem cunho matemático. Como a TIR iguala os fluxos de caixa, 
caso ocorrer a inversão do sinal dos fluxos de caixa ao longo do projeto mais de uma vez, como, por 
exemplo, FC1 -$1.000.000; FC2 $50.000; FC3 $50.000; FC4 -$20.000; FC5 $50.000. Neste caso, pode existir 
matematicamente mais de uma TIR para o projeto, o que inviabiliza sua análise. Este tipo de problema 
não é raro de ocorrer na prática quando da existência de novos investimentos demandados ao longo do 
projeto (Ross; Westerfield; Jaffe, 2002).
Quando existem projetos mutuamente excludentes, devido a limitações de recursos para investimento, 
as técnicas devem ser empregadas conjuntamente. Normalmente, em projetos de períodos iguais, as 
técnicas de TIR e VPL apresentam resultados de análises iguais, mas, devido a diferenças em quantidades 
e valores dos fluxos de caixa, as análises podem ser conflitantes. Nesses casos, deve-se optar pela análise 
do VPL, que dá uma resposta direta sobre a rentabilidade total do projeto, enquanto a TIR pode levar 
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a uma análise equivocada ao focar apenas em um percentual, não considerando o total do retorno 
proporcionado (Berk; Demarzo, 2008).
3.4.2 Período de payback
O método do payback consiste em calcular em quanto tempo (meses ou anos geralmente) os fluxos de 
caixa recebidos (entradas de recursos) pagam o investimento inicial (saída de recursos) ocasionado pelo 
projeto. Assim, o método do payback indica em qual período ocorre o retorno do capital, considerando 
como melhores os projetos de investimento que proporcionam a recuperação do capital em menor 
tempo.
Quando o fluxo de entradas (recebimentos) é regular, ou seja, repete-se periodicamente com os 
mesmosvalores, o payback pode ser calculado pela seguinte fórmula:
Payback = Investimento Inicial 
Fluxo de caixa
Sendo neste caso o fluxo de caixa regular, no caso de fluxos de caixa irregulares, ou seja, cujo valor 
de entrada varia ao longo do tempo, basta somar os valores de entrada até que o valor do investimento 
inicial seja superado. Como o recebimento nestes casos ocorre de acordo com certa periodicidade, é 
correto arredondar para cima o valor obtido.
Apesar da simplicidade de cálculo e de análise, o payback possui alguns problemas inerentes a sua 
metodologia, apontados por Ross, Westerfield e Jaffe (2002):
• Distribuição dos fluxos dentro do período de payback: neste caso, o método não avalia a relação 
do valor do dinheiro no tempo, desconsiderando juros e inflação, pois não considera como melhor 
projetos que mesmo com um payback igual apresentem recebimentos mais volumosos logo no 
início.
• Pagamentos após o período de payback: este problema está relacionado o objetivo do método, 
que consiste apenas na detecção do momento em que o projeto se paga, sem considerar os 
recebimentos que ocorrerão após este período, ou seja, não avalia a rentabilidade do projeto.
• Padrão arbitrário de payback: neste ponto, não existem diretrizes para determinação de um 
payback aceitável, apenas comparações, o que torna sua análise, até certo ponto, arbitrária.
Para eliminar o problema da distribuição dos fluxos dentro do payback existe uma adaptação, que 
é chamada payback descontado.
O método do payback descontado constitui no cálculo do valor presente dos fluxos de caixa de cada 
parcela do investimento (Puccini, 2009), conforme exemplo que exploraremos logo mais.
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
3.4.3 Exemplo comparativo entre os métodos do VPL, TIR e payback
A Empilhadeiras Walt S.A., uma empresa que produz três tipos diferentes de empilhadeiras (pequena, 
padrão e grande) e possui como mercado empresas de logística e produção que necessitam manusear 
grandes objetos (caixas, equipamentos) em suas dependências.
Buscando novas oportunidades de mercado, a empresa verificou junto ao departamento de marketing 
e vendas que existe uma demanda crescente pelo modelo de médio porte (padrão) e, atualmente, são 
fabricadas 1.000 unidades por mês, sendo a produção totalmente vendida; o departamento de marketing 
e vendas estima que se a produção fosse elevada para 1.400 unidades/mês, ainda assim não restariam 
estoques.
Outra opção seria a compra da fábrica EmpilhaMax S.A., que produz um modelo “intermediário”, ou 
seja, de pequeno porte, mas com maior capacidade de carga e autonomia. Foram feitas pesquisas junto 
a clientes e se verificou uma ótima aceitação do mercado para essa categoria de empilhadeira, estimada 
em 300 unidades/mês.
A direção ficou em dúvida sobre como proceder entre os projetos da empresa, e pediu a sua equipe 
que fizesse um levantamento sobre quanto custaria a implementação desses dois projetos. A equipe 
verificou que seria necessária a ampliação da capacidade da linha de produção da empilhadeira 
padrão, gerando uma necessidade de investimento inicial de R$ 1.315.000,00 em infraestrutura e 
equipamentos. Para a compra da fábrica da linha de empilhadeiras intermediário, o investimento 
deveria ser de R$ 2.128.000,00.
A diretoria ficou satisfeita com os levantamentos feitos por sua equipe, mas precisaria decidir o 
que fazer: ampliar a linha de empilhadeiras-padrão ou comprar a fábrica da linha de empilhadeiras 
intermediário; talvez até mesmo fazer as duas coisas.
Mas tomar essa decisão não seria possível apenas com base nos investimentos necessários por parte 
da empresa. Eles precisariam de mais informações, de outras áreas.
Assim, com base em informações sobre os fluxos de caixa projetados das duas opções, temos:
Tabela 10 – Exemplo de análise de investimentos
Por ano Padrão Intermediário
Entradas de recursos 1.000.000,00 540.000,00
(-) Saídas de recursos (860.000,00) (360.000,00)
(=) Fluxo líquido de caixa 140.000 180.000
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Assim, ao analisar os fluxos de caixa, temos uma previsão de 24 anos:
Opção 1 - Expansão linha padrão
140.000 140.000 140.000 140.000 140.000 140.000 140.000
...
0 1 2 3 4 22 23 24
anos
(1.315.000)
Opção 2 - Expansão linha intermediário
180.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000
...
0 1 2 3 4 22 23 24
anos
(2.128.000)
Figura 6 – Exemplo de fluxos de caixa
Considerando o método do payback, temos:
Opção 1 – Linha padrão: 1.315.000 / 140.000 = 9,39 anos ≈ 10 anos
Opção 2 – Linha intermediário: 2.128.000 / 180.000 = 11,82 anos ≈ 12 anos
Pelo método do payback, a melhor opção é a expansão da linha 1, que “se paga” em menor tempo. 
Mas devido a suas limitações, outras técnicas devem complementá-lo.
Nesse caso, a diretoria determina que um projeto da empresa tenha que ter uma rentabilidade anual 
não inferior a 3,0% a.a. para considerar os riscos dos projetos e eventual margem de erro.
Assim, teríamos:
Tabela 11 – Exemplo de análise de investimentos
Padrão Intermediário
Ano 1 : 140.000 / (1,03)1 = 135.992 Ano 1 : 180.000 / (1,03)1 = 174.757
Ano 2 : 140.000 / (1,03)2 = 131.963 Ano 2 : 180.000 / (1,03)2 = 169.667
Ano 3 : 140.000 / (1,03)3 = 128.120 Ano 3 : 180.000 / (1,03)3 = 164.725
... ...
Ano 23 : 140.000 / (1,03)23 = 70.937 Ano 23 : 180.000 / (1,03)23 = 91.205
Ano 24 : 140.000 / (1,03)24 = 68.871 Ano 24 : 180.000 / (1,03)24 = 88.548
E assim sucessivamente até o vigésimo quarto ano. Resumindo os cálculos temos o fluxo de caixa 
em valores presentes de:
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Tabela 12 – Exemplo de análise de investimentos
Padrão Intermediário
Valor mês 140.000 180.000 
Anos (n) Padrão Saldo acumulado Intermediário
Saldo 
acumulado
0 -1.315.000 -1.315.000 -2.128.000 -2.128.000
1 135.922 -1.179.078 174.757 -1.953.243
2 131.963 -1.047.115 169.667 -1.783.576
3 128.120 -918.995 164.725 -1.618.851
4 124.388 -794.607 159.928 -1.458.923
5 120.765 -673.842 155.270 -1.303.653
6 117.248 -556.594 150.747 -1.152.906
7 113.833 -442.761 146.356 -1.006.550
8 110.517 -332.244 142.094 -864.456
9 107.298 -224.946 137.955 -726.501
10 104.173 -120.773 133.937 -592.564
11 101.139 -19.634 130.036 -462.528
12 98.193 78.559 126.248 -336.280
13 95.333 173.892 122.571 -213.709
14 92.556 266.448 119.001 -94.708
15 89.861 356.309 115.535 20.827
16 87.243 443.552 112.170 132.997
17 84.702 528.254 108.903 241.900
18 82.235 610.489 105.731 347.631
19 79.840 690.329 102.651 450.282
20 77.515 767.844 99.662 549.944
21 75.257 843.101 96.759 646.703
22 73.065 916.166 93.941 740.644
23 70.937 987.103 91.205 831.849
24 68.871 1.055.974 88.548 920.397
Total (VPL) 1.055.976 920.398 
Pelo método do payback descontado, vemos que:
• opção 1 – Linha padrão: obtém saldo acumulado positivo no 12º ano;
• opção 2 – Linha intermediário: obtém saldo acumulado positivo no 15º ano.
Pelo método do payback descontado, levando em consideração o valor do dinheiro no tempo, a 
melhor opção é a expansão da linha 1, que novamente “se paga” em menor tempo. 
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Mas além desta técnica, precisamos utilizar as demais; primeiramente, o VPL.
Repare que a última linha da tabela mostra a soma de todos os valores trazidos ao presente. Essa 
soma é o VPL.
Nesse caso, a expansão da linha padrão seria a melhor escolha, pois, apesar de ter um recebimento 
menor por mês, se imaginássemos produzir, pagar e receber tudo no dia de hoje, essa opção geraria uma 
sobra (lucro) de $ 1.055.976 para a empresa, valor superior aos $ 920.398 gerados pela outra opção.
Além de analisar os projetos sobre o aspecto do valor presente líquido, estes podem ser analisados 
segundo a taxa de retorno que geram. O raciocínio é simples: basta imaginar qual seria a taxa de retorno 
(percentual) que o projeto gera de acordo com o valor investido (fluxo inicial) e os recebimentos (fluxos 
futuros). Um paralelo bem simples seria imaginar o quanto sua aplicação financeira rendeu, considerando 
que você investiu hoje uma determinada quantia e nos meses futuros recebeu um valor igual todo mês.
Dessa maneira, repare que o valor presente investido seria igual à soma dos valores futuros trazidos a valor 
presente, e a taxa (i) encontrada para fazer com que essa igualdade seja verdadeira é a Taxa Interna de Retorno (TIR).
Ou seja, considerando o Valor Presente (PV) como o fluxo inicial de saída, teríamos:
VP = VF /(1 + i)1 + VF /(1 + i)2 + VF /(1 + i)3 + … + VF /(1 + i)n
Nesse caso, o i encontrado seria a TIR:
Opção 1 – Expansão da linha padrão
1.315.000=140.000/(1 + i)1+140.000/(1 + i)2+140.000/(1 + i)3+140.000/(1 + i)24
TIR = 9,42% a.a.
Opção 2 – Compra da linha intermediário
2.128.000=180.000/(1 + i)1+180.000/(1 + i)2+180.000/(1 + i)3+180.000/(1 + i)24
TIR = 6,66% a.a.
Note que o cálculo da TIR só pode ser feito manualmente pela técnica de interpolação, ou seja, 
utilizam-se dois valores aleatórios como sendo a TIR e vão se ajustando os valores até obter o valor 
exato por tentativa e erro.
Novamente, a melhor alternativa seria a opção de expandir a produção da linha padrão. Mas isso não 
significa que o projeto de compra da linha intermediário não fosse viável; pelo contrário. Ao conseguir um 
VPL positivo, o projeto se mostrou viável, pois seria capaz de gerar valor mesmo se considerada a taxa de 
retorno desejada (3% nesse estudo). No caso da TIR, o projeto também se mostra viável ao ter uma taxa 
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interna de retorno de 6,66%, enquanto a taxa mínima desejada pela empresa seria de 3% (taxa de retorno 
desejada). A opção linha padrão só é a mais recomendável por apresentar melhores resultados.
Mas e se as duas técnicas tivessem indicado opções diferentes, qual ele deveria escolher? Nesse caso, 
coincidentemente, tanto o VPL quanto a TIR apontam o projeto de expansão como melhor alternativa, 
mas na prática nem sempre as duas apontam na mesma direção. Pelo fato de o VPL ser uma técnica que 
demonstra o quanto o projeto irá gerar em valores monetários ($) em função do capital investido, fica 
mais evidente que essa técnica é mais aplicada. Imagine duas opções:
• opção 1: investimento de $ 10, que possui uma TIR de 20%, com 1 período apenas (pra facilitar o 
cálculo); seu Valor Presente será de 12 menos 10, portanto, VPL = 2; e
• opção 2: investimento de $ 100, que possui uma TIR de 5%, com 1 período apenas (pra facilitar o 
cálculo); seu Valor Presente será de 105 menos 100, portanto, VPL = 5.
Veja que, no segundo caso, apesar de a TIR ser menor, pela magnitude do projeto, o VPL gerado na 
opção 2 ainda é o melhor, portanto, esse projeto deveria ser priorizado.
Exemplo prático de avaliação de empresas
Para exemplificar as metodologias de avaliação de empresas, vamos proceder a um exemplo prático.
Para isso, avaliaremos a Mega S.A., uma empresa de capital aberto que atua no varejo, com a venda 
de mercadorias. Esta empresa atuou nos anos de X1 e X2 e deverá ser avaliada ao final de X2, pois está 
em negociações para uma possível combinação de negócios com a Master S.A.
Assim, as demonstrações contábeis apresentadas pela Mega S.A. são apresentados a seguir, 
inicialmente pelo seu balanço patrimonial (Tabela 13).
Tabela 13 – Balanço Patrimonial, exemplo Mega S.A.
Mega S.A.
Balanço patrimonial - em $ milhões
Ativo 31-12-X2 31-12-X1
Circulante 26.830 28.580
Disponibilidades 5.080 4.610
Clientes 7.540 8.450
Estoques 12.870 14.320
Despesas Antecipadas 1.340 1.200
Ativo não circulante 86.990 76.810
Realizável a longo prazo 2.350 750
Depósitos judiciais 2.350 750
Permanente* 84.640 76.060
Investimento 25.850 20.460
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Imobilizado (valor líquido) 58.790 55.600
Total 113.820 105.390
 
Passivo 31-12-X2 31-12-X1
Circulante 12.670 16.630
Fornecedores 4.570 9.540
Empréstimos a pagar 6.320 6.490
Contas a pagar 1.780 600
Passivo não circulante 33.450 22.760
Exigível a longo prazo 33.450 22.760
Empréstimos 33.450 22.760
Patrimônio líquido 67.700 66.000
Capital social 50.000 50.000
Reservas de capital 15.000 14.000
Reservas de lucros 2.700 2.000
Total 113.820 105.390
(*) Deixamos o termo “Permanente” para melhor entendimento sobre a apuração 
do valor da empresa, ou seja, estamos nos referendo à soma dos Investimentos 
com o Imobilizado (valor líquido), constante do Balanço Patrimonial.
Bem como de sua Demonstração do Resultado do Exercício (Tabelas 14).
Tabela 14 – Demonstração do Resultado do Exercício, exemplo Mega S.A.
Mega S.A.
Demonstração de resultado - em $ milhões
 31-12-X2 31-12-X1
Receita operacional bruta 326.000 297.000
(-) Deduções (16.300) (14.850)
Receita operacional líquida 309.700 282.150
(-) Custo da mercadoria vendida (205.900) (198.500)
Lucro bruto 103.800 83.650
Despesas operacionais (38.590) (39.489)
Despesas com vendas (7.650) (8.340)
Despesas gerais e administrativas (23.460) (25.670)
Depreciação e amortização (7.480) (5.479)
Lucro operacional 65.210 44.161
Despesas financeiras (1.835) (1.661)
Receitas (desp.) não operacionais 
Lucro antes do IR 63.375 42.500
Provisão para imposto de renda (21.548) (14.450)
Lucro líquido do exercício 41.828 28.050
Nº de ações ordinárias 7.000 6.300
LPA 5,98 4,45
 
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AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
A partir destas demonstrações contábeis e com o auxílio de informações adicionais, podemos proceder 
aos cálculos do valor da empresa (VE) Master S.A. ao final do ano X2.
A primeira metodologia a ser empregada é a metodologia do valor contábil, que nos indica o valor 
da empresa como sendo o valor do patrimônio líquido desta, ou seja, todo os seus bens e direitos (ativos) 
excluindo-se as obrigações (passivos); desta forma, temos para a Master S.A. (Tabela 15):
Tabela 15 – Valor contábil, exemplo Mega S.A.
Metodologia do valor contábil
 X2 X1
VE 67.700,00 66.000,00 
RPL 61,78% 42,50%
RVPL 4,57 4,28
RLOPL 0,96 0,67
IPL 86,84% 84,24%
APL 0,68 0,60
CJPL 36,89 39,74
Além de proporcionar uma maneira simples de obter o valor da empresa, esta metodologia sugere o 
acompanhamento dos indicadores:
• Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL): indica a rentabilidade do capital dos investidores na 
empresa; neste caso, com crescimento no período, o que é positivo, alcançando quase 62% em X2.
• Rotatividade das Vendas (RVPL): demonstra a contribuição do Patrimônio Líquido (PL) na geração 
de receitas líquidas para a empresa, também apresentando um crescimento de X1 para X2, em que 
temos que $ 1,00investido no PL proporciona vendas líquidas da ordem de $ 4,57 para o ano de X2.
• Rotatividade do Lucro Operacional (RLOPL): neste caso, o indicador demonstra a contribuição do 
PL na geração de lucro operacional para a entidade, mais uma vez apresentando um crescimento 
no período, algo que é positivo, indicando maior rentabilidade e demonstrando que cada $ 1,00 
investido no PL proporciona um lucro operacional da ordem de $ 0,96 para a empresa em X2.
• Imobilização com recursos próprios (IPL): indicador que demonstra a proporção de ativos imobilizados 
financiados com recursos próprios; assim, indica que, em X2, aproximadamente 87% dos ativos imobilizados 
haviam sido financiados com recursos do PL. Apesar de seu crescimento o IPL ainda é inferior a 100%, ou 
seja, não há aplicação de recursos de terceiros (passivos) no Ativo permanente, algo que pode ser prejudicial 
para a empresa, uma vez que o Ativo permanente tende a apresentar longo período para retorno do capital 
investido, normalmente em prazos superiores aos dos pagamentos das dívidas do Passivo.
• Alavancagem: a alavancagem relaciona as dívidas da empresa com seu Capital Próprio (PL), 
demonstrando se a empresa está operando de maneira alavancada, ou seja, se ela utiliza o 
endividamento como fonte de recursos. Neste caso, para o ano de X2, apesar do crescimento da 
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alavancagem, o indicador ainda é inferior a 1,00, fato que demonstra que a empresa possui mais 
recursos oriundos do PL do que do Passivo.
• Cobertura dos Juros com Patrimônio Líquido (CJPL): neste caso, o indicador apresenta a capacidade 
de pagamento dos juros (custo financeiro das dívidas) com recursos próprios do PL. Para a Mega 
S.A., essa cobertura diminuiu de X1 para X2, principalmente devido ao crescimento das dívidas, 
mas a empresa apresenta uma cobertura dos juros da ordem de quase 37 vezes no ano de X2.
A segunda metodologia a ser aplicada para a avaliação da empresa é a metodologia do valor 
patrimonial de mercado (Tabela 16), em que os ativos e passivos são ajustados em relação a sua 
depreciação, amortização e exaustão (apenas ativos), e em relação à inflação, às taxas de juros e até 
mesmo à paridade cambial quando suas operações envolverem moedas estrangeiras.
Tabela 16 – Valor patrimonial de mercado, exemplo Mega S.A.
Metodologia do valor patrimonial de mercado
 X2 X1
Taxa de ajuste (inflação) 3,20% 6,50%
Ativo ajustado 117.462,24 112.240,35 
Passivo ajustado 47.595,84 41.950,35 
VE 69.866,40 70.290,00 
Neste caso, a empresa não opera com moedas estrangeiras e seus valores de Ativo imobilização já estão em 
valores líquidos, ou seja, descontadas a depreciação, amortização e exaustão, sobrando apenas o ajuste da inflação 
no período, que afetou os ativos e passivo, obtendo, pela diferença, o valor da empresa (VE) correspondente em 
torno de $ 70 bilhões, saldo superior aos $ 67,70 bilhões pela metodologia do valor contábil.
Em seguida, devido às limitações já discutidas pelas técnicas anteriores, decidimos aplicar a 
metodologia do valor de liquidação, que apresenta o benefício de considerar o valor dos ativos pelo 
seu preço de mercado no estado em que se encontram, obtendo, assim, uma medida de valor mais 
próximo da realidade, principalmente em caso de liquidação (fechamento) da empresa (Tabela 17).
Tabela 17 – Valor de liquidação, exemplo Mega S.A.
Metodologia do valor de liquidação
Valores de liquidação X2 X1
Disponibilidades 5.080,00 4.610,00 
Clientes 6.635,20 7.436,00 
Estoques 10.553,40 11.742,40 
Despesas antecipadas 1.005,00 900,00 
Depósitos judiciais 1.880,00 600,00 
Investimento 27.142,50 21.483,00 
Imobilizado (valor líquido) 67.608,50 63.940,00 
Soma ativos a valor de liquidação 119.904,60 110.711,40 
 VE (ativos em valor de liquidação menos passivos) 73.784,60 71.321,40 
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Dessa forma, deve-se observar o fato de a empresa apresentar alguns ativos com menor valor de 
liquidação ocasionados pelo baixo valor de revenda destes ativos (como clientes, estoque e despesas 
antecipadas, por exemplo), enquanto outros podem ter um valor de realização superior, como em ativos 
dos grupos de investimentos e imobilizado.
Com isso, o valor da empresa (VE) em X2 alcança o valor de $ 74 bilhões aproximadamente, valor 
este superior às metodologias anteriores.
A próxima metodologia a ser aplicada é a metodologia do índice preço/lucro (P/L), segundo a qual 
o valor da empresa (VE) pode ser obtido pelo valor de suas ações, com base no parâmetro de outras 
empresas de porte semelhante e que atuem no mesmo setor com as mesmas características. Assim, o 
índice P/L pode ser extrapolado das demais empresas para a empresa que se deseja avaliar.
Em nosso caso, consideremos que no setor de atuação da Mega S.A. atuam as empresas Alfa e Beta, com 
características e porte muito semelhantes à Mega S.A., para que, dessa forma, a metodologia possa ser aplicada.
Com isso, temos os dados do setor (Tabela 18).
Tabela 18 – P/L médio do setor, exemplo Mega S.A.
Metodologia do preço/Lucro
Empresas do mesmo setor Alfa Beta
Preço de mercado da ação 14,50 13,88 
Lucro por Ação (LPA) 4,83 3,98 
P/L 3,00 3,49 
P/L médio do setor 3,24 
Com isso, o preço de mercado da ação e o lucro por ação são obtidos junto ao mercado, e 
podemos calcular o índice P/L pela divisão do preço da ação pela LPA, ou seja, no caso da Alfa, o 
P/L = $ 14,50 / $ 4,83 = 3,00. Assim, na média do setor, o preço da ação representa 3,24 vezes o 
valor do Lucro por Ação (LPA).
Extrapolando este conceito para a Mega S.A., com base em sua DRE (Tabela 14), podemos calcular 
sua LPA para X2 como sendo o lucro líquido ($ 41.828) dividido pela quantidade de ações (7.000), 
obtendo, assim, uma LPA de $ 5,98 por ação. Desta forma, ao sabermos que o índice P/L médio do setor 
é de 3,24, podemos obter por aproximação o valor de mercado de cada ação (Tabela 19).
Tabela 19 – Metodologia do preço/lucro, exemplo Mega S.A.
Mega S.A. X2 X1
P/L 3,24 3,24 
LPA 5,98 4,45 
Valor de Mercado da Ação 19,39 14,45 
VE (Valor de mercado da ação x Qtde. ações) 135.719,94 91.015,34 
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Com isso, temos novos valores que podem ser utilizados como medida de avaliação da empresa, que 
apresenta avaliação superior aos métodos anteriores, por considerar uma medida quando não é possível 
determinar o valor da ação da empresa por seu preço de mercado.
Outra metodologia alternativa é a metodologia da capitalização dos lucros, segundo a qual o 
Valor da Empresa (VE) seria dado por uma proporção entre os lucros operacionais históricos e a taxa de 
capitalização histórica da empresa. Para simplificação da metodologia, aqui estamos assumindo uma 
taxa de 14,50% ao ano; posteriormente, trataremos da definição do custo do capital.
Dessa forma, a partir do histórico de lucros operacionais (Tabela 20), que aqui estão disponíveis 
apenas para os anos de X1 e X2, temos:
Tabela 20 – Lucros históricos, exemplo Mega S.A.
Metodologia de capitalização dos lucros
Lucros ($ milhões) X2 X1
Histórico 65.210 44.161
 
É dada uma ponderação (peso) para cada ano. Normalmente, anos mais recentes recebem pesos maiores, 
pois representam melhor a realidade da empresa, obtendo o lucro operacional ponderado (Tabela 21).
Tabela 21 – Metodologia da capitalização dos lucros, exemplo Mega S.A.
Período Lucro operacional Fator de ponderação Lucro ponderado
Ano 144.161,00 1,0 44.161,00 
Ano 2 65.210,00 2,0 130.420,00 
Soma dos lucros operacionais ponderados 174.581,00 
/ Soma dos fatores de ponderação 3,00 
= Lucros operacionais médios ponderados 58.193,67 
/ Taxa de capitalização histórica 14,50%
= Valor operacional da empresa 401.335,63 
+ Ativos não operacionais 0,00 
= Valor total da empresa 401.335,63 
Assim, ao dividir o lucro operacional médio ponderado pela taxa de capitalização histórica (custo do 
capital), obtemos o valor operacional da empresa, que, somado aos ativos não operacionais existentes – 
neste exemplo, presumimos que a empresa Mega S.A. não os possua –, temos o valor da empresa (VE).
A próxima metodologia é a metodologia dos múltiplos de faturamento. De maneira semelhante 
à metodologia do preço/lucro, esta metodologia busca utilizar informações de empresas do setor (de 
atividade e porte semelhantes), para, a partir da relação entre o preço de mercado da ação dividido pela 
receita líquida média, obter um fator de relação entre preço/receita líquida (P/RL) do setor formado 
novamente pelas empresas Alfa e Beta (Tabela 22).
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Tabela 22 – Fator de preço/receita líquida do setor, exemplo Mega S.A.
Metodologia dos múltiplos de faturamento
Empresas do mesmo setor Alfa Beta
Preço de mercado da ação 14,50 13,88 
Receita média 238.000,00 297.599,00 
F (P/RL) 0,0000609 0,0000466 
F (P/RL) médio do setor 0,0000538 
Assim, utilizando o F (P/RL) médio do setor, podemos obter o valor de mercado das ações 
da Mega S.A. pela multiplicação de sua receita líquida pelo fator de preço/receita líquida (P/RL), 
obtendo (Tabela 23):
Tabela 23 – Metodologia dos múltiplos de faturamento, exemplo Mega S.A.
Mega S.A. X2 X1
Receita ($ milhões) 309.700,00 282.150,00 
F (P/RL) 0,0000538 0,0000538 
Ativos não operacionais 0,00 0,00 
Valor de mercado da ação 16,66 15,17 
VE (Valor de Mercado da Ação x Qtde. ações) 116.594,34 95.600,20 
De maneira semelhante também atua a metodologia dos múltiplos de lucros, só que, em 
vez de utilizar o fator de preço da ação/receita líquida (P/RL), utiliza como parâmetro os lucros, 
ou seja, possui um fator (F) de preço de mercado da ação dividido pelo lucro operacional médio 
(P/LO), de forma a utilizar os dados do setor para inferir o preço da ação. No caso da Mega S.A, 
temos (Tabela 24):
Tabela 24 – Fator de preço/lucro operacional do setor, exemplo Mega S.A.
Metodologia dos múltiplos de lucros
Empresas do mesmo setor Alfa Beta
Preço de mercado da ação 14,50 13,88 
Lucro operacional médio 56.800,00 43.450,00 
F (P/LO) 0,0002553 0,0003194 
F (P/LO) médio do setor 0,0002874 
Assim, utilizando o F(P/LO) multiplicado pela quantidade de ações, obtemos o valor da empresa (VE) 
estimado (Tabela 25).
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Tabela 25 – Metodologia dos múltiplos de faturamento, exemplo Mega S.A.
Mega S.A. X2 X1
Lucro operacional ($ milhões) 65.210,00 44.161,00 
F (P/RL) 0,0002874 0,0002874 
Ativos não operacionais 0,00 0,00 
Valor de mercado da ação 18,74 12,69 
VE (Valor de Mercado da Ação x Qtde. ações) 131.173,35 79.948,96 
Outra metodologia bastante utilizada é a metodologia dos fluxos de caixa descontados, que se 
diferencia por utilizar como parâmetro do valor da empresa os saldos líquidos de caixa descontados a 
valor presente.
Para proceder neste cálculo, é preciso definir o custo do capital, e uma das formas de fazer 
isso é pelo cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC), que nada mais é do que o custo 
do capital próprio multiplicado pelo percentual de capital próprio da entidade acrescido ao custo 
do capital de terceiros (custo da dívida) multiplicado pelo percentual de capital de terceiros da 
entidade.
O custo do capital de terceiros pode ser ainda multiplicado por (1 – t), onde “t” representa a alíquota 
de imposto de renda, devido ao benefício tributário na redução do pagamento de IR quando existe o 
pagamento de juros (despesas financeiras) que diminuem o lucro.
Ainda é preciso definir o custo do capital próprio, que, neste exemplo, é estabelecido como 
sendo de 16,50% ao ano. O ideal é que este custo represente a expectativa de retorno dos 
investidores, mas em grandes empresas com ações negociadas em bolsa de valores torna-se difícil 
obter esta informação. Para isso existem técnicas para a definição do custo do capital próprio, 
como o Capital Asset Pricing Model (CAPM) também conhecido como modelo de precificação de 
ativos de capital, que estima o custo do capital próprio com base nas taxas de juros do mercado 
e do risco associado.
Já o custo do capital de terceiros pode ser obtido junto à empresa, ou nas notas explicativas de suas 
demonstrações financeiras, pois representa o custo financeiro (taxa de juros) da sua dívida.
Além disso, é preciso definir por quanto tempo será feita esta análise. Aqui utilizamos um período 
de cinco anos projetados de fluxo de caixa (de X3 até X7), com uma taxa de crescimento de 5,00% ao 
ano até X7 e de um crescimento constante de 3,00% ao ano após X7 para efeitos de cálculo do Valor 
Residual (VR).
Assim, procedendo no cálculo dos fluxos de caixa descontados (FC Descontado), obtemos para a 
Mega S.A. (Tabela 26):
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Tabela 26 – Metodologia dos fluxos de caixa descontados, exemplo Mega S.A.
Metodologia dos fluxos de caixa descontados
Mega S.A. X2 X1
% Capital próprio 59,48% 62,62%
% Capital de terceiros 40,52% 37,38%
ke (custo do capital próprio, definido) 16,50% 16,50%
ki (custo do capital de terceiros, obtido pelo custo 
da dívida) 12,70% 12,70%
Alíquota IR (IR 15% + CSLL 9% + Adicional 10%) 34% 34%
CMPC 13,21% 
Crescimento próximos 5 anos 5,00% 
Crescimento posterior constante (g) 3,00% 
FC histórico 35.400,00 33.200,00 
FC projetado $ milhões FC descontado
X3 37.170,00 32.832,62 
X4 39.028,50 30.451,44 
X5 40.979,93 28.242,96 
X6 43.028,92 26.194,64 
X7 45.180,37 24.294,88 
VR 455.760,53 245.076,52 
VE 387.093,05 
Assim, o CMPC calculado para a Mega S.A. foi de 13,21%, e os fluxos de caixa projetados apresentados, 
indo de $ 37.170 milhões em X3 para $ 45.180 milhões em X7. Com isso, temos um Valor da Empresa 
(VE) de aproximadamente $ 387 bilhões.
De maneira semelhante atua a metodologia do Valor Presente Líquido (VPL), pois utiliza as mesmas 
informações do método anterior. A partir do fluxo de caixa descontado e excluindo o investimento 
inicial realizado, na aquisição da empresa, esta técnica proporciona visualizar o quanto o investimento 
gerou de valor (Tabela 27).
Tabela 27 – Metodologia do valor presente líquido, exemplo Mega S.A.
Metodologia do valor presente líquido
Mega S.A. X2 X1
% Capital próprio 59,48% 62,62%
% Capital de terceiros 40,52% 37,38%
ke 16,50% 16,50%
ki 12,70% 12,70%
Alíquota IR 34% 34%
CPMC 13,21% 
Crescimento próximos 5 anos 5,00% 
Crescimento posterior constante (g) 3,00% 
FC histórico 35.400,00 33.200,00 
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FC projetado $ milhões FC descontado
X3 37.170,00 32.832,62 
X4 39.028,50 30.451,44 
X5 40.979,93 28.242,96 
X6 43.028,92 26.194,64 
X7 45.180,37 24.294,88 
VR 455.760,53 245.076,52 
VE 387.093,05 
Investimento inicial (225.000,00)
VPL 162.093,05 
Para a Mega S.A., caso ela seja adquiridapor $ 225.000 milhões, então o VPL será de $ 162.093 
milhões, indicando que a aquisição por esse valor é vantajosa.
Por últimos, para analisar o investimento, podemos utilizar a metodologia da Taxa Interna de 
Retorno (TIR) e do período payback.
Esta metodologia utiliza as mesmas premissas da metodologia do VPL, pois a TIR é a taxa juros que 
obtém um VPL igual a zero. Assim, a utilização dos fluxos de caixa projetados e dos fluxos de caixa 
descontados será útil. Apenas para facilitar a análise, rearranjamos o FC projetado, com o investimento 
inicial na data X2 (saída) e o Valor Residual (VR) sendo acrescido ao fluxo de caixa na data X7 (Tabela 28).
Tabela 28 – Metodologia da TIR e do período de payback, exemplo Mega S.A.
Metodologia da TIR e do período payback
Mega S.A. X2 X1
% Capital próprio 59,48% 62,62%
% Capital de terceiros 40,52% 37,38%
ke 16,50% 16,50%
ki 12,70% 12,70%
Alíquota IR 34% 34%
CPMC 13,21% 
Crescimento 
próximos 5 anos 5,00% 
Crescimento posterior 
constante (g) 3,00% 
FC histórico 35.400,00 33.200,00 
FC projetado $ milhões
FC 
esperado FC acum.
FC 
descontado FC acum.
X2 (investimento 
inicial) (225.000,00) (225.000,00) 
X3 37.170,00 37.170,00 (187.830,00) 32.832,62 (192.167,38)
X4 39.028,50 39.028,50 (148.801,50) 34.474,25 (157.693,13)
X5 40.979,93 40.979,93 (107.821,58) 36.197,97 (121.495,16)
X6 43.028,92 43.028,92 (64.792,65) 38.007,86 (83.487,30)
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X7 45.180,37 500.940,90 436.148,24 442.485,95 358.998,65
VR 455.760,53 
TIR 29,31% 
Payback 5o. Ano
Payback descontado 5o. Ano
Assim, a taxa interna de retorno é de 29,31% ao ano, superior a TMA correspondente ao custo do 
capital (CMPC) de 13,21% ao ano. Já o payback só ocorrerá no quinto ano, quando o fluxo de caixa se 
torna positivo.
Vejam que analisamos o valor da empresa Mega S.A. de diferentes formas, obtendo resultados bastante 
variados (Tabela 29).
Tabela 29 – Comparativo de metodologias, exemplo Mega S.A.
Metodologia VE (em X2)
Metodologia do valor contábil 67.700,00
Metodologia do valor patrimonial de mercado 69.866,40
Metodologia do valor de liquidação 73.784,60
Metodologia do preço/lucro 135.719,94
Metodologia de capitalização dos lucros 401.335,63
Metodologia dos múltiplos de faturamento 116.594,34
Metodologia dos múltiplos de lucros 131.173,35
Metodologia dos fluxos de caixa descontados 387.093,05
 Outras medidas
Metodologia do valor presente líquido 162.093,05
Metodologia da TIR 29,31%
Metodologia do período payback 5o. Ano
Notem que de acordo com a metodologia empregada e suas premissas estabelecidas, o Valor da 
Empresa (VE) pode ser alterado consideravelmente, pois temos valores que foram do menor (valor 
contábil) $ 67.700 até o maior (capitalização dos lucros), $ 401.335,63.
A grande questão é: Qual deles é o melhor ou mais adequado?
A resposta a esta questão depende do conhecimento do avaliador sobre o mercado, que indicará 
qual metodologia proporciona base para uma avaliação mais próxima do valor justo desta empresa, 
condizente com a realidade e desenvolvida a partir de premissas que sejam reais e praticáveis.
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REFERÊNCIAS
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___. Lei 9.457, de 05 de Maio de 1997.
___. Lei 11.638, de 28 de Dezembro de 2007.
___. Lei 11.941, de 27 de Maio de 2009.
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normativa no 436/06, de 05 de Março de 2002.
DAMODARAN, A. Finanças corporativas – teoria e prática. 2. ed., São Paulo: Bookman, 2004.
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de normas internacionais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
FIPECAFI, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras. Manual de contabilidade 
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GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 10. ed., São Paulo: Pearson Addison Weasley, 
2004.
HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
IUDÍCIBUS, S. Teoria da contabilidade. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINEZ, A. L. “Gerenciamento” dos resultados contábeis: estudo empírico das companhias abertas 
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São Paulo (FEA/USP) no Programa de Doutorado em Controladoria e Contabilidade. São Paulo, 2001.
MARTINS, E. Avaliação de empresas – da mensuração contábil à econômica. São Paulo: Ed. Atlas, 2001.
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
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PUCCINI, A. L. Matemática financeira – objetiva e aplicada. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
REIS A.; MARION, J. C. Contabilidade avançada. 1. ed., São Paulo: Saraiva, 2006.
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira – corporate finance. 2. ed. São 
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SANTOS, J. O. Avaliação de empresas – um guia prático. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática financeira. 2. ed., São Paulo: Atlas, 2000.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 5633-40...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_10532673_1&course_id=_28499_1&content_id=_437933_1&outcom… 1/7
 
Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS 5633-40_59801_R_20182 CONTEÚDO
Usuário karina.blazius @unipinterativa.edu.br
Curso AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
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Enviado 29/10/18 22:42
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A Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL) demonstra uma proporção entre o lucro da
empresa e seu capital próprio (PL). Assim, podemos a�rmar que:
Quanto maior for a rentabilidade, melhor será a capacidade de geração
de valor pela empresa.
Quanto maior for a rentabilidade, melhor será a capacidade de geração
de valor pela empresa.
Quanto menor for a rentabilidade, melhor será a capacidade de geração
de valor pela empresa.
Quanto maior for a rentabilidade, pior será a capacidade de geração de
valor pela empresa.
Quanto maior for o capital de giro, melhor será a capacidade de geração
de valor pela empresa.
Quanto menor o capital de giro, melhor será a capacidade de geração de
valor pela empresa.
Alternativa: A 
Comentário: uma vez que o capital próprio pertence aos próprios sócios, as
dívidas com empréstimos de terceiro serão menores, assim, quanto maior a
rentabilidade, maior a geração de valor para a empresa.
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISUNIP EAD
0,5 em 0,5 pontos
karina.blazius @unipinterativa.edu.br
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 5633-40...
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Pergunta 2
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da
resposta:
A rotatividade das vendas (RVPL) demonstra uma proporção entre as vendas da empresa e
seu capital próprio. Podemos a�rmar que indica a contribuição do PL para a geração de
faturamento ou receita líquida. De que forma é representado o resultado dessa operação?
Em quantidade.
Em quantidade.
Em percentual.
Em reais.
Em quilômetros.
Em valores.
Alternativa: A 
Comentário: representa quantas vezes o faturamento líquido da empresa
é maior que o total do patrimônio líquido.
Pergunta 3
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Analise as a�rmativas a seguir que tratam da metodologia de múltiplos de lucros: 
I. O fator preço das ações/lucro operacional médio deve ser obtido de empresas
concorrentes de porte e atividade similares. 
II. Não são considerados os ativos não operacionais para cálculo do valor da empresa. 
III. Essa metodologia não apresenta limitações para a sua prática. 
A partir de sua análise, assinale a alternativa correta:
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa I está correta.
As a�rmativas I e II estão corretas.
As a�rmativas I e III estão corretas.
As a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Alternativa: A 
Comentário: segue o comentário de cada a�rmativa: 
I. O preço das ações/lucro operacional médio é extraído de empresas
concorrentes de porte e atividade similares, portanto, esta a�rmativa é
CORRETA. 
II. Soma-se o valor dos ativos não operacionais ao valor operacional do último
ano de atividade operacional, para se chegar ao valor total da empresa,
portanto, a a�rmativa é INCORRETA. 
III. Como limitação, temos novamente a questão da contabilidade tradicional
que proporciona o cálculo do lucro operacional, portanto, a a�rmativa é
INCORRETA.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 5633-40...
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Pergunta 4
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Chovia torrencialmente na cidade de Curitiba, porém, nos escritórios da CDEEC –
Companhia de Distribuição de Energia Elétrica Celeste, toda a equipe estava mobilizada
naquela tarde a resolver problemas ligados a fornecedores que estavam atrasando a
entrega de equipamentos básicos. Isso era um problema antigo para a CDEEC que, por ser
uma empresa pequena e especializada na comercialização e distribuição de energia elétrica
apenas de fontes solares, algo pioneiro no Brasil, acabava por não conseguir prioridade na
entrega dos produtos de que necessitava para realizar instalações nos clientes. 
Um cliente básico da CDEEC recebia energia elétrica de fontes renováveis, mas também
emitia energia, captada em painéis solares e posteriormente pagava apenas a diferença.
Como uma tentativa de resolver esse problema, o departamento de distribuição da CDEEC
estava em negociações para comprar a Ramos e Toledo Ltda. José Augusto estava
justamente analisando as demonstrações �nanceiras dessa empresa que provavelmente
será comprada, quando recebeu o seguinte e-mail, diretamente do Controller da CDEEC,
enviado via smartphone: 
 
  
De: Renato Manga – Controladoria CDEEC 
Para: José Augusto – Depto Planejamento e Orçamento 
C.C: Suzana Maria – Depto Planejamento e Orçamento 
_______________________ 
Ref.: Análise das Demonstrações Financeiras da Ramos e Toledo Ltda. 
Suzana Maria, 
Pare o trabalho que está fazendo para a auditoria e acompanhe o José Augusto, ok? 
José Augusto, 
Estou em Campinas com o Dr.Wilson e o José Dias e estávamos esta manhã conversando
com o atual proprietário da Ramos e Toledo Ltda. Ele me comentou em particular algumas
coisas inquietantes quanto ao capital emprestado de terceiros. E pouco falou de capital
próprio. 
Estou muito preocupado. 
Por favor, agora que vocês estão com os balanços patrimoniais, veri�quem tudo direitinho,
calculem a ____________________ e me enviem ainda hoje. 
Atenciosamente, 
Sr. Renato Manga 
Controller 
CDEEC – Companhia de Distribuição de Energia Elétrica Celeste 
Avenida Exemplar, 327. Curitiba/PR 
 
  
Para dar uma resposta para o Sr. Renato Manga, o José Augusto e a Suzana Maria
necessariamente terão que calcular o seguinte índice:
Alavancagem;
Rentabilidade do patrimônio líquido;
Rotatividade dos estoques;
Alavancagem;
Imobilização com recursos próprios;
Liquidez.
Alternativa: C. 
Comentário: observe que a preocupação do executivo face à conversa informal
é sobre o capital emprestado de terceiros. Portanto, entre as alternativas
indicadas, a única que traz uma resposta para essa preocupação é a
Alavancagem, que indica o quanto representa o capital tomado emprestado de
terceiros no balanço patrimonial, sob a forma de passivos em relação ao
capital próprio do patrimônio líquido.
0,5 em 0,5 pontos
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Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Com relação à metodologia dos múltiplos de faturamento, assinale a alternativa correta:
A principal limitação ao método está na receita líquida que advém da
contabilidade tradicional.
É uma metodologia em que se comparam os faturamentos brutos para
de�nição do valor da empresa.
Não são considerados os ativos não operacionais para cálculo do valor da
empresa.
O valor da empresa é calculado apenas com base na multiplicação da
receita líquida pelo fator preço das ações/receita média de empresas
concorrentes.
A principal limitação ao método está na receita líquida que advém da
contabilidade tradicional.
O fator preço das ações/receita média deve ser extraído de empresas
concorrentes de porte e atividade iguais.
Alternativa: D 
Comentário: a metodologia de múltiplos de faturamento assume que o valor
da empresa é calculado com base na multiplicação da Receita Líquida (RL) do
último ano de atividade operacional, ou de uma média histórica, pelo fator
preço das ações/receita média extraído de empresas concorrentes de porte e
atividade similares. Em seguida, soma-se o valor dos ativos não operacionais
ao valor operacional do último ano de atividade operacional, para se chegar ao
valor total da empresa (SANTOS, 2008). Note que o preço das ações/receita
média trata-se do índice de preço de uma ação em relação à receita por ação.
Como limitação, temos novamente a receita líquida que advém da
contabilidade tradicional.
Pergunta 6
Considerando a metodologia do valor contábil para determinação do valor da empresa,
analise as a�rmativas abaixo. 
I. Esta metodologia tem como principais vantagens, em sua aplicação, o fato de considerar
necessidades de investimento e capital de giro e o desenvolvimento de ativos intangíveis. 
II. Em uma empresa cujo patrimônio líquido seja de $ 800.000, este será considerado como
o valor da empresa, uma vez que corresponde aos recursos próprios da entidade. 
III. A utilização de indicadores de desempenho como a Rentabilidade do Patrimônio Líquido
(RPL), que demonstra a proporção entre o lucro da empresa e seu capital próprio, é útil
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 5633-40...
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Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
paraum melhor controle nessa metodologia. 
A partir de sua análise, assinale a alternativa correta:
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Alternativa: D 
Comentário: conforme abaixo: 
I. A necessidade de investimento e capital de giro, além do desenvolvimento de
ativos intangíveis, não é considerada nesta metodologia, portanto, esta
a�rmativa é INCORRETA. 
II. A metodologia do valor contábil pressupõe que o valor da empresa = ativo –
passivo corresponde ao seu patrimônio líquido, portanto, a a�rmativa é
CORRETA. 
III. A utilização de indicadores de desempenho é recomendada nesta
metodologia para seu controle, dentre eles a rentabilidade do patrimônio
líquido, portanto, a a�rmativa é CORRETA.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Dentre os indicadores de desempenho que são relacionados ao patrimônio líquido, aquele
que considera a proporção do capital tomado emprestado de terceiros em relação ao
capital próprio é:
Alavancagem.
Rentabilidade do patrimônio líquido.
Rotatividade das vendas.
Rotatividade do lucro operacional.
Imobilização com recursos próprios.
Alavancagem.
Alternativa: E 
Comentário: a alavancagem indica o quanto representa o capital tomado
emprestado de terceiros, no balanço patrimonial, sob a forma de passivos em
relação ao capital próprio do patrimônio líquido.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: d. 
O valor do Patrimônio Líquido (PL) é obtido pelo total de bens e direitos (ativos), excluindo-
se as dívidas (passivos). Como também é conhecida essa abordagem?
Teoria do proprietário.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
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Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
Teoria da liquidez ativa.
Teoria do valor abrangente determinante.
Teoria dos ativos intangíveis.
Teoria do proprietário.
Teoria do contador.
Alternativa: D 
Comentário: a teoria do proprietário foca como objetivo empresarial a
geração de valor da empresa, pois ela pertence aos seus investidores.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
Quando a empresa obtém um resultado superior a 100% na imobilização com recursos
próprios (IPL), com que tipo de capital a empresa está operando?
Recursos de terceiros para comprar os ativos imobilizados.
Recursos de terceiros para comprar os ativos imobilizados.
Capital próprio para comprar os ativos imobilizados.
Utilizou o capital social para obter os ativos imobilizados.
Retirou dinheiro do caixa.
Descontou duplicatas para comprar os ativos imobilizados.
Alternativa: A 
Comentário: quando o IPL for superior a 100%, temos uma situação em que a
empresa utilizou recursos emprestados de terceiros para �nanciar seus
investimentos em imobilizado.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d.
e. 
Sabendo que o valor da empresa foi de�nido com base na soma de seus ativos, avaliados
individualmente com base em seu estado de conservação, subtraídos seus passivos, a
metodologia de avaliação de empresas empregada foi:
Metodologia do valor de liquidação.
Metodologia do valor contábil.
Metodologia do valor patrimonial de mercado.
Metodologia do valor de liquidação.
Metodologia do preço/lucro ou metodologia de capitalização dos
lucros.
Metodologia dos múltiplos de faturamento ou múltiplos de lucro.
0,5 em 0,5 pontos
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03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 5633-40...
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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2018 21h21min38s BRST
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da
resposta:
Alternativa: C 
Comentário: essa metodologia considera o valor da empresa como sendo o
valor de mercado de bens e direitos que formam seu ativo, vendidos
separadamente, no estado em que se encontram, caso as atividades da
empresa sejam encerradas (SANTOS, 2008), ou seja, considera a empresa
como uma operação em descontinuidade, em que o valor dos ativos
individuais tende a ser inferior ao valor dos registros contábeis e gerenciais,
normalmente em função da negociação envolvida.
← OK
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 5633-...
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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS 5633-40_59801_R_20182 CONTEÚDO
Usuário karina.blazius @unipinterativa.edu.br
Curso AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 03/12/18 21:06
Enviado 03/12/18 21:07
Status Completada
Resultado da
tentativa
5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 0 minuto
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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resposta:
Ano 4.
Ano 2.
Ano 3.
Ano 4.
Ano 5.
Ano 1.
 
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03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 5633-...
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Pergunta 2
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
A partir da avaliação da empresa pela metodologia dos �uxos de caixa descontados, analise
as a�rmativas abaixo. 
I- A taxa de retorno para desconto dos �uxos de caixa deve corresponder ao risco do
negócio e re�etir as incertezas do mercado. 
II- Aos �uxos de caixa já descontados, soma-se o valor dos ativos não operacionais e obtém-
se o valor total da empresa. 
III- O custo médio ponderado de capital não pode ser utilizado como taxa de desconto, uma
vez que re�ete a realidade atual da empresa e não seu futuro. 
Analisando as a�rmativas, podemos considerar que:
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Alternativa: B 
Comentário: seguem as informações sobre cada item 
I-O valor operacional da empresa é calculado a partir da capitalização dos
�uxos de caixa (FCs) da atividade principal, descontados por uma taxa de
retorno (i) que corresponda ao risco do negócio e re�ita as incertezas do
mercado, portanto, esta a�rmativa é CORRETA. 
II-Somar o valor dos ativos não operacionais e obter-se o valor total da
empresa, portanto, a a�rmativa é CORRETA. 
III-Assim, os �uxos de caixa esperados devem ser descontados a uma taxa que
re�ita o custo de �nanciar estes ativos, ou seja, o Custo Médio Ponderado de
Capital (CMPC), portanto, a a�rmativa é INCORRETA.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
A respeito da metodologia de avaliação de empresas utilizando os �uxos de caixa
descontados, assinale a alternativa incorreta.
Essa metodologia não considera a empresa como uma geradora de �uxos
de caixa indeterminada, ou seja, não pode ser tratada como uma
perpetuidade.O Valor Residual (VR) representa o valor da empresa no �nal do último ano
projetado.
Deve-se utilizar o �uxo de caixa líquido de cada período, ou seja, entradas
de caixa menos saídas de caixa.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 5633-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_12528046_1&course_id=_28499_1&content_id=_437936_1&return_… 3/7
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Em condições de crescimento constante para o período pós-projetado, o
valor residual pode ser calculado com base em uma taxa de crescimento
constante.
As dívidas da empresa possuem benefícios tributários apenas no caso de
tributação pelo lucro real.
Essa metodologia não considera a empresa como uma geradora de �uxos
de caixa indeterminada, ou seja, não pode ser tratada como uma
perpetuidade.
Alternativa: E 
Comentário: outra forma de analisar os �uxos de caixa descontados é
considerar a atividade da empresa uma perpetuidade. Nesse caso, havendo
um Fluxo de Caixa (FC) regular, ou seja, sem crescimento ao longo do tempo,
podemos considerar o valor da empresa como sendo a perpetuidade desse
�uxo, descontado pelo custo médio ponderado de capital e acrescido dos
ativos não operacionais.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Analise as a�rmativas abaixo que tratam da metodologia da taxa interna de retorno. 
I. A taxa interna de retorno é a taxa que equaliza o valor presente de um ou mais
pagamentos com o valor presente de um ou mais recebimentos. 
II. A taxa interna de retorno é a taxa de juros que iguala os �uxos de caixa futuros com o
recebimento inicial no momento “zero”, fazendo com que o VPL seja zero. 
III. A taxa interna de retorno considera o reinvestimento das entradas à sua própria taxa de
juros, o que normalmente acontece na prática. 
A partir de sua análise, assinale a alternativa correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Alternativa: C 
Comentário: seguem as informações sobre cada item: 
Itens I e II. A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa que equaliza o valor
presente de um ou mais pagamentos (saídas de caixa) com o valor presente de
um ou mais recebimentos (entradas de caixa), ou seja, é a taxa de juros que
iguala os �uxos de caixa futuros com o recebimento inicial no momento “zero”
(VIEIRA SOBRINHO, 2000). Assim, a TIR é a taxa que faz o VPL do projeto ser
igual a zero. Portanto, essas a�rmativas estão CORRETAS. 
III. Um ponto de destaque no uso da TIR são problemas que podem existir com
a sua aplicação. Como no caso dos �uxos de caixa, em que ocorrem
recebimentos entre a data inicial do projeto e seu término, e existe um
problema prático sobre o que fazer com os recursos recebidos ao longo do
projeto (entradas), pois nem sempre é possível reinvesti-los no próprio projeto.
Dessa forma, a TIR pode causar essa falsa impressão, pois ela considera o
0,5 em 0,5 pontos
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 5633-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_12528046_1&course_id=_28499_1&content_id=_437936_1&return_… 4/7
reinvestimento das entradas a uma taxa igual à própria TIR, o que raramente
acontece na prática, portanto, a a�rmativa é INCORRETA.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Considerando a metodologia das opções reais para cálculo do valor da empresa, assinale a
alternativa incorreta.
As opções reais representam gra�camente cada uma das decisões paralelas
e seus impactos nos resultados possíveis.
Os nós folha indicam as possibilidades previamente rotuladas e a
probabilidade associada de sua classi�cação.
As opções reais representam gra�camente cada uma das decisões paralelas
e seus impactos nos resultados possíveis.
O modelo pode ser adaptação às possibilidades de decisão e seus impactos
nos benefícios dos �uxos de caixa ao longo do tempo.
Cada ponto de decisão está relacionado a investimentos que devem ser
feitos na opção.
A metodologia considera que as atitudes dos investidores e os �uxos de
caixa da empresa possam sofrer alterações em função das mudanças nas
condições do mercado.
Alternativa: B 
Comentário: essa metodologia surgiu como forma de eliminar as limitações da
metodologia do VPL; dessa forma, a metodologia das opções reais apresenta
uma grande �exibilidade ao considerar que as atitudes dos investidores e os
�uxos de caixa da empresa possam sofrer alterações em função das mudanças
nas condições do mercado (SANTOS, 2008). Assim, uma opção é a utilização de
árvores de decisão, que representam gra�camente cada uma das decisões
sequenciais e seus resultados possíveis, portanto, a alternativa B é INCORRETA.
Pergunta 6
Considere uma empresa que possui um custo do capital próprio (ke) estimado em 12% e
um custo do capital de terceiros (ki) em 9%, além disso, seu balanço apresenta as seguintes
contas: 
Ativo circulante $ 22.000; Ativo não circulante $ 37.000; Passivo circulante $ 15.000; Passivo
não circulante $ 14.000; Patrimônio líquido $ 30.000. 
Observando que a alíquota do imposto de renda é de 20%, seu custo médio ponderado de
capital será de:
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 5633-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_12528046_1&course_id=_28499_1&content_id=_437936_1&return_… 5/7
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da
resposta:
9,64%.
12,00%.
10,97%.
10,53%.
9,64%.
9,56%.
Alternativa: D 
Comentário: segue o demonstrativo dos cálculos. 
CMPC = ke x % Capital Próprio + ki x % Capital de Terceiros x (1 – t) 
% Capital Próprio = 30.000 / (15.000 + 14.000 + 30.000) x 100 = 50,85% 
% Capital de Terceiros = (15.000 + 14.000) / (15.000 + 14.000 + 30.000)
x 100 = 49,15% 
t = 20% = 0,20 
CMPC = 12% x 50,85% + 9% x 49,15% x (1 – 0,20) 
CMPC = 6,10% + 3,54% = 9,64%
Pergunta 7
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Dentre os problemas inerentes ao uso da metodologia do payback, observe as a�rmativas
abaixo. 
I. Padrão arbitrário de payback: neste ponto, não existem diretrizes para determinação de
um payback aceitável. 
II. Pagamentos após o período de payback: o método não avalia a rentabilidade do projeto. 
III. Distribuição dos �uxos dentro do período de payback: o método não pode ser aplicado
em casos em que o �uxo de caixa seja diferente a cada período de tempo. 
Com base nas a�rmativas, assinale a alternativa correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Alternativa: D 
Comentário: seguem as informações sobre cada item. 
I. Padrão arbitrário de payback: neste ponto, não existem diretrizes para
determinação de um payback aceitável, apenas comparações, o que torna sua
análise, até certo ponto, arbitrária. A�rmativa CORRETA. 
II. Pagamentos após o período de payback: este problema está relacionado
com o objetivo do método, que consiste apenas na detecção do momento em
que o projeto se paga, sem considerar os recebimentos que ocorrerão após
esse período, ou seja, não avalia a rentabilidade do projeto. A�rmativa
CORRETA. 
III. Distribuição dos �uxos dentro do período de payback: nesse caso, o método
não avalia a relação do valordo dinheiro no tempo, desconsiderando os juros
e a in�ação, pois não a considera como melhor projeto, mesmo que, com um
payback igual, apresente recebimentos mais volumosos logo no início.
A�rmativa INCORRETA.
0,5 em 0,5 pontos
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 5633-...
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Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
e. 
Respostas: a.
b.
c.
d.
e. 
Feedback da
resposta:
O custo médio ponderado de capital é utilizado em diversas metodologias de avaliação de
empresas, dessa forma, assinale a alternativa incorreta.
É um parâmetro comparativo na análise do payback da empresa.
Pode ser obtido a partir do custo da dívida da empresa e do custo do capital
próprio, consideradas suas proporções e os benefícios tributários
envolvidos.
Pode ser utilizado como taxa de desconto na metodologia dos �uxos de
caixa descontados.
É considerado como uma das possibilidades de determinação da taxa
mínima de atratividade na metodologia do valor presente líquido.
O cálculo do valor residual do modelo de Gordon considera o CMPC em seu
cálculo.
É um parâmetro comparativo na análise do payback da empresa.
Alternativa: E 
Comentário: não se utiliza o CMPC como comparativo no método do
payback, estando as demais alternativas corretas.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
Utilizando a metodologia do valor presente líquido na avaliação do valor de uma empresa,
analise as a�rmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. Para utilização da metodologia do valor presente líquido, a série de �uxos de caixa deve
necessariamente ser igual ao longo do tempo. 
II. A taxa de desconto utilizada consiste na taxa mínima de atratividade, representando o
risco do negócio e as incertezas do mercado. 
III. Uma grande vantagem dessa metodologia é considerar os valores dos �uxos de caixa ao
início do investimento, algo comum na prática.
Apenas a a�rmativa I é verdadeira.
Apenas a a�rmativa I é verdadeira.
Apenas as a�rmativas I e II são verdadeiras.
Apenas as a�rmativas I e III são verdadeiras.
Apenas as a�rmativas II e III são verdadeiras.
Todas as a�rmativas são verdadeiras.
Alternativa: A 
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
03/12/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 5633-...
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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2018 21h07min37s BRST
da
resposta:
Comentário: seguem as informações sobre cada item. 
I. O Valor Presente Líquido (VPL) é uma técnica de análise de projetos de
investimento (�uxos de caixa) que consiste em calcular o valor presente de
uma série de pagamentos e/ou recebimentos, iguais ou diferentes ao longo do
tempo, a uma taxa conhecida, portanto, esta a�rmativa é CORRETA. 
II. Na aplicação da técnica do VPL, a de�nição da taxa de desconto “i” é
fundamental para a validação do projeto. Nesse caso, a taxa de desconto deve
representar o risco do negócio e as incertezas do mercado; para isso,
utilizamos o conceito de Taxa Mínima de Atratividade (TMA), portanto, a
a�rmativa é INCORRETA. 
III. A principal limitação dessa metodologia é o fato de considerar os valores
dos �uxos de caixa ao início do investimento, sendo comum que ocorram
alterações dos �uxos de caixa após o projeto ter sido aceito e colocado em
prática, portanto, a a�rmativa é INCORRETA.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Utilizando o método do payback para avaliar uma empresa e sabendo que o investimento
inicial necessário é de $ 2.300.000 e que os �uxos de caixa esperados são regulares da
ordem de $ 148.000 por mês, é correto a�rmar que:
O período de payback não será inferior a 16 meses, ou seja, a empresa
necessitará de 16 meses para retornar o investimento.
A taxa obtida pelo método do payback é de 6,43% ao mês.
O método do payback indica a necessidade de 15,54 anos para o retorno do
investimento.
O período de payback não será inferior a 16 meses, ou seja, a empresa
necessitará de 16 meses para retornar o investimento.
Pelo cálculo do payback descontado, a empresa teria um período de 6
meses, independentemente da taxa de juros.
A partir dos dados apresentados não é possível aplicar essa metodologia de
análise.
Alternativa: C 
Comentário: segue o demonstrativo dos cálculos.
Payback = investimento inicial / �uxo de caixa 
Payback = 2.300.000 / 148.000 
Payback = 15,54 meses (uma vez que o FC é mensal), podendo arredondar
para cima, obtemos a necessidade de 16 meses para o pagamento do
investimento.
← OK
0,5 em 0,5 pontos
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Revisar envio do teste: ATIVIDADE TELEAULA I
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS 5633-40_59801_R_20182 CONTEÚDO
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Curso AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Teste ATIVIDADE TELEAULA I
Iniciado 29/10/18 21:50
Enviado 29/10/18 21:50
Status Completada
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Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a. 
b.
c. 
d.
e. 
Feedback da resposta:
É possível identi�car quanto a empresa investiu em imobilizado a partir do patrimônio
líquido?
Sim, uma vez que identi�ca, por exemplo, o quanto de lucro foi utilizado
neste investimento.
Não, o PL não pertence ao ativo.
Não, o investimento em imobilizado ocorre a partir do caixa da empresa.
Sim, desde que o imobilizado seja adquirido à vista.
Sim, uma vez que identi�ca, por exemplo, o quanto de lucro foi utilizado
neste investimento.
Não, seria impossível esta informação a partir do balanço patrimonial.
Resposta: D
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
A metodologia do valor contábil é de fácil aplicação, mas apresenta algumas limitações,
entre elas, podemos citar:
Baseia-se no custo histórico.
Não considera o balanço patrimonial.
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISUNIP EAD
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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2018 21h22min04s BRST
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da resposta:
Utiliza-se do custo de reposição.
Considera somente o �uxo de caixa.
Baseia-se no custo histórico.
Considera o valor de todos os ativos intangíveis.
Resposta: D
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b. 
c. 
d.
e. 
Feedback da resposta:
A rotatividade do lucro operacional sobre o patrimônio líquido mostra:
A contribuição do PL na geração de lucro operacional da empresa.
O quanto de recursos do patrimônio líquido está investido no ativo
imobilizado.
A contribuição do PL na geração de faturamento.
O quanto representa o capital emprestado de terceiros.
A contribuição do PL na geração de lucro operacional da empresa.
O quanto representa o capital próprio emprestado de terceiros.
Resposta: D
Pergunta 4
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedbackda resposta:
No decorrer dos negócios empresariais, existem ocasiões em que é necessário estimar,
total ou parcialmente, o valor de mercado de uma empresa. Entre essas ocasiões, podemos
citar:
Compra ou venda de empresas.
Compra ou venda de empresas.
Apuração do custo dos produtos.
Operação de venda de produtos.
Compra de estoques.
Distribuição de dividendos.
Resposta: A
← OK
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Revisar envio do teste: ATIVIDADE TELEAULA II
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS 5633-40_59801_R_20182 CONTEÚDO
Usuário karina.blazius @unipinterativa.edu.br
Curso AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Teste ATIVIDADE TELEAULA II
Iniciado 30/10/18 23:10
Enviado 30/10/18 23:11
Status Completada
Resultado da
tentativa
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Tempo decorrido 0 minuto
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da resposta:
A TIR é a taxa de juros que iguala os �uxos de caixa futuros ao recebimento inicial no
momento “zero”. Tem-se como viável a opção de investir no projeto caso a TIR:
seja maior do que a TMA.
seja maior do que a TMA.
seja positiva e menor do que a TMA.
seja menor do que a TMA.
seja negativa e menor do que a TMA.
seja negativa e maior do que a TMA.
Resposta: A
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
A principal limitação da metodologia do valor presente líquido é:
considerar os valores dos �uxos de caixa no início do investimento.
não considerar os valores dos �uxos de caixa no início do
investimento.
considerar os valores dos �uxos de caixa no início do investimento.
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISUNIP EAD
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karina.blazius @unipinterativa.edu.br
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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2018 21h22min27s BRST
c. 
d. 
e. 
Feedback da resposta:
considerar os valores dos �uxos de caixa no �nal do investimento.
considerar os valores dos �uxos
de caixa a valor presente.calcular o VR pelo modelo de Copeland.
Resposta: B
Pergunta 3
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da resposta:
O Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) considera:
o custo da dívida e o custo do capital próprio.
somente a compra ou venda de empresas.
somente o custo da dívida.
o custo da dívida e o custo do capital próprio.
somente o custo do capital próprio.
o custo da distribuição de dividendos.
Resposta: C
Pergunta 4
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da resposta:
O valor residual representa o valor da empresa no �nal do último ano projetado. Supondo
um crescimento constante para o período pós-projetado, o valor residual poderá ser
calculado:
pelo modelo de Gordon.
pelo modelo de Edwards e Bells.
pelo modelo de Spencer.
pelo modelo de Gordon.
pelo modelo de Laplace.
pelo modelo de Damodaran.
Resposta: C
← OK
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