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Avaliação Português 2° ano

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Prévia do material em texto

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais
Campus Betim
	AVALIAÇÃO 3ª ETAPA 
	DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
	PROFESSORA: MANUELLA FELICÍSSIMO
Aluno:_______________________________________________________________________________
Turma:__________________ Data: ___ /___ /2018 Valor: 14 pontos Nota: 
Instruções:
O tempo de prova é de 100 minutos.
Colocar seu nome e turma nos campos apropriados.
Sobre a carteira deverá ficar somente lápis, caneta e borracha.
O tempo de permanência mínima é de 50 minutos após o início da prova.
Assinale a alternativa fechada usando caneta azul ou preta. Faça um X na alternativa que indica a sua resposta.
Use o espaço abaixo para registrar a resposta das questões discursivas. 
Boa prova!!!
	RESPOSTA QUESTÃO 16
	RESPOSTA QUESTÃO 17
		2
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	4
	5
	6
	7
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	9
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	11
	12
	13
	14
	15
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Identifique no espaço correspondente ao número da questão a letra da alternativa selecionada
1. Complete as lacunas usando o verbo indicado. Conjugue-os conforme a norma culta. 
a) Quando ele (ver) ______________ o que fez, certamente chorará como nunca antes chorara. 
b) Se você (entreter) ______________ as crianças, faríamos tudo muito mais rápido. 
c) Se naquele dia (obter) _____________ a confiança deles, teríamos vendido o produto. 
d) Quando nós (propor) _______________ a ideia, eles ficarão entusiasmados. 
e) Quando ele se (dispor) ________________ a dialogar, as coisas ficarão mais fáceis. 
f) Quando você (manter) _________________ o controle, fará uma excelente apresentação. 
g) Se ele (reaver) _________________ a confiança dos amigos, ficaria feliz. 
h) Quando ele se (opor) _________________ certamente será mal visto no grupo.
i) Se você o (ver) ______________ falando, choraria de emoção. 
j) Quando você (desfazer) ______________ a confusão, as coisas serão esclarecidas. 
2.(ENG – MACK) Só muito mais tarde vim, a saber, que a chuva os ___________ na estrada e que não _________ ninguém que ______________.
a) detera; teve; ajudasse eles b) detivera; teve; os ajudasse c) detivera; houve; os ajudasse
d) detivera; houve; ajudasse eles
3. Indique a função sintática do termo destacado. 
I. Quem pediu tudo isso?
II. Nós lhe pedimos que refizesse a questão. 
III. Antônio, meu filho, partiu cedo. 
IV. Eu tenho muito apreço por tudo isso. 
V. A infestação de insetos arrasou a cidade. 
VI. Vera não me entregou o documento.
VII. Não fiz nada disso, meu amado. 
Sujeito, objeto indireto, vocativo, objeto direto, objeto indireto, objeto indireto, vocativo. 
Sujeito, objeto direto, aposto, objeto direito, objeto indireto, objeto indireto, aposto. 
Sujeito, objeto indireto, aposto, complemento nominal, complemento nominal, objeto indireto, aposto. 
Sujeito, objeto indireto, aposto, complemento nominal, adjunto adnominal, objeto indireto, vocativo. 
Sujeito, objeto indireto, aposto, complemento nominal, complemento nominal, objeto indireto, vocativo. 
4.(FUVEST) Considerando a necessidade de correlação entre tempos e modos verbais, assinale a alternativa em que ela foge às normas da língua escrita padrão:
a) A redação de um documento exige que a pessoa conheça uma fraseologia complexa e arcaizante.
b) Para alguns professores, o ensino da língua portuguesa será sempre melhor, se houver o domínio das regras de sintaxe.
c) O ensino de Português tornou-se mais dinâmico depois que textos de autores modernos foram introduzidos no currículo.
d) O ensino de Português já sofrera profundas modificações, quando se organizou um Simpósio Nacional para discutir o assunto.
e) Não fora a coerção exercida pelos defensores do purismo linguístico, todos teremos liberdade de expressão.
5.(FAAP) Assinale a resposta correspondente à alternativa que completa corretamente o espaço em branco:
“Não ________. Você não acha preferível que ele se ________ sem que você o __________?”
a)  interfere – desdiz – obriga b)  interfira – desdisser – obrigue. c)  interfira – desdissesse – obriga.
d)  interfere – desdiga – obriga. e)  interfira – desdiga – obrigue.
(IBMEC) Considere os versos que seguem. 
Chorai, arcadas
Do violoncelo!
Convulsionadas 
Pontes aladas 
De pesadelo … 
Trêmulos astros… 
Solidões lacustres… 
— Lemes e mastros… 
E os alabastros
 Dos balaústres! 
(Camilo Pessanha) 
6.Indique a alternativa correta. 
a) Valoriza recursos estilísticos como ritmo, sonoridade e imagens, características encontradas na poesia simbolista. 
b) A atmosfera intensamente misteriosa leva o eu lírico a experimentar sensações de tristeza e alegria, simultaneamente. 
c) Os versos curtos e a falta de preocupação com a forma distancia o poema da estética simbolista e/ou parnasiana. . 
d) Reforça a ideia do sofrimento, numa clara referência à estética ultrarromântica. 
e) Verificam-se características típicas do parnasianismo, especialmente em virtude da linguagem rebuscada.
7.(UCSAL) Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira são representantes de uma mesma escola literária. Assinale a alternativa cujos versos exemplificam as características dessa escola.
a) A noite caiu na minh’alma,
fiquei triste sem querer.
Uma sombra veio vindo,
veio vindo, me abraçou.
Era a sombra de meu bem
que morreu há tanto tempo.
b) Dorme.
Dorme o tempo que não podias dormir.
Dorme não só tu,
Prepara-te para dormir teu corpo e teu amor contigo.
c) Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto para onde estás, e fico de ti perto!
Como, depois do sonho, é triste a realidade!
Como tudo, sem ti, fica depois deserto!
d) Pálida, à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada.
Entre as nuvens do amor ela dormia!
e) Nas horas da noite, se junto a meu leito
Houveres acaso, meu bem, de chegar,
Verás de repente que aspecto risonho
Que torna o meu sonho,
Se o vens bafejar!
8.(PUC) “Tu, artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. Deesbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril, cinzel e pena.” [...]
O trecho evidencia tendências___________ , na medida em que ______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens _____________.
a) Românticas/ neutraliza/ abstratas
b) simbolistas/ valoriza/ concretas
c) parnasianas/ exalta/ mitológicas
d) simbolistas/ busca/ cotidianas
e) parnasianas/ evita/ prosaicas
Cárcere das almas
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
(CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do Brasil, 1993.)
9. (ENEM) Os elementos formais e temáticos relacionados com o contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:
a) opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
b) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.
c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.
d) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.
e) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.
10.Sujeitoe predicado são estruturas linguísticas importantes no processo de construção da linguagem verbal. Considerando seus conhecimentos acerca da análise sintática, identifique a opção cujo termo grifado não funciona como sujeito. 
“Piam perto, na sombra, as aves agoureiras”
“morre! Morrem-te às mãos as pedras desejadas”
“Hão de frutificar as fontes e as vigílias”
“Dorme de novo tudo”
11. Analise o que se afirma nos enunciados abaixo. 
I -Em “Pregada em larga tábua de pita, via-se formosa e grande borboleta, com asas meio abertas, como que disposta a tomar voo” o sujeito não pode ser identificado, haja vista o verbo na terceira pessoa. 
II -Em “Ser amável e ser egoísta são coisas distintas” o sujeito é simples e oracional. 
III -Em “Julgaram-no incapaz de exercer o cargo” o sujeito não pode ser identificado.
IV -Em “Julgaram-no incapaz de exercer o cargo” o termo destacado é objeto indireto. 
V -Em “Tereza e seus fiéis amigos de sempre acordam cedo naquela manhã” o termo destacado é objeto direto. 
VI -Em “Confia-se em pessoas dedicadas” e “Presidiram a reunião com mãos de ferro” encontram-se os mesmos tipos de sujeito. 
VII- Em “Os alunos entregaram o trabalho para o novo professor” encontram tanto objeto direito quanto indireto. 
A sequência correta é: 
V- V- F- F-V-F-V b) F-F-V-F-F-F-V c) V-F-F-V-V-V-F d) F-F-V-V-F-V-V
V-F-F-V-F-V-F
12.(UPF)
A literatura ____ representa frequentemente o indivíduo que, impelido por forte emoção e pelo senso de liberdade, entra em choque com o mundo real que o cerca.
A narrativa ___ representa de modo objetivo e minucioso personagens, comportamentos e relações sociais, com a finalidade moral de desvelar os vícios e a mediocridade que os caracterizam.
A poesia ___ busca, pelas associações imagísticas, pela sonoridade e pelo ritmo, sugerir um mundo superior, que transcenda o mundo apreendido pelos órgãos dos sentidos.
A poesia ___, por meio de um estilo exuberante, feito frequentemente de antíteses e paradoxos, exprime uma visão de mundo contraditória, dividida entre os valores espirituais cristãos, próprios da Idade Média, e os valores racionais e sensoriais, próprios do Renascimento.
As palavras que preenchem corretamente as lacunas nas frases são, respectivamente:
Barroca, realista, romântica, simbolista b)Realista, barroca, simbolista, romântica
 c) Realista, romântica, barroca, simbolista d) Romântica, realista, simbolista, barroca
Romântica, simbolista, realista, barroca. 
“Assim não dá” ou “assim não dar”
Por Marcos Bagno - 12/08/2013 
Faz algum tempo, recebi uma comovente mensagem de um “jovem estudante de Letras” do estado do Tocantins. Ao falar de como a ciência linguística tinha mudado sua vida, ele escreveu frases como as seguintes: “eu nunca me sentir à vontade e seguro para falar”; “apesar de gostar muito de lê”; “quando terminei de lê”; “infelizmente, perdir meu precioso tempo”.  Na mesma época, fui convidado a dar uma palestra numa cidade do interior da Bahia. A pessoa que me convidava escreveu: “você estar livre para discorrer o tema”. Mais recentemente, no Facebook, encontrei duas postagens com os seguintes dizeres: “Pode não dá certo, mas você só vai saber se arriscar” e “Você acha ela bonita? Então click no link para vê como ela era antes”.
(...) Para começar, é preciso ter consciência de que não é todo e qualquer verbo que se deixa apanhar nessa rede. Os poucos exemplos dados acima já nos permitem tirar pelo menos uma conclusão: o fato ocorre quando o verbo conjugado tem uma forma que, na pronúncia, é idêntica à do infinitivo. Esse caso se resume a poucos verbos: crer/crê; dar/dá; estar/está; ler/lê; ver/vê. Poucos, sim, mas com uma altíssima frequência de uso. (...).
Ao responder ao convite para a palestra, chamei a atenção da pessoa, que trabalhava na Secretaria de Educação do município, para o uso que ela fazia da forma estar no lugar de está. Curiosamente, na mensagem seguinte, ela agradeceu minha observação: “Obrigado, professor, já corrigir”. O que para muitas pessoas seria motivo para fazer uma piada e arrancar risos da plateia, para mim era um dado de pesquisa importante, a confirmar minhas hipóteses.
No caso do estudante de Tocantins, a ocorrência de “perdir” em vez de perdi(infinitivo: perder) revela também um fenômeno de hipercorreção, ou seja, a tentativa de acertar sempre, exagerando uma regra normatizada. As pessoas que confundem os infinitivos com as formas conjugadas provavelmente já eliminaram de vez em sua variedade linguística o som [r] do final das palavras e, principalmente, dos infinitivos verbais. Por isso, no momento de escrever, e sabendo que em algumas ocasiões deve existir um R no final da palavra, elas escrevem essa letra sem ter muita certeza de onde ela deveria aparecer. Como tudo o que acontece na língua, estamos aqui na presença de um fenômeno híbrido, no qual interferem traços da variedade linguística do falante (a eliminação do [r] do final das palavras) e o sentimento de insegurança linguística que leva à hipercorreção (escrita do R onde ele não deveria aparecer pelas regras da ortografia oficial).
Diversos estudiosos da fonologia, a ciência dos sons das línguas, apontam para a existência, nas diferentes línguas do mundo, de uma tendência à “sílaba ideal” – um conjunto de sons que siga a ordem CV.CV, isto é, consoante-vogal-consoante-vogal (como em ba-tu-ca-da). Por que essa sílaba é ideal? Porque, do ponto de vista articulatório, é mais cômodo fisicamente iniciar uma palavra com uma explosão/oclusão e terminá-la com uma vogal, que é uma passagem livre do ar pela garganta e pela boca. Analisando centenas de línguas diferentes, os pesquisadores têm demonstrado que essa tendência se verifica na história das línguas. Algumas já atingiram esse ideal, como o japonês, o malaio, o tupi entre várias outras, que não admitem encontros consonantais nem palavras terminadas em consoantes. Veja que a palavra cruz foi transformada pelos falantes de tupi em curuçá, assim como Brasilem japonês é Burajiru.
No caso do português brasileiro, já são poucas as consoantes que podem aparecer em final de palavra: [l], [s] e [r]. É bom lembrar que as letras M e, raramente, N aparecem em final de sílaba, mas servem somente para indicar uma nasalidade da vogal anterior: bombom se pronuncia [bõbõ]. Quanto ao Z, em final de palavra soa [s]. Mesmo sendo poucas, nossa tendência à sílaba ideal nos leva a querer eliminá-las também. O [l] final, realmente, na maioria das variedades brasileiras, é pronunciado como a semigoval [w]: Brasil [braziw], coral [koraw]. Isso explica a dificuldade que praticamente todo mundo tem na hora de escrever mal e mau... O [s] final que, quase sempre, é indicador de pluralidade, tende também a desaparecer quando a marca de plural já vem explícita num determinante (artigo, demonstrativo, possessivo etc.): os menino, as geladeira, meus colega, essas coisa etc. E, por fim, o [r] é simplesmente eliminado, sobretudo em infinitivos verbais mas também em outras palavras: amor [amô], professor [profesô], doutor [dotô] etc.
Tudo isso explica satisfatoriamente a confusão que já aparece em textos mais monitorados entre dá/dar, está/estar, corrigi/corrigir etc.(...). Mais uma vez, a melhor maneira de ensinar a diferença entre o infinitivo e o verbo conjugado é recorrendo a textos autênticos ...
Mostre, por exemplo, a diferença entre assim não dá e assim não vai dar. Aproveite todas as ocasiões de leitura e produção de texto para tocar no assunto e pedir aos alunos que expliquem a diferença.
Nada justifica gastar tempo com bobagens inúteis como a suposta (e nunca provada) diferença entre “adjunto adnominal” e “complemento nominal” ... enquanto coisas tão fundamentais como essa diferença entre dá e dar merecem muito mais a nossa atenção!
 
13.Tendo em vista o caso abordado pelo texto, não é possível afirmar:
Sempre que se tratar de uma locução verbal, o verbo principal ficará no infinitivo. 
Sempre que for possível identificar o sujeito do verbo, esse deveráser conjugado. 
É possível resolver a dúvida prestando atenção na particularidade sonora.
De acordo com o autor, o caso acima pode ser explicado por pelo menos duas razões. 
O fato linguístico em foco não está condicionado à questão da regional. 
14.Ainda sobre o texto
É possível identificar uma relação dialógica no texto. 
Nos fragmentos “Algumas já atingiram esse ideal” , “Tudo isso explica satisfatoriamente” e “ Isso explica a dificuldade” verifica-se que os pronomes têm função coesiva, retomam partes do texto. ]
O fenômeno que acontece na língua portuguesa é decorrente da baixa escolarização dos falantes. 
É possível identificar, tanto por inferência, quanto por marcas linguísticas, um leitor-alvo projetado no texto.
É possível verificar a ocorrência do “nós inclusivo” no texto lido. 
O brilho de metal do teu cabelo
um dia se consome na ferrugem
e os olhos cristalinos, que hoje fulgem,
apagam-se em perpétuo pesadelo.
Tanto viço, não há como retê-lo:
os lábios murcham, seios se resumem
a uma disforme massa, feito estrume,
no lodo da matéria em desmazelo.
Aproveita o feitio tão formoso
e, juntos, desfrutemos cada gozo
que os deuses não nos neguem nem adiem.
Antes que esse teu corpo, enfim inerme,
seja, então, consumido pelos vermes,
não te esqueças de Horácio — carpe diem*! 
Autor: Emmanuel Santiago
* Expressão latina “Aproveite o dia”
15.Sobre o poema lido, assinale a alternativa incorreta. 
a) O poema aborda a transitoriedade da vida, para isso usa a figura do corpo viçoso e também do verme. 
b) O eu lírico sente na pele a experiência da passagem do tempo, e lamenta profundamente o esvair da vida.
c) O eu lírico mostra que é inútil resistir ao tempo. 
d) O poema lido apresenta características que podem ser relacionadas à estética simbolista. 
e) Verifica-se que existe uma preocupação com a estética do poema. 
Vanitas
Cego, em febre a cabeça, a mão nervosa e fria, 
Trabalha. A alma lhe sai da pena, alucinada, 
E enche-lhe, a palpitar, a estrofe iluminada 
De gritos de triunfo e gritos de agonia. 
Prende a ideia fugaz; doma a rima bravia, 
Trabalha... E a obra, por fim, resplandece acabada: 
"Mundo, que as minhas mãos arrancaram do nada! 
Filha do meu trabalho! ergue-te à luz do dia! 
Cheia da minha febre e da minha alma cheia, 
Arranquei-te da vida ao ádito profundo, 
Arranquei-te do amor à mina ampla e secreta! 
Posso agora morrer, porque vives!" E o Poeta 
Pensa que vai cair, exausto, ao pé de um mundo, 
E cai - vaidade humana! - ao pé de um grão de areia... 
Olavo Bilac, in "Poesias" .
16.O poema lido é metalinguístico. Explique essa afirmativa, use partes do poema para se justificar. 
Leia o relato abaixo:
Meu filho, com as dificuldades da língua portuguesa, me perguntou: 
- mamãe, meu amigo disse “cabeu” e eu falei que isso não existe, que é coube. 
Eu, toda orgulhosa, nem tive tempo de elogiar e ele continuou:
- E sabe o que ele dizeu?
(Luiz, 3 anos) . In: Frases de crianças. 
17.Do ponto de vista linguístico, como pode ser explicado o uso das palavras “cabeu” e “dizeu” pelas crianças?

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