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CADERNO DE QUESTÃ_ES - REVISÃ_O AFA-EFOMM

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CADERNO DE questões de revisão
AFA/EFOMM
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
PORTUGUÊS – Prof. Jackson Bezerra .................................. 01 
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL – Prof. Marco Vasconcelos ..... 18 
INGLÊS – Prof. Carlos Sérgio ............................................... 38 
MATEMÁTICA I – Prof. Daniel Colares .................................. 51 
MATEMÁTICA II – Prof. Alex Magno ..................................... 68 
MATEMÁTICA III – Prof. Júnior Baratta ............................... 79 
FÍSICA I – Prof. Paulo Ênio ................................................... 92 
FÍSICA II – Prof. Igor Moreira ............................................... 119 
REDAÇÃO – Profª. Débora Cavalcante ................................. 143 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
FONÉTICA E FONOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
01. Nas palavras enquanto, queimar, folhas, hábil e gros-
sa, constatamos a seguinte sequência de letras e fo-
nemas: 
 
A) 8 - 7, 7 - 6, 6 - 5, 5 - 4, 6 – 5 
B) 7 - 6, 6 - 5, 5 - 5, 5 - 5, 5 - 5 
C) 8 - 6, 7 - 5, 6 - 4, 5 - 4, 5 - 4 
D) 8 - 6, 7 - 6, 6 - 5, 5 - 4, 6 - 5 
E) 8 - 5, 7 - 6, 6 - 5, 5 - 5, 5 - 5 
 
02. Assinale, na sequência abaixo, a alternativa em que 
todas as palavras possuem dígrafos: 
 
A) histórias, impossível, máscaras 
B) senhor, disse, achado 
C) passarinhos, ergueu, piedade 
D) errante, abelhas, janela 
E) homem, caverna, velhacos 
 
03. Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos 
apresenta, na mesma ordem, o seguinte: ditongo, hia-
to, hiato, ditongo: 
 
A) jamais, Deus, luar, dai 
B) joias, fluir, jesuíta, fogaréu 
D) ódio, saguão, leal, poeira 
D) quais, fugiu, caiu, história 
E) órgão, dia, açaí, rua 
 
04. Assinale a alternativa que apresenta tritongo, hiato, 
ditongo crescente, e dígrafo: 
 
A) quais, saúde, perdoe, álcool 
B) cruéis, mauzinho, quais, psique 
C) quão, mais, mandiú, quieto 
D) aguei, caos, mágoa, chato 
E) n.d.a. 
 
05. A alternativa em que, nas três palavras, há um ditongo 
decrescente é: 
 
A) água, série, memória 
B) coração, razão, paciência 
C) joia, véu, área 
D) balaio, veraneio, ciência 
E) apoio, gratuito, fluido 
 
06. A única alternativa que apresenta palavra com encon-
tro consonantal e dígrafo é: 
 
A) graciosa 
B) prognosticava 
C) carrinhos 
D) cadeirinha 
E) trabalhava 
 
07. Analise a divisão silábica das palavras abaixo. 
 
1. convicção - con-vic-ção 
2. abstrato - ab-stra-to 
3. transparência - tran-spa-rên-ci-a 
4. nascimento - nas-ci-men-to 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Estão corretas: 
 
A) 1, 2, 3 e 4. D) 1, 3 e 4, apenas. 
B) 1 e 4, apenas. E) 2, 3 e 4, apenas. 
C) 2 e 3, apenas. 
 
08. Assinale a opção que apresenta o vocábulo classifica-
do inadequadamente quanto ao número de sílabas. 
 
A) acredito - polissílabo. C) Rosinha - dissílabo 
B) comigo - trissílabo. D) eu - monossílabo 
 
09. Assinale a série em que apenas um dos vocábulos 
NÃO possui dígrafo: 
 
A) Folha – ficha – lenha- fecho 
B) Lento – bomba – trinco – algum 
C) Águia – queijo – quatro – quero 
D) Descer – cresço – exceto – exsudar 
E) Serra – vosso – arrepio – assinar 
 
10. Algumas palavras são acentuadas com o objetivo ex-
clusivo de distingui-las de outras. Uma palavra acen-
tuada com esse objetivo é a seguinte: 
 
A) pôr D) também 
B) ilhéu E) lâmpada 
C) sábio 
 
11. Na palavra ―fazer‖, notam-se 5 fonemas. O mesmo 
número de fonemas ocorre na palavra da seguinte al-
ternativa: 
 
A) tatuar D) ainda 
B) quando E) além 
C) doutor 
 
12. O vocábulo cujo número de letras é igual ao número 
de fonemas está na alternativa: 
 
A) sucesso; D) assexuado; 
B) hombridade; E) ressabiado 
C) gritos; 
 
13. Assinale a alternativa INCORRETA quanto à divisão 
silábica. 
 
A) Ex – ces – so D) Cons – ta – ta – ção 
B) Pes – qui – sa – dor E) Con – tra – tar 
C) Sobre – po – si – ção 
 
14. Assinale a única alternativa que apresenta dois encon-
tros consonantais. 
 
A) Professores D) Qualquer 
B) Problema E) Processos 
C) Trabalho 
 
15. Assinale a única alternativa que apresenta apenas um 
encontro vocálico. 
 
 
A) Relatórios D) Reuniões 
B) Violência E) Funcionários 
C) Regionais 
 
16. Assinale a alternativa em que a letra n tem valor foné-
tico equivalente em todas as palavras retiradas do tex-
to. 
 
A) norteiam - iniciados - municipais. 
B) governo - somando - pavimentadas. 
C) inacabadas - contra - número. 
D) sendo - nordeste - ponto. 
E) Anajé - menos - começando. 
 
17. É preciso corrigir um equívoco de redação da seguinte 
frase: 
 
A) Não houve ninguém que se furtasse em dar entre-
vista. 
B) A força policial solidarizou-se com os moradores. 
C) Correu o boato de que o objeto contava com pode-
res sobrenaturais. 
D) Em nada perturbou os animais a aparição do exóti-
co objeto. 
E) Afrouxou-se a vigilância dos guardas, acometidos 
por letargia. 
 
18. Seguem a mesma regra de acentuação gráfica relativa 
às palavras paroxítonas: 
 
A) probatório; condenatório; crédito. 
B) máquina; denúncia; ilícita. 
C) denúncia; funcionário; improcedência. 
D) máquina; improcedência; probatório. 
E) condenatório; funcionário; frágil. 
 
19. Segundo os preceitos da gramática normativa do por-
tuguês do Brasil, a única palavra dentre as citadas 
abaixo que NÃO deve ser pronunciada com o acento 
tônico recaindo em posição idêntica àquela em que re-
cai na palavra avaro é: 
 
A) mister. D) maquinaria. 
B) filantropo. E) ibero. 
C) gratuito. 
 
20. Assinale a opção em que o vocábulo apresenta ao 
mesmo tempo um encontro consonantal, um dígrafo 
consonantal e um ditongo fonético. 
 
A) ninguém D) nenhum 
B) coalhou E) murcham 
C) iam 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
 D B B D E E B C C A 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
 B C C B A A D C A E 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01. A alternativa que apresenta classes de palavras cujos 
sentidos podem ser modificados pelo advérbio são: 
 
A) adjetivo – advérbio – verbo. 
B) verbo – interjeição – conjunção. 
C) conjunção – numeral – adjetivo. 
D) adjetivo – verbo – interjeição. 
E) interjeição – advérbio – verbo. 
 
02. Das palavras abaixo, faz plural como ―assombrações‖ 
 
A) perdão. 
B) bênção. 
C) alemão. 
D) cristão. 
E) capitão. 
 
03. Na oração ―Ninguém está perdido se der amor…‖, a 
palavra grifada pode ser classificada como: 
 
A) advérbio de modo. 
B) conjunção adversativa. 
C) advérbio de condição. 
D) conjunção condicional. 
E) preposição essencial. 
 
04. Marque a frase em que o termo destacado expressa 
circunstância de causa: 
 
A) Quase morri de vergonha. 
B) Agi com calma. 
C) Os mudos falam com as mãos. 
D) Apesar do fracasso, ele insistiu. 
E) Aquela rua é demasiado estreita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
05. ―Enquanto punha o motor em movimento.‖ O verbo 
destacado encontra-se no: 
 
A) Presente do subjuntivo. 
B) Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo. 
C) Presente do indicativo. 
D) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo. 
E) Pretérito imperfeito do indicativo. 
 
06. Aponte a opção em que muito é pronome indefinido: 
 
A) O soldado amarelo falava muito bem. 
B) Havia muito bichinho ruim. 
C) Fabiano era muito desconfiado. 
D) Fabiano vacilava muito para tomar decisão. 
E) Muito eficiente era o soldado amarelo. 
 
07. A flexão do número incorreta é: 
 
A) tabelião – tabeliães. 
B) melão – melões 
C) ermitão – ermitões. 
D) chão – chãos. 
E) catalão – catalões. 
 
08. Dos verbos abaixo apenas um é regular, identifique-o: 
 
A) pôr. 
B) adequar. 
C) medir. 
D) reaver. 
E) brigar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
09. A alternativa que não apresenta erro de flexão verbal 
no presente do indicativo é: 
A) reavejo (reaver). D) frijo (frigir). 
B) precavo (precaver). E) fedo (feder). 
C) coloro (colorir). 
 
10. A classe de palavras que é empregada para exprimir 
estados emotivos: 
 
A) adjetivo. D) conjunção. 
B) interjeição. E) advérbio. 
C) preposição.11. Todas as formas abaixo expressam um tamanho me-
nor que o normal, exceto: 
 
A) saquitel. D) marmita. 
B) grânulo. E) óvulo. 
C) radícula. 
 
12. Em ―Tem bocas que murmuram preces…‖, a sequên-
cia morfológica é: 
 
A) verbo-substantivo-pronome relativo-verbo-
substantivo. 
B) verbo-substantivo-conjunção integrante-verbo-
substantivo. 
C) verbo-substantivo-conjunção coordenativa-verbo-
adjetivo. 
D) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verbo-
substantivo. 
E) verbo-advérbio-pronome relativo-verbo-substantivo. 
 
13. A alternativa que possui todos os substantivos corre-
tamente colocados no plural é: 
 
A) couve-flores / amores-perfeitos / boas-vidas. 
B) tico-ticos / bem-te-vis / joões-de-barro. 
C) terças-feiras / mãos-de-obras / guarda-roupas. 
D) arco-íris / portas-bandeiras / sacas-rolhas. 
E) dias-a-dia / lufa-lufas / capitães-mor. 
 
14. ―…os cipós que se emaranhavam…‖ . A palavra subli-
nhada é: 
 
A) conjunção explicativa. 
B) conjunção integrante. 
C) pronome relativo. 
D) advérbio interrogativo. 
E) preposição acidental. 
 
15. Indique a frase em que o verbo se encontra na 2ª pes-
soa do singular do imperativo afirmativo: 
 
A) Faça o trabalho. D) Dize a verdade. 
B) Acabe a lição. E) Beba água filtrada. 
C) Mande a carta. 
 
16. Em ―Escrever é alguma coisa extremamente forte, mas 
que pode me trair e me abandonar.‖, as palavras grifa-
das podem ser classificadas como, respectivamente: 
 
A) pronome adjetivo – conjunção aditiva. 
B) pronome interrogativo – conjunção aditiva. 
C) pronome substantivo – conjunção alternativa. 
D) pronome adjetivo – conjunção adversativa. 
E) pronome interrogativo – conjunção alternativa. 
 
17. Marque o item em que a análise morfológica da pala-
vra sublinhada não está correta: 
 
A) Ele dirige perigosamente – (advérbio). 
B) Nada foi feito para resolver a questão – (pronome 
indefinido). 
C) O cantar dos pássaros alegra as manhãs – (verbo). 
D) A metade da classe já chegou – (numeral). 
E) Os jovens gostam de cantar música moderna – 
(verbo). 
 
18. Quanto à flexão de grau, o substantivo que difere dos 
demais é: 
 
A) viela. D) ruela. 
B) vilarejo. E) sineta. 
C) ratazana. 
 
19. Está errada a flexão verbal em: 
 
A) Eu intervim no caso. 
B) Requeri a pensão alimentícia. 
C) Quando eu ver a nova casa, aviso você 
D) Anseio por sua felicidade. 
E) Não pudeste falar. 
 
20. Das classes de palavra abaixo, as invariáveis são: 
 
A) interjeição – advérbio – pronome possessivo. 
B) numeral – substantivo – conjunção. 
C) artigo – pronome demonstrativo – substantivo. 
D) adjetivo – preposição – advérbio. 
E) conjunção – interjeição – preposição. 
 
21. Todos os verbos abaixo são defectivos, exceto: 
 
A) abolir. D) falir. 
B) colorir. E) exprimir. 
C) extorquir. 
 
22. O substantivo composto que está indevidamente es-
crito no plural é: 
 
A) mulas-sem-cabeça. D) quebra-mares. 
B) cavalos-vapor. E) pães-de-ló. 
C) abaixos-assinados. 
 
23. A alternativa que apresenta um substantivo invariável 
e um variável, respectivamente, é: 
 
A) vírus – revés. 
B) fênix – ourives. 
C) ananás – gás. 
D) oásis – alferes. 
E) faquir – álcool. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
24. ―Paula mirou-se no espelho das águas‖: Esta oração 
contém um verbo na voz: 
 
A) ativa. 
B) passiva analítica. 
C) passiva pronominal. 
D) reflexiva recíproca. 
E) reflexiva. 
 
25. O único substantivo que não é sobrecomum é: 
 
A) verdugo. 
B) manequim. 
C) pianista. 
D) criança. 
E) indivíduo. 
 
26. A alternativa que apresenta um verbo indevidamente 
flexionado no presente do subjuntivo é: 
 
A) vade. 
B) valham. 
C) meçais. 
D) pulais. 
E) caibamos. 
 
27. A alternativa que apresenta uma flexão incorreta do 
verbo no imperativo é: 
 
A) dize. 
B) faz. 
C) crede. 
D) traze. 
E) acudi. 
 
28. A única forma que não corresponde a um particípio é: 
 
A) roto. 
B) nato. 
C) incluso. 
D) sepulto. 
E) impoluto. 
 
29. Na frase: ―Apieda-te qualquer sandeu‖, a palavra san-
deu (idiota, imbecil) é um substantivo: 
 
A) comum, concreto e sobrecomum 
B) concreto, simples e comum de dois gêneros. 
C) simples, abstrato e feminino. 
D) comum, simples e masculino 
E) simples, abstrato e masculino. 
 
30. A alternativa em que não há erro de flexão do verbo é: 
 
A) Nós hemos de vencer. 
B) Deixa que eu coloro este desenho. 
C) Pega a pasta e a flanela e pole o meu carro. 
D) Eu reavi o meu caderno que estava perdido. 
E) Aderir, eu adiro; mas não é por muito tempo! 
 
 
31. Em ―Imaginou-o, assim caído…‖ a palavra destacada, 
morfologicamente e sintaticamente, é: 
 
 
A) artigo e adjunto adnominal. 
B) artigo e objeto direto. 
C) pronome oblíquo e objeto direto. 
D) pronome oblíquo e adjunto adnominal. 
E) pronome oblíquo e objeto indireto. 
 
32. O item em que temos um adjetivo em grau superlativo 
absoluto é: 
 
A) Está chovendo bastante. 
B) Ele é um bom funcionário. 
C) João Brandão é mais dedicado que o vigia. 
D) Sou o funcionário mais dedicado da repartição. 
E) João Brandão foi tremendamente inocente. 
 
33. A alternativa em que o verbo abolir está incorretamen-
te flexionado é: 
 
A) Tu abolirás. 
B) Nós aboliremos. 
C) Aboli vós. 
D) Eu abolo. 
E) Eles aboliram. 
 
34. A alternativa em que o verbo ―precaver‖ está correta-
mente flexionado é: 
 
A) Eu precavejo. 
B) Precavê tu. 
C) Que ele precavenha. 
D) Eles precavêm. 
E) Ela precaveu. 
 
35. A única alternativa em que as palavras são, respecti-
vamente, substantivo abstrato, adjetivo biforme e pre-
posição acidental é: 
 
A) beijo-alegre-durante 
B) remédio-inteligente-perante 
C) feiura-lúdico-segundo 
D) ar-parco-por 
E) dor-veloz-consoante 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
A A D A E B E E D B 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
D A B C D D C C C E 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
E C A E C D B D D E 
31 32 33 34 35 
C E D E C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
01. O vocábulo catedral, do ponto de vista de sua forma-
ção, é: 
 
A) primitivo. 
B) composto por aglutinação. 
C) derivado sufixal. 
D) parassintético. 
E) derivado regressivo de catedrático. 
 
02. (EPCAR-MG) Numere as palavras da primeira coluna 
conforme os processos de formação numerados à di-
reita. Em seguida, marque a alternativa que corres-
ponde à sequência numérica encontrada. 
 
1) Justaposição ( ) aguardente 
2) Aglutinação ( ) casamento 
3) Parassíntese ( ) portuário 
4) Derivação sufixal ( ) pontapé 
5) Derivação imprópria ( ) os contras 
6) Derivação prefixal ( ) submarino 
( ) hipótese 
 
A) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1 
B) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6 
C) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6 
D) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6 
E) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6 
 
03. (UFMG) ―Achava natural que as gentilezas da esposa 
chegassem a cativar um homem‖. Os elementos 
constitutivos da forma verbal destacada estão analisa-
dos corretamente, exceto: 
 
A) cheg– radical. 
B) -a – vogal temática. 
C) chega – tema. 
D) -sse – sufxo formador de verbo. 
E) –m – desinência número-pessoal. 
 
 
 
 
 
04. (UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são res-
pectivamente formadas por justaposição, aglutinação e 
parassíntese: 
 
A) varapau – girassol – enfaixar 
B) pontapé – anoitecer – ajoelhar 
C) maldizer – petróleo – embora 
D) vaivém – pontiagudo – enfurecer 
E) penugem – plenilúdio – despedaça 
 
05. (UFSM-RS) Considerando o processo de formação de 
palavras, assinale a alternativa que não apresenta as 
palavras formadas por derivação: 
 
A) anticomunista, escritor, comercial. 
B) americano, ligação, ex-diretor. 
C) tentativa, certamente, diário. 
D) dedo-duro, homem, porta-voz. 
E) informante, nazismo, material. 
 
06. (UFC-CE) Assinale o que for verdadeiro quanto aos 
processos de formação das seguintes palavras: 
 
A) São primitivas as palavras verdade, alavanca e 
lombriga. 
B) As palavras infelicidade e interessar são derivados 
parassintéticos. 
C) As palavras invariavelmente, prejuízo e desgraça 
apresentam prefixo. 
D) As palavras segurança, favorável e criatura são 
formadas por sufixação.E) A palavra aguardente é composta por justaposição. 
 
07. (Fuvest) Assinale a alternativa em que uma das pala-
vras não é formada por prefixação: 
 
A) readquirir, predestinado, propor. 
B) irregular, amoral, demover. 
C) remeter, conter, antegozar. 
D) irrestrito, antípoda, prever. 
E) dever, deter, antever. 
 
08. (PUC) Considerando o processo de formação de pala-
vras, relacione a coluna da direita com a da esquerda: 
 
( 1 ) derivação imprópria ( ) desenredo 
( 2 ) prefixação ( ) narrador 
( 3 ) prefixação e sufixação ( ) infinitamente 
( 4 ) sufixação ( ) o voar 
( 5 ) composição por ( ) couve-flor 
 justaposição 
 
A) 3, 4, 2, 5, 1 
B) 2, 4, 3, 1, 5 
C) 4, 1, 5, 3, 2 
D) 2, 4, 3, 5, 1 
E) 4, 1, 5, 2, 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
09. (UFSCar) Considerando-se os vocábulos seguintes, 
assinalar a alternativa que indica os pares de deriva-
ção regressiva ( I ), derivação imprópria ( II ) e deriva-
ção sufixal ( III ), precisamente nesta ordem: 
 
1) Embarque 
2) Histórico 
3) Cruzes! 
4) o porquê 
5) Fala 
6) Sombrio 
 
A) 2-5; 1-4; 3-6 
B) 1-4; 2-5; 3-6 
C) 1-5; 3-4; 2-6 
D) 2-3; 5-6; 1-4 
E) 3-6; 2-5; 1-4 
 
10. (Unespar) Sarampo é: 
 
A) Forma primitiva. 
B) Formado por derivação parassintética. 
C) Formado por derivação regressiva. 
D) Formado por derivação imprópria. 
E) Formado por onomatopeia. 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
A E D D D D E B C C 
 
 
EXERCÍCIOS SOBRE ESTRUTURA 
E FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
 
 
 
01. Considere as seguintes palavras, cujos prefixos são de 
origem grega: diáfano, endocárdio, Epiderme, anfíbio. 
 
Qual alternativa apresenta palavras cujos prefixos, de 
origem latina, correspondem, quanto ao significado, 
aos de origem grega? 
 
A) translúcido, ingerir, sobrepor, ambivalência 
B) disseminar, intramuscular, superficial, ambiguidade 
C) disjungir, emigrar, supervisão, bilíngue 
D) transalpino, enclausurar, supercílio, ambicionar 
E) percorrer, imergir, epopeia, ambivalência 
 
02. Assinale a alternativa que contém, pela ordem, o nome 
do processo de formação das 
 
Seguintes palavras: ataque, tributária e expatriar: 
 
A) prefixação, sufixação, derivação imprópria 
B) derivação imprópria, sufixação, parassíntese 
C) prefixação, derivação imprópria, parassíntese 
D) derivação regressiva, sufixação, prefixação e sufi-
xação 
E) derivação regressiva, sufixação, parassíntese 
 
03. Em qual das alternativas não há relação entre as duas 
colunas quanto ao processo de formação das seguin-
tes palavras: 
 
A) magoado derivação sufixal 
B) obscuro derivação prefixal 
C) infernal derivação prefixal e sufixal 
D) aterrador derivação prefixal e sufixal 
E) descampado derivação parassintética 
 
04. As palavras perda, corredor e saca-rolha são forma-
das, respectivamente, por: 
 
A) derivação regressiva, derivação sufixal, composição 
por justaposição 
B) derivação regressiva, derivação sufixal, derivação 
parassintética 
C) composição por aglutinação, derivação parassinté-
tica, derivação regressiva 
D) derivação parassintética, composição por justaposi-
ção, composição por aglutinação 
E) composição por justaposição, composição por aglu-
tinação, derivação prefixal 
 
05. Quanto à formação de palavras, aponte o exemplo que 
não corresponde à afirmação: 
 
A) infeliz – derivação prefixal 
B) inutilmente – derivação prefixal e sufixal 
C) couve-flor – composição por justaposição 
D) planalto – composição por aglutinação 
E) semideus – composição por aglutinação 
 
06. Considerando o processo de formação de palavras, 
relacione a coluna da direita com a da esquerda: 
 
1. derivação imprópria ( ) desenredo 
2. prefixação ( ) narrador 
3. prefixação e sufixação ( ) infinitamente 
4. sufixação ( ) o voar 
5. composição por justaposição ( ) pão de mel 
 
Identifique a alternativa que apresenta a numeração 
em sequência correta: 
http://4.bp.blogspot.com/-0_YvdOApNlQ/U5Wgbq13ckI/AAAAAAAAEak/HIBe4Xy96qY/s1600/Peanuts.1953_066.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-0_YvdOApNlQ/U5Wgbq13ckI/AAAAAAAAEak/HIBe4Xy96qY/s1600/Peanuts.1953_066.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-0_YvdOApNlQ/U5Wgbq13ckI/AAAAAAAAEak/HIBe4Xy96qY/s1600/Peanuts.1953_066.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-0_YvdOApNlQ/U5Wgbq13ckI/AAAAAAAAEak/HIBe4Xy96qY/s1600/Peanuts.1953_066.jpg
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
A) 3, 4, 2, 5, 1 D) 2, 4, 3, 5, 1 
B) 2, 4, 3, 1, 5 E) 4, 1, 5, 2, 3 
C) 4, 1, 5, 3, 2 
 
07. Infatigavelmente (in + fatigável + mente): 
Processo de formação de palavras a que chamamos: 
 
A) derivação prefixal 
B) derivação sufixal 
C) derivação prefixal e sufixal 
D) composição por justaposição 
E) composição por aglutinação 
 
08. Assinale a única opção constituída por palavras for-
madas apenas por sufixação: 
 
A) agulha, diplomata, costureira 
B) silencioso, insuportável, saleta 
C) ordinário, orgulhoso, caminho 
D) costureira, silencioso, saleta 
 
09. Recheio, fruta-do-conde e cruzamento passaram, 
respectivamente, pelos seguintes processos de forma-
ção: 
 
A) hibridismo, derivação sufixal e composição 
B) derivação prefixal, composição e derivação sufixal 
C) derivação prefixal, hibridismo e derivação sufixal 
D) hibridismo, derivação sufixal e derivação prefixal 
E) derivação sufixal, hibridismo e composição 
 
10. Pneumotórax, palavra que dá título ao famoso poema 
de Manuel Bandeira, é vocábulo constituído de dois 
radicais gregos (pneum[o]- + -tórax). Significa o proce-
dimento médico que consiste na introdução de ar na 
cavidade pleural, como forma de tratamento de molés-
tias pulmonares, particularmente a tuberculose. Tal en-
fermidade é referida no diálogo entre médico e pacien-
te, quando o primeiro explica a seu cliente que ele tem 
―uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direi-
to infiltrado‖. Esta última palavra é formada com base 
em um radical: filtro. 
 
Quanto à formação vocabular, o título do poema e o 
vocábulo infiltrado são constituídos, respectivamente, 
por: 
 
A) composição e derivação prefixal e sufixal 
B) derivação prefixal e sufixal e composição 
C) composição por hibridismo e composição prefixal e 
sufixal 
D) simples flexão e derivação prefixal e sufixal 
E) simples derivação e composição sufixal e prefixal 
 
11. ―Esses monstros atuais, não os cativa Orfeu, a vagar, 
taciturno, entre o talvez e o se.‖ (―Legado‖, Carlos 
Drummond de Andrade). As palavras talvez e se são 
formadas por: 
 
A) derivação sufixal D) derivação imprópria 
B) derivação prefixal E) composição 
C) derivação parassintética 
12. Assinale a alternativa que contém a correspondência 
correta entre o composto de origem grega e o seu sig-
nificado. 
 
A) anarquia = falta de cabeça 
B) aristocracia = governo dos plebeus 
C) teocracia = governo de religiosos 
D) oligarquia = governo de um pequeno grupo 
E) plutocracia = governo exercido por estrangeiros 
 
13. Quanto à formação de palavras: 
 
A) preconceito é formação parassintética. 
B) pluralismo e fragilidade são formações sufixais. 
C) incontroverso, individual e interna são formadas 
com o prefixo latino in-, com sentido de negação. 
D) ampliação, repetência, preparação e cidadania são 
substantivos formados a partir de formas verbais. 
E) em fragilizar, modernizar e democratizar o sufixo -
izar forma verbos a partir de adjetivos. 
 
14. O vocábulo ostentando apresenta em sua estrutura 
os seguintes elementos mórficos: 
 
A) o radical ostenta e o prefixo -ndo. 
B) o radical ostent-, a vogal temática -a, o tema osten-
ta e a desinência -ndo. 
C) o prefixo os-, o radical tent-, a vogal temática -a e a 
desinência -ndo. 
D) o radical ostenta, o tema ostent- e a desinência -
ndo. 
E) o radical -ndo, o tema ostent- e a vogal temática -a. 
 
15. São palavras formadas por prefixação: 
 
A) luminoso, fraternidade D) linguagem, escravidão 
B) liberdade, sonhador E) percurso, ingrato 
C) conselheiro, queimado 
 
16. As palavras azuladas, esbranquiçadas, bons-diase 
lavagem foram formadas, respectivamente, pelos pro-
cessos de: 
 
A) derivação parassintética, derivação prefixal e sufi-
xal, composição por aglutinação, derivação prefixal 
e sufixal. 
B) derivação sufixal, derivação parassintética, compo-
sição por justaposição, derivação sufixal. 
C) derivação parassintética, derivação parassintética, 
composição por aglutinação, derivação sufixal. 
D) derivação prefixal e sufixal, derivação prefixal, 
composição por justaposição, derivação parassinté-
tica. 
E) derivação sufixal, derivação imprópria, composição 
por justaposição, derivação sufixal. 
 
17. Observe: 
 
I - "Enquanto eu invento e desinvento "moda". 
II - "Esse alguém me diria: "Desiste, essa busca é inú-
til". 
 
 
 
 
 
 
 
9 
III - "E que essa vida entre assim (...) Desvirginando 
a madrugada". 
IV - "Você se chama grã-fino e eu afino tanto quanto 
desafino do seu tom" 
 
Quanto ao processo de formação das palavras em ne-
grito, assinale a alternativa incorreta. 
 
A) "Desinvento", item I, é formada por "prefixação". 
B) "Desiste", item II, é formada por prefixação. 
C) "Inútil" item II, é formada por prefixação. 
D) "Desvirginando", item III, é formada por prefixação 
e sufixação. 
E) "Desafino" item IV, é formada por prefixação. 
 
18. Foram formadas pelo mesmo processo as seguintes 
palavras: 
 
A) vendavais, naufrágios, polêmicas 
B) descompõem, desempregados, desejava 
C) estendendo, escritório, espírito 
D) quietação, sabonete, nadador 
E) religião, irmão, solidão 
 
19. Assinalar a alternativa que registra a palavra que tem 
o sufixo formador de advérbio. 
 
A) desesperança D) extremamente 
B) pessimismo E) sociedade 
C) empobrecimento 
 
20. Sabendo-se que prefixo é um morfema que se ante-
põe ao radical, alterando sua significação, assinale a 
alternativa que apresenta as quatro palavras iniciadas 
por um prefixo. 
 
A) perfazer, decifrar, disparidade, reposição 
B) retidão, dissonância, divindade, insatisfação 
C) discorrer, entrever, perguntar, reler 
D) inamovível, bisavô, comprimento, descansar 
E) surpresa, asmático, esbravejar, anulação 
 
21. Assinale a alternativa cujo prefixo sub tem o sentido de 
―posterioridade‖. 
 
A) sublinhar D) subjacente 
B) subsequente E) submisso 
C) subdesenvolvimento 
 
22. Assinale a alternativa em que uma das palavras não é 
formada por prefixação. 
 
A) readquirir, predestinado, propor 
B) irregular, amoral, demover 
C) remeter, conter, antegozar 
D) irrestrito, antípoda, prever 
E) dever, deter, antever 
 
 
 
 
23. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela em 
que ocorrem dois prefixos que dão ideia de negação. 
 
A) impune, acéfalo D) importar, soterrar 
B) pressupor, ambíguo E) ilegal, refazer 
C) anarquia, decair 
 
24. O vocábulo catedral, do ponto de vista de sua forma-
ção, é: 
 
A) primitivo 
B) composto por aglutinação 
C) derivado sufixal 
D) parassintético 
E) derivado regressivo de catedrático 
 
25. Assinale a classificação errada do processo de forma-
ção indicado. 
 
A) o porquê – conversão ou derivação imprópria 
B) desleal – derivação prefixal 
C) impedimento – derivação parassintética 
D) anoitecer – derivação parassintética 
E) borboleta – primitivo 
 
26. Relacione os sinônimos nas duas colunas abaixo e 
assinale a resposta correta. 
 
1. translúcido ( ) contraveneno 
2. antídoto ( ) metamorfose 
3. transformação ( ) diáfano 
4. adversário ( ) antítese 
5. oposição ( ) antagonista 
 
A) 1, 3, 4, 2, 5 D) 1, 4, 5, 2, 3 
B) 2, 3, 4, 5, 1 E) 4, 3, 1, 5, 2 
C) 2, 3, 1, 5, 4 
 
27. Os vocábulos da primeira coluna possuem prefixos 
latinos; os da segunda, prefixos gregos. A alternativa 
em que os dois prefixos não se correspondem seman-
ticamente é: 
 
A) subdesenvolvimento sintonia 
B) ambidestro anfíbio 
C) previsão programa 
D) infiel anêmico 
E) transparente diálogo. 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
A E C A E B C D B A 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
D D B B E B B D D A 
21 22 23 24 25 26 27 
B E A C C C A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01. Assinale a alternativa em que o sujeito está incorreta-
mente classificado: 
 
A) chegaram, de manhã, o mensageiro e o guia (sujei-
to composto); 
B) fala-se muito neste assunto (sujeito indeterminado); 
C) vai fazer frio à noite (sujeito inexistente); 
D) haverá oportunidade para todos (sujeito inexisten-
te); 
E) não existem flores no vaso (sujeito inexistente). 
 
02. Em ―Éramos três velhos amigos, na praia quase deser-
ta‖, o sujeito desta oração é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) subentendido; 
B) claro, composto e determinado; 
C) indeterminado; 
D) inexistente; 
E) claro, simples e determinado. 
 
03. Marque a oração em que o termo destacado é sujeito: 
 
A) houve muitas brigas no jogo; 
B) Ia haver mortes, se a polícia não interviesse; 
C) faz dois anos que há bons espetáculos; 
D) existem muitas pessoas desonestas; 
E) há muitas pessoas desonestas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
04. Indique a única frase que não tem verbo de ligação: 
 
A) o sol estava muito quente; 
B) nossa amizade continua firme; 
C) suas palavras pareciam sinceras; 
D) ele andava triste; 
E) ele andava rapidamente. 
 
05. Considere a frase: ―Ele andava triste porque não en-
contrava a companheira‖, os verbos grifados são res-
pectivamente: 
 
A) transitivo direto - de ligação; 
B) de ligação - intransitivo; 
C) de ligação - transitivo - indireto; 
D) transitivo direto - transitivo indireto; 
E) de ligação - transitivo direto. 
 
06. Na praça deserta um homem caminhava - o sujeito é: 
 
A) indeterminado; 
B) inexistente; 
C) simples; 
D) oculto por elipse; 
E) composto. 
 
07. Na oração:‖Anunciaram grandes novidades‖ - o sujeito 
é: 
 
A) simples; 
B) composto; 
C) indeterminado; 
D) elíptico; 
E) inexistente. 
 
08. ―O toque dos sinos ao cair da noite era trazido lá da 
cidade pelo vento‖. O termo grifado é: 
 
A) sujeito; 
B) objeto direto; 
C) objeto indireto; 
D) complemento nominal; 
E) agente da passiva. 
 
09. ―Eu andava satisfeito com o mundo e comigo mesmo‖, 
o período é: 
 
A) simples; 
B) composto por coordenação; 
C) composto por subordinação; 
D) composto por coordenação e subordinação; 
E) composto de duas orações. 
 
10. Na oração ―Mestre Reginaldo, o impoluto, é uma su-
midade no campo das ciências‖ - o termo grifado é: 
 
A) adjunto adnominal; 
B) vocativo; 
C) predicativo; 
D) aposto; 
E) sujeito simples. 
 
11. Na expressão: ―por todos era apedrejado o Luizinho‖, 
o termo grifado é: 
 
A) objeto direto; 
B) objeto indireto; 
C) sujeito; 
D) complemento nominal; 
E) agente da passiva. 
 
12. Dentre as orações abaixo, uma contém complemento 
nominal. Qual? 
 
A) Meu pensamento é subordinado ao seu. 
B) Você não deve faltar ao encontro. 
C) Irei à sua casa amanhã. 
D) Venho da cidade às três horas. 
E) Voltaremos pela rua escura ... 
 
13. Assinale a alternativa em que o termo grifado é adjun-
to adnominal: 
 
A) Sua falta aos encontros sufocava o nosso amor. 
B) Ela é uma fera maluca. 
C) Ela é maluca por lambada nacional. 
D) Não tenho medo da louca. 
E) O amor de Deus é o primeiro mandamento. 
 
14. Em ―a linguagem do amor está nos olhos‖ – os ter-
mos grifados são respectivamente: 
 
A) complemento nominal e predicativo do sujeito; 
B) adjunto adnominal e predicativo do sujeito; 
C) adjunto adnominal e objeto direto; 
D) complemento nominal e adjunto adverbial; 
E) adjunto adnominal e adjunto adverbial. 
 
15. ―Diga ao povo que fico‖ é um período: 
 
A) simples; 
B) composto por coordenação; 
C) composto por subordinação; 
D) composto por coordenação e subordinação; 
E) composto de três orações. 
 
16. ―Saúde e felicidade são as minhas aspirações na vida‖ 
– nessa expressãoo sujeito é: 
 
A) simples; 
B) composto; 
C) indeterminado; 
D) oculto; 
E) oração sem sujeito. 
 
17. Na expressão: ―Ordem e progresso, esse é o nosso 
lema‖ – o sujeito é: 
 
A) simples; 
B) composto; 
C) indeterminado; 
D) oculto; 
E) inexistente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
18. Já na expressão ―O prefeito Odorico nomeou Dirceu 
Borboleta ajudante de ordens‖ – as palavras grifadas 
funcionam como: 
 
A) objeto direto; 
B) objeto indireto; 
C) predicativo do sujeito; 
D) aposto; 
E) predicativo do objeto 
 
19. O verbo de ―confio este carro à distinção dos senhores 
passageiros‖ é: 
 
A) transitivo direto; 
B) transitivo indireto; 
C) transitivo direto e indireto; 
D) intransitivo; 
E) de ligação. 
 
20. Em: ―Era inverno e fazia frio‖ – há duas orações cujos 
sujeitos são respectivamente: 
 
A) inexistente e indeterminado; 
B) indeterminado e inexistente; 
C) inexistente e inexistente; 
D) indeterminado e indeterminado; 
E) N. R. A. porque ambos são compostos. 
 
21. Qual o período simples? 
 
A) Encontrará, talvez, no caminho da vida, asperezas, 
ingratidões, grosserias, injustiças, brutalidades. . .; 
B) Quem sabe se não encontrará inimigos cruéis e 
―amigos‖ pérfidos; 
C) Dorme, dorme meu anjinho, que a ―Mamã‖ vela por 
ti . . .; 
D) Ela defende-o e protege-o; 
E) Faz cinco anos que o procuro. 
 
22. Confiamos no futuro Desconhecemos as coisas do 
futuro. Temos confiança no futuro 
 
Nas expressões acima, os termos grifados funcionam 
respectivamente, como: 
 
A) objeto indireto; adjunto adnominal; complemento 
nominal; 
B) objeto indireto; complemento nominal; objeto indire-
to; 
C) objeto indireto; objeto indireto; complemento nomi-
nal; 
D) objeto direto; adjunto adnominal; objeto indireto; 
E) objeto direto; sujeito; complemento nominal. 
 
23. Em: ―faz anos que não chove no sertão‖ – há duas 
orações com sujeito: 
 
A) simples; 
B) composto; 
C) indeterminado; 
D) inexistente; 
E) elíptico. 
24. Em: ―pediram-me papai e mamãe que eu fosse mais 
audacioso‖: 
 
A) o sujeito da primeira oração é simples e o da se-
gunda é inexistente; 
B) o sujeito da primeira oração é composto e o da se-
gunda, é simples; 
C) o sujeito da primeira oração é indeterminado e o da 
segunda, inexistente; 
D) o sujeito da primeira oração é inexistente e o da 
segunda indeterminado; 
E) o sujeito da primeira oração é composto e o da se-
gunda inexistente. 
 
25. Em: ―À boca da noite a cata-piolhos rezava baixinho...‖ 
, o sujeito é: 
 
A) simples; 
B) composto; 
C) indeterminado; 
D) inexistente; 
E) oculto. 
 
26. Em qual das alternativas o verbo grifado é de ligação? 
 
A) Quando você pára, eu continuo. 
B) Amélia continua mulher de verdade. 
C) Esta ―droga‖ de relógio não anda. 
D) Andei dois quilômetros a pé. 
E) Nos primeiros dias aprendi as notas musicais. 
 
27. O predicado é nominal em: 
 
I. Você acha Cristina bonita, mamãe? 
II. O mundo podia ser tranqüilo. 
III. ―Zé Mané‖ não estava embriagado. 
IV. O guarda noturno permanece atento a todos os pe-
rigos. 
V. Os transeuntes ficaram assustados. 
 
A) I - II - III; 
B) II - III; 
C) II - IV; 
D) III - IV - V - II; 
E) I - II - IV. 
 
28. Dentre as orações abaixo, uma tem sujeito indetermi-
nado. Qual? 
 
A) A nossa casa parecia uma arca de Noé. 
B) Não iria além de um vice-campeonato. 
C) As águas trafegam furiosas. 
D) Atropelaram um boi lá na gentil. 
E) No lugar só ficou a surpresa. 
 
29. Na oração: ―Diziam que ele era igualzinho a meu pai‖, 
o sujeito da primeira oração é: 
 
A) simples; 
B) composto; 
C) indeterminado; 
D) inexistente; 
E) oculto. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
30. Dê a função sintática do elemento grifado: ―Mestre 
Cupijó, ouviu-se há dias a sua grande obra‖. 
 
A) adjunto adnominal; 
B) sujeito; 
C) vocativo; 
D) aposto; 
E) objeto direto. 
 
31. Em: ―o homem não gosta de reconhecer a inevitabili-
dade de uma morte natural . . .‖, a expressão grifada 
é: 
 
A) adjunto adnominal; 
B) adjunto adverbial; 
C) complemento nominal; 
D) agente da passiva; 
E) sujeito. 
 
32. ―Ué, gente: vocês ainda não foram pra sala? !‖ – o 
sujeito: 
 
A) simples; 
B) composto; 
C) indeterminado; 
D) inexistente; 
E) oculto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33. Em: ―Bebe que é doce, papai‖ – a palavra grifada fun-
ciona como: 
 
A) sujeito; 
B) aposto; 
C) vocativo; 
D) adjunto adverbial; 
E) adjunto adnominal. 
 
 
 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
E A D E E C C E A D 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
E A C E C B B E C C 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
A A D B A B D D C C 
31 32 33 
C A C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01. Leia atentamente: ―O vigilante guarda-noturno e o seu 
valente auxiliar, nunca esmoreceram no cumprimento 
do dever.‖ 
 
No período acima, a vírgula está mal colocada, pois 
separa: 
 
A) o sujeito e o objeto direto 
B) o sujeito e o predicado 
C) a oração principal e a oração subordinada 
D) o sujeito e o seu adjunto adnominal 
E) o predicado e o objeto direto 
 
02. Leia com atenção: ―Nesta empresa, todos os cargos 
que aspiro estão ocupados.‖ Na frase acima, há um er-
ro de regência verbal, pois o verbo aspirar, neste caso 
pede: 
 
A) objeto direto 
B) predicativo do sujeito 
C) objeto indireto 
D) oração subordinada substantiva subjetiva 
E) adjunto adverbial de finalidade 
 
03. Leia atentamente: ―A maior parte dos funcionários 
classificados no último concurso, optou pelo regime de 
tempo integral.‖ 
 
Na frase acima, há um erro de pontuação, pois a vír-
gula está separando de modo incorreto: 
 
A) o sujeito e o predicado 
B) o aposto e o objeto direto 
C) o adjunto adnominal e o predicativo do sujeito 
D) o sujeito e o predicativo do objeto direto 
E) o objeto indireto e o complemento da agente da 
passiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
04. Leia atentamente: ―O funcionário referiu o incidente a 
Diretoria. ―Na frase acima, o termo a deve levar um 
acento gráfico grave, pois Diretoria tem função de: 
 
A) adjunto adverbial de finalidade 
B) objeto direto 
C) sujeito 
D) adjunto adnominal preposicionado 
E) objeto indireto 
 
Texto para as questões 5 a 8: 
 
―Tomo a liberdade de perguntar a V. Exa. se as locuções 
repolhudas do ilustre colega são parlamentares; e, se o 
são, peço ainda a mercê de se me dizer onde se estudam 
aquelas farfalhices.‖ (Camilo Castelo Branco) 
 
05. ―de perguntar a V. Exa.‖ é oração subordinada: 
 
A) substantiva objetiva indireta, reduzida de infinitivo 
B) substantiva completiva nominal, reduzida de infinitivo 
C) adverbial causal, reduzida de infinitivo 
D) adjetiva explicativa, reduzida de infinitivo 
E) substantiva apositiva 
 
06. A oração ―se as locuções repolhudas do ilustre colega 
são parlamentares‖, é: 
 
A) subordinada substantiva objetiva direta 
B) subordinada substantiva predicativa 
C) subordinada adverbial causal 
D) subordinada adverbial condicional 
E) subordinada adverbial consecutiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
07. A oração ―se o são‖ é: 
 
A) subordinada substantiva objetiva direta 
B) subordinada substantiva predicativa 
C) subordinada adverbial consecutiva 
D) subordinada adverbial causal 
E) subordinada adverbial condicional 
 
08. A oração ―de se me dizer‖ é: 
 
A) subordinada substantiva objetiva direta 
B) subordinada substantiva objetiva indireta 
C) subordinada adverbial condicional 
D) subordinada substantiva apositiva 
E) subordinada substantiva completiva nominal 
 
09. Classifique as orações em destaque do período se-
guinte: ―Ao analisar o desempenho da economia brasi-
leira, os empresários afirmaram que os resultadoseram bastante razoáveis, uma vez que a produção não 
aumentou, mas também não caiu.‖ 
 
A) principal, subordinada adverbial final 
B) principal, subordinada substantiva objetiva direta 
C) subordinada adverbial temporal, subordinada adje-
tiva restritiva 
D) subordinada adverbial temporal, subordinada obje-
tiva direta 
E) subordinada adverbial temporal, subordinada subs-
tantiva subjetiva 
 
10. No período: ―Era tal a serenidade da tarde, que se 
percebia o sino de uma freguesia distante, dobrando a 
finados.‖, a segunda oração é: 
 
A) subordinada adverbial causal 
B) subordinada adverbial consecutiva 
C) subordinada adverbial concessiva 
D) subordinada adverbial comparativa 
E) subordinada adverbial subjetiva 
 
11. ―Sabendo que seria preso, ainda assim saiu à rua.‖ A 
segunda oração é: 
 
A) reduzida de gerúndio, conformativa 
B) subordinada adverbial condicional 
C) subordinada adverbial causal 
D) reduzida de gerúndio, concessiva 
E) reduzida de gerúndio, final 
 
12. Quando chamar tem o sentido de qualificar, pode-se 
construir o período, por exemplo, com objeto direto 
mais predicativo. Tudo isso se observa na alternativa: 
 
A) João é alto, mas treinador nenhum chama-o para 
jogar. 
B) Era a viúva a chamar pelo falecido. 
C) Os inimigos chamam-lhe de traidor do povo. 
D) Chamei pelo colega em voz alta. 
E) Alguns chamam-no de fiscal. 
 
13. Na frase ―Entrando na faculdade, procurarei empre-
go.‖, a oração subordinada indica ideia de: 
 
A) concessão 
B) oposição 
C) condição 
D) lugar 
E) consequência 
 
14. Na frase: ―Trabalhou-se com prazer.‖, a palavra se é: 
 
A) partícula de realce 
B) conjunção integrante 
C) pronome reflexivo 
D) índice de indeterminação do sujeito 
E) conjunção coordenativa explicativa 
 
15. Éramos três velhos amigos na praia quase deserta. O 
sujeito desta oração é: 
 
A) subentendido 
B) claro, composto e determinado 
C) indeterminado 
D) inexistente 
E) claro, simples e determinado 
 
16. ―São José da Costa Rica, coração civil / me inspire no 
meu sonho de amor Brasil‖, a palavra me exerce a 
função de: 
 
A) objeto direto 
B) objeto indireto 
C) predicativo 
D) partícula de realce 
E) complemento nominal 
 
17. ―O sol entra cada dia mais tarde, pálido, fraco, oblí-
quo.‖ ―O sol brilhou um pouquinho pela manhã.‖ Pela 
ordem, os predicados das orações acima classificam-
se como: 
 
A) nominal e verbo-nominal 
B) verbal e nominal 
C) verbal e verbo-nominal 
D) verbo-nominal e nominal 
E) verbo-nominal e verbal 
 
18. No trecho ―Cecília … viu do lado oposto do rochedo 
Peri, que a olhava com uma admiração ardente―, a 
oração grifada expressa uma: 
 
A) causa 
B) oposição 
C) condição 
D) lugar 
E) explicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
19. Leia, com atenção, os períodos abaixo: 
 
• Caso haja justiça social, haverá paz. 
• Embora a televisão ofereça imagens concretas, ela 
não fornece uma reprodução fiel da realidade. 
• Como todas aquelas pessoas estavam concentra-
das, não se escutou um único ruído. 
 
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, 
as circunstâncias indicadas pelas orações sublinha-
das: 
 
A) tempo, concessão, comparação 
B) tempo, causa, concessão 
C) condição, consequência, comparação 
D) condição, concessão, causa 
E) concessão, causa, conformidade 
 
20. Em ―É possível que comunicassem sobre políticos‖, a 
segunda oração é: 
 
A) subordinada substantiva subjetiva 
B) subordinada adverbial predicativa 
C) subordinada substantiva predicativa 
D) principal 
E) subordinada substantiva objetiva direta 
 
21. Quando o enterro passou / Os homens que se acha-
vam no café / Tiraram o chapéu maquinalmente (Ma-
nuel Bandeira) 
 
A oração que se achavam no café é: 
 
A) subordinada adverbial condicional 
B) coordenada sindética adversativa 
C) subordinada substantiva subjetiva 
D) subordinada substantiva objetiva direta 
E) subordinada adjetiva restritiva 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
B C A E B A E E D B 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
D E C D A A E E D A 
21 
E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
FIGURAS DE LINGUAGEM 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Leia o texto a seguir e responda à(s) questão(ões). 
 
ENVELHECER 
 
Arnaldo Antunes/Ortinho/Marcelo Jeneci 
 
A coisa mais moderna que existe nessa vida é enve-
lhecer 
A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra ca-
beça aparecer 
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que 
agora é pra valer 
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a es-
quecer 
Não quero morrer pois quero ver como será que deve 
ser envelhecer 
Eu quero é viver para ver qual é e dizer venha pra o 
que vai acontecer 
(...) 
Pois ser eternamente adolescente nada é mais 
*démodé com os ralos fios de cabelo sobre a 
[testa que não para de crescer 
Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e 
esquece de aprender 
Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai 
correr. 
(...) 
 www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=679 
 
 
*démodé: fora de moda. 
 
01. Assinale a opção que aponta corretamente a figura de 
linguagem presente no trecho abaixo. 
 
A) ―Pois ser eternamente adolescente nada é mais 
démodé‖ – Metonímia 
B) ―Não sei por que essa gente vira a cara pro presen-
te e esquece de aprender‖ – Antítese 
C) ―Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que 
agora é pra valer‖ – Prosopopeia 
D) ―A coisa mais moderna que existe nessa vida é en-
velhecer‖ – Eufemismo 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Texto para a(s) questão(ões) a seguir. 
 
 
 
Acrobata da Dor 
 
Gargalha, ri, num riso de tormenta, 
Como um palhaço, que desengonçado, 
Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado 
De uma ironia e de uma dor violenta. 
 
Da gargalhada atroz, sanguinolenta, 
Agita os guizos, e convulsionado 
Salta, 
1
gavroche, salta clown, varado 
Pelo 
2
estertor dessa agonia lenta... 
 
Pedem-se bis e um bis não se despreza! 
Vamos! retesa os músculos, retesa 
Nessas macabras piruetas d‘aço... 
 
E embora caias sobre o chão, 
3
fremente, 
Afogado em teu sangue 
4
estuoso
 
e quente, 
RI! Coração, tristíssimo palhaço. 
 
(Cruz e Sousa) 
 
1 
gavroche: garotos de Paris, figuradamente artista. 
2 
estertor: respiração anormal própria de moribundos. 
3 
Fremente: vibrante, agitado, violento. 
4 
estuoso: que ferve, ardente, febril. 
 
02. Assinale a alternativa em que a indicação entre parên-
teses não está de acordo com o verso: 
 
A) ―Gargalha, ri, num riso de tormenta,‖ (pleonasmo 
vicioso) 
B) ―salta, gavroche, salta clown, varado‖ (assonância) 
C) ―Da gargalhada atroz, sanguinolenta,‖ (sinestesia) 
D) ―nessas macabras piruetas d‘aço...‖ (metáfora) 
E) ―afogado em teu sangue estuoso e quente,‖ (alite-
ração) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Centrando-se, assim, no moderno, [...] faziam apologia da 
velocidade, da máquina, do automóvel (―um automóvel é 
mais belo que a Vitória de Samotrácia‖, dizia Marinetti no 
seu primeiro manifesto), da agressividade, do esporte, da 
guerra, do patriotismo, do militarismo, das fábricas, das 
estações ferroviárias, das multidões, das locomotivas, dos 
aviões, enfim, de tudo quanto exprimisse o moderno nas 
suas formas avançadas e imprevistas. 
 
Massaud Moisés, Dicionário de Termos Literários, Cultrix, p. 234. 
 
03. 
 
 
Levando-se em conta que Filippo Marinetti, fundador 
do movimento a que se refere o texto, rejeitou o pas-
sado e defendeu a extinção de museus e cidades anti-
gas, ao afirmar que ―um automóvel é mais belo que a 
Vitória de Samotrácia‖, ele só não usou com essa fra-
se: 
 
A) eufemismo, já que automóvel apenas suaviza a na-
tural ideia de superioridade sobre uma estátua. 
B) metonímia, em que o automóvel substitui toda mo-
dernidade veloz e a Vitória de Samotrácia substituia arte grega. 
C) comparação ou símile, pois para o autor o automó-
vel é mais belo artisticamente que a estátua grega. 
D) metáfora, em que o automóvel simboliza o moderno 
e a estátua simboliza o antigo. 
E) antítese, pois contrapõe o conjunto da modernidade 
ao conjunto do passadismo. 
 
04. Assinale a alternativa em que o pronome grifado não 
apresenta vício de linguagem. 
 
A) Quando Ana entrou no consultório de Vilma, encon-
trou-a com seu noivo. 
B) Caro investidor, cuide melhor de seu dinheiro. 
C) O professor proibiu que o aluno utilizasse sua gra-
mática. 
D) Aída disse a Luís que não concordava com sua re-
provação. 
E) Você deve buscar seu amigo e levá-lo em seu carro 
até o aeroporto. 
05. Ode no Cinquentenário do Poeta Brasileiro 
 
(...) 
Certamente não sabias 
Que nos fazes sofrer. 
 
É difícil de explicar 
Esse sofrimento seco (...) 
 
Não é o canto da andorinha, debruçada nos telhados 
da Lapa, 
anunciando que tua vida passou à toa, à toa. 
Não é o médico mandando exclusivamente tocar um 
tango argentino, 
diante da escavação no pulmão esquerdo e do pulmão 
direito infiltrado. 
Não são os carvoeirinhos raquíticos voltando encarapi-
tados nos burros velhos. 
Não são os mortos do Recife dormindo profundamente 
na noite. 
Nem é tua vida, nem a vida do major veterano da 
guerra do Paraguai, 
a de Bentinho Jararaca 
ou a de Christina Georgina Rossetti: 
és tu mesmo, é tua poesia, 
tua pungente, inefável poesia, 
ferindo as almas, sob a aparência balsâmica, 
queimando as almas, fogo celeste, ao visitá-las; 
é o fenômeno poético, de que te constituíste o misteri-
oso portador 
e que vem trazer-nos na aurora o sopro quente dos 
mundos, 
das amadas exuberantes e das situações exemplares 
que não suspeitávamos. 
 
O trecho acima integra o poema ―Ode no Cinquentená-
rio do Poeta Brasileiro‖, da obra Sentimento do Mundo 
de Carlos Drummond de Andrade. 
 
Dele NÃO É CORRETO afirmar que 
 
A) utiliza construção que se faz por um jogo antitético 
consubstanciado por significativo uso de anáforas. 
B) indicia a figura do poeta Manuel Bandeira, objeto da 
Ode (homenagem), pelas citações de expressivos 
poemas que conformam seu universo estético. 
C) revela que o que importa não são os poemas nas 
particularidades de seus temas, mas o fenômeno 
poético mesmo em sua essência e que faz do poeta 
seu misterioso portador. 
D) apresenta uma quebra do ritmo poético motivada 
pelo uso reiterado do gerúndio e pela ausência de 
correlação sintática entre as orações que se mos-
tram propositalmente incompletas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Poética 
 
 
 
Estou farto do lirismo comedido 
Do lirismo bem comportado 
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expedi-
ente protocolo e manifestações de 
[apreço ao sr. diretor. 
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicioná-
rio o cunho vernáculo de um vocábulo 
 
Abaixo os puristas 
 
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais 
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção 
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis 
 
Estou farto do lirismo namorador 
Político 
Raquítico 
Sifilítico 
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de 
si mesmo 
De resto não é lirismo 
Será contabilidade tabela de cossenos secretário do 
amante exemplar com cem modelos de 
[cartas e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, 
etc 
Quero antes o lirismo dos loucos 
O lirismo dos bêbados 
O lirismo difícil e pungente dos bêbados 
O lirismo dos clowns de Shakespeare 
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação. 
 
(Manuel Bandeira, in: Libertinagem) 
 
06. A repetição de palavras no início do verso (―Estou 
farto‖, ―Todas‖, ―O lirismo‖) e a omissão de termos su-
bentendidos do verso anterior (―Político‖) caracterizam 
respectivamente: 
 
A) anáfora e zeugma. 
B) hipérbole e hipérbato. 
C) catacrese e antonomásia. 
D) epístrofe e elipse. 
E) anacoluto e perífrase. 
 
 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Ao mesmo assunto e na mesma ocasião 
 
Corrente, que do peito destilada 
Sois por dois belos olhos despedida; 
E por carmim correndo dividida 
Deixais o ser, levais a cor mudada 
 
Não sei quando caís precipitada, 
Às flores que regais tão parecida, 
Se sois neve por rosa derretida, 
Ou se rosa por neve desfolhada. 
 
Essa enchente gentil de prata fina, 
Que de rubi por conchas se dilata, 
Faz troca tão diversa e peregrina, 
 
Que no objeto, que mostra, ou que retrata, 
Mesclando a cor purpúrea, à cristalina, 
Não sei quando é rubi, ou quando é prata. 
 
(Gregório de Matos) 
 
07. Assinale a única indicação FALSA sobre figuras de 
linguagem no poema de Gregório de Matos: 
 
A) quebra sintática da frase no verso 1: anacoluto. 
B) suavização da ideia de lágrimas no verso 1: eufe-
mismo. 
C) cruzamento de ideias nos versos 7 e 8: quiasmo. 
D) inversão sintática no verso 10: hipérbato. 
E) comparações sem o conectivo no verso 14: metáfo-
ra. 
 
08. Assinale a alternativa em que o vocábulo grifado está 
no sentido denotativo. 
 
A) Estava imerso em profunda tristeza. 
B) Não sejas escravo da moda. 
C) Quebrei o galho da árvore. 
D) Sofria de amargas desilusões. 
E) Tive uma ideia luminosa. 
 
09. Assinale a alternativa que apresenta a figura de lin-
guagem anacoluto. 
 
A) Eu não me importa a desonra do mundo. 
B) Passarinho, desisti de ter. 
C) O que não tenho e desejo é que melhor me enri-
quece. 
D) De todas, porém, a que me cativou logo foi uma... 
uma... não sei se digo. 
E) E espero tenha sido a última. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Será porventura o estilo que hoje se usa nos púlpitos? Um 
estilo tão empeçado¹, um estilo tão dificultoso, um estilo 
tão afetado, um estilo tão encontrado toda a arte e a toda 
a natureza? Boa razão é também essa. O estilo há de ser 
muito fácil e muito natural. Por isso Cristo comparou o 
pregar ao semear, porque o semear é uma arte que tem 
mais de natureza que de arte (...) Não fez Deus o céu em 
xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão 
em xadrez de palavras. Se uma parte está branco, da 
outra há de estar negro (...) Como hão de ser as palavras? 
Como as estrelas. As estrelas são muito distintas e muito 
claras. Assim há de ser o estilo da pregação, muito distin-
to e muito claro. 
(Sermão da Sexagésima, Pe. Antonio Vieira) 
 
¹ empeçado: com obstáculo, com empecilho. 
 
10. A repetição da expressão ―um estilo tão‖ e o uso da 
expressão ―xadrez de palavras‖ compõem respectiva-
mente as figuras de linguagem: 
 
A) anáfora e metáfora 
B) polissíndeto e metonímia 
C) pleonasmo e anacoluto 
D) metáfora e prosopopeia 
E) antonomásia e catacrese 
 
11. Leia a estrofe que segue e assinale a alternativa corre-
ta, quanto às suas características. 
 
―Visões, salmos e cânticos serenos 
Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes... 
Dormências de volúpicos venenos 
Sutis e suaves, mórbidos, radiantes...‖ 
 
A) valorização da forma como expressão do belo e a 
busca pela palavra mais rara – Parnasianismo. 
B) linguagem rebuscada, jogos de palavras e jogos de 
imagens, característica do cultismo – corrente do 
Barroco. 
C) incidência de sons consonantais (aliterações) ex-
plorando o caráter melódico da linguagem – Simbo-
lismo. 
D) pessimismo da segunda geração romântica, mar-
cada por vocábulos que aludem a uma existência 
mais depressiva – Romantismo. 
E) lírica amorosa marcada pela sensualidade explícita 
que substitui as virgens inacessíveis por mulheres 
reais, lascivas e sedutoras – Naturalismo. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
A língua politicamente correta 
 
REVISORES são seres invisíveis que se valem de jornais 
e editoras para corrigir os deslizes dos escritores. Porque 
os escritores, frequentemente,desrespeitam as leis fun-
damentais da gramática. Eu mesmo, por muito tempo, tive 
como revisor voluntário dos meus textos um erudito da 
língua que me enviava periodicamente, por puro amor à 
língua, relatórios detalhados dos meus erros. 
 
 
Desse revisor voluntário tenho apenas uma queixa: ele 
nunca disse uma só palavra sobre a substância mesma 
dos meus artigos. Não lhe importavam as coisas que eu 
escrevia. Importava-lhe se eu as escrevia com as palavras 
certas. 
 
Para me consolar, eu repetia as palavras de Patativa do 
Assaré: “Mais vale escrever a coisa certa com as palavras 
erradas que escrever a coisa errada com as palavras cer-
tas...” Até lhe dediquei uma pequena parábola. Eu, convi-
dando meus amigos para tomar uma sopa que eu mesmo 
faço. Eles vêm, tomam a sopa e gostam. Mas um intruso, 
não convidado, toma a minha sopa, nada diz sobre a so-
pa, mas reclama que a tigela estava lascada... 
 
Tenho tido experiências com revisores atentos, sensíveis, 
competentes, que não só corrigem meus erros como tam-
bém me fazem sugestões de como melhorar o meu estilo. 
Mas tenho tido também experiências desastrosas. E isso 
porque os revisores têm um poder terrível. Basta que mu-
dem uma simples palavra... 
 
(...) 
 
Houve um livro que escrevi, todo ele baseado na distinção 
entre “história” e “estória”, distinção que os gramáticos, 
donos da língua, desconhecem, por saber muito sobre 
letras e sílabas e pouco sobre sentidos. Resolveram, por 
conta própria, eliminar do dicionário a grafia “estória”. 
Tudo agora é “história”. Mas Guimarães Rosa sabe que 
isso está errado e até escreveu: “A estória não quer se 
tornar história”. 
 
São duas coisas diferentes. História é o tempo onde as 
coisas acontecidas não acontecem mais. Estória é o tem-
po onde coisas não acontecidas acontecem sempre. Pois 
o revisor do meu livro, mais atento às ordens do dicioná-
rio, livro onde se encontram as palavras e sentidos certos, 
eliminou as “estórias” que eu havia escrito, substituindo-as 
por “histórias”. Ficou totalmente sem sentido. O revisor 
disse que abacaxis e pitangas eram a mesma coisa. 
 
(...) 
(Rubem Alves, Folha de S. Paulo, 31/05/2011) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
12. Na frase: ―Mais vale escrever a coisa certa com as 
palavras erradas que escrever a coisa errada com 
as palavras certas.”, está presente um procedimento 
chamado QUIASMO. Essa figura retórica se baseia: 
 
A) no cruzamento de frases ou termos, invertidos si-
metricamente como num espelho. 
B) na fusão ou união de vocábulos opostos, gerando 
uma ideia contraditória, absurda. 
C) na aproximação de palavras antitéticas ou de pen-
samentos antagônicos. 
D) num rodeio da frase para se chegar indiretamente 
ao termo ou ideia. 
E) na repetição de palavras ou ideias para dar ênfase 
ou realce. 
 
13. Assinale a opção em que a manchete de jornal não 
apresenta duplo sentido. 
 
A) Envergonhado, Papa Bento 16 condena abusos de 
crianças nos EUA 
B) Golfo do México: barreira nos EUA não contém óleo 
que vazou 
C) Amiga de Eliza diz que o goleiro Bruno a ameaçou 
D) Rodízio completa 15 anos com efeito quase nulo 
sobre ar de SP 
E) Bolsa paulista tem pior dia em 6 semanas com pes-
simismo externo 
 
14. Hipálage, segundo Massaud Moisés, ―designa um 
expediente retórico próprio da poesia, mediante o qual 
uma palavra troca o lugar que logicamente ocuparia na 
sequência frásica por outro, junto de um termo ao qual 
se vincula gramaticalmente.‖ Em todas as frases abai-
xo, ocorre essa figura de linguagem, exceto em uma. 
 
Assinale-a: 
 
A) ―uma alvura de saia moveu-se no escuro‖ (Eça de 
Queirós) 
B) ―Mandados da rainha, que abundantes / Mesas de 
altos manjares excelentes‖ (Camões) 
C) ―apetite necrófago da mosca‖ (Augusto dos Anjos) 
D) ―o riscar dos fósforos espavoridos‖ (Clarice Lispec-
tor) 
E) ―de um povo heroico o brado retumbante‖ (Osório 
Duque Estrada) 
 
15. Em todas as opções a seguir, está presente uma figu-
ra de linguagem que trabalha a substituição de um vo-
cábulo por outro numa relação de contiguidade ou 
abrangência, EXCETO EM UMA. Assinale-a: 
 
A) "Beba Brahma chopp" (propagand. 
B) "Meu coração é um porta-aviões" (Humberto Ges-
singer). 
C) "Você é forte / Dentes e músculos / Peitos e lábios" 
(Caetano Veloso). 
D) "Muitos políticos não lutam pelos 'sem-teto', mas 
exigem o 'auxílio-paletó'". (Folha de S. Paulo). 
E) "Planalto revê metas para expansão econômica". 
(Folha de S. Paulo). 
16. O escritor Paulo Lins em seu romance "Cidade de 
Deus" expressa o avanço da violência no Brasil, nas 
últimas décadas, com a frase: 
 
"Falha a fala. Fala a bala." 
 
Nas duas frases só NÃO se pode identificar a seguinte 
figura de linguagem: 
 
A) Paronomásia, pelo trocadilho ou jogo de palavras 
com apelo sonoro. 
B) Aliteração, pela repetição de fonemas consonan-
tais. 
C) Assonância, pela repetição da vogal "a". 
D) Perífrase, pela substituição de "violência" por um 
dos elementos que a compõe (bala). 
E) Personificação, pela característica humana atribuí-
da à "bala". 
 
17. 
 
No diálogo transcrito anteriormente, constata-se: 
 
A) Pleonasmo vicioso, pois associa-se aprendizagem 
com óbvia facilidade. 
B) Redundância, pois explicita-se a sinceridade com 
um comentário repetitivo e desnecessário. 
C) Paradoxo, pois contrapõem-se duas ideias antagô-
nicas: fingimento e sinceridade. 
D) Ironia, pois desdenha-se a falta de conhecimento 
do padre sobre sucesso e liderança. 
E) Eufemismo, pois suaviza-se a resposta ante uma 
pergunta tão ingênua. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Barcos de Papel 
 
Quando a chuva cessava e um vento fino 
FRanzia a tarde tímida e lavada, 
Eu saía a brincar pela calçada, 
Nos meus tempos felizes de menino. 
 
Fazia de papel toda uma armada 
E, estendendo meu braço pequenino, 
Eu soltava os barquinhos, sem destino, 
Ao longo das sarjetas, na enxurrada... 
 
Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles, 
Que não são barcos de ouro os meus ideais: 
São feitos de papel, tal como aqueles, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
Perfeitamente, exatamente iguais... 
- que os meus barquinhos, lá se foram eles! 
Foram-se embora e não voltaram mais! 
 
Guilherme de Almeida 
 
18. Barcos de ouro / Barcos de papel. Expressões contrá-
rias a que a Língua dá o nome de: 
 
A) antítese 
B) zeugma 
C) pleonasmo 
D) anacoluto 
E) polissíndeto 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Os gatos 
 
Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e fez 
o crítico à semelhança do gato. Ao crítico deu ele, como 
ao gato, a graça ondulosa e o assopro, o ronrom e a gar-
ra, a língua espinhosa. Fê-lo nervoso e ágil, refletido e 
preguiçoso; artista até ao requinte, sarcasta até a tortura, 
e para os amigos bom rapaz, desconfiado para os indife-
rentes, e terrível com agressores e adversários... . 
Desde que o nosso tempo englobou os homens em 
três categorias de brutos, o burro, o cão e o gato - isto é, o 
animal de trabalho, o animal de ataque, e o animal de 
humor e fantasia - por que não escolheremos nós o tra-
vesti do último? É o que se quadra mais ao nosso tipo, e 
aquele que melhor nos livrará da escravidão do asno, e 
das dentadas famintas do cachorro. 
Razão por que nos acharás aqui, leitor, miando um 
pouco, arranhando sempre e não temendo nunca. 
 
FIALHO DE ALMEIDA 
 
19. ... e NÃO temendo NUNCA. Observe a redundância da 
negação, figura a que chamamos: 
 
A) metáfora 
B) pleonasmo 
C) silepse 
D) anacoluto 
E) polissíndeto 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
"Queria dizer aqui o fim do Quincas Borba, que adoeceu 
também, ganiu infinitamente, fugiu desvairado em busca 
do dono, e amanheceu morto na rua, três dias depois. 
Mas, vendo a morte do cão narrada em capítulo especial, 
é provável que me perguntes se ele, se o seu defunto 
homônimo é que dá o título ao livro, e por que antes um 
que outro, - questão prenhe de questões, quenos levari-
am longe... Eia! chora os dous recentes mortos, se tens 
lágrimas. Se só tens riso, ri-te! É a mesma cousa. O Cru-
zeiro, que a linda Sofia não quis fitar, como lhe pedia Ru-
bião, está assaz alto para não discernir os risos e as lá-
grimas dos homens." 
 
Machado de Assis 
20. "Quincas Borba ganiu INFINITAMENTE...". A palavra 
em maiúsculo é exemplo de: 
 
A) hipérbole 
B) hipérbato 
C) antítese 
D) sinédoque 
E) pleonasmo 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Durante este período de depressão contemplativa uma 
coisa apenas magoava-me: não tinha o ar angélico do 
Ribas, não cantava tão bem como ele. Que faria se mor-
resse, entre os anjos, sem saber cantar? 
Ribas, quinze anos, era feio, magro, linfático. Boca 
sem lábios, de velha carpideira, desenhada em angústia - 
a súplica feita boca, a prece perene rasgada em beiços 
sobre dentes; o queixo fugia-lhe pelo rosto, infinitamente, 
como uma gota de cera pelo fuste de um círio... 
Mas, quando, na capela, mãos postas ao peito, de joe-
lhos, voltava os olhos para o medalhão azul do teto, que 
sentimento! que doloroso encanto! que piedade! um olhar 
penetrante, adorador, de enlevo, que subia, que furava o 
céu como a extrema agulha de um templo gótico! 
E depois cantava as orações com a doçura feminina 
de uma virgem aos pés de Maria, alto, trêmulo, aéreo, 
como aquele prodígio celeste de garganteio da freira Vir-
gínia em um romance do conselheiro Bastos. 
Oh! não ser eu angélico como o Ribas! Lembro-me 
bem de o ver ao banho: tinha as omoplatas magras para 
fora, como duas asas! 
 
(O ATENEU. Raul Pompéia) 
 
21. "... não cantava tão bem como ele.". Observe que o 
verbo CANTAR está subentendido na segunda oração, 
pois que já aparece na primeira. Fenômeno a que a 
Língua chama de: 
 
A) zeugma 
B) anacoluto 
C) hipérbole 
D) polissíndeto 
E) antítese 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Leia o texto com atenção e, em seguida, responda à(s) 
questão(ões) proposta(s): 
 
Conversas iluminadas 
 
Tem coisa mais xarope do que faltar luz? 
1
Outro dia 
estava terminando de escrever um texto e não consegui 
concluí-lo: o céu enegreceu, trovões começaram a espo-
car e foi-se a energia da casa. Eram 15h10 da tarde. A luz 
só voltou às 20h. Fiquei com aquele pedaço de dia sem 
poder trabalhar. Então bati à porta do quarto da minha 
filha e percebi que ela também estava à toa, sem conse-
guir desfrutar da companhia inseparável do seu laptop. 
Ficamos as duas ali nos queixando do desperdício de 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
tempo, até que nos jogamos em sua cama e começamos 
a conversas. Que jeito. 
2
Conversamos sobre os sonhos que ela tem para o fu-
turo, e eu contei os que eu tinha na idade dela, e de como 
a vida me surpreendeu desde lá até aqui. E ela me diver-
tiu com umas ideias absurdas que só podiam mesmo sair 
de sua cabeça inventiva, e eu ri tanto que ela se contagiou 
e riu muito também de si mesma. Então ela me falou so-
bre uma peça de teatro que foi assistir quando eu estive 
viajando, e ela disse que eu teria adorado, e combinamos 
de ir juntas na próxima vez que o ator voltar a Porto Ale-
gre. 
Aí eu contei o que fiz durante essa viagem que me im-
pediu de estar com ela no teatro, e vimos as fotos juntas. 
Então foi a vez de ela me apresentar o novo disco da Lady 
Gaga (pelo celular), e ela me convenceu de que existe 
muito preconceito com essa cantora que, em sua opinião, 
é revolucionária, e eu escutei umas sete músicas e não 
gostei tanto assim, mas reconheci ali um talento que eu 
estava mesmo desprezando. Então foi a 
3
minha vez de 
tocar pra ela uma música que eu adoro e ela fez uma 
careta, e concluí que a careta era eu. 
4
E rimos de novo, e 
conversamos mais um tanto, 
5
e então fomos para a cozi-
nha comer um resto de salada de fruta que estava a ponto 
de estragar naquela geladeira sem vida, já que a luz ainda 
não havia voltado. 
Será que não havia voltado mesmo? Engraçado, fazia 
tempo que não passava uma tarde tão luminosa. 
Quando por fim a luz voltou, voltei também eu para o 
computador, e voltou minha filha para seu Facebook, 
6
e 
só o que se escutava pela casa era o barulho das teclas 
escrevendo para seres invisíveis – falávamos com quem? 
Com o universo alheio. 
E tive então um insight: tem, sim, coisa mais xarope do 
que faltar luz. É ficarmos reféns da tecnologia, deixando 
de conversar com quem está ao nosso lado. Se é preciso 
que a energia elétrica seja cortada para resgatar a energia 
humana, que seja, então. Não em hospitais, não em esco-
las, mas dentro de casa, uma horinha por semana: não 
haveria de causar um estrago tão grande. 
7
Se acontecer 
de novo, prometo não reclamar para a CEEE*, desde que 
não demore tanto para voltar a ponto de estragar os ali-
mentos na geladeira e que seja suficiente para me alimen-
tar da clarividência e brilho de um bom papo. 
 
MEDEIROS, Martha. Porto Alegre: Jornal Zero Hora, 15 de dez. 2013. 
 
* Companhia Estadual de Energia Elétrica – Rio Grande do Sul 
 
22. O sentido do título da crônica foi construído através da 
conotação. Portanto, na expressão ―conversas ilumi-
nadas‖, tem-se a seguinte figura de linguagem: 
 
A) metonímia. 
B) personificação. 
C) eufemismo. 
D) sinestesia. 
 
 
 
 
 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
CAPÍTULO LIII 
 
Virgília é que já se não lembrava da meia dobra; toda 
ela estava concentrada em mim, nos meus olhos, na mi-
nha vida, no meu pensamento; – era o que dizia, e era 
verdade. 
Há umas plantas que nascem e crescem depressa; 
outras são tardias e pecas. O nosso amor era daquelas; 
brotou com tal ímpeto e tanta seiva, que, dentro em pou-
co, era a mais vasta, folhuda e exuberante criatura dos 
bosques. Não lhes poderei dizer, ao certo, os dias que 
durou esse crescimento. Lembra-me, sim, que, em certa 
noite, abotoou-se a flor, ou o beijo, se assim lhe quiserem 
chamar, um beijo que ela me deu, trêmula, – coitadinha, – 
trêmula de medo, porque era ao portão da chácara. Uniu-
nos esse beijo único, – breve como a ocasião, ardente 
como o amor, 
1
prólogo de uma vida de delícias, de terro-
res, de remorsos, de 
2
prazeres que rematavam em dor, de 
aflições que desabrochavam em alegria, – uma 
3
hipocrisia 
paciente e sistemática, único freio de uma 
4
paixão sem 
freio, – vida de agitações, de cóleras, de desesperos e de 
ciúmes, que uma hora pagava à farta e de sobra; mas 
outra hora vinha e engolia aquela, como tudo mais, para 
deixar à tona as agitações e o resto, e o resto do resto, 
que é o fastio e a saciedade: tal foi o 
5
livro daquele prólo-
go. 
Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas. 
 
23. Dentre os recursos expressivos empregados no texto, 
tem papel preponderante a 
 
A) metonímia (uso de uma palavra fora do seu contex-
to semântico normal, com base na relação de con-
tiguidade existente entre ela e o referente). 
B) hipérbole (ênfase expressiva resultante do exagero 
da significação linguística). 
C) alegoria (sequência de metáforas logicamente or-
denadas). 
D) sinestesia (associação de palavras ou expressões 
em que ocorre combinação de sensações diferen-
tes numa só impressão). 
E) prosopopeia (atribuição de sentimentos humanos 
ou de palavras a seres inanimados ou a animais). 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Leia o soneto abaixo para responder às questões. 
 
Para cantar de amor tenros cuidados, 
Tomo entre vós, ó montes, o instrumento; 
Ouvi pois o meu fúnebre lamento; 
Se é que de compaixão sois animados: 
 
Já vós vistes, que aos ecos magoados 
Do trácio Orfeu parava o mesmo vento; 
Da lira de 
1
Anfião ao doce acento 
Se viram os rochedos abalados. 
 
Bem sei, que de outros gênios o 
2
Destino, 
Para cingir de 
3
Apolo a verde rama, 
Lhes influiu na lira estro divino: 
 
 
 
 
 
 
 
25 
O canto, pois, que a minha voz derrama, 
Porque ao menos o entoa um peregrino, 
Se faz digno entre vós também de fama. 
 
COSTA, Cláudio Manuel da. A poesia dos inconfidentes.(Org.: COSTA, 
MACHADO). São Paulo: Martins Fontes, 1966, p. 51 – 52. 
 
Vocabulário: 
 
1 
Anfião: Deus da mitologia grega, filho de Zeus e Antíope, que 
recebeu uma lira como presente de Apolo, que também o ensi-
nou a tocá-la. Ele construiu a cidade de Tebas tocando a lira, 
pois, ao som de sua música, as pedras se moviam sozinhas. 
2 
Destino: Na Grécia Antiga, o Destino dos deuses e dos ho-
mens era concedido às três irmãs Moiras, responsáveis por 
tecer e cortar o fio da vida de cada um. 
3 
Apolo: Filho de Zeus e Latona, é considerado o deus da juven-
tude e da luz. Apesar de ser sempre associado à imagem de 
um jovem viril e talentoso, não teve sucesso no amor, devido à 
paixão não correspondida por Dafne. O poeta Calímaco apre-
senta Apolo como o inventor da lira, mas outros textos indicam 
que quem o inventou foi seu irmão Hermes. 
 
24. Para cantar de amor tenros cuidados, 
Tomo entre vós, ó montes, o instrumento; 
Ouvi pois o meu fúnebre lamento; 
Se é que de compaixão sois animados: 
 
Nesse fragmento do poema, predomina o uso da figu-
ra de linguagem 
 
A) metáfora. 
B) hipérbole. 
C) metonímia. 
D) prosopopeia. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Capítulo CVII 
Bilhete 
 
“Não houve nada, mas ele suspeita alguma cousa; está 
muito sério e não fala; agora saiu. Sorriu uma vez somen-
te, para Nhonhô, depois de o fitar muito tempo, carrancu-
do. Não me tratou mal nem bem. Não sei o que vai acon-
tecer; Deus queira que isto passe. Muita cautela, por ora, 
muita cautela.” 
 
Capítulo CVIII 
Que se não entende 
 
Eis aí o drama, eis aí a ponta da orelha trágica de Sha-
kespeare. Esse retalhinho de papel, garatujado em partes, 
machucado das mãos, era um documento de análise, que 
eu não farei neste capítulo, nem no outro, nem talvez em 
todo o resto do livro. Poderia eu tirar ao leitor o gosto de 
notar por si mesmo a frieza, a perspicácia e o ânimo des-
sas poucas linhas traçadas à pressa; e por trás delas a 
tempestade de outro cérebro, a raiva dissimulada, o de-
sespero que se constrange e medita, porque tem de re-
solver-se na lama, ou no sangue, ou nas lágrimas? 
 
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. 
 
25. Ao comentar o bilhete de Virgília, o narrador se vale, 
principalmente, do seguinte recurso retórico: 
 
A) Hipérbato: transposição ou inversão da ordem natu-
ral das palavras de uma oração, para efeito estilísti-
co. 
B) Hipérbole: ênfase expressiva resultante do exagero 
da significação linguística. 
C) Preterição: figura pela qual se finge não querer falar 
de coisas sobre as quais se está, todavia, falando. 
D) Sinédoque: figura que consiste em tomar a parte 
pelo todo, o todo pela parte; o gênero pela espécie, 
a espécie pelo gênero; o singular pelo plural, o plu-
ral pelo singular etc. 
E) Eufemismo: palavra, locução ou acepção mais 
agradável, empregada em lugar de outra menos 
agradável ou grosseira. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Neste mundo é mais rico, o que mais rapa: 
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa; 
Com sua língua, ao nobre o vil decepa: 
O Velhaco maior sempre tem capa. 
 
Mostra o patife da nobreza o mapa: 
Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa; 
Quem menos falar pode, mais increpa: 
Quem dinheiro tiver, pode ser Papa. 
 
A flor baixa se inculca por tulipa; 
Bengala hoje na mão, ontem garlopa, 
Mais isento se mostra o que mais chupa. 
 
Para a tropa do trapo vazo a tripa 
E mais não digo, porque a Musa topa 
Em apa, epa, ipa, opa, upa. 
 
MATOS, Gregório de. Poemas. Belo Horizonte: Autêntica Ed., 1998. p. 56. 
 
Glossário: 
 
carepa: caspa, sujeira. 
galorpa: instrumento utilizado pelos carpinteiros para aplai-
nar madeira. 
increpar: censurar 
 
26. NÃO se identificou corretamente o recurso empregado 
na construção do verso em: 
 
A) ―Para a tropa do trapo vazo a tripa‖ – aliteração. 
B) ―Quem menos falar pode, mais increpa:‖ – parado-
xo. 
C) ―Bengala hoje na mão, ontem garlopa,‖ – metoní-
mia. 
D) ―E mais não digo, porque a Musa topa‖ – metalin-
guagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
A ROSA DE HIROXIMA 
 
 Pensem nas crianças 
 Mudas telepáticas 
 Pensem nas meninas 
 Cegas inexatas 
 Pensem nas mulheres 
 Rotas alteradas 
 Pensem nas feridas 
 Como rosas cálidas 
 Mas oh não se esqueçam 
 Da rosa da rosa 
 Da rosa de Hiroxima 
 A rosa hereditária 
 A rosa radioativa 
 Estúpida e inválida 
 A rosa com cirrose 
 A antirrosa atômica 
 Sem cor sem perfume 
 Sem rosa sem nada. 
 
 Vinicius de Moraes, Antologia poética. 
 
27. Dentre os recursos expressivos presentes no poema, 
podem-se apontar a sinestesia e a aliteração, respec-
tivamente, nos versos 
 
A) 2 e 17. 
B) 1 e 5. 
C) 8 e 15. 
D) 9 e 18. 
E) 14 e 3. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
Desde pequeno, tive tendência para personificar as 
coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, 
sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o morma-
ço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Morma-
ço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra 
dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu 
perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o 
Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandin-
do um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se 
abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já 
estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns 
trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a 
ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uru-
guaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os 
presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim 
que fomos alojados os do meu grupo num casarão que 
creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do 
Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, 
com breve espaço entre as camas e todas as portas e 
janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvido-
sos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá 
pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu 
entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me es-
tremunhado* e olhei atônito para um tipo de chiru*, ali 
parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu des-
cido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, 
ele resolveu explicar-se, com a devida calma: 
- Pois é! Não vê que eu sou o sereno... 
 
Mário Quintana, As cem melhores crônicas brasileiras. 
 
* Glossário: 
 
estremunhado: mal acordado. 
chiru: que ou aquele que tem pele morena, traços acaboclados 
(regionalismo: Sul do Brasil). 
 
28. Considerando que ―silepse é a concordância que se 
faz não com a forma gramatical das palavras, mas 
com seu sentido, com a ideia que elas representam‖, 
indique o fragmento em que essa figura de linguagem 
se manifesta. 
 
A) ―olha o mormaço‖. 
B) ―pois devia contar uns trinta anos‖. 
C) ―fomos alojados os do meu grupo‖. 
D) ―com os demais jornalistas do Brasil‖. 
E) ―pala pendente e chapéu descido sobre os olhos‖. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
[José Dias] Teve um pequeno legado no testamento, uma 
apólice e quatro palavras de louvor. Copiou as palavras, 
encaixilhou-as e pendurou-as no quarto, por cima da ca-
ma. “Esta é a melhor apólice”, dizia ele muita vez. Com o 
tempo, adquiriu certa autoridade na família, certa audiên-
cia, ao menos; não abusava, e sabia opinar obedecendo. 
Ao cabo, era amigo, não direi ótimo, mas nem tudo é óti-
mo neste mundo. E não lhe suponhas alma subalterna; as 
cortesias que fizesse vinham antes do cálculo que da 
índole. A roupa durava-lhe muito; ao contrário das pesso-
as que enxovalham depressa o vestido novo, ele trazia o 
velho escovado e liso, cerzido, abotoado, de uma elegân-
cia pobre e modesta. Era lido, posto que de atropelo, o 
bastante para divertir ao serão e à sobremesa, ou explicar 
algum fenômeno, falar dos efeitos do calor e do frio, dos 
polos e de Robespierre. Contava muita vez uma viagem 
que fizera à Europa, e confessava que

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