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Classes de fogos (1)

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UNIVERSIDADE FEDEREAL DO RIO GRANDE DO SUL
Grupo de emergência
INSTITUTO DE QUÍMICA
COSAT
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Instrução sobre incêndio
Falaremos sobre informações e dados conhecidos o objetivo é uniformizar a comunicação facilitando a atividade os resultados dos treinamentos se refletem muito mais em ações preventivas introduzindo em nossa cultura a pauta SEGURANÇA , pessoal e patrimonial.
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Triângulo do fogo
Comburente O2
Gasolina,álcool
Madeira etc
Faísca,chama,luz forte, lente de aumento,
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Estrutura do fogo
Superfície do líquido
Zona de mistura ar combustível na forma de vapor
Zona de reação
Esta é a zona onde atua o extintor substituindo o oxigênio do ar por gás inerte
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Teoria do fogo
Podemos intuir que a grande maioria dos tipos de fogo são reações entre dois gases, um comburente –Oxigênio do ar e um combustível -Vapor de um líquido ou sólido (madeira ou papel, por exemplo) como não podemos retirar o combustível retiramos o comburente ,o ar atmosférico substituindo este por um gás inerte
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Extintores / histórico
O médico alemão M. Fuchs inventou em 1734 bolas de vidro cheias de um solução salina destinadas a ser atiradas no fogo. O moderno extintor de incêndio automático foi inventado por um militar inglês, o Capitão George William Manby, depois de ter presenciado um incêndio em 1813 em Edimburgo que começou no quinto andar de um edifício no qual as mangueiras não alcançavam devido a altura da edificação. Nada pode fazer para evitar que o fogo se espalhasse e tomasse o quarteirão.
Vendo tal fato o Capitão George, declarou que convicto que a aplicação de água num momento crítico, mesmo em pequena quantidade, exerce efeito. Porém utilizando uma quantidade muito superior num momento posterior não surtiria efeito pois na velocidade em que as chamas se propagam a destruição é certa.
Em 1816 ele inventou um aparelho cilíndrico de cobre, com sessenta centímetros de altura e capacidade de quinze litros. Era envasado com até três quartos de um líquido que Manby descrevia como fluido anti-chamas como uma solução de potassa cáustica. O espaço restante era cheio de ar comprimido.
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Classes de fogo
Classe A madeira papel tecido borracha produtos que queimam em sub superfície (formam brasa) precisam ser aquecidos para liberarem vapores ou gases combustíveis que misturados com o oxigênio do ar provocam chama na presença de calor
Quando resfriados deixam de liberar vapores e o fogo é extinto
Agente extintor água
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Classes de fogo
Classe B
Líquidos inflamáveis, liberam vapores na temperatura ambiente que , misturados com o oxigênio atmosférico provocam chama na presença de calor
São extintos por abafamento substituindo o Oxigênio atmosférico por um gás inerte
Agentes extintores gás carbônico ou Pó químico
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Classes de fogo
Em áreas de tancagem ou depósitos usa-se água de duas formas resfriamento do reservatório para evitar o colapso estrutural e reduzir a geração de vapor combustível e líquido gerador de espuma que flutua na superfície do combustível separando-o do oxigênio atmosférico
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Classes de fogo
Para a geração de espuma usa-se um líquido tenso ativo com o canhão gerador que mistura a água no LGE formando uma espuma que flutua no combustível isolando o mesmo do oxigênio do ar
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Classes de fogo
Classe C
Materiais elétricos energizados
Usa-se PÓ QUÍMICO preferencialmente pode-se usar CO2 para proteção do equipamento, baterias, no-breaks, capacitores descarregam energia pela água podendo provocar a morte 
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Fogo de classe C
Quando a energia estiver desligada e não houver risco de descarga elétrica, esta classe de fogo passa a ser combatida como classe A, não mais havendo risco de capacitores, baterias ou no-breaks.
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CLASSES DE FOGO
CLASSE D
Metais pirofóricos, ligas de alumínio, Magnésio, Sódio, Potássio, Lítio
Liberam grande energia, temperaturas na ordem de 3000ºC decompõe a água, o CO2 e até o pó químico, pode-se apagar com areia seca, limalha de ferro em alguns casos NaCl estes materiais fundem isolando o material do Oxigênio
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CLASSES DE FOGO
CLASSE E
Refere-se ao impacto ambiental resultante do sinistro, grande poluição do solo, atmosférica mananciais, resíduos químicos ou material radioativo
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Classe K
Fogo resultante de óleos e gorduras de cozinha, é extinto por abafamento ou uso de extintos de pó químico, existem outros extintores ainda não regularizados no Brasil, sua criação é recente 1998
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Agentes Extintores 
Água: aplicada , como vimos em classe A 
O extintor pode ser pressurizado ou com ampola de pressão, pode ser de 2 litros até 40 litros, também existem os hidrantes de passeio ou parede instalados em armários dentro ou fora das edificações, devem ser equipados com bico dispersor de 3 posições, jato sólido, leque e neblina, este último o mais eficiente pois resfria e abafa
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Extintor pressurizável
Pode ser de água ou pó
Agente pressurizador
Agente extintor
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Armário de hidrante
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Extintor de CO2
Alça e gatilho
punho
difusor
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BRIGADAS DE INCÊNDIO
SÃO ESTRUTURAS QUE ALÉM DE ATENDER A LEGISLAÇÃO
 ORGANIZAM TREINAMENTOS EXERCÍCIOS DE REMOÇAO DE FERIDOS
PRIMEIROS SOCOROS 
 ABANDONO DE EDIFICAÇÃO CRIA E APLICA PROTOCOLOS ESPECÍFICOS AO LOCAL DE TRABALHO 
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BRIGADAS DE INCÊNDIO
PODEM SER COMPOSTAS POR 3 GRUPOS
COMUNICAÇÃO
RESGATE 
COMBATE
ONDE TODOS OS TRABALHADORES TEM FUNÇÃO
ENGAJA A COMUNIDADE NO MOMENTO DE UM SINISTRO
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BRIGADAS DE INCÊNDIO
GRUPO DE COMUNICAÇÃO, TEM FUNÇÕES DE FAZER CIRCULAR AS DECISÕES E AÇÕES QUE DEVEM SER TOMADAS , CENTRALIZA AS INFORMA-ÇÕES SOBRE PESSOAL PRESENTE, ÁREAS DE RISCO, ppne, SEUS MONI-TORES, E PROTOCOLOS ADOTADOS, ORGANIZA O PONTO DE ENCONTRO ENTRADA E SAÍDA DE PESSOAL.
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BRIGADA DE INCÊNDIO
GRUPO DE RESGATE
SE ESPECIALISA EM ATENDER VÍTI-MAS DANDO O PRIMEIRO ATENDI-MENTO BÁSICO E SUA REMOÇÃO PARA LOCAL SEGURO.
APLICA REMOÇÃO EM BLOCO RCP,E OUTRAS AÇÕES EMERGÊNCIAIS
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BRIGADAS DE INCÊNDIO
COMBATE
GRUPO QUE ATUA DIRETAMETE SO-BRE O SINISTRO, DA APOIO AO GRU-PO DE RESGATE, AUXILIA SERVIÇOS DE BOMBEIROS E EMERGÊNCIA, OR-GANIZA O PÓS SINISTRO E DESCON-TAMINAÇÃO AMBIENTAL.
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PROTOCOLOS
SÃO AS AÇÕES QUE DEVEM SER TOMADAS NA PREVEÇÃO OU REAÇÃO Á ACIDENTES, VAI DESDE AS AÇÕES DIÁRIAS por exemplo
–OS VEÍCULOS PARTICULARES OU NÃO DEVEM SER ESTACIONADOS NO SENTIDO DE SAIR. 
-EM CASO DE ALARME NÃO ABANDONE O PONTO DE ENCONTRO SEM INFORMAR O GRUPO DE COMUNICAÇÃO.
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BRIGADAS DE INCÊNDIO
Em caso de emergência com apoio exter-no dois membros da brigada devem orien-tar e sinalizar o caminho para bombeiros ou ambulâncias.
Após avaliação do sinistro deve-se consi-derar a indicação de abandono de edifica-ções próximas.
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BRIGADAS DE INCÊNDIO
ESTES PROTOCOLOS NASCEM DE DENTRO DE CADA UNIDADE, SOMEN-TE OS SERVIDORES PROFESSORES E ATÉ MESMO PESSOAL “FLUTUANTE” TEM CONHECIMENTO SOBRE AS PAR-TICULARIDADES DE CADA PRÉDIO, ALGUMAS SÃO INFORMAÇÕES DE CARÁTER DISCRETO COMO PPNE E SEUS MONITORES.
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REDUÇÃO DE ACIDENTES NO INSTITUTO DE QUÍMICA
Acidentes ocorridos por ano:
1997 12
1998 12 
1999 09
2000 06 
2001 05 
2002 03
2003 01
Acidentes com danos pessoais:
1997 02
1998 03
1999 03
2000 02
2001 01
2002 00
2003 00
OS NÚMEROS TEM ASSIM SE CONSERVADO, 
Trabalho apresen-tado no terceiro em-contro nacional de segurança em química
Niteroi RJ 2004
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BRIGADAS DE INCÊNDIO
Os números refletem uma mudança no comportamento, de forma tranqüila sem ações radicais.
A exemplo de dezenas de Universidades Européias e Americanas que mantém este tipo de procedimento sendo obrigatória a participação de
todos os pesquisadores e alunos, o que resulta em um número reduzido de acidentes
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Brigadas de incêndio
Um sinistro pode causar enormes danos pessoais e prejuízos materiais de grande ordem além de um prazo de recuperação extremamente longo,um pesquisador leva muitos anos para formar seu parque de instrumentos, que podem se perder em poucos minutos significando um atraso de anos na sua carreira, a reconstrução de área física pode ser ainda mais demorada
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Brigadas de incêndio
Além do sentimento de perda pessoal e material há o risco de responsabilização legal, existe parecer jurídico sobre a responsabilidade do professor sobre a integridade física do aluno, logo exigir do aluno que use EPI’S é um direito do professor e uma obrigação do aluno em atender.

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