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1 ATENDIMENTO INICIAL Profa. Kathiussy Sarmento AVALIAÇÃO PRIMÁRIA • A- Abertura das vias aéreas com controle da coluna cervical • B- Boa respiração e ventilação • C- Circulação e controle de hemorragias • D- Rápido exame neurológico • E- Exposição completa do paciente com controle de temperatura AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Vias aéreas com controle da coluna cervical: • permitir permeabilidade das vias aéreas • identificar obstrução das vias aéreas • proteger coluna cervical AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Respiração • A permeabilidade das vias aéreas não garante uma ventilação adequada AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Circulação com controle da hemorragia: • Hemorragia: é definida como perda aguda de sangue circulante. Nosso organismo tem a capacidade de deter ou controlar a maior parte das pequenas hemorragias, através de dois processos: • Vasoconstrição • Coagulação AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Avaliação estado neurológico • a diminuição do nível de consciência pode ser por diminuição da oxigenação, TCE ou uso de álcool e drogas. • para avaliar o nível de consciência pelo método AVDN A- alerta V- voz D- dor N- nenhuma resposta ESCALA DE COMA DE GLASGOW AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Exposição com controle da temperatura • é necessário manter a temperatura através de cobertores e ambiente aquecidos, evitando hipotermia. 10 A - LIBERAÇÃO DE VIAS AÉREAS A - Liberação de Vias Aéreas com Controle de Coluna Cervical • O ser humano sobrevive mediante a produção de energia a partir da quebra de glicose, sendo esta ação regulada pela presença de O2. • A principal função das vias aéreas é conduzir o ar (O2) do meio ambiente para os pulmões e retirar o CO2 produzido pelo organismo, eliminando-o para o ambiente 12 Considerações Anatômicas e Fisiológicas Considerações Anatômicas e Fisiológicas A - Liberação de Vias Aéreas com Controle de Coluna Cervical • A impossibilidade de suprir o cérebro de sangue oxigenado é o fator que mais rapidamente pode levar a MORTE o paciente vítima de TRAUMA ou INCONSCIENTE; • PRIORIDADE absoluta no atendimento; • Proteção da coluna cervical. A - Liberação de Vias Aéreas com Controle de Coluna Cervical • Causas da obstrução das vias aéreas: 1. Paciente inconsciente à Relaxamento músculos submandibulares e posterior queda da língua sobre a orofaringe - obstrução mecânica; 2. Trauma direto sobre as vias aéreas; 3. Corpo estranho; 4. Queimaduras em vias aéreas; 5. Afogamento. A - Liberação de Vias Aéreas com Controle de Coluna Cervical 1. Abordagem do paciente → checar responsividade 2. Pedir ajuda LIBERAÇÃO DE VIAS AÉREAS (manual) • Hiperextensão do pescoço Pacientes clínicos (s/ trauma); • Levantamento do mento – Pacientes clínicos ou traumatizados; 17 19 Desobstrução de Vias Aéreas em pacientes clínicos Manobra de Heimlich 20 MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA PARA VÍTIMAS COM OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA • A pessoa adulta, consciente engasgada que não consegue falar e nem mesmo tossir necessitará de auxilio para que possa liberar o corpo estranho que ocasiona uma obstrução de vias aéreas neste momento, seja ele um pedaço de comida, uma prótese ou uma secreção mais espessa. SINAIS DE OBSTRUÇÃO GRAVE • Oxigenação inadequada e aumento da dificuldade para respirar, tosse silenciosa, cianose ou incapacidade para falar ou respirar. PERGUNTA? • “Você esta engasgado?” • Se a vitima sinalizar afirmativamente com a cabeça, a ajuda será necessária. VÍTIMA CONSCIENTE EM PÉ OU SENTADA • posicionar-se atrás da vítima e envolve-la com seus braços, apoiados na crista ilíaca • posicionar sua mão fechada com a face do polegar encostada na parede abdominal, entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical. • com a outra mão espalmada sobre a primeira comprima o abdome em movimento rápido, direcionado para dentro e para cima. • repetir a manobra até a desobstrução ou a vítima tornar- se inconsciente • em vítimas obesas e gestantes no último trimestre, realizar as compressões sobre o esterno. 26 VÍTIMA INCONSCIENTE • deitar a vítima de costas em uma superfície rígida • posicionar-se de forma a colocar os joelhos um de cada lado da vítima, na altura das coxas • colocar a mão sobre o abdome da vítima de forma a apoiar a palma da mão entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical • apoiar a outra mão sobre a primeira • comprimir o abdome em movimento rápido, direcionado para dentro e para cima. • efetuar cinco (5) compressões • observar se houve a expulsão do corpo estranho. Repetir as cinco compressões, se necessário ATENÇÃO!!! Em gestantes no último trimestre e em vítimas obesas, posicionar-se lateralmente à vítima e realizar as compressões no esterno, dois dedos acima do apêndice xifóide. CRIANÇA MENOR DO QUE UM ANO DE IDADE (BEBÊ) • posicionar o bebê de bruços em seu antebraço apoiado em sua coxa com a cabeça em nível inferior ao tórax, segurando firmemente a cabeça da criança pela mandíbula com sua mão. • efetuar 5 (cinco) pancadas, com a palma de sua mão, entre as escápulas. • colocar o antebraço livre sobre as costas da criança e virá-la de barriga para cima. • manter a cabeça em nível inferior ao tórax. • efetuar 5 (cinco) compressões esternais. • abrir a boca e remover qualquer objeto estranho visível. • efetuar 2 (duas) ventilações. • se a obstrução persistir, tentar mais uma única vez a sequência completa. Persistindo a obstrução transportar para o hospital imediatamente, repetindo as manobras e mantendo a criança aquecida. CRIANÇA MAIOR DO QUE UM ANO DE IDADE • realizar 5 (cinco) compressões abdominais (Manobra de Heimlich) • abrir a boca e remover qualquer corpo estranho visível. • efetuar 2 (duas) ventilações. • se ainda estiver com obstrução tentar mais uma única vez a sequência completa. • persistindo a obstrução, transportar para o hospital imediatamente, repetindo as manobras e mantendo a criança aquecida. TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA EM CASO DE MATERIAL LÍQUIDO OU SEMILÍQUIDO VÍTIMA DE TRAUMA • posicionar-se atrás da cabeça da vítima. • utilizar os dedos indicador e médio enrolados em um pano para absorver e retirar o conteúdo. • numa vítima consciente, cuidado como reflexo do vômito ou mordida em seus dedos. • na presença de vômitos, virar a vítima lateralmente, em bloco, e transportá-la nessa posição, tomando o cuidado de manter toda a coluna alinhada, inclusive a cabeça, para isso utilizar a prancha longa, onde a vítima deve estar bem fixada. CASOS CLÍNICOS SEM SUSPEITA DE LESÃO CERVICAL • posicionar-se atrás da cabeça da vítima. • utilizar os dedos indicador e médio enrolados em um pano para absorver e retirar o conteúdo. • numa vítima consciente, cuidado com o reflexo do vômito ou mordida em seus dedos. • na ocorrência de vômitos, transportar a vítima na posição de coma. Estabilização da Coluna Vertebral em Vítimas de Trauma • Usar a estabilização manual da coluna vertebral (ou seja, a estabilização deve ser feita, de preferência, com as mãos, ao invés de aparelhos) e evitar o uso de dispositivos de imobilização. • Havendo suspeita de lesão da coluna vertebral, e melhor não movimentar a vitima. POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO • Se o socorrista estiver desacompanhadoe precisar deixar a vitima inconsciente sozinha, para pedir ajuda, deve estender um dos braços da vitima sob a cabeça. • A seguir, deve girar o corpo da vitima para o mesmo lado do braço estendido, para que a cabeça da vitima repouse sobre esse braço. • A seguir, deve dobrar as pernas da vitima, para sua estabilização. • Asma B- Respiração Inflamação alérgica das vias aéreas provocada pelo aumento de sua sensibilidade a fatores específicos ocasionando estreitamento das vias aéreas, reduzindo o fluxo de ar que passa por elas, fazendo com que a pessoa sinta falta de ar (chiado no peito e canseira). Esta sensibilidade das vias aéreas é conhecida como "hiper-reatividade brônquica". ASMA Recomendado: Uso de Inalador para Asma de Auto-Injetor de Epinefrina • Auxiliar as vi1mas com asma a usar um inalador prescrito por um médico. • Reação alérgica grave (anafilá1ca) usar um disposi1vo prescrito para auto-‐injeção de epinefrina (AHA, 2010). MOTIVO • Os óbitos por asma estão aumentando, e os medicamentos utilizados através de inaladores podem reduzir a dificuldade de respiração em decorrência de asma. • A epinefrina administrada através de um dispositivo para auto-injeção pode diminuir os sinais e sintomas de uma reação alérgica grave. • Os inaladores para asma e os dispositivos para auto-injeção de epinefrina provavelmente não causarão dano a uma pessoa com dificuldade de respiração devido a asma ou a uma reação alérgica, e podem prevenir complicações potencialmente fatais. Circulação e Controle de Hemorragias INTRODUÇÃO • O sistema circulatório é fechado e constituído por vasos sangüíneos - artérias, veias e capilares - e coração. • Os primeiros fazem a distribuição e o recolhimento do sangue, enquanto o coração tem por função exercer o bombeamento contínuo, sob certa pressão, para que o sangue possa atingir todas as partes do corpo. • Apesar de haver considerável variação, o volume de sangue de um adulto corresponde a aproximadamente 7% de seu peso corporal. • Assim, uma pessoa com 70 kg tem por volta de 5 litros de sangue. Na criança, o volume é calculado em 8% a 9% do peso, algo em torno de 80 a 90 ml/kg. HEMORRAGIA • Saída do sangue de compartimentos – geralmente artérias, capilares ou veias – nos quais normalmente ele deveria estar contido. • A perda de sangue leva à diminuição da oxigenação dos tecidos podendo levar à morte se não for controlada. Hemorragia Externa e Interna • Quando o sangue sai para fora do corpo através de um ferimento, estamos diante de uma hemorragia externa. • Se, no entanto, ele sai dos vasos e permanece dentro do corpo, dá-se a hemorragia interna. GRAVIDADE • a rapidez com que o sangue sai dos vasos • se o sangramento é arterial ou venoso • se o sangramento ocorre livre ou para uma cavidade fechada • a origem do sangue • quantidade de sangue perdida • idade, peso e condição física geral do paciente • se a hemorragia afeta a respiração (vias aéreas) SINAIS DE CHOQUE HIPOVOLÊMICO • Pulso rápido e fraco; • Sudorese; • Pele fria, pálida ou cianótica; • Respiração rápida; • Hipotermia; • Sonolência, apatia, inquietação, confusão mental até o coma; CONTROLE DE HEMORRAGIAS 1. compressão direta sobre a lesão 2. torniquete 50 ATENÇÃO! • Devido aos possíveis efeitos adversos de torniquetes e a dificuldade de sua correta aplicação, seu uso para controlar hemorragias das extremidades é indicado SOMENTE se a aplicação de pressão direta não for eficaz ou possível e se o prestador de primeiro socorros tiver treinamento no uso de torniquete. 51 REFERÊNCIAS • NORMAN, E. M.; SCOTT, F.; SALOMONE, J. P. PHTLS -‐ Atendimento Pré Hospitalar ao Trauma7zado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. • ATLS -‐ Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos. 7.ed. Editora Elsevier , 2004. • American Heart Associa7on (AHA). Guidelines CPR. Destaques das diretrizes da American Heart Associa7on 2010 para RCP e ACE [Internet]. Dallas: American Heart Associa1on; 2010. [acesso em 10 mar. 2012]. Disponível em: h^p://www.slideshare.net/viegasclaudio/guideline-‐aha-‐2010.
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