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Adaptação celular HIPERTROFIA Aumento no tamanho celular resultando em um aumento do órgão afetado Aumento produção de proteína celular ( Síntese de componentes estruturais) FISIOLÓGICA Fisiológica – aumento da demanda funcional ou estimulo hormonal e fatores de crescimento (ex: amamentação aumento das mamas em decorrência da produção de prolactina e estrogênio) ÚTERO GRAVÍDICO MAMA DURANTE A LACTAÇÃO MÚSCULO CARDÍACO MÚSCULO ESQUELÉTICO PATOLÓGICA HORMONAL Hipertrofia músculo cardíaco. Causa: aumento da demanda funcional (sobrecarga). (musculo cardiaco: sobrecarga hemodinamica crônica em decorrencia da HAS ou defeitos nas valvas) FISIOLÓGICA: atletas PATOLÓGICA: hipertensão arterial e lesões valvares HIPERPLASIA Aumento do número de células de um tecido ou órgão em resposta a um estímulo Tecidos com capacidade de replicação Proliferação de células maduras e/ou células-tronco, mediada por fatores de crescimento. 1. FISIOLÓGICA HORMONAL Patologica hormonal: hiperplasia endometrial, prostatica benigna (Proliferação do epitélio mamário durante a gestação) 2 . COMPENSATÓRIA (Regeneração do fígado após hepatectomia parcial) PATOLÓGICA HORMONAL VIRAL-HPV Células com capacidade de replicação podem responder ao estresse fisiológico tanto com hiperplasia como com hipertrofia. Na hiperplasia, o crescimento não é descontrolado, cessando após o término do estímulo (diferente da neoplasia). Hiperplasia não é câncer, mas hiperplasia patológica é um solo fértil para o crescimento neoplásico. ATROFIA Redução do tamanho de um órgão ou tecido por redução do número e tamanho celulares Perda de estruturas celulares Redução na síntese proteica e aumento na degradação proteica Aumento do número de vacúolos autofágicos METAPLASIA Alteração na qual um tecido diferenciado (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro do mesmo tipo mais resistente Alteração no fenótipo de uma célula diferenciada em resposta a irritação crônica Resultado de reprogramação da célula-tronco presente em um tecido normal, ou de célula mesenquimal indiferenciada presente no tecido conjuntivo. Redução da função Chance aumentada para transformação maligna LESÃO CELULAR Causas de lesão celular Hipóxia – redução respiração oxidativa aeróbica isquemia, anemia, insuficiência cardiorrespiratória, monóxido de carbono Agentes físicos extremos térmicos (queimaduras ou frio intenso), elétricos, irradiação, trauma mecânico, alterações bruscas na pressão atmosférica Agentes químicos e drogas soluções hipertônicas salinas e glicogênicas, oxigênio, inseticidas, drogas, poluentes ambientais Agentes infecciosos bactérias, fungos, ricketsias Reações imunológicas autoanticorpos, reação anafilática Alterações genéticas erros metabólicos, proteína disfuncional, acúmulo de erros no DNA Alterações nutricionais – deficiências e excessos – maior causa de lesão celular desnutrição, obesidade mórbida (saturação das células). LESÃO REVERSÍVEL Características morfológicas TUMEFAÇÃO CELULAR (edema) Incapacidade em manter a homeostase hidroeletrolítica Abaulamento da membrana plasmática Separação dos ribossomos do RER Vacúolos intracitoplasmáticos – degeneração do RE Degeneração vacuolar ou alteração hidrópica Alterações nucleares DEGENERAÇÃO GORDUROSA Lesão da membrana do REG Vacúolos lipídicos no citoplasma celular– células miocárdicas e hepatócitos Detecção clínica: Extravasamento de proteínas através da membrana plasmática: Miócito: creatinocinases Hepatócito: transaminases Ducto biliar: fosfatase alcalina LESÃO CELULAR Princípios gerais: a resposta celular ao estímulo nocivo depende do tipo de agressão, sua duração e sua intensidade; as consequências da lesão celular dependem do tipo, estado e adaptabilidade da célula agredida; a lesão celular é resultante de diferentes mecanismos bioquímicos que agem em vários componentes celulares essenciais. Mitocôndrias, membranas celulares, maquinaria de síntese e empacotamento de proteínas e o DNA. DEPLEÇÃO DE ATP Causa fundamental para morte celular tipo necrose Causas: redução de fornecimento de O2 e nutrientes; danos mitocondriais; substâncias tóxicas. LESÃO MITOCONDRIAL Causas: aumento de Ca²+ citosólico; espécies reativas de oxigênio; privação de oxigênio; mutações em genes mitocondriais. Consequências: Perda do potencial de membrana mitocondrial (falha na fosforilação oxidativa e depleção progressiva de ATP) – abertura do poro de transição de permeabilidade mitocondrial; Formação de espécies reativas de oxigênio; Liberação de proteínas de membrana associada a apoptose (caspases). ALTERAÇÃO DA PERMEABILIDADE DO CÁLCIO Consequências: abertura dos poros de transição de permeabilidade mitocondrial (depleção de ATP e ativação de apoptose) ativação de diversas enzimas (fosfolipases, proteases, endonucleases , ATPases, caspases) ACÚMULO DE RADICAIS LIVRES Espécimes reativas de oxigênio; Condições patológicas associada ao aumento de radicais livres: lesão química, radiação, lesão isquemia-reperfusão, envelhecimento celular e morte de microrganismos pelos fagócitos; Efeitos patológicos: peroxidação lipídica nas membranas; modificação oxidativa de proteínas; lesão ao DNA. NECROSE Padrões Necrose coagulativa ou isquêmica: Arquitetura preservada Dano nas proteínas estruturais e nas enzimas Textura firme Células anucleadas e eosinofílicas Ex.: Infarto (exceto cerebral) Necrose liquefativa Digestão das células Massa viscosa/líquida (pus) Ex.: Infarto cerebral Necrose gangrenosa seca ou úmida Não é um padrão específico – necrose coagulativa Uso na prática clínica/cirúrgica Ação do ar e/ou bactérias Ex.: gangrena em DM Seca(mumificação): necrose em contato com o ar (extremidades) Úmida (pútrida): necrose que evolui com infecção secundária (pele e mucosas) Necrose caseosa Infecção por TB Aparência esbranquiçada Arquitetura destruída Reação granulomatosa Necrose gordurosa Não é padrão específico Áreas focais de destruição Liberação de lipases pancreáticas ativadas na substância do pâncreas e na cavidade peritoneal Adipócitos necróticos, depósitos de cálcio basofílicos, circundados por uma reação inflamatória Ex.: Pancreatite APOPTOSE Processo programado: morte celular regulada em que a célula ativa enzimas que degradam seu próprio DNA e proteínas nucleares e citoplasmáticas e se fragmenta em corpos apoptóticos mantendo a integridade da membrana. Fisiológico Eliminação de células em desuso Controle proliferação → manutenção do número de células Embriogênese Involução de tecidos Eliminação de linfócitos autorreativos e após a resposta imune e de neutrófilos após inflamação Patológico Dano de DNA e/ou proteínas Infecções, câncer, radiação, hipóxia, intoxicações, etc Alterações bioquímicas VIA INTRÍNSECA Perda da permeabilidade mitocondrial Dano DNA Acúmulo de PTN malformadas Liberação de moléculas pró-apoptóticas no citoplasma VIA EXTRÍNSECA Ativação de receptores de morte celular Linfócitos auto-ativados e linfócitos T citotóxicos Família do Fator de Necrose Tumoral (TNF) Cascata das caspases ENVELHECIMENTO CELULAR “Declínio progressivo na capacidade proliferativa, e no tempo de vida das células, e o efeito da exposição continuada a influências que resultam no acúmulo progressivo de danos celular e molecular.”
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