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AULA 6- Hipersensibilidade 1 e 2- Larissa

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HIPERSENSIBILIDADE
IMUNOLOGIA VETERINÁRIA
Profª MSc Larissa Castor Ramos
HIPERSENSIBILIDADE
Hipersensibilidade imunológica 
alteração exagerada no organismo em uma resposta do sistema imune.
 Participação 
componente genético do indivíduo o que o torna alérgico a um antígeno comum, 
indivíduos normosensíveis podem se tornar hipersensibilizados por circunstâncias ligadas ao antígeno ou a condições imunológicas no momento do contato.
HIPERSENSIBILIDADE
Alergias
Basicamente, três fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença alérgica:
Fatores genéticos;
Contato com o alérgénio;
Fatores ambientais (tipos e freqüência de infecções, se são virais ou bacterianas e a idade em que ocorreram etc).
HIPERSENSIBILIDADE
Reações inflamatórias exacerbadas
Classificação
Tipo I
Tipo II
Tipo III
 Tipo IV
HIPERSENSIBILIDADE 
TIPO I
Mediada pela IgE
IgE – fabricada nos tecidos linfóides associada às superfícies corpóreas (pele, intestino, pulmões)
Ligação – mastócitos e basófilos
A imunoglobulina tem função de mensageira. Liberada na circulação sanguínea, ela percorre o organismo e ao deparar-se com o agente agressor para o qual ela foi especificamente feita, fixa-se nele e promove a liberação de histamina, que é a responsável pelos sintomas.
Hipersensibilidade imediata – ocorre poucos minutos após o contato com o antígeno
Indivíduos atópicos – tendem à produção de IgE em resposta a determinados Ags
HIPERSENSIBILIDADE
Tipo I
HIPERSENSIBILIDADE
Fase Inicial
5-30 min após a exposição ao alérgeno
Secreção de mediadores químicos armazenados nos grânulos dos mastócitos; Histamina
 Síntese de prostaglandinas, leucotrienos e citocinas;
Vasodilatação, aumento da permeabilidade capilar, espasmo das células musculares lisas e secreção glandular;
	OBS.: As consequências da ativação dos mastócitos, mediada por IgE, dependem da dose do antígeno e da via de entrada
HIPERSENSIBILIDADE
Tipo I
Ativação dos mastócitos
SECREÇÃO DE CONTEÚDO DOS SEUS GRÂNULOS (mediadores 
pré-formados) por um processo de exocitose: Histamina
SÍNTESE E SECREÇÃO DE MEDIADORES DE LIPÍDIOS: Leucotrienos (LTC4, LTD4 e LTE4) e Prostaglandinas (PGD2)
SÍNTESE DE CITOCINAS: IL-4, IL-5, IL-6, IL-13 e TNF
HIPERSENSIBILIDADE
Fase Tardia
Caracterizada por infiltração de eosinófilos, basófilos, neutrófilos, monócitos, células T 
podendo haver dano tecidual
HIPERSENSIBILIDADE
 
Vasodilatação
Histamina
Fator de AgregaçãoPlaquetária(PAF)
Triptase
Cininogenase
Leucócitos e linfócitos
PAF
IL-5
IL-8
Contração muscular, edema, secreções
Histamina
PGD2
HIPERSENSIBILIDADE
Tipo I
Ativação de Eosinófilos
Ativação de Mastócitos e Células T → Liberação de Interleucinas (IL-3 e IL-5), histamina, FAP, C5a → IgE e EOSINÓFILOS
Eosinofilia
Caracterização de processos alérgicos Tipo I
HIPERSENSIBILIDADE
Tipo I
Pele e mucosas do trato respiratório e gastrointestinal são os principais locais onde se observam os efeitos da reação de hipersensibilidade imediata
Maior concentração de mastócitos nestes locais
HIPERSENSIBILIDADE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 Anafilaxia aguda
 Anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade aguda potencialmente fatal, que envolve a liberação de mediadores dos mastócitos, basófilos e recrutamento de células inflamatórias. 
A evolução é usualmente rápida, atingindo pico em 5-30 minutos, raramente pode perdurar por vários dias. 
HIPERSENSIBILIDADE
Anafilaxia aguda
Gastrointestinal: Dor abdominal, aumento do peristaltismo com urgência para evacuar ou liberação de esfíncter, náusea, vômito, diarréia 
Oral: Prurido labial, língua e palato, edema de lábios e língua 
Respiratório: Obstrução de vias aéreas superiores por angioedema de língua, orofaringe ou laringe; broncoespasmo, aperto no peito, tosse, sibilância; rinite, espirros, congestão nasal e rinorréia 
Cutânea: Eritema difuso, rubor, urticária, prurido, angioedema 
Cardiovascular: Astenia, hipotensão, arritmia, choque hipovolêmico, síncope, dor torácica 
Ocular: Edema periorbital, eritema, eritema conjuntival, lacrimejamento 
Gênito-urinário: Cólicas uterinas, urgência miccional ou incontinência urinária 
Em cães, diferentemente dos demais animais domésticos, o principal órgão envolvido na anafilaxia aguda não é o pulmão. 
O fígado é o principal órgão envolvido neste tipo de hipersensibilidade. 
Apresentam: excitação inicial, vômito, defecação e micção. Com evolução do quadro: fraqueza muscular intensa, fraqueza pulmonar, convulsões e morte.
HIPERSENSIBILIDADE
Afecções alérgicas específicas
Alergias alimentares
≠ Intolerância alimentar
Sinais clínicos de alergias alimentares podem ser vistos tanto na pele como no trato digestivo
 Bovinos Jersey podem se tornar alérgicos à caseína α do seu próprio leite.
Retardo de ordenha → proteínas do leite na corrente sanguínea.
HIPERSENSIBILIDADE
Afecções alérgicas específicas
Dermatites alérgicas inalatórias
Esporos e extratos de microrganismo
Produtos químicos
Poeira e ácaros
Alergias a vacinas e drogas
Alergia à parasitas
Alergias às picadas e ferroadas
HIPERSENSIBILIDADE
Tipo II
Ocorre quando há uma célula alvo com os Ags presentes na superfície da célula.
A via clássica do complemento pode ser ativada por complexo Ag/Ac ( IgM ou IgG ).
 Forma-se o complexo de ataque à membrana (CAM) e ocorre a lise da célula.
Há injúria indesejada. 
Quando o complemento é ativado são produzidos fragmento (moléculas ) C3a e C5a, que são quimiotáticos (promovem a passagem de células do sangue para os tecidos ) e anafilotoxinas (ligam-se aos mastócitos e basófilos, que , então, degranulam).
HIPERSENSIBILIDADE
Tipo II
Fagocitose “frustrada”
Quando o Macrófago e a célula NK tem receptor RFcγ de alta afinidade , eles fagocitam e quando têm receptor de baixa afinidade , eles se tornam uma célula citotóxica (ADCC). 
Apoptose, necrose
Ativação do PAF → trombos, isquemia
HIPERSENSIBILIDADE
Tipo II
Transfusão sanguínea
Ac naturais contra Ag (hemácias)
Aglutinação, hemólise, opsonização, fagocitose
CUIDADO - 2ª Transfusão 
Teste de compatibilidade sanguínea. 
HIPERSENSIBILIDADE
 
TESTE DE COMPATIBILIDADE SANGUÍNEA
HIPERSENSIBILIDADE
Tipo II e Alterações das hemácias
Droga + Ac → ativação do complemento
Destruição das hemácias
Droga + conjugação com células do sangue
Mudança na estrutura celular
 Doença Infecciosa
Mudança estrutural da hemácia
 Anemias hemolíticas auto-imunes: Auto –Ac
 Febre Reumática Aguda
 Ag da parede celular de microrganismos reagem cruzadamente com miosina => miocardite, artrite
 Bloqueio da função
Ac contra acetilcolina => fraqueza muscular, paralesia
HIPERSENSIBILIDADE
Até a próxima...

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