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SENTENÇA, EFEITOS, COISA JULGADA E LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA.

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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO JULIAN CARVALHO – AEJC MANTENEDORA DA: FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA – FAESB
CURSO: DIREITO - 2018
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL V
Profª. Renata Maldonado Silveira Romão
RESENHA SOBRE SENTENÇA, EFEITOS, COISA JULGADA E LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA. 
Danilo Franco Lucio
RESUMO
Este breve trabalho tem por objetivo trazer o conceito básico e sucinto da sentença no processo civil pátrio de acordo com a disposição encontrada no novel diploma processual brasileiro. Para tanto, se faz uma abordagem descritiva do tema em que inicialmente pontua-se a definição básica de sentença, em seguida apresenta-se de acordo com a classificação doutrinária os efeitos da sentença, também se fará abordagem quanto à coisa julgada e sua classificação para que então se faça uma breve explanação quanto a fase de liquidação de sentença no processo.
Sentença
Visto que toda pretensão levada ao judiciário necessita percorrer um caminho para que desta forma possa-se, ou não, obter aquilo que se acredita ser de direito, o processo, que pode ser definido como sendo o meio pelo qual se busca o direito, é fracionado em diversas etapas as quais respectivamente devem ser obedecidas. Destas etapas, encontramos a sentença que de acordo com o disposto no Art. 203, § 1º do Código de Processo Civil corresponde ao pronunciamento por meio do qual o magistrado põe fim a fase cognitiva do procedimento comum, ou extingue execução, ou seja, dá por encerrado a marcha processual. Importante destacar também que o processo pode ser extinguido mediante a sentença com ou sem resolução do mérito, contudo, vale ainda citar que o novo sistema em caso de apreciação do mérito da causa permite que a fase cognitiva seja também findada por meio de decisão interlocutória.
Dos Efeitos da Sentença
Em se tratando dos efeitos da sentença, há a classificação doutrinária que os divide em efeitos principais e secundários, sendo aqueles atrelados ao conteúdo da decisão de forma direta, ou seja, são efeitos decorrentes de maneira direta em resposta proferida pela sentença como, por exemplo, a declaração de existência de uma relação jurídica a qual ensejará obrigatoriamente na imposição de outros deveres; e a estes deveres os quais decorreram da prolação da sentença, no caso do exemplo “in verbis”, da existência da relação jurídica dá-se o nome de acordo com a doutrina, de efeitos secundários, perfazendo-se nas consequências do conteúdo da decisão.
Da Coisa Julgada
No que tange a coisa julgada, com base no informe do Novo Código de Processo Civil em seu Art. 502, a coisa julgada é caracterizada pela imutabilidade e indiscutibilidade da decisão de mérito não mais sujeita a recurso. No que se refere aos vocábulos imutabilidade e indiscutibilidade presentes no texto legal e de suma importância defini-los para não emaralha-los visto que não se trata de sinônimos; posto que no que concerna à imutabilidade se traduz na impossibilidade de se reavaliar uma lide antes já julgada e com seu transito em julgado.
Em contrapartida, a indiscutibilidade atinge a lide impedindo-a de ser discutida em segunda demanda semelhante a primeira, frize-se também o vocábulo semelhante, pois caso se trate de demanda idêntica estaríamos diante da imutabilidade.
A coisa julgada também encontra-se dividida em duas espécies, tais quais: coisa julgada formal, que consiste na imutabilidade da sentença no próprio processo em que fora prolatada e que por vez, não admite mais reforma. Cumpre asseverar que uma vez transitada em julgado a decisão, cabe a repropositura.
Coisa julgada material, que corresponde a real coisa julgada, e que traz consigo a imutabilidade e a indiscutibilidade da sentença não só no processo em que fora proferida, contemplando também outro processo.
Da Liquidação de Sentença
Após percorrida a marcha processual, onde se tenha logrado êxito na pretensão, ensejará assim, a fase do cumprimento de sentença em favor do reclamante da lide, assim, é necessário que se adote o procedimento de liquidação comumente utilizado para título executivo judicial e ainda para os extrajudiciais. O novo diploma legal contempla duas modalidades referentes à liquidação, sendo: Por arbitramento e pelo Procedimento Comum, sendo aquela, utilizada quando haja determinação pela sentença, convenção entre as partes, ou que seja exigida pela natureza pela natureza do objeto de liquidação, e sua realização se dá por documentos produzidos fora dos autos, mas juntados a ele pelas partes e submetidos posteriormente ao contraditório.
Quanto à liquidação pelo procedimento se dará diante a necessidade de se alegar e provar fato novo, ampliando assim a produção probatória e desta forma, há um novo fato que passa a integrar a lide que até então não havia ocorrido, cumpre lembrar que no que se refere a este novo fato, será admitido mediante prova por documentos, testemunhas ou perícia.
REFERÊNCIAS:
THEODORO JUNIOR, Humberto. Código de Processo Civil Anotado. 20ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
LENZA, Pedro. et al. OAB Primeira fase. Volume Único Esquematizado. 4ªed. São Paulo: Saraiva, 2018.

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