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Aula 3 Medula espinhal e nervos(SNP)

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Medula Espinhal
Profa Msc Tássia Neves Lobão
Objetivos
Conhecer a anatomia macroscópica da medula e sua relação com a coluna vertebral;
Conhecer a anatomia microscópica da medula.
Medula Espinhal
Medula: Miolo, o que está dentro;
Medula espinhal, dentro do canal vertebral;
No homem mede aproximadamente 45cm;
Limite cranial: Bulbo - Forame magno do osso occipital 
Limite caudal: L1 – L2
Condução de impulsos sensitivos e motores
Base do Crânio
Forame Magno
Possui forma cilíndrica e pouco achatada;
Apresenta duas dilatações a nível cervical e lombar:
Intumescência cervical e intumescência lombar.
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MEDULA 
ESTRUTURA MACROSCÓPICA
 Intumescência cervical (C4-T1)
 origina os nervos espinhais destinados aos MMSS – Plexo Braquial
 Intumescência lombossacral (T9-T12)
 origina os nervos destinados aos MMII – Plexo Lombossacro
 Cone Medular – termina afilando-se para formar um cone
Coluna Vertebral
Coluna Vertebral
É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula espinhal
É dividida em:
Cervical (região do pescoço)
Torácica
Lombar
Sacral
Coccix
Ossos do dorso
33 vértebras
7 vértebras cervicais
12 torácicas
5 lombares
5 sacrais
1 – 4 coccígeas
As vértebras sacrais fundem-se em um único elemento ósseo - sacro
Coluna Vertebral (vértebras)
DIVISÃO VÉRTEBRA
Corpo 
Processo 
Articular Superior 
Fóvea 
Forame vertebral 
Processo Espinhoso 
Lâmina 
MEDULA x CANAL VERTEBRAL
 Não ocupa todo o canal vertebral – L2 – ritmos de crescimento diferentes.
 Cauda equina 
Abaixo do final da medula - As raízes posterior e anterior dos nervos lombares, sacrais e coccígeo passam para chegar a saída do canal vertebral
A medula espinhal estende-se por todo o comprimento da coluna vertebral no feto (A). 
No adulto, termina no nível da borda inferior da primeira vértebra lombar (B).
Visão posterior da região da cauda equina. 
Estrutura da Medula Espinhal
Anatomia Macroscópica
Sulco mediano posterior
Fissura mediana anterior
Sulco lateral anterior
Sulco lateral posterior
Sulco intermédio posterior
Septo intermédio posterior
P
A
L
L
H
Medular
Estrutura da Medula Espinhal
Anatomia Macroscópica
A substância cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de borboleta ou de um H.
No H medular encontramos as colunas ou cornos anterior, posterior e lateral
Canal central da medula
A coluna lateral só aparece na medula torácica e lombar
Substância cinzenta
Contém corpos de neurônios
Coluna anterior
Coluna posterior
Coluna lateral
Canal central da medula
Estrutura da Medula Espinhal
Anatomia Macroscópica
Colunas da medula – Subst. Cinzenta
Sensitiva
Motora
SNA
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Substância branca
Contém axônios dos neurônios – a maioria mielínicos
Bainha de mielina confere a coloração branca
A substância branca é dividida em funículos
Funículo anterior
Funículo lateral
Funículo posterior
Fascículo grácil
Fascículo cuneiforme
Estrutura da Medula Espinhal
Anatomia Macroscópica
Funículos – Subst. Branca
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As fibras da substância branca agrupam-se em tractos e fascículos que formam vias por onde passam os impulso nervosos ascendentes e descendentes
Anatomia da medula
Substância cinzenta
Substância branca
Substância Branca – vias descendentes
Fibras se originam no córtex ou no tronco encefálico e fazem sinapse na medula
Vias motoras
 1. Vias Piramidais
Passam pelas pirâmides bulbares antes de chegar na medula
Trato córtico-espinhal anterior – Funículo anterior
Trato córtico-espinhal lateral – Funículo lateral
2. Vias Extrapiramidais
Tractos tecto-espinhal, vestíbulo espinhal, rubro-espinhal e retículo-espinhal
Substância Branca – vias ascendentes
Fibras que penetram pelas raíz dorsal, trazendo impulsos aferentes de várias áreas do corpo – sensorial
Funículo posterior – Fascículos grácil e cuneiforme
Estímulos: tato discriminativo, propriocepção
Funículo lateral
1. Trato espinotalâmico lateral
Temperatura e dor
2. Trato espino-cerebelar posterior e anterior
Propriocepção 
Funículo anterior
1. Trato espinotalâmico anterior
Tato leve e pressão 
Subst branca e cinzenta
Esquema medula com componentes sensitivos, motores e autônomo dos nervos periféricos
Raízes
As duas raízes se unem para formar os nervos espinhais
Meninges
MENINGES
 Membranas fibrosas que revestem cérebro e medula: dura-máter, aracnóide e pia-máter.
Meningite
ESPAÇOS MENÍNGEOS
Espaços entre as meninges – ocupados por plexos venosos e líquidos
Espaço Epidural-
 entre o canal vertebral e a dura-máter
Espaço Subdural – entre a dura-máter e a aracnóide
Espaço Subaracnóide –
entre a aracnóide a a pia-máter
Preenchido pelo líquor
Subaracnóide
Termina em S2;
A medula termina mais acima;
Neste espaço existe os filamentos terminais e raízes que formam a cauda eqüina;
Não há perigo de lesão na medula;
Ideal para a introdução de uma agulha.
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ESPAÇO SUBARACNÓIDE
Entre aracnóide e pia-máter – grande quantidade de líquor
Região lombar – ponto ideal para acesso ao espaço subaracnóide 
Medula espinhal termina em L2 e meninges em S2 – espaço maior com grande quantidade de líquor, mas sem medula – não há risco de lesão medular ideal para introdução de agulha. 
Punção de líquor
Medir pressão do líquor
Injeção de substâncias de contraste e antibióticos 
Anestesias raquidianas
ESPAÇOS MENÍNGEOS
ANESTESIAS
Introdução de solução anestésica nos espaços meníngeos da medula – bloqueio das raízes nervosas – cirurgias membro inferior, cavidade pélvica e períneo.
Raquidinanas
Espaço subaracnóideo – agulha entre L2-L3, L3-L4, L4-L5. 
2. Epidural
Espaço epidural – não há perfuração de dura-máter e vazamento de líquor.
LÍQUOR
Líquido cérebro-espinhal ou líquido cefalorraquidiano (LCR) 
Líquido aquoso e incolor – espaço subaracnóide
Estéril 
Proteção mecânica – amortecedor de choques entre SNC e crânio
Pode refletir anomalias que acometem o SNC.
Ex. é usado no diagnóstico da meningite
Ventrículos encefálicos
Hidrocefalia
Derivação Ventrículo-peritoneal
Resumindo.....
Envoltórios da medula
Membranas fibrosas “meninges”
Dura –máter
Mais espessa e resistente, 
Abundante fibras de colágeno,
camada mais externa,
Cobre toda a medula.
Pia-máter
Situa-se entre a dura-máter e a pia-mater,
Une a camada interna com a externa.
Aracnóide
Mais interna e mais delicada,
Adere intimamente o tecido nervoso da medula
Poliomielite
Infecção viral aguda dos neurônios da coluna anterior da medula e núcleos motores dos nervos cranianos
Atrofia muscular
Problemas respiratórios
O Brasil está livre da doença há 25 anos. Esquema de vacinação é a única forma de prevenção da paralisia infantil.
O Brasil continua vacinando porque precisa haver responsabilidade, uma vez que o vírus ainda circula em alguns países. 
De acordo com dados da OMS, 10 países registraram casos de poliomielite em 2013 e 2014, sendo que três deles são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão).
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
Degeneração no Trato córtico-espinhal lateral e neurônios motores das colunas anteriores
Causa desconhecida
Progressiva atrofia muscular, paresias, espasticidade. Pode afetar pares de nervos cranianos.
Obrigada!

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